Operadora: Agora, gostaríamos de passar a palavra à Nora Lanari, que iniciará a apresentação. Por favor, Sra. Nora, pode prosseguir:

Transcrição

1 Operadora: Bom dia, e sejam bem-vindos à teleconferência da Localiza Rent a Car referente aos resultados do 3º trimestre e dos 9 meses de Estão presentes, Roberto Mendes, CFO, Sílvio Guerra e Nora Lanari, Relações com Investidores. Informamos que os valores desta apresentação estão em milhões de reais e baseados em USGAAP até 2010 e em IFRS a partir de Todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da Companhia, que será gravada. Em seguida iniciaremos a sessão de perguntas e respostas para analistas e investidores, quando mais instruções serão fornecidas. Caso alguém necessite de alguma assistência durante a conferência, por favor, solicite a ajuda de um operador, digitando *0. O áudio e os slides dessa teleconferência estão sendo apresentados simultaneamente pela Internet no endereço Neste endereço pode ser encontrada a respectiva apresentação para download, que pode ser acessada ao se clicar no banner Webcast 3T12. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Localiza, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Companhia, que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições macro econômicas e outros fatores operacionais podem afetar o futuro da Companhia, e conduzir a resultados materialmente diferentes daqueles expressos em tais considerações. Agora, gostaríamos de passar a palavra à Nora Lanari, que iniciará a apresentação. Por favor, Sra. Nora, pode prosseguir: 1

2 Nora: Bom dia a todos e obrigado pela presença. No slide de # 2, apresentamos alguns dos destaques do 3T12. A retomada da atividade econômica refletiu no aumento da receita líquida da divisão de Aluguel de Carros. A divisão de Aluguel de Frotas continua apresentando bom ritmo de crescimento nas receitas. A Companhia continua ampliando sua rede de aluguel de carros. Nos últimos 12 meses foram abertas 29 agências de aluguel de carros em novos mercados. No slide de # 3, apresentamos a evolução do crescimento da divisão de aluguel de carros. O aumento do volume de diárias de aluguel de carros reflete a retomada do crescimento da economia no 3T12. As diárias cresceram 9,2% e a receita líquida apresentou crescimento de 12,2%, principalmente em razão do crescimento de 1,5% na diária média. A expectativa de mercado é que o PIB volte a crescer em patamares mais elevados no 4T12 e no próximo ano. Este cenário é favorável ao crescimento da divisão de Aluguel de Carros, que apresenta forte elasticidade com o PIB. No próximo slide, de #4, apresentamos a evolução do número de agências de aluguel de carros. A Companhia encerrou setembro com 464 agências no Brasil, um crescimento de 15 agências em comparação ao número do final de No próximo slide, de #5, apresentamos os volumes e receitas da divisão de Aluguel de Frotas. 2

3 No acumulado do ano, a receita desta divisão cresceu 19,5%. No trimestre, o crescimento alcançou 16,4%, em razão do aumento de 8,2% no número de diárias e de 5,8% no valor da diária média. No slide # 6, apresentamos a evolução do investimento líquido na frota. No 3T12, a Companhia retomou o crescimento da frota com a adição de carros. Foram comprados carros e vendidos , resultando um investimento de R$101,2 milhões. No acumulado do ano, a frota apresentou redução de carros. As compras de carros estão ajustadas para melhorar a produtividade da frota, o que pode ser visto no próximo slide, de número 7, onde apresentamos a taxa de utilização da divisão de aluguel de carros. A gestão mais eficiente da compra, distribuição e venda de carros, resultou na taxa de utilização de 70,8% na divisão de aluguel de carros no 3T12 em comparação aos 69,7% do 3T11. No slide # 8, apresentamos a frota de final de período. A frota de final de período cresceu 6,3% versus o aumento de 9,2% no volume de diárias, principalmente em razão do aumento da taxa de utilização do Aluguel de Carros, conforme mencionado. O slide # 9 apresenta a evolução do número de lojas de seminovos. A contínua abertura de lojas sustenta o modelo de negócios da Companhia e gera caixa para renovação da frota. No 9M12, foram abertas 11 lojas e fechadas 4 lojas de menor porte. O slide # 10 apresenta a evolução da receita líquida consolidada. 3

4 No 3T12, o crescimento da receita consolidada de 6,5% deveu-se ao aumento de 13,6% nas receitas de aluguel enquanto as receitas do Seminovos se mantiveram estáveis em razão dos menores preços de venda dos carros seminovos após a redução do IPI para carros novos, mesmo com o aumento do número de carros vendidos. No slide # 11 apresentamos a evolução do EBITDA. O EBITDA cresceu 7,7% nos 9M12. No 3T12, o EBITDA apresentou crescimento de 3,5%. A margem de EBITDA da divisão de Aluguel de Carros foi impactada pelos custos dos acessórios de pequeno valor dos carros novos que passaram a ser contabilizados diretamente na linha de custos do aluguel. Até 2011, estes valores eram contabilizados no ativo fixo e depreciados. Além disso, a margem foi impactada ainda pelo aumento dos custos e despesas com aluguéis de imóveis e pessoal, não compensados pelo ganho de escala. Cabe lembrar que no 3T do ano passado, foram revertidas provisões de R$10,6 milhões, impactando positivamente as margens e o EBITDA daquele trimestre. A margem de EBITDA de Seminovos de 4,9% reflete a postura conservadora da Companhia nos custos de depreciação cuja base é o valor residual estimado dos carros no final de sua vida útil, deduzido das despesas de venda. Para fins de comparação, a tabela deste slide apresenta as margens de EBITDA pro-forma considerando a contabilização dos acessórios na linha de custos nos anos anteriores e excluindo a reversão de provisões de R$10,6 milhões em Vamos agora para o slide # 12, em que apresentamos a evolução da depreciação. 4

5 A depreciação da frota foi ajustada após o anúncio da redução do IPI em maio deste ano, para refletir a expectativa de redução do valor residual dos carros. No 3T12, foram contabilizados R$24,5 milhões em depreciação adicional, sendo R$20 milhões na divisão de Aluguel de Carros e R$4,5 milhões na divisão de Aluguel de Frotas. Do total de R$180 milhões a serem contabilizados como depreciação adicional, R$124,5 milhões já foram contabilizados. Os carros comprados após a redução do IPI apresentam depreciação bem menor que a média apresentada. Na divisão de Aluguel de Carros, os carros comprados antes da redução do imposto apresentaram depreciação média de R$4.050,80. Os carros comprados após a redução apresentam depreciação de R$1.213,80. Cerca de 40% da frota desta divisão já foi renovada. À medida que o restante da frota seja renovado, a depreciação tenderá a patamares mais baixos. No slide # 13 apresentaremos a evolução da depreciação dos carros, sem a depreciação dos acessórios que passaram a ser contabilizados na linha de custo. A partir de 2012, a Companhia passou a contabilizar os acessórios de menor valor diretamente na linha de custo do aluguel. Antes disso, os custos dos acessórios eram contabilizados no ativo imobilizado e depreciavam com o carro. Neste trimestre, a depreciação média anualizada de R$1.213,80 para os carros comprados após a redução do IPI, está em linha com a depreciação dos anos de 2010 e 2011 ajustada para a exclusão dos acessórios. 5

6 No slide # 14 apresentamos a depreciação adicional em razão da redução do IPI para carros novos. A tabela mostra a contabilização da depreciação adicional de R$180,5 milhões, anunciada para refletir o impacto da redução do IPI para carros novos na expectativa dos preços de venda dos nossos carros Seminovos. Na divisão de aluguel de carros já foram contabilizados R$105,0 milhões em depreciação adicional ou 90,5% do valor a ser contabilizado. Na divisão de aluguel de frotas foram contabilizados R$19,5 milhões. Os R$45,0 milhões a serem contabilizados serão diluídos ao longo da vida útil dos carros na frota. Nesta divisão os contratos variam de 2 a 4 anos. No slide # 15 apresentamos a evolução do lucro líquido. A queda no lucro líquido do trimestre resulta do aumento da depreciação da frota em R$32,6 milhões, sendo R$24,5 milhões resultado da redução do IPI e R$8,1 milhões em função do crescimento do número de carros na frota operacional. O aumento da depreciação foi parcialmente compensado pela redução de R$19,4 milhões nas despesas financeiras em função da queda da taxa de juros e de R$7,5 milhões do aumento do EBITDA.. Excluindo os efeitos da depreciação adicional, o lucro alcançaria R$87,6 milhões no trimestre. Agora vamos falar sobre a geração de caixa, demonstrada no slide de # 16. A Companhia continua apresentando forte geração de caixa livre, com R$215,7 milhões gerados nos 9M12. 6

7 A redução no preço de venda dos carros em razão da redução do IPI é compensada por menores preços de compra, sem impacto no capex para a renovação da frota, como ocorreu em O slide de # 17 apresentamos o perfil da dívida. A Companhia tem forte posição de caixa e confortável perfil da dívida. No 3T12 a Companhia antecipou o pagamento de R$230,0 milhões, referentes à 1ª emissão de debêntures da Total Fleet e parte de empréstimos para capital de giro. Em setembro de 2012, foi aprovada a 6ª emissão de debêntures simples não conversíveis em ações no valor de R$300,0 milhões, remuneradas a CDI+ 0,95p.p. ao ano e prazo final de 7 anos. Em 30 de setembro de 2012, o custo da dívida da Companhia all in era de CDI + 1,07 p.p. O duration atual de 3,7 anos passará para 4,1 anos após a efetivação da captação. No próximo slide, de # 18 apresentamos os ratios de dívida, que refletem a disciplina financeira da Companhia. Os ratios de Dívida líquida sobre EBITDA e EBITDA sobre despesas financeiras líquidas apresentaram melhora significativa. No slide, de # 19, apresentamos o spread entre o ROIC e o custo da dívida após impostos. A redução na taxa de juros permitiu que a Companhia apresentasse spread de 9 p.p., mesmo com menor margem de EBITDA. 7

8 Passamos agora para a sessão de perguntas e respostas. Operadora: Com licença, senhoras e senhores, iniciaremos agora a sessão de perguntas e respostas. Para fazer uma pergunta, por favor, digitem asterisco um. Para retirar a pergunta da lista, digitem asterisco dois. Nossa primeira pergunta vem do Sr. Bruno Amorim, Banco Santander. Sr. Bruno Amorim: Bom dia a todos, obrigada pelo call. Eu tenho uma pergunta relacionada à depreciação; eu queria entender o quê que é o nível recorrente de depreciação daqui para frente expurgando o efeito do IPI? Se a gente pegar a depreciação que vocês reportaram tanto no car quanto no fleet rental e expurgar o impacto do IPI nessa depreciação e dividir pela frota média, eu estou chegando aqui num número próximo a R$ por carro por ano no car rental e a R$ por carro por ano no fleet rental, o que seria diferente do que vocês vinham reportando anteriormente. No caso do car rental a depreciação por carro por ano estava girando em torno de 2.000, e neste trimestre ela caiu para 1.600; eu queria saber se este novo patamar é recorrente ou se a depreciação deve voltar para o patamar de R$2.000/2.200 por carro por ano? E no fleet rental a pergunta é a mesma, só que neste caso eu estou chegando aqui uma depreciação de R$5.200 por carro por ano, que é bem acima dos R$4.200 que vocês vinham reportando até o primeiro trimestre. Eu queria saber se este é o novo patamar também daqui para frente? Obrigado. Sra. Nora Lanari: Bruno, obrigada pela pergunta. Por favor, na lâmina 13, você vai ver a depreciação média por carro no terceiro trimestre dos carros comprados já após a redução do IPI, este número está em torno de R$ por carro, mais o menos em linha com os dados de 2010 e 2011, o que nos faz crer que esse número seja recorrente. Lembrando que a gente passou a contabilizar o acessório na linha de custo, então, a gente tem uma depreciação um pouquinho menor por carro já comparáveis aqui nessa lâmina. Sr. Bruno Amorim: Então, se a gente expurgar o efeito do IPI vocês acham que a depreciação, daqui para frente, vai rodar em torno de R$ por carro por ano? Sra. Nora Lanari: É, considerando a média dos anos anteriores, entre R$ e 1.300, é um número razoável. Quando a gente trata do fleet, Bruno, é importante mencionar que o efeito da redução do IPI ele ainda vai ser diluído ao longo da vida útil destes carros, então, até 2015 e a gente sente ainda o efeito deste e IPI. Então, o seu número de estão a razoável, talvez um pouco abaixo disto. Sr. Bruno Amorim: Certo, mas qual que seria o nível de depreciação no caso do fleet rental EX_IPI daqui para frente? Sra. Nora Lanari: O problema é que você não o EX_IPI até Como esse IPI adicional é diluído pela vida útil dos carros e a gente tem contratos antigos até 2015, você ainda vai sentir este efeito do IPI até 2015, isto está disposto na 8

9 lâmina 14. Então, na divisão do aluguel de frotas a depreciação em torno de R$5.000 por carro faz sentido. Sr. Roberto Mendes: Bruno, só pra acrescentar aqui, é o seguinte; é recente, o último número foi R$ 5.800, então, vai ser com tendência de queda à medida que os carros comprados antes da redução do IPI forem sendo renovados na frota, mas isto vai demorar algum tempo. Então, é R$5.800 caindo para um patamar próximo aos R$5.000, mas vai demorar uns três anos, 4 anos aí. Sr. Bruno Amorim: Entendi. Então, essa era a minha pergunta. Então, deve estabilizar em torno de R$5.000 versus os R$4.000 que era antes da redução do IPI? Sr. Roberto Mendes: sim, provavelmente porque nós estamos falando de carros não tão seminovos como são os da divisão de aluguel de carro, então, estes carros tem uma depreciação e a gente não está trabalhando com a expectativa de que quando o IPI voltar os carros usados vão aumentar de preço, então, neste cenário o novo patamar de depreciação no negócio da Total Fit vai ser mais elevado do que era em 2011, que era e pouco. Sr. Bruno Amorim: Ok, obrigado. Sr. Silvio Guerra: Bruno, Silvio falando. Você tem a evolução do vencimento da vida útil na página 14. A evolução do vencimento destes carros da Total Fit. Sr. Bruno Amorim: Perfeito, muito obrigado. Operadora: com licença senhoras e senhores, lembrando que para fazer perguntas, basta digitar asterisco um. Com licença, nossa próxima pergunta da Sra. Irma Sgarz, Goldman Sachs. Sra. Irma Sgarz: Olá, bom dia, eu tenho duas perguntas. A primeira é em relação às vendas agora no segmento de seminovos agora em outubro; se puder comentar um pouco sobre isso. A gente e viu alguns dados saindo que a venda tem ficado mais fraca desde setembro, tanto no mercado de carros novos quanto no mercado de usados; se puderem comentar sobre isso e também sobre as vendas até o final do ano, que pelas estimativas do ano completo e pelo que vocês reportaram em vendas de seminovos até agora, isso faz com que a maioria dos analistas provavelmente espera um aumento razoável, significativo da venda por mês no segmento de seminovos daqui até o final do ano. Se puderem comentar se vocês ainda estão confortáveis com essa melhora no volume. A segunda pergunta é se puderem comentar um pouco sobre as despesas que fizeram em função desta primeira pergunta. Obviamente, se a frota envelheceu um pouco mais por causa desse volume sendo vendido lá para janeiro, fevereiro; se puderem comentar um pouco como que vocês estão pensando sobre o custo de manutenção sobre margens principalmente no segmento de aluguel de carros no ano de Obrigada. 9

10 Sra. Nora Lanari: Irma, obrigada pela pergunta. Com relação à primeira pergunta, as vendas de seminovos neste mês estão mantendo os patamares médios do terceiro trimestre. Na verdade o que a gente está vendo são montadoras com estoques baixos, então, a gente também está sem carro disponível nos seminovos para venda. O aluguel está crescendo e, se a gente mantiver esta média de vendas, a gente deve chegar ao final do ano com o número de vendas próximo a carros. E aí já respondendo sua segunda pergunta, carros vendidos não implica em aumento da idade média dos carros vendidos, na verdade, essa idade média está caindo de 16 meses para 15,8 idade média dos carros vendidos. Então, a gente não está considerando aí nenhum aumento nos custos de manutenção da frota. Sr. Roberto Mendes: Irma, para nós o item mais importante não é a idade média da frota, mas os carros quando eles atingem os doze meses normalmente levam dois meses para vender, então, ele é vendido com catorze meses. Atualmente, no último trimestre, a idade média dos carros vendidos ficou em 15 meses, então, está bastante razoável. A frota vai ficar bastante nova, nós vamos ter condições de manter a taxa que estamos nesse volume de venda que vai continuar com a frota toda sendo renovada num período desejável, então, não prevemos nenhum impacto em manutenção ou na qualidade de nossos serviços. Sra. Irma Sgarz: Tá bom, tá certo, obrigada. Operadora: Com licença, novamente, para fazer uma pergunta favor digitar asterisco um. Com licença, lembrando que para fazer perguntas, basta digitar asterisco um. Com licença, nossa próxima pergunta vem do Sr. Roger Oey, do Banco Espírito Santo. Sr. Roger Oey: Bom dia. A minha pergunta em relação à expansão das lojas; queria que vocês pudessem comentar um pouco como está esse entrosamento, se tem encontrado dificuldade, aumento de custos, se vocês pudessem elaborar um pouquinho como a que está esta questão se a produtividade das lojas novas está dentro do programado, ou se ela ficou abaixo e também um pouquinho sobre a expansão da frota para o ano que vem? Obrigado. Sra. Nora Lanari: Obrigada, Roger, pela pergunta. Com relação à abertura de lojas de seminovos está dentro do cronograma, está tranquilo. Não tem nenhum fator relevante aí. A gente está abrindo lojas de maior porte e fechando algumas lojas de menor porte, mas tudo dentro do cronograma. A gente não viu as despesas de vendas de seminovos subindo por conta dessas aberturas, então elas se mantiveram estáveis. E com relação aos volumes do ano seguinte a companhia não tem política de fornecer guidance, então, a gente não pode responder essa pergunta. O que dá para dizer é o seguinte, a correlação o usual é de 5 a 6 vezes o PIB, e o mercado está estimando um PIB para o ano que vem de 4%. 10

11 Sr. Roger Oey: Ok, obrigado. Operadora: Com licença, novamente, para fazer perguntas, por favor, digitem asterisco um. Com licença, nossa próxima pergunta vem do Sr. Bruno Savaris, Banco Credit Suisse. Sr. Bruno Savaris: Bom dia a todos. Eu tenho só uma pergunta com relação ao repasse de aumento de preço tanto no segmento de aluguel de carros quanto de aluguel de frota; vocês poderiam comentar um pouquinho com relação a isso, que agora no terceiro trimestre a gente viu que houve uma certa melhora de preços principalmente no segmento de aluguel de carros, não sei se isso é relacionado a um mix talvez diferente de, enfim, de aluguel, ou se de fato vocês estão o aumento do preço? Obrigado. Sra. Nora Lanari: Bruno, obrigada pela pergunta. Na verdade, no aluguel de carros a gente vê um aumento da tarifa média de 1,5%, mas isso se relaciona muito mais a mix, não tem repasse de preços para o consumidor final. No aluguel de frota, as tarifas são reajustadas anualmente de acordo com a inflação, então é isso que tem acontecido nas duas divisões. Operadora: Com licença, nossa próxima pergunta vem do Sr. Murilo Freiberger, Bank of America Merrill Lynch. Sr. Murilo Freiberger: Bom dia Nora, Roberto. Na verdade a pergunta é sobre as vendas de seminovos no quarto trimestre agora; dado o ritmo de venda que vocês têm hoje e o que vocês já venderam neste ano e considerando que para manter a frota de vocês na idade média atual que está perto aí de uns oito meses, veio de seis meses lá em 2010 vocês teriam que vender uns, pelas minhas contas, com os / carros no 4T, que é aí uns 15% acima da média de vendas mensais de vocês no terceiro. A gente sabe que vocês tiveram novas lojas abertas agora no terceiro, mas, o mercado está bem desafiador. Eu queria saber de um de vocês de qual é o volume de vendas que vocês acham que deve ter em seminovos agora no 4T e se tem isso de a gente ver a empresa ganhando com venda menor do que a gente estava esperando? Sra. Nora Lanari: Murilo, obrigada pela pergunta. Bom, como eu disse o ritmo de venda neste início de mês, início de trimestre, tem mantido a mesma média do trimestre anterior. Obviamente que essa venda depende do volume de compras, então venho à medida que a gente for recebendo carro das montadoras a gente consegue desativar os carros para vendê-los. É um trimestre aquecido, em dezembro a gente espera volumes significativos, tanto no aluguel quanto na venda de carros. Então, se essa média for mantida, a gente deve chegar, como dito antes, em torno de carros vendidos, o que não impacta na idade média dos carros vendidos. Sr. Murilo Freiberger: Tá ok, obrigado viu Nora. 11

12 Operadora: Com licença, nossa próxima pergunta vem do Sr. Samuel Alves, BTG Pactual. Sr. Renato Mimica: Bom dia. Aqui na verdade é Rento Mimica. Obrigado pelo call. A minha pergunta é um pouquinho sobre com aumento de custos principalmente no segmento de rent a car e um pouquinho de deterioração de margem Ebtida, mesmo excluindo o os efeitos do passado, não recorrentes e também os novos métodos contábeis. Eu queria saber se essa deterioração na margem tem a ver com um pouquinho de falta de alavancagem operacional dado que o crescimento está pouquinho inferior aos níveis históricos, e se vocês esperam recuperar essa imagem Ebtida conforme vocês voltam a crescer mais em volume, ou se talvez a melhor saída seria o aumento de tarifa efetivamente? Seria essa a minha pergunta, obrigado. Sra. Nora Lanari: Mimica, obrigada pela pergunta. Com relação à margem de Ebtida do aluguel de carros, o que a gente viu ao longo deste ano são pressões inflacionárias aí nos nossos custos, principalmente nos custos de aluguel das nossas agências e também com o pessoal isso já expurgando o efeito dessa swap como você mesmo disse. Esses aumentos de custos não foram compensados por ganho de escala nesse ano porque o ritmo de crescimento no início do ano vem um pouquinho mais lento, mas a gente já está começando a sentir uma retomada nesses sítios. Por outro lado, como o juros caiu, a gente conseguiu manter aí e até aumentar o spread entre ROIC custo da dívida, então a gente está dentro das nossas expectativas. Sr. Roberto Mendes: Nós temos, Vinícius (só para relembrar), essa estratégia de precificação nossa que é uma estratégia para consolidar o mercado. Então nós temos um spread para manter aí todos investidores bastante felizes com o resultado que nós estamos apresentando, né, de 9 pontos percentuais, é um spread basta saudável, agora, pela escala que nós temos esse preço nosso cria dificuldades para os nossos concorrentes manterem mesma rentabilidade, então, é uma estratégia de precificação para consolidar o mercado a longo prazo. Sr. Renato Mimica: Tá perfeito, Nora, Roberto. Obrigado. Bom dia. Operadora: Com licença, novamente, lembrando que caso queira fazer uma pergunta, basta digitar asterisco um. Com licença, gostaria de convidar a Sra. Nora Lanari para prosseguir com as considerações finais. Por favor, Sra. Nora, pode prosseguir. Sra. Nora Lanari: Gostaríamos de agradecer a presença de todos em nossa teleconferência e informa-lo os que nosso departamento de Relações com Investidores estará disponível em caso de dúvidas. Obrigada a todos. Operadora: A audioconferência da Localiza Rent a Car está encerrada. Agradecemos a participação de todos, tenha um bom dia e obrigada por usarem Chorus Call. 12