MÉTODO MARSHALL. Os corpos de prova deverão ter a seguinte composição em peso:



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Transcrição:

TEXTO COMPLEMENTAR MÉTODO MARSHALL ROTINA DE EXECUÇÃO (PROCEDIMENTOS) Suponhamos que se deseje dosar um concreo asfálico com os seguines maeriais: 1. Pedra 2. Areia 3. Cimeno Porland 4. CAP 85 100 amos supor que esejamos uilizando um dos méodos quaisquer de projeo de misura de agregados, as seguines proporções de pedra, areia e cimeno Porland: Pedra 66% Areia 30% Cimeno Porland 4% O CAP 85 100 erá uma porcenagem aproximada, em peso, de 4,5 a 8%. Podemos preparar corpos de prova com as seguines porcenagens de CAP 85 100, por exemplo: 5 5,5 6 6,5 7 Os corpos de prova deverão er a seguine composição em peso: II III I Pedra (66%) 62,7 62,1 62,1 61,8 61,5 Areia (30%) 28,5 28,3 28,1 27,9 27,7 C.P. (4%) 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 CAP 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 ½. OBS.: As porcenagens acima foram assim calculadas por exemplo: 66 100 X 95 X=62,7 Faz-se, conforme recomenda Marshall, 5 corpos de prova de cada raço. Cada corpo de prova pesa 1.200g são cilindros de diâmeros igual a 4 e alura igual a 2 Sobre eses corpos de prova são feias as seguines deerminações: 1. Densidade Teórica: 100 D = (D %A %B %C = M/ B ) B + + +... D D D A B C MÉTODO MARSHALL./1

2. Densidade Aparene: M = P P ao ar ao ar -P n' água 3. % de azios: D x100 = - d D aparene x100 4. azios cheios com Beume: CB = L d ap D %L L 5. azios do agregado mineral: AM = % + CB 6. Relação Beume-azios: CB RB = x100 AM Faz-se ambém o ensaio de Esabilidade e Fluência. O ensaio de esabilidade é feio na prensa Marshall. Juno com essa deerminação, achase a Fluência. No ensaio de esabilidade, a amosra é colocada no molde e submeida à deformação, com uma velocidade padrão, aé que se dê a rupura, medindo-se nesse insane, a carga máxima que a produziu, sendo esa o valor da esabilidade Marshall. No medidor de Fluência se mede o valor da deformação da misura beuminosa. Ese valor é um índice de propriedade plásica ou de deformação da misura. Submeemos os 5 corpos de prova de cada raço aos ensaios e anoamos o valor médio. Com eses valores consruímos as curvas de Esabilidade, azios, Relação Beume-azios e Fluência, odas em função da percenagem de ligane. Marca-se no eixo dos %, RB%, Esabilidade e Fluência inervalos dados pelos limies das especificações, e em função disso eremos vários inervalos de percenagens de liganes. Acham-se os exremos das percenagens de ligane que aendem aos inervalos das especificações de %, RB%, Esabilidade Marshall e Fluência; esses exremos deerminam um inervalo de percenagem de ligane onde qualquer pono saisfaz às normas. MÉTODO MARSHALL./2

FAIXAS DNER MÉTODO MARSHALL./3

ENSAIO EM MISTURAS ASFÁLTICAS ENSAIO MARSHALL MÉTODO MARSHALL./4

RESULTADOS TÍPICOS DE UMA DOSAGEM MARSHALL RE MÉTODO MARSHALL./5

Às vezes não se enconra uma solução adequada. Temos de fazer algumas alerações no raço, vejamos, o que preconiza a The Asphal Insiue. 1. ESTABILIDADE SATISFATÓRIA a) azios menores que 3% I Reduzir a quanidade de filler ou asfalo, ou ambos. II Mudar as proporções de agregado graúdo e miúdo para produção de um AM mais elevado. b) azios maiores que 5% I Aumenar a quanidade de filler ou asfalo, ou ambos. Agregados porosos, ais como algumas escórias ou pedras calcáreas, requerem a quanidade máxima especificada de asfalo. II Mudar as proporções de agregado graúdo e miúdo para produção de um AM mais baixo. 2. ESTABILIDADE BAIXA DEMAIS a) azios menores que 3% I Aumenar a quanidade de filler e reduzir a quanidade de asfalo MÉTODO MARSHALL./6

II Aumenar a quanidade de agregado graúdo. b) azios maiores que 5% I Aumenar a quanidade de filler II Mudar as proporções de agregado graúdo e miúdo para produção de um AM mais baixo. c) azios enre 3% e 5% I Se a quanidade de asfalo esá próxima do limie superior, aumenar a quanidade de agregado graúdo e reduzir a percenagem. II Se quanidade de asfalo esá próxima do limie inferior, é provável que o agregado mineral é inerenemene insável, e pode ser necessária a obenção de agregado graúdo e miúdo de oura fone. Se o agregado graúdo consise de pedra briada, o problema esá direamene relacionado ao agregado miúdo. Se o agregado graúdo é cascalho, ele pode ser o responsável pela baixa esabilidade. De qualquer forma, anes da rejeição, as misuras deverão ser preparadas e ensaiadas, usando ano as percenagens máximas do agregado graúdo permiidas pelas especificações quano às mínimas. 3. ESTABILIDADE ALTA DEMAIS A ala esabilidade medida por um ensaio de esabilidade padronizado pode ser devida a qualquer a qualquer um dos 3 seguines faores: I Localização críica de um ou mais fragmenos grandes do agregado no corpo de prova compacado, com referência ao orifício aravés do qual a misura é forçada (Ensaio de esabilidade Hubbard-Field). Ese valor, no enano, não indica a verdadeira esabilidade da misura. Onde houver moivo para suspeiar da esabilidade elevada, paricularmene nas misuras de agregado graúdo, o corpo de prova ensaiado deverá ser recolocado no molde de compacação com a superfície de exensão para cima e recomprimida depois de aquecida a 93,3 C (200 F). O corpo de prova recomprimido é enão ensaiado pelo procedimeno normal. Se o valor de esabilidade no 2º ensaio for menor que o do 1º ele represena mais proximamene o verdadeiro caráer da misuras. II Esabilidade inerene ao agregado mineral devido ao enrosameno dos fragmenos angulares, paricularmene das parículas maiores. Ese ipo de esabilidade é muio desejável e não requer nenhum limie superior. Ele usualmene pode ser idenificado pelo novo projeo da misura usando um mínimo de agregado fino com a percenagem de asfalo ligeiramene superior à percenagem média de asfalo para a misura especificada. A misura reprojeada pode não ser saisfaória sob o pono de visa de densidade, mas sua esabilidade é ainda ala. A aparenemene excessiva esabilidade do projeo original é melhor que da oura maneira. MÉTODO MARSHALL./7

III Ala esabilidade devida a ala densidade e pequena percenagem de vazios do agregado mineral compacado. Ese ipo de ala esabilidade é indesejável e idenificase pela sua naureza quebradiça no empo frio, com pequena resisência ao cracking e à desagregação. Misuras dese ipo freqüenemene conêm excesso de filler mineral e uma deficiência de asfalo. Correções apropriadas, enreano, produzem um decréscimo da densidade do agregado compacado de maneira que a máxima percenagem de asfalo possa ser usada sem sobrepujar os vazios. Ese procedimeno pode ser acompanhado pelo uso de menos agregado miúdo e menos filler mineral. MÉTODO MARSHALL./8