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Transcrição:

RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS Membros do FOMC se mostram mais alinhados e adotam um tom ligeiramente mais duro de política monetária. Nos EUA, Ata e o discurso da presidente do FED, Janet Yellen, no simpósio de Jackson Hole, sinalizaram que os membros do Comitê estão mais alinhados e que o início do aperto de política monetária do FED pode estar menos distante. Na Ata, o comitê de política monetária dos EUA, de forma quase unânime, reconheceu que o mercado de trabalho e a inflação têm se movido para perto de suas metas e afirmou que os próximos passos da política monetária dependem da trajetória futura de atividade, mercado de trabalho e inflação. Este maior alinhamento entre os membros do Fed foi reforçado com o discurso da Janet Yellen, presidente do Fed, que indicou uma posição mais neutra em relação ao balanço de riscos para a economia. Yellen, em um discurso acadêmico, enumerou pontos favoráveis e desfavoráveis do mercado de trabalho que podem implicar em alteração antecipada nas taxas de juros, em oposição a discursos anteriores em que apenas os riscos para o crescimento eram realçados. Nossa visão é de que a taxa de juros básica da economia passará a subir em meados de 215. Em relação aos indicadores divulgados, os dados do mercado imobiliário mostraram sinais de retomada. O indicador de confiança do setor, NAHB, passou de 53 para 55, entre julho e agosto; a construção de novas residências alcançou 1,1 milhão de unidades em termos anualizados em julho, o que representa elevação de 15,7% na margem descontados os efeitos sazonais e a permissão para novas construções também surpreendeu positivamente, com a permissão de 1,5 milhão de novas construções em termos anualizados. 25 2 15 1 5 Fonte: Bloomberg Novas Construções e NAHB 8 7 6 5 4 3 2 1 dez- ago-1 abr-2 dez-2 ago-3 abr-4 dez-4 ago-5 abr-6 dez-6 ago-7 abr-8 dez-8 ago-9 abr-1 dez-1 ago-11 abr-12 dez-12 ago-13 abr-14 Novas Construções NAHB (dir) Na Zona do Euro, o PMI preliminar de agosto confirmou o momento de desaceleração da atividade, em oposição ao momento observado na economia dos EUA. O PMI composto preliminar de agosto foi de 52,8, abaixo da leitura anterior (53,8) e da expectativa dos economistas (53,4). Este resultado refletiu um menor crescimento dos setores de serviços e de manufatura, com o PMI passando de 54,2 e 51,8 em julho para 53,5 e 51,3 em agosto, respectivamente. Este resultado sustenta nossa avaliação de que o crescimento do bloco será menos pronunciado do que o anteriormente esperado. Nossa projeção é de que o PIB da região cresça,7% em 214. No Reino Unido, a Ata da reunião do Banco Central (BoE) mostrou que aumentou a divergência entre os 1

membros do comitê em relação à avaliação da economia. Na reunião anterior, a decisão foi unânime pela manutenção dos juros no atual patamar mas, nesta reunião, houve 2 votos a favor e 7 contra a elevação dos juros de,5% para,75% a.a. Para estes dois participantes do comitê, as circunstâncias econômicas estão suficientemente favoráveis e justificam a elevação dos juros. Todavia, pelo restante do comitê ainda é muito cedo para afirmar que a retomada da economia está ocasionando pressão nos preços, principalmente nos salários. Consequentemente, uma elevação de juros no momento atual seria uma decisão precipitada. Nossa avaliação é de que o BoE irá elevar os juros no final deste ano. 65 6 58.3 Zona do Euro - PMI 59. 55 52.2 5 45 4 44. 35 3 33.5 Fonte: Bloomberg mar-7 jun-7 set-7 dez-7 mar-8 jun-8 set-8 dez-8 mar-9 jun-9 set-9 dez-9 mar-1 jun-1 set-1 dez-1 mar-11 jun-11 set-11 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 Composto Manufatura Serviços Na China, os dados divulgados na semana sugerem perda de ímpeto da retomada da atividade ao longo do segundo semestre do ano. O PMI preliminar de agosto medido pelo HSBC recuou mais do que o esperado em relação ao mês anterior, passando de 51,7 para 5,3 neste período. A desaceleração foi generalizada entre os componentes: a produção passou de 52,8 para 51,3; as novas ordens passaram de 53,3 para 51,3; as novas ordens para exportação recuaram de 52,6 para 51,4. Em relação ao setor imobiliário, os preços dos imóveis novos medidos em 7 cidades recuaram (,89%) pelo terceiro mês seguido, sinalizando que a correção no setor ainda está longe do fim. Das 7 cidades pesquisadas houve queda de preço em 64 cidades, deixando evidente que a desaceleração do mercado imobiliário é espraiada. Diante deste quadro, o governo e o Banco Central da China têm adotado medidas de incentivo ao setor como relaxamento de restrições de compra e fomento ao crédito imobiliário. Avaliamos que a atividade irá desacelerar ao longo do segundo semestre do ano, após o pico no 2º trimestre, em virtude de da desaceleração do setor imobiliário e pelo estímulo fiscal menos intenso. Nossa projeção para o PIB do ano se mantém em 7,2%. Preço de imóveis - China (residenciais de 7 cidades chinesas - YoY) 65 China: PMI 1% 9.2% 6 59.2 57.4 8% 6% 4% 2%.7% 2.5% 55 5 45 5.6 51.7 51.7 47.7 48. % -2% -4% Jan-12 Mar-12 May-12-1.3% Jul-12 Sep-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 May-13 Jul-13 Sep-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 May-14 Jul-14 4 Fonte: Bloomberg, BRAM 38.8 35 jul-5 jan-6 jul-6 jan-7 jul-7 jan-8 jul-8 jan-9 jul-9 jan-1 jul-1 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 jan-14 jul-14 PMI HSBC PMI Oficial 2

Na América Latina, os resultados do PIB do 2º trimestre confirmaram o fraco desempenho da crescimento na região. O México cresceu 1,6% no período, levemente acima do esperado (1,5%), mas abaixo do crescimento de 1,9% apresentado no 1º trimestre. Para os próximos meses, a expectativa é de uma retomada gradual da atividade mexicana, em especial do consumo, encerrando o ano com crescimento em torno de 2,5%. Nos países andinos, o quadro que se apresenta é de uma desaceleração mais intensa da atividade. No caso do Chile, o crescimento da economia foi de 1,9% em termos anuais, acima da expectativa de 1,8%, também desacelerando em relação ao primeiro trimestre (2,4%). A composição do indicador chileno mostra que a queda na demanda doméstica se intensificou, com destaque para a perda de ímpeto do investimento. Finalmente, a economia peruana teve expansão de,3% em termos anuais em junho, bem abaixo da expectativa de 1,6%. O 2º trimestre deverá ter uma expansão de 1,8% em termos anuais, desaceleração expressiva quando comparada ao crescimento de 4,8% no 1º trimestre desse ano. No Brasil, a inflação medida pelo IPCA-15 desacelerou em razão da sazonalidade, da queda do preço de hotéis e da desinflação vinda do atacado. O IPCA-15 de agosto foi de,14%, levemente acima da nossa projeção (,12%) e abaixo do resultado de julho (,17%). Esta inflação baixa foi função da queda dos preços de alimentos e vestuário, normais para a época do ano, por conta da safra agrícola e da liquidação de roupas. Além disso, contribuiu para esta leitura favorável a deflação de hotéis, que devolveu grande parte da elevação ocorrida ao longo do evento a Copa do Mundo; em doze meses, o IPCA-15 encontra-se em 6,49%. Os indicadores de qualidade apontam para um quadro inflacionário ainda pressionado, com a média dos núcleos em 6,63%, o índice de difusão em 58,1% e a inflação de serviços em torno de 8,5%. Em relação à atividade doméstica, o mercado de trabalho permanece robusto, porém há sinais de desaceleração. Em virtude da greve do IBGE, a taxa de desemprego das regiões metropolitanas (RM s) de Salvador e Porto Alegre não foram calculadas a tempo da divulgação. Desta forma, a taxa de desocupação excluindo estas duas RM s ficou em 4,5% em julho, abaixo do resultado de 5,3% registrado no ano passado. Com ajuste sazonal, esta série passou de 4,3% para 4,5%. Em termos de remuneração, o rendimento médio real habitual, excluindo as RM s de Salvador e Porto Alegre, acelerou de 2,4% em junho para 3,4% em julho em termos anuais. Por outro lado, os dados do CAGED, que reportam a criação de empregos formais em todo o país, mostraram perda de dinamismo do mercado de trabalho. Apesar do resultado de julho ter sido mais favorável do que o registrado no mês anterior, tratou-se este da menor geração de vagas para meses de julho desde o início da série (geração líquida de quase 12 mil vagas). Por setores, em termos dessazonalizados, indústria, construção civil e agricultura cortaram vagas, enquanto comércio e serviços aceleraram a criação. Em relação à remuneração, no acumulado em 12 meses, os salários desaceleraram entre junho e julho. Milhares 3 25 2 15 1 5-5 -1-15 Fonte: MTE CAGED - Criação de Vagas dessazonalizados 246.1 143-127 jan-6 ago-6 mar-7 out-7 mai-8 dez-8 jul-9 fev-1 set-1 abr-11 nov-11 jun-12 jan-13 ago-13 mar-14 9-4 3, 25, 2, 15, 1, 5, -5, -1, -15, CAGED - Dados SA Total Indústria Construção Civil Comércio + Serviços Agricultura Adm. Pública Total - mensal Média móvel 3 meses jan-6 jul-6 jan-7 jul-7 jan-8 jul-8 jan-9 jul-9 jan-1 jul-1 jan-11 jul-11 jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 jan-14 jul-14 3

O déficit em conta corrente (DCC) de julho, por sua vez, confirmou nossa expectativa de recuo no acumulado em 12 meses. O resultado de julho foi deficitário em US$6 bilhões, ligeiramente pior que a nossa previsão (US$5,9 bi) e também pior que a mediana do mercado (US$5,8 bi). Em 12 meses, o DCC recuou para US$78,4 bilhões (3,45% do PIB), vindo de US$81,3 bilhões em junho (3,58% do PIB). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que registrou um DCC de US$9 bilhões, a melhora foi puxada principalmente pelo desempenho da balança comercial, pelo menor déficit em transportes e por alguma melhora de lucros e dividendos. Por outro lado, a despesa com alugueis de equipamentos continua crescendo fortemente. Em relação à conta financeira e capital, o investimento estrangeiro direto foi de US$5,9 bilhões, acima da nossa projeção e da mediana das estimativas do mercado (ambas em US$5,4 bilhões), perfazendo em 12 meses US$64 bilhões nesta conta (2,82% do PIB). Com relação ao investimento estrangeiro em carteira, houve uma forte reversão entre junho e julho, passando de uma entrada de US$6,7 bilhões em junho para uma saída de US$2 bilhões em julho. 4 19.6-4 -8-12 -16 Jun-6 Dec-6 Transações Correntes Dessazonalizado e Anualizado (MM 3 M) - US$ Bilhões -33.7-12.8-54.2-72. -91.6-53.3-86.8-112.6 Jun-7 Dec-7 Jun-8 Dec-8 Jun-9 Dec-9 Jun-1 Dec-1 Jun-11 Dec-11 Jun-12 Dec-12 Jun-13 Dec-13 Jun-14-7.1 1 8 6 4 2-2 Investimento estrangeiro: em ações, em títulos de renda fixa e direto (acumulado 12 meses - bilhões US$) Fonte: BCB 3 1 2 Jan/96 Sep/96 May/97 Jan/98 Sep/98 May/99 Jan/ Sep/ May/1 Jan/2 Sep/2 May/3 Jan/4 Sep/4 May/5 Jan/6 Sep/6 Mai/7 Jan-8 Sep-8 May-9 Jan-1 Sep-1 May-11 Jan-12 set-12 mai-13 jan-14 IE em Ações 12m IE em Títulos de renda fixa FDI 15 45 39 25 65 33 9 Na próxima semana, nos EUA, serão divulgados a revisão do PIB do 2º trimestre e o ISM de agosto. Na Europa, os destaques são o CPI de agosto e indicadores de confiança como o IFO na Alemanha e a confiança do consumidor do bloco. No Brasil, o grande destaque é a divulgação do PIB do 2º trimestre que deve ter retraído,1% enquanto o IGP-M de agosto deve registrar deflação de,32%, além das notas à imprensa de crédito e política fiscal. 4

INDICADORES DE MERCADO 11.6 11.5 11.4 11.3 11.2 11.1 11. 1.9 1.8 1.7 1.6 1.82 Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - % 1.81 11.32 11.28 11.47 11.45 DI Jan15 DI Jan16 DI Jan17 6. 5.8 5.6 5.4 5.2 5. 4.8 4.6 Yield da NTN-B (%) 5.76 5.75 5.41 5.9 NTN-B 217 NTN-B 224 8/22/214 8/16/214 8/16/214 8/22/214 Moedas¹ Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses Franco Suíço.91-1.24% -.56% -2.3% 1.3% Euro 1.32-1.21% -1.13% -3.67% -.88% Libra 1.66 -.71% -1.85%.1% 6.33% Dolar Canadense 1.9 -.44% -.36% -2.94% -3.92% Dolar Australiano.93 -.11%.18% 4.43% 3.37% Rublo Russo 36.11.22% -1.17% -8.97% -8.49% Iene (Japão) 13.94-1.52% -1.1% 1.32% -5.2% Yuan (China) 6.15 -.9%.34% -1.6% -.51% India 6.47.49%.14% 2.2% 6.88% Real 2.28 -.86% -.7% 3.62% 6.83% Peso Chileno 583.51-1.8% -1.95% -9.95% -12.22% Peso Mexicano 13.13 -.42%.67% -.7% -.29% Peso Colombiano 1924.1-2.6% -2.47%.29% -.44% Sol Peruano 2.83 -.85% -.92% -1.7% -.57% Lira Turca 2.18 -.35% -1.53% -1.23% -8.34% Bangladesh Taka 77.42.3%.6%.32%.37% Commodities, Juros e Risco Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses CRB 484.4.19% -.84% 6.14% 2.93% CRB (em Reais) 198.9.57% -.62% 1.94% -4.11% Petróleo BRENT 12.3-1.18% -3.55% -5.78% -2.58% Libor USD 3m.23.. -.1 -.3 Libor EUR 3m.19 -.1 -.2 -.1 -.4 Título 1 anos Itália 2.58 -.1 -.12-1.55-1.74 Título 1 anos Alemanha.98.3 -.17 -.95 -.94 Título 1 anos EUA 2.41.6 -.15 -.62 -.48 CDS Brasil 5 anos 143-8 -13-51 -71 VIX 11.9-1.2-5. -1.7-2.9 Bolsas² Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses S&P 5 Index 1,992.2 1.9% 3.18% 7.78% 2.23% Dow Jones 17,3.5 2.21% 2.82% 2.74% 13.81% CAC (França) 4,252.8 1.88%.16% -1.% 4.77% DAX (Alemanha) 9,339.2 2.71% -.73% -2.23% 11.21% FTSE 1 (Inglaterra) 6,775.3 1.29%.67%.39% 5.9% Nikkei 225 (Japão) 15,539.2 1.44% -.52% -4.62% 16.27% Shangai (China) 2,345.8.63% 1.76% 5.93% 8.44% Ibovespa 58,243.8 2.25% 4.32% 13.8% 13.32% Dados atualizados às 11:54 (1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar (2) Índices acionários medidos em moeda local 5

CALENDÁRIO E PROJEÇÕES Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior 25/8 até 29/8 - Indicadores antecedentes China Jul -- -- 1.6 Segunda 25-ago 8:3 Boletim FOCUS Brasil 22-Ago -- -- -- 9:3 Índice de Atividade - Fed Chicago EUA Jul -- -- 12.% 11: Vendas de Casas Novas EUA Jul -- 425K 46K 11:3 Sondagem Industrial - Dallas EUA Ago -- -- 12.7 Terça 26-ago 9:3 Pedidos de Bens Duráveis EUA Jul -- 7.%.7% 9:3 Pedidos Bens de Capital ex Defesa e Aviação EUA Jul -- -.3% 1.4% 1: Preços Residenciais (M/M) EUA Jun -- -- 17.64 1:3 Nota à Imprensa: Taxa de Inadimplência PF Brasil Jul -- -- 6.5% 11: Confiança do Consumidor EUA Ago -- 89.7 9.9 Quinta 28-ago 6: Confiança do Consumidor Z. Euro Ago -- -- -1. 6: Confiança do Empresário Z. Euro Ago -- -- 17.% 8: IGP-M (M/M) Brasil Ago -.32% -- -.61% 8: IGP-M (Y/Y) Brasil Ago 4.83% -- 5.32% 9:3 PIB (T/T anualizado) EUA 2T -- 3.9% 4.% 9:3 Novos Pedidos Seguro-Desemprego (Jobless Claims) EUA -- -- -- 298K - Resultado Primário do Governo Central Brasil Jul -- -- -1.9B Sexta 29-ago 6: Taxa de Desemprego Z. Euro Jul -- 11.5% 11.5% 6: Preços ao Consumidor - CPI Núcleo (A/A) Z. Euro Ago --.8%.8% 9: PIB (T/T) Brasil -- -- -.3%.2% 9: PIB (A/A) Brasil -- -- -.4% 1.9% 9:3 Renda Pessoal EUA Jul --.3%.4% 9:3 Gastos Pessoais EUA Jul --.1%.4% 1:3 Nota à Imprensa: Política Fiscal Brasil Jul -- -- -2.1B 1:45 PMI - Chicago EUA Ago -- 56. 52.6 1:55 Confiança do Consumidor - Univ de Michigan EUA Ago -- 8.3 79.2 Projeções Macroeconômicas - BRAM 21 211 212 213 214 215 PIB (% ao ano) 7.5% 2.7%.9% 2.5% 1.% 1.% Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 5.9% 6.5% 5.8% 5.9% 6.3% 6.5% Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 11.3% 5.1% 7.8% 5.5% 4.5% 6.6% Taxa Selic (final do ano) 1.75% 11.% 7.25% 1.% 11.% 12.5% Taxa Selic (média do ano) 1.% 11.75% 8.46% 8.44% 1.5% 11.75% R$/US$ média do ano 1.76 1.67 1.95 2.16 2.29 2.56 R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezem 1.67 1.83 2.8 2.35 2.4 2.7 Exportações (US$ bilhões) 21.9 256. 242.6 242.2 238.5 243.3 Importações (US$ bilhões) 181.6 226.2 223.1 239.6 236.5 233. Balança Comercial (US$ bilhões) 2.3 29.8 19.5 2.6 2. 1.4 Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -47.4-52.6-54.2-81.1-82. -65. Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2.3-2.1-2.4-3.6-3.6-3. Superávit Primário (% PIB) 2.8 3.2 2.4 1.9 1.6 2.1 Dívida Líquida (% PIB) 39.1 36.4 35.2 33.8 34.5 34.8 6

FERNANDO HONORATO BARBOSA Economista-chefe fernandohb@bram.bradesco.com.br DANIEL XAVIER FRANCISCO danielxavier@bram.bradesco.com.br IEDA RODRIGUES MATAVELLI iedamatavelli@bram.bradesco.com.br JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA lucianocosta@bram.bradesco.com.br HUGO RIBAS DA COSTA hugo@bram.bradesco.com.br MIRELA SCARABEL mirela@bram.bradesco.com.br THIAGO NEVES PEREIRA thiagopereira@bram.bradesco.com.br Tel.: 2178-66 economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 22/8/214 às 15h Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, item Informações aos Investidores / Nossa visão / Informativos de Macroeconomia. As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela atividade de administração de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. BRAM - Bradesco Asset Management - Todos os direitos reservados. 7