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Transcrição:

DESPACHO Referência: 16853.007082/2012-64 Assunto: Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação requerido ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC pelo Sr. Senhor Ouvidor-Geral da União, 1. O presente Despacho trata de solicitação de acesso à informação pública, com base na Lei nº 12.527/2011, formulada pelo Sr., em 10/09/2012, o qual requereu ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, doravante MDIC, o que se segue: 1) Quanto de papel (volume) é importado sem o destaque de imposto, ou seja que é declarado pelo importador com sendo destinado à livros e periódicos dos seguintes NCM s: a)4810.22.90 b)4801.00.10 c)4801.00.90 d)4802.61.91 e)4802.61.99 f)4810.19.89 (...) (...). 2) Quanto é importado de papel com o destaque do referido imposto. 3) Quanto de papel dos mesmos NCM s é exportado: Da Cronologia dos fatos 2. No dia 29/10/2012, o MDIC responde que a informação encontra-se disponível no endereço eletrônico http://aliceweb2.mdic.gov.br/. 3. No dia 08/11/12, o ora demandante entra com recurso, informando que no site encontrou apenas os números absolutos, referentes a importação e exportação de papel.

4. Em 13/11/12, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, por meio de seu Departamento de Negociações Internacionais DEINT, responde o recurso e esclarece que: As informações sobre o volume dos produtos efetivamente internalizados sem o pagamento do imposto constam somente das respectivas Declarações de Importação, documento de responsabilidade do Ministério da Fazenda. A informação à disposição no MDIC se refere apenas às Licenças de Importação, que representam uma expectativa de direito à importação e não indicam se houve ou não destaque de impostos. De modo a fornecer informação exata sobre o quantum importado de papel é necessário que o cidadão indique os períodos para os quais deseja a informação que, tal qual disponível para o MDIC, não indicará o montante que é importado ao amparo de imunidade tributária. (grifo nosso). 5. Ademais, informa que, em especial, o item 03 do pedido de acesso, que se refere à quantidade de papel exportado, pode ser consultado via AliceWeb, no site anteriormente citado. 6. Em 14/11/12, o cidadão entra com recurso em 2ª instância, e aponta que anteriormente havia entrado com pedido junto ao Ministério da Fazenda, e que este o direcionou ao MDIC, alegando que não possuía a informação. 7. Desse modo, o cidadão se mostra incomodado pelo fato de o MDIC também alegar que não possui a informação e direcioná-lo novamente ao Ministério da Fazenda. Em razão disso, e por se encontrar sem opções, volta a fazer o pedido. Reduz, contudo o pedido apenas a: o volume (em toneladas) de papel importado referente aos NCMs (...) que foi efetivamente internalizado sem o pagamento de imposto e que consta das Declarações de Importação do Ministério da Fazenda. (grifo nosso) 8. O motivo da alteração do pedido se deve ao fato de que o item 03 do pedido inicial já se encontrar disponível no Aliceweb. E como nesse site também se pode consultar o volume total importado, ao se obter a informação desse novo pedido, todos os itens do pedido inicial são respondidos. 9. No dia 20/11/12, o MDIC torna a indeferir o pedido, porém, a justificativa que deveria constar em anexo inexiste. 10. Em 28/11/12, o cidadão entra com recurso junto a esta, adicionando ao pedido apenas os anos de referência, quais sejam: 2010, 2011 e 2012. É o relatório, Análise

11. Registre-se que o Recurso foi apresentado perante a CGU de forma tempestiva, no dia 28/11/2012, dado que a decisão do Recurso de 2ª Instância foi expedida no dia 20/11/2012. O Recurso foi recebido na esteira do disposto no caput e 1º do art. 16 da Lei nº 12.527/2012, bem como em respeito ao prazo de 10 (dez) dias previsto no art. 23 do Decreto nº 7724/2012, in verbis: Lei nº 12.527/2012 Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se: (...) 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. Decreto nº 7724/2012 Art. 23. Desprovido o recurso de que trata o parágrafo único do art. 21 ou infrutífera a reclamação de que trata o art. 22, poderá o requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebimento do recurso. 12. Quanto ao cumprimento do art. 21 do Decreto n.º 7.724/2012, observa-se que consta da resposta que a autoridade que proferiu a decisão denegatória, em primeira instância, era a hierarquicamente superior à que adotou a decisão. Contudo, não consta que a autoridade que proferiu a decisão denegatória, em segunda instância, foi o dirigente máximo do órgão/entidade, pois não consta resposta alguma em anexo, no e-sic. 13. Passando à análise do mérito, em resposta a Ofício encaminhado por esta CGU, o MDIC esclarece que segundo a Secretaria de Comércio Exterior SECEX, área responsável pela elaboração e divulgação de estatísticas de comércio exterior do órgão: (...) a formulação das estatísticas de comércio exterior depende de dados constantes de declarações que instruem o despacho aduaneiro de importação e exportação, respectivamente a Declaração de Importação (DI) e a Declaração de Exportação (DE). Alguns dos dados constantes dessas declarações são repassados à SECEX, que, por sua vez, alimenta o Sistema Aliceweb, ferramenta que permite a elaboração das estatísticas de comércio exterior. (grifo nosso). 14. Contudo, afirma que apenas a Secretaria da Receita Federal do Brasil possui acesso completo a esses dados, dentre os quais o relativo ao regime de tributação referente às operações de comércio exterior, que a SECEX, por sua vez, não tem acesso.

15. Ainda nessa esteira, o MDIC informa que: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Dessa maneira, as informações sobre o volume dos produtos efetivamente internalizados sem o pagamento do imposto constam somente das respectívas Declarações de Importação (DI), documento de responsabilidade da Secretaria da Receita Federal, do Ministério da Fazenda. É relevante destacar, ainda, que a SECEX é responsável pelo controle administrativo no comércio exterior e, nesse mister, detém os dados relativos ás Licenças de Importação (LI), documento que, por ser prévio ao embarque da mercadoria no exterior, representa uma expectativa de direito á importação e não indica se houve ou não destaque de impostos. Ademais, o fato gerador do imposto de importação, segundo o art. 72 c/c art. 73, inciso I, do Decreto no6759/2009, é a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro, considerando-se este ocorrido na data do registro da Declaração de Importação (DI). (grifo nosso) Por todo o exposto, chega-se novamente a conclusão de que a SECEX não tem acesso completo aos dados constantes das declarações aduaneiras (DI e DE), as quais são documentos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. A SECEX somente tem acesso completo aos dados das Licenças de Importação (L1's). (grifo nosso). 16. Destarte, ainda que o cidadão tenha sido vitimado pela forte burocracia ainda presente no serviço público, não há outra opção senão opinar pelo desprovimento do recurso, haja vista que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, órgão integrante da Administração Pública, e que goza de fé pública, afirmou reiteradas vezes não possuir a informação demandada. 17. O MDIC inclusive atuou de maneira alinhada aos princípios do Decreto 7.724, em especial no que se segue: Art. 15. Recebido o pedido e estando a informação disponível, o acesso será imediato. 1 o Caso não seja possível o acesso imediato, o órgão ou entidade deverá, no prazo de até vinte dias: (...) III - comunicar que não possui a informação ou que não tem conhecimento de sua existência; IV - indicar, caso tenha conhecimento, o órgão ou entidade responsável pela informação ou que a detenha; (grifo nosso). 18. O deverá, portanto, entrar com novo pedido de acesso junto ao Ministério da Fazenda que, por sua vez, possui acesso completo aos dados constantes das Declarações Aduaneiras, para solucionar seu pleito. 19. No caso de nova negativa do Ministério da Fazenda, esta, ao atuar como instância recursal e julgadora, tomará as devidas providências, após detida análise do

caso em questão. Conclusão 20. De todo o exposto, opina-se pelo conhecimento e DESPROVIMENTO do recurso interposto, referente ao pedido de acesso assinalado no item 07 da presente Despacho. 21. Ademais, faz-se necessário ressaltar a ausência de informação referente à autoridade que tomou a decisão de 2ª instância, em função da ausência de reposta anexada ao e-sic, que não consta das respostas ao cidadão. Dessa forma, recomenda-se orientar a autoridade de monitoramento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que reavalie os fluxos internos para assegurar o cumprimento das normas relativas ao acesso à informação, de forma eficiente e adequada aos objetivos da Lei de Acesso à Informação, em especial no que tange ao art. 21 do decreto 7.724/2012. Brasília (DF), de de 2013. JOSÉ EDUARDO ROMÃO Ouvidor-Geral da União

Folha de Assinaturas Documento: DESPACHO nº 268 de 18/01/2013 Referência: PROCESSO nº 16853.007082/2012-64 Assunto: Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação requerido ao Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC pelo. Ministério do Signatário(s): JOSE EDUARDO ELIAS ROMAO Ouvidor-Geral da União Assinado Digitalmente em 18/01/2013 Relação de Despachos: Registre-se a aprovação integral do Despacho em questão, nos termos da qual o Exmo. Sr. Ministro Chefe desta, Dr. Jorge Hage Sobrinho, deu fundamento e motivação a sua decisão. Desta forma, considerando que o recorrente teve ciência da mencionada decisão no prazo legal (sem qualquer prejuízo das garantias fixadas na Lei nº 12.527/11), ficam convalidados todos os atos praticados no curso deste procedimento cujas datas de registro eletrônico não correspondam às de sua real produção. JOSE EDUARDO ELIAS ROMAO Ouvidor-Geral da União Assinado Digitalmente em 18/01/2013 Este despacho foi expedido eletronicamente pelo SGI. O código para verificação da autenticidade deste documento é: bf900772_8cfc39d32d4ea04