Transcrição da Teleconferência Resultados do 2T07 Localiza 23 de julho de 2007

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DESTAQUES OPERACIONAIS 1T19

Agora, gostaria de passar a palavra para o Sr. Vítor Bicalho. Por favor, Sr. Bicalho, pode prosseguir.

Resultado 1T de Abril de 2017

Agora, gostaria de passara palavra ao senhor Ricardo Scavazza, que dará início à apresentação. Sr. Ricardo, o senhor pode começar a teleconferência.

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Operadora: Agora, gostaríamos de passar a palavra ao Sr. Roberto Mendes, que iniciará a apresentação. Por favor, Sr. Roberto, pode prosseguir:

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Perguntas e Respostas Resultados do 3T06 23 de novembro de 2006

Operadora: Agora, gostaríamos de passar a palavra à Nora Lanari, que iniciará a apresentação. Por favor, Sra. Nora, pode prosseguir:

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Operadora: Agora, gostaríamos de passar a palavra ao Sr. Roberto Mendes, que iniciará a apresentação. Por favor, Sr. Roberto, pode prosseguir:

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O áudio está sendo apresentado simultaneamente na Internet, no endereço ri.totvs.com.br.

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Bom dia a todos. Gostaria de agradecê-los pelo interesse na Tegma.

Bom dia a todos. Gostaria de agradecer por participarem da teleconferência de resultados referente ao 1T06 da Localiza.

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Agora, gostaríamos de passar a palavra ao Sr. Roberto Mendes, que iniciará a apresentação. Por favor, Sr. Roberto, pode prosseguir:

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Transcrição:

Operadora: Bom dia, e sejam bem-vindos à teleconferência da Rent a Car, referente aos resultados do 2T07. Estão presentes Salim Mattar, Presidente, e Claudia Leão, Controller. Informamos que os valores desta apresentação são em Reais e baseados em US GAAP, exceto quando indicado o contrário. Todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da empresa, que será gravada. Em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas para analistas e investidores, quando mais instruções serão fornecidas. Caso alguém necessite de alguma assistência durante a conferência, por favor, solicite a ajuda de um operador, digitando *0. O áudio e os slides dessa teleconferência estão sendo apresentados simultaneamente na Internet, no endereço www.localiza.com/ri. Neste endereço, pode ser encontrada a respectiva apresentação para download, na plataforma que pode ser acessada ao se clicar no banner Webcast 2T07. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas de negócio da, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Companhia, bem como em circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, da indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da e conduzir a resultados que diferem, materialmente, daqueles expressos em tais considerações futuras. Agora, gostaríamos de passar a palavra ao Sr. Salim Mattar, Presidente da, que iniciará a apresentação. Por favor, Sr. Mattar, pode prosseguir. Bom dia a todos. No slide número dois, apresentamos a evolução consistente da receita de aluguel de carros e de frotas, e da receita total, que inclui a venda de carros usados. No 2T07, a receita de aluguel cresceu 23,8% em relação ao ano passado. No próximo slide, número três, podemos ver o crescimento consistente do EBITDA, R$85,9 milhões no 2T07 contra R$73,5 milhões no 2T06. No slide quatro, veremos que a diferença entre o ROIC e o WACC aumentou 0,8 p.p. no 1S07, e o valor agregado aos acionistas anualizado atingiu quase R$100 milhões. No slide número cinco, apresentamos as melhorias de produtividade da frota da divisão de aluguel de carros. No 2T07, a taxa de utilização da frota nessa divisão foi de 72,9%. Ou seja, desde 2006, nós temos feito incremento na produtividade da frota. No slide de número seis, podemos ver a forte queda na depreciação média, por carros, na divisão de aluguel de carros. No 1S07, o custo de depreciação desta divisão foi 0,8% da receita de aluguel, endossando essa excelente vantagem competitiva da nossa plataforma integrada de negócios. 1

No slide número sete, apresentamos a evolução da queda no investimento líquido para renovação da frota. Para renovar um carro no 1S07, foi necessário investir apenas R$1.500, ou 5,2% do valor do carro novo, muito abaixo dos 9,4% de 2006. No próximo slide, de número oito, apresentamos a evolução do investimento líquido em frota. O aumento da taxa de utilização na divisão de aluguel de carros e o aumento de preços dos carros em linha com a inflação estão contribuindo para a redução do investimento líquido em frota. No 1S07, foram vendidos 14.900 carros, e comprados 9.300. A redução de 5.600 carros foi para ajustar a frota à demanda após a alta estação do início do ano e representou um desinvestimento em frota de R$143,7 milhões. No slide de número nove, apresentamos o perfil da dívida. O endividamento da é de apenas 47% do valor da frota, ou uma vez o EBITDA em BR GAAP. Nosso endividamento é de 12% do valor de mercado No próximo slide, de número dez, apresentamos o cronograma de amortização da dívida. O baixo risco corporativo, avaliado pela Standard & Poors e pela Moody s, bem como a elevada liquidez do mercado, possibilitaram o alongamento do prazo de amortização e a redução do spread. Este ambiente interno favorável e externamente oportuno motivou a a fazer a segunda emissão de debêntures, que foi concluída no início deste mês. No slide de número 11, apresentamos a evolução consistente das margens de EBITDA, tanto na divisão de aluguel de carros quanto na divisão de aluguel de frotas, e também no aluguel consolidado. Vale lembrar que o EBITDA da divisão de rent a car, de aluguel de carros, foi impactado pelas indenizações pagas a franqueados em junho, no valor de R$1,5 milhão, decorrente da rescisão antecipada de contratos de franquia. No slide de número 12, mostramos o crescimento do número de agências próprias do aluguel de carros. Neste semestre, 20 novas agências foram abertas e atingimos o total de 165 agências próprias. No slide número 13, podemos ver a distribuição geográfica destas 20 novas agências. A continua fortalecendo sua presença no território brasileiro com a estratégia de melhor distribuição geográfica, abrindo agências em mercados operados pela concorrência. E também adquirimos algumas agências de franqueados. No slide 14, podemos ver o forte crescimento de receita no mercado fora dos aeroportos. Na divisão de aluguel de carros, a receita nos mercados locais passou de 53%, em 2004, para 61%, no 1S07. As novas agências estão atendendo novos mercados, principalmente fora de aeroportos, o que é um hedge para o momento de desaceleração do crescimento do tráfego aéreo. Bem lembrando que o processo de consolidação do negócio de aluguel de carros passa pelo mercado local. No slide 15 apresentamos o market share da e das suas divisões de aluguel. A conquista de 29% de market share pela divisão de aluguel de carros cria uma barreira natural de mercado, uma vez que, no varejo, a escala é fundamental para diluição dos elevados custos fixos de uma rede de distribuição. A estratégia da divisão de aluguel de carros é de aumentar ainda mais o market share. A está preparada para ser a consolidadora da fragmentada indústria de aluguel de carros no Brasil. 2

No próximo slide, de número 16, apresentamos o aumento da geração de caixa líquido nas atividades operacionais. No 1S07, a teve forte geração de caixa, atingindo R$500 milhões, 69,4% superior ao igual período do ano passado. No slide 17, apresentamos dados da ANFAVEA, e podemos concluir que o mercado interno poderá ser atendido tanto pelo aumento da produção quanto pela redução das exportações, ou seja, a indústria automobilística brasileira estima um mercado de 2,3 milhões, mercado interno em 2007, e tem a capacidade instalada de 3,5 milhões. No slide 18, apresentamos o volume médio diário de negociação da RENT3. Estamos com um volume de negociação 32% superior ao do ano passado. Em junho, a RENT3 foi a 59ª ação mais negociada da Bovespa. Finalmente, no slide 19, temos a performance da RENT3 versus o BOVESPA. Antes de passar para a sessão de perguntas e respostas, vou passar a palavra para Cláudia Leão, Controller da. Cláudia Leão: Gostaria de destacar que o nosso earnings release, disponível no site e arquivado junto a CVM, sofreu um re-arquivamento na manhã de hoje, para a correção de uma tabela na página nove, apenas para esclarecimento dos últimos números da tabela da página nove. Obrigada. Estamos à disposição para a sessão de perguntas e respostas. Jander Medeiros, UBS Pactual: Bom dia a todos. Eu tenho duas perguntas, na verdade. A minha primeira pergunta é sobre a performance da divisão de gerenciamento de frota, a divisão de fleet management. Pela segunda vez, a gente está vendo aí, no trimestre, um crescimento muito forte, mais forte até do ponto de volume, mais forte até que o guidance da Companhia para o ano, 23%, apesar de isso vir acompanhado de alguma queda de preço, que não me parece ser nenhuma preocupação, dada à compensação com crescimento. A minha pergunta é se é possível identificar aqui uma estratégia mais agressiva da Companhia nesse segmento, ou seja, se a gente pode esperar, para os próximos trimestres, talvez um preço um pouco mais fraco, mas um crescimento bastante mais forte, para a Companhia crescer market share nesse segmento, à semelhança do que ela fez com o segmento de aluguel de carros, de car rental, por tantos semestres. Essa é a primeira pergunta. 3

Obrigado, Medeiros, pela pergunta. De fato, você bem lembrou, o nosso guidance para 2007 da divisão de fleet é de crescimento de 15%, enquanto o guidance para a divisão de rent a car é de 25%. Nós estamos acima do guidance na divisão de fleet, mas nós temos sido cuidadosos. Porque, se você verificar, na página número 11, a nossa margem de EBITDA na divisão de fleet continua absolutamente estável. Você verifica que tivemos, no ano de 2006, 69,3%, e estamos com uma margem de 67% no 1S07. Então, nós estamos ainda considerando que, na divisão de fleet, é mais importante que nós tenhamos que manter a nossa rentabilidade nessa divisão. Qualquer parte da e da Total Fleet em direção a ampliar muito rápido o volume de negócios nessa divisão poderá impactar preços. E, uma vez que os preços caírem, nós teremos muita dificuldade em retornar os preços ao patamar anterior. Então nós temos sido cuidadosos, no sentido de procurarmos negócios que agreguem valor à plataforma, que mantenham a nossa margem de EBITDA. Assim o nosso guidance continua o de 15%, apesar de estarmos muito bem nessa divisão. Nós acreditamos que devido à queda de juros, bem possivelmente, os nossos preços sofrerão uma pequena redução. Se você verificar na página 11-22 do earnings release, a redução se deveu à queda nas taxas básicas de juros, refletida nos preços de aluguéis, mesmo com o mix de frota de valor agregado melhor. Está clara a resposta para você, Medeiros? Jander Medeiros: Está claro sim. Continuando essa pergunta, eu te perguntaria se dado essa diferença de margem ainda tão grande, tão favorável ao segmento de fleet, se não valeria a pena, talvez, ser um pouco mais agressivo nesse segmento, para ter mais crescimento, e crescer um pouco de market share. Mesmo entregando um pouco de preço, como foi feito no outro segmento, por tanto tempo. Essa era a continuação da minha pergunta. Na realidade, esse mercado é bastante concorrido. Esse mercado é concorrido por alguns players internacionais no Brasil. Como você sabe, nós temos três grandes Companhias multinacionais operando no Brasil, como ALD, Arval e Leaseplan. Temos um concorrente forte, no Brasil, também concorrendo nessa área. E, na realidade, um passo nosso em direção a buscar mais negócios com preço, nós daríamos um sinal para o mercado, sobre preços. E, na realidade, como líderes de mercado que nós somos, nós é que estamos balizando o preço de mercado. Então, é muito arriscado nós acelerarmos o volume de negócios abrindo mão de preços, porque, possivelmente, isso vai impactar nossa rentabilidade, e nós sabemos que os preços não retornarão mais. Passa a ser standard de mercado. Assim, acreditamos que esse volume de crescimento está razoável, porque, para nós, é importante manter essa margem de rentabilidade no negócio de fleet. Jander Medeiros: 4

Está ótimo. A minha próxima pergunta é sobre o segmento de car rental, que está na ponta contrária, crescendo um pouco menos. Então eu queria saber como a Companhia acha que vai acontecer, por que vai acelerar o crescimento de modo a atingir o guidance de 25% para o ano? E, completando essa pergunta, queria perguntar se é possível falar um pouco, já, sobre 2008, para crescimento para as duas divisões. Obrigado. OK. Se você verificar na página número 12 da apresentação, você verifica que nós temos tido um crescimento bem substancial no número de agências próprias. De 2004 para 2005, nós aumentamos 34 agências novas à corporação. De 2005 para 2006, 28. De 2006 para o 1S07, 29 novas agências. O nosso guidance foi, no mínimo, 25 novas agências. E se você verificar na próxima página da apresentação, página número 13, você verifica que nós estamos ampliando a nossa distribuição geográfica. Ou seja, a nossa rede de agências está indo em direção aos mercados operados pela concorrência, onde a não está presente. Eu vou citar alguns exemplos: Passo Fundo, Santo Ângelo, Bento Gonçalves. São mercados em que a não estava, até então, presente. Então, nós acreditamos que essas novas agências vão capturar negócios da concorrência. E o nosso guidance de 25% para o ano, da divisão de varejo de rent a car, continua sendo o mesmo guidance, apesar de estarmos, atualmente, em 22,6%, e não 25%. Mas nós pretendemos ainda abrir muitas agências até o final do ano, e essas agências também ainda vão maturar. Porque nós acreditamos que a grande estratégia da, que é o grande diferencial para a, é a nossa distribuição geográfica. Nós temos que continuar ampliando o nosso footprint, de forma a podermos assistir melhor os nossos clientes. Principalmente, por exemplo, na área de replacement, a rede de distribuição é de fundamental importância. Então, nós continuaremos abrindo novas agências, em novos mercados, com o objetivo de, primeiro: buscar o guidance fornecido ao mercado, de 25%, uma vez que estamos com 22,6%; e, segundo, porque essa estratégia de expansão geográfica da, a ampliação da nossa rede, é uma fantástica barreira de entrada para os nossos competidores internacionais. E mais ainda: gostaria de lembrar a você que a consolidação virá pelo mercado local, já que nos aeroportos já estamos devidamente consolidados, com a com uma substancial fatia de mercado. Então, se a consolidação virá do mercado local, nós temos que continuar ampliando o número de agências do mercado local. Você verifica, na página 14 da nossa apresentação, que o mercado local representava para a, em 2004, 53%, e hoje representa 61%. Agora, importante também, Medeiros, eu gosto sempre de lembrar que a tem foco em crescimento. Mas tem um foco antes, mais importante que o foco de crescimento. É o foco de manutenção dos nossos atuais níveis de rentabilidade. Então, nós poderíamos crescer mais que 25%, entregar alguma coisa a mais do que o guidance, 5

mas se você verificar a parte de rentabilidade, você verifica que a está sendo cuidadosa em crescer, mas não abrir mão da sua margem de rentabilidade. Isso é de fundamental importância, porque nesse segmento de negócio, o que a gente já viu no passado, em outros países, é que quando empresas abrem mão de preço para poder fazer share de mercado primeiro, e rentabilidade depois, nunca aconteceu rentabilidade depois. Por isso que nós somos cuidadosos, e queremos manter as nossas margens de rentabilidade, mas fazer o crescimento de forma a não perder margem. Está clara essa resposta para você? Jander Medeiros: Está clara sim. Obrigado, Salim. Alexandre Pizano, Merrill Lynch: Bom dia. Não sei se já foi perguntado no call, eu não entrei desde o começo. Eu queria só clarificar o que são essas reversões? Na verdade, reversão em contingência e reconhecimento de ativos que vocês tiveram no EBITDA, 2T06, porque lá no 2T não foram dados mais detalhes sobre isso. Eu queria entender direito o que é esse número. Obrigado. Cláudia Leão: Pizano, bom dia. As reversões que nós auferimos no 2T06, que também não são tão significativas assim, são da ordem de R$3,6 milhões, e, naquele momento, por não ser um valor muito grande, não criou nenhuma distorção em comparação com os índices até então divulgados, mas que agora, ao compararmos com o 2T07, esse pequeno ajuste faz com que as margens mostrem a estabilidade delas, de 50% nos dois períodos. Esclarecendo, nós tivemos dois momentos de exceção. No ano passado, reversão de contingências. Nós tivemos um ganho de uma ação grande de ISS, que, você sabe, aluguel de carros não paga ISS, e a gente estava discutindo isso na justiça. Então nós ganhamos, no município do Rio de Janeiro, um município grande. Foram R$2,7 milhões de reversão de contingência. E também tivemos um ganho de uma ação de INSS, de uma autuação que foi ganha, da ordem de R$900 mil, totalizando os R$3,6 milhões. Neste trimestre de 2007, a exceção, por assim dizer, aquilo que é fora da operação regular, foram as indenizações pagas a franqueados, por rescisão antecipada de contrato, da ordem de R$1,5 milhão. Consegui te esclarecer? Alexandre Pizano: OK, está ótimo. A minha próxima pergunta é quanto à utilização. Vocês tiveram uma utilização bem alta, 73% neste trimestre. Ainda um pouco abaixo do que vocês tinham falado para o ano, que ia ser 75%, 75%, 70% no 4T. Queria saber se mantém a nossa visão de que 70% para o ano é o número a ser atingido? Obrigado. 6

Pizano, de fato o nosso guidance para a utilização da divisão de rent a car é, mínimo, de 70% em 2007. Você verifica que nós estamos crescendo. No 1S07, nós fizemos 68,7% de utilização, mas, no 2T, 72,9%. Ou seja, nós vamos atingir um mínimo de 70%, conforme o guidance. De fato, nós estamos num crescendo de produtividade com a utilização da frota. Basta ver que no 1T07, nós tivemos o impacto da venda de cerca de 14.000 carros, com o objetivo de ajustar a frota na demanda. Então isso impactou nossa utilização no 1T, mas a empresa está bem, com a frota bem sob controle. E, no mínimo, 70% de utilização nesta divisão vai acontecer, ao longo deste ano. Alexandre Pizano: Está ótimo. Obrigado. Bernardo Carneiro, Deutsche Bank: Bom dia. Eu tenho duas perguntas. Estou passando pela apresentação, não sei se já foi perguntado. Como é que foi o crescimento de volume, nas agências localizadas nos aeroportos, apenas no 2T, isoladamente, e comparando também com a performance, os desembarques de passageiros, no 2T? A segunda pergunta é sobre o salto no Contas a Pagar, que eu acho que se deve a um bom poder de barganha conseguido com os fabricantes de veículos, com as montadoras. Qual o prazo para efetivar esse pagamento? Vai ser no 3T? Ou vocês conseguiram um prazo melhor, só vão pagar essa compra de carros no 4T? Obrigado. Obrigado pela pergunta, Bernardo. Com referência a esse prazo de fornecedores, eu diria para você que nós estamos com os mesmos prazos. Muitas vezes, o que acontece é que veículos são entregues muito no final do mês. Então, como nós temos aquele prazo usual, acaba que há uma transferência de período para pagamento, mas os prazos nossos, junto às montadoras, continuam os mesmos. Não houve alteração, a não está com prazo superior ao que teve no 2T06. Com referência a sua pergunta sobre crescimento em aeroportos, se você verificar na apresentação, na página 14, você verifica que a cresceu, no 1S07... O crescimento nosso continua sendo mais forte fora de aeroportos. Nós crescemos 28% fora de aeroportos, enquanto crescemos 13,8% nos aeroportos. Nós não temos dados ainda do 1S, como é que foi o comportamento das companhias aéreas. Nós não obtivemos essa informação ainda, da Infraero. Mas por esse chart você verifica que o crescimento nosso foi 13,8%, e eu acho que as companhias aéreas estão por aí. Mas o importante é aquela estratégia de consolidação que eu tenho falado para vocês. Nós vamos crescer mais fora de aeroportos. Vai chegar certo momento... Nós temos uma elasticidade, conforme no passado, que em aeroportos, usualmente, até então, temos crescido 1,5x ou até 2x o número de desembarques. Esse tem sido o histórico nosso dos 7

últimos três anos. Mas o grande crescimento da virá em agências fora de aeroportos. Recentemente, você viu que abrimos 20 novas agências, algumas são provenientes de franqueados, mas abrimos mercados novos, como Santo Ângelo, Passo Fundo e Bento Gonçalves. Ou seja, a está ampliando footprint, indo a regiões onde existe a concorrência, e que nós ainda não estamos abocanhando uma fatia desse mercado. Então, o grande crescimento da nos próximos anos, a grande tendência da, é fortalecer, cada vez mais, o crescimento fora de aeroportos. E ainda mais, em um país que passa por algumas dificuldades nesse lado de aeroportos, que você verifica os últimos acontecimentos, é um hedge o nosso crescimento fora de aeroportos. Porque, de certa forma, caso essa crise aérea seja ampliada nós acreditamos que isso será muito passageiro, porque as pessoas precisam viajar, os executivos, os homens de negócios precisam fazer negócios, precisam viajar. As companhias aéreas são inteligentes, elas vão saber dar o tratamento certo para este momento de crise, ampliando o número de vôos em cidades que ainda não são operadas, enfim, alguma coisa vai ser feita, e essa crise é muito provisória, porque o Brasil necessita do transporte aéreo. Mas, de qualquer forma, o nosso grande crescimento virá, exatamente, do mercado fora de aeroportos. É isso que nós temos que ter em mente, por isso essa volúpia da em continuar abrindo agências fora de aeroportos. Por isso que nós precisamos continuar aumentando o nosso footprint, porque isso é uma grande barreira aos nossos competidores, quer internos, quer internacionais. Bernardo Carneiro: Salim, fazendo um link com a sua resposta, a empresa realmente tem um sistema tecnológico de acompanhamento de utilização e de diárias online de cada agência? Eu queria aproveitar para focar nesse curto prazo, de julho, e fazer alguma referência para o 3T. Como tem sido o volume de cancelamentos de diárias, com as pessoas deixando de viajar, e até os executivos deixando de viajar, depois do acidente da TAM? Como é que vocês estão vendo os cancelamentos, se é que está havendo cancelamentos, se isso é relevante ou se é muito pouco, desde que aconteceu o acidente, nas agências. Obrigado por essa pergunta, porque, realmente, essa pergunta faz sentido nesse momento. E eu já tenho uma informação que posso dar para você: nesse mês de julho, nós estamos, até o presente momento, um pouco acima de 20% em volume de negócios na divisão de rent a car. É igual ao período do ano passado. Então, na realidade, a continua smooth, ela continua serena no crescimento dela, acima de 20%. Inclusive nesse mês de julho, que é um mês de férias, que é um mês complicado pelos acontecimentos aéreos. Nós estamos dentro da expectativa de crescimento, acima de 20%. 8

Então, não está havendo um impacto maior no volume de negócios da devido à crise de companhias aéreas. Obrigado por essa pergunta, porque de fato faz sentido. O número correto que eu tenho, inclusive, é 22% de crescimento que nós temos, de julho deste ano em relação a julho do ano passado, já levando em consideração essa crise aérea do momento. Bernardo Carneiro: Está ótimo. Muito obrigado. Operadora: Agora, gostaríamos de passar a palavra para a Companhia, para suas considerações finais. Obrigado a todos. Teremos, mais tarde, um conference call em inglês, e estamos à disposição na para eventuais dúvidas, que, porventura, vocês tenham a posterior. Muito obrigado a todos. Operadora: O conference call da está encerrado. Agradecemos a participação de todos, e tenham um bom dia. 9