λ λ n n Distribuição de Poisson Exemplo. Considere a transmissão de n bits em um canal de comunicação digital. X : número de bits em erro

Documentos relacionados
) E X. ) = 0 2 ( 1 p ) p = p. ) E 2 ( X ) = p p 2 = p ( 1 p ) ( ) = i 1 n. ( ) 2 n E( X) = ( ) = 1 p ( ) = p V ( X ) = E ( X 2 E X

) E 2 ( X) = p p 2 = p( 1 p) ) = 0 2 ( 1 p) p = p ( ) = ( ) = ( ) = p. F - cara (sucesso) C - coroa (insucesso)

MODELOS PROBABILÍSTICOS DISCRETOS (BINOMIAL e POISSON)

Estatística para Economia e Gestão REVISÕES SOBRE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS E CONTÍNUAS

MOQ 13 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Professor: Rodrigo A. Scarpel

Lista de Exercícios #4 Assunto: Variáveis Aleatórias Contínuas

Distribuição de Bernoulli

b) Fabrico de peças cilíndricas Capítulo 5 - Distribuições conjuntas de probabilidades e complementos X - comprimento da peça Y - diâmetro da peça

Variáveis Aleatórias Discretas e Distribuição de Probabilidade

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE

Estimação da média populacional

Virgílio A. F. Almeida DCC-UFMG 2005

Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental

Probabilidades e Estatística LEAN, LEGI, LEGM, LMAC, MEAer, MEAmbi, MEC

Lista de Exercícios 5

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental

Virgílio A. F. Almeida DCC-UFMG 2005

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 6 CARTAS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFMG PROVA DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE SELEÇÃO - MESTRADO/ UFMG /2016

Aula 5. Aula de hoje. Aula passada. Limitante da união Método do primeiro momento Lei dos grandes números (fraca e forte) Erro e confiança

Lista de Exercícios #6 Assunto: Propriedade dos Estimadores e Métodos de Estimação

1ª LISTA DE EXERCÍCIOS DE PROC. ESTOCÁSTICOS APLICADOS (CE 222) Prof. Benito Olivares 1 o Sem./ 2017

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Probabilidades e Estatística LEGM, LEIC-A, LEIC-T, MA, MEMec

Variáveis Aleatórias Discretas e Distribuições de 3Probabilidade

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ NOTAS DE AULA PROFa. SONIA MÜLLER

Obtemos, então, uma amostra aleatória de tamanho n de X, que representamos por X 1, X 2,..., X n.

Probabilidade e Estatística, 2009/1

Probabilidades e Estatística LEAN, LEE, LEGI, LERC, LMAC, MEAer, MEAmbi, MEBiol, MEBiom, MEEC, MEFT, MEMat, MEQ

Distribuições Amostrais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPTO. DE ESTATÍSTICA LISTA 4 PROBABILIDADE A (CE068) Prof. Benito Olivares Aguilera

Distribuições de Estatísticas Amostrais e Teorema Central do Limite

Revisando... Distribuição Amostral da Média

Probabilidades e Estatística TODOS OS CURSOS

Estimadores de Momentos

Estimação da média populacional

Distribuições Amostrais

1 Distribuições Amostrais

Distribuições Amostrais

Quarta aula. Ifusp, agosto de 2016

Lista 9 - Introdução à Probabilidade e Estatística

Estatística. 7 - Distribuições Amostrais

Amostras Aleatórias e Distribuições Amostrais. Probabilidade e Estatística: afinal, qual é a diferença?

ESTATÍSTICA EXPLORATÓRIA

Aula 5 Teorema central do limite & Aplicações

de n lados, respectivamente, inscritos e circunscritos a uma circunferência de diâmetro 1, mostre que para n>

Análise Infinitesimal II LIMITES DE SUCESSÕES

Processos Estocásticos

MQI 2003 ESTATÍSTICA PARA METROLOGIA - SEMESTRE Teste 2 07/07/2008 Nome: PROBLEMA 1 Sejam X e Y v.a. contínuas com densidade conjunta:

Propriedades: Notação: X ~ U(α, β). PRINCIPAIS MODELOS CONTÍNUOS

Virgílio A. F. Almeida DCC-UFMG 1/2005

Probabilidades e Estatística LEAN, LEE, LEGI, LERC, LMAC, MEAer, MEAmbi, MEBiol, MEBiom, MEEC, MEFT, MEMat, MEQ

Probabilidade II Aula 12

A Inferência Estatística é um conjunto de técnicas que objetiva estudar a população através de evidências fornecidas por uma amostra.

ESTIMAÇÃO DA PROPORÇÃO POPULACIONAL p

Variáveis Aleatórias e Distribuições de Probabilidade

Intervalos de Confiança

Teorema do limite central e es/mação da proporção populacional p

Uma coleção de todos os possíveis elementos, objetos ou medidas de interesse.

Objetivo. Estimar a média µ de uma variável aleatória X, que representa uma característica de interesse de uma população, a partir de uma amostra.

Aproximação normal para as distribuições binomial e Poisson

Uma coleção de todos os possíveis elementos, objetos ou medidas de interesse.

Teste de Estatística 29 Outubro 2012 Correcção

Pedro Alberto Barbetta / Marcelo Menezes Reis / Antonio Cezar Bornia São Paulo: Atlas, 2004

REVISÃO DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Parte 2

Universidade Federal de Mato Grosso Probabilidade e Estatística - Curso: Engenharia Civil Introdução à Inferência Estatística - Prof a Eveliny

MAE Introdução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 2

Sumário. 2 Índice Remissivo 11

Sobre a necessidade das hipóteses no Teorema do Ponto Fixo de Banach

n C) O EMV é igual a i 1

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

Probabilidades e Estatística LEAN, LEGI, LEGM, LMAC, MEAer, MEAmbi, MEC

Sumário. 2 Índice Remissivo 17

Probabilidades e Estatística / Introd. às Probabilidades e Estatística TODOS OS CURSOS

DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E ESTIMAÇÃO PONTUAL INTRODUÇÃO ROTEIRO POPULAÇÃO E AMOSTRA. Estatística Aplicada à Engenharia

Estimar uma proporção p (desconhecida) de elementos em uma população, apresentando certa característica de interesse, a partir da informação

Dentro, a/2 < x < a/2: com: Ondas com a mesma amplitude nos 2 sentidos. Elas se combinam formando uma onda estacionária. Então podemos fazer A = B:

binomial seria quase simétrica. Nestas condições será também melhor a aproximação pela distribuição normal.

Caderno de Exercício 2

d) A partir do item c) encontre um estimador não viciado para σ 2.

NOTAS DE AULA: DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E INTERVALOS DE CONFIANÇA

Probabilidade II Aula 9

Análise de Regressão Linear Múltipla I

Teorema do Limite Central, distribuição amostral, estimação por ponto e intervalo de confiança

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina: Algumas Distribuições

DERIVADAS. Professor Dr. Jair Silvério dos Santos * e n 2 =

Teorema do Limite Central, distribuição amostral, estimação por ponto e intervalo de confiança

Distribuição Amostral da Média: Exemplos

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

PROVA 1 27/10/ Os dados apresentados na seqüência mostram os resultados de colesterol

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X.

Objetivo. Estimar a média de uma variável aleatória X, que representa uma característica de interesse de uma população, a partir de uma amostra.

Variáveis Discretas e Distribuições de Probabilidade. Distribuição Binomial

Exercício de Revisao 1

República de Moçambique Ministério da Educação Conselho Nacional de Exames, Certificação e Equivalências

Notas do Curso Inferência em Processos Estocásticos. 1 Estimação de máxima verossimilhança para cadeias de Markov de ordem k

Transcrição:

Distribuição de Poisso Eemplo. Cosidere a trasmissão de bits em um caal de comuicação digital. X : úmero de bits em erro Probabilidade p de erro costate e trasmissões idepedetes Distribuição biomial λ=p EX ( ) = p= λ! λ λ f ( ) = p (1 p) = 1! ( )!

Supohamos que o úmero de bits trasmitidos aumeta e probabilidade de um erro decresce de modo tal que p permaece costate. EX ( ) = λ= p= cost. λ lim PX ( = ) = lim 1 Prova: = e λ λ! λ ( ) ( ) Passo 1 (1 p) e p

Dedução l[(1 p) ] = ( )l(1 p) p 2 e = 1 p+ Op ( ) 1 p l(1 p) p, para p 1 ( )( p) p (1 p) e p

Passo 2! ( )! Dedução:! l l(!) l(( )!) ( )! = l ( )l( ) + ( ) ( ) / l( ) = l+ l 1 l l( e ) l

! l l ( )l( ) + ( ) ( )! l( ) l ( ( )l( ) = ( ) l ) 2 = l l + l l

! l l ( )l( ) + ( ) ( )! ( )l( ) l l! l l ( l l ) + ( ) ( )! = l! ( )!

! p e lim p (1 p) = p e =!!!! ( ) λ λ! ( )! (1 p) ~ e p lim PX ( = ) = e λ λ! = 0,1,2,...

Defiição Dado um itervalo de úmeros reais, supoha que as cotages ocorrem aleatoriamete ao logo do itervalo. Se o itervalo pode ser particioado em subitervalo suficietemete pequeos tais que: 1. a probabilidade de mais de uma cotagem em um subitervalo é zero. 2. a probabilidade de uma cotagem em um subitervalo é a mesma para todos os subitervalos e proporcioal ao comprimeto do subitervalo. 3. a cotagem em cada subitervalo é idepedete dos outros subitervalos. Etão o eperimeto é deomiado um processo de Poisso. X úmero de cotages o itervalo f ( ) - variável aleatória de Poisso Fução de massa de probabilidade de X = e λ λ!

Gráficos o Maple > f:=(,lambda)->ep(-lambda)*lambda^()/(!); f := (, λ ) e ( λ ) λ! > :=20: > data:=[seq(,=0..)]: > ydata:=[seq(f(,6),=0..)]: > with(plots):with(statistics): > P1:=PoitPlot(ydata,coords=data, color=blue, symbol=circle): > display(p1):

λ= 6

λ= 15

λ=0.5

Eemplo Falhas ocorrem aleatoriamete ao logo de um fio de cobre. X variável aleatória que cota o úmero de falhas em um comprimeto de L mm de fio. Supoha que o úmero médio de falhas em L mm é λ Determie a distribuição de probabilidade de X Partição do comprimeto do fio em subitervalos de comprimeto muito pequeo, p. e. 1µ m Suposições: probabilidade de que ocorra mais de uma falha o subitervalo é desprezível. falhas ocorrem aleatoriamete (cada subitervalo tem a mesma probabilidade p de coter uma falha. a probabilidade de que um subitervalo coteha uma falha é idepedete dos outros subitervalos.

Podemos modelar a distribuição de X como uma variável aleatória biomial. Como EX ( ) = p= λ= cost. temos p = λ Se os subitervalos forem suficietemete pequeos, é muito grade e p muito pequeo.

Supoha que o úmero de falhas siga uma distribuição de Poisso, com uma média de 2,3 falhas por milímetro. Determie a probabilidade de termos eatamete 2 falhas em 1 mm de fio. X - úmero de falhas em 1 mm de fio EX ( ) = 2.3= p= λ PX ( = ) = e λ λ! 2.3 2 e 2.3 PX ( = 2) = = 0.265 2!

Determie a probabilidade de termos 10 falhas em 5 mm de fio. E( X) = 5mm 2.3 falhas / mm= 11.5falhas= p= λ 11.5 10 e 11.5 PX ( = 10) = = 0.113 10! Determie a probabilidade de ao meos termos 1 falha em 2 mm de fio. E( X) = 2mm 2.3 falhas / mm= 4.6falhas= p= λ 4.6 PX ( 1) = 1 PX ( = 0) = 1 e = 0.9899

Eemplo. A cotamiação é um problema a maufatura de discos ópticos. O úmero de partículas de cotamiação que ocorrem em um disco óptico tem uma distribuição de Poisso, e o úmero médio de partículas por cm quadrado de superfície do disco é 0.1. A área do disco em estudo é de 100 cm quadrados. Ecotre a probabilidade de que 12 partículas ocorram a área de um disco sob estudo. X úmero de partículas a área de um disco sob estudo 2 2 E( X) = 100cm 0.1 particulas / cm = 10particulas= p= λ 10 12 e 10 PX ( = 12) = = 0.095 12!

Probabilidade de que ehuma partícula ocorra o disco sob estudo 10 5 PX ( = 0) = e = 4.54 10 Probabilidade de que meos 12 partículas ocorram a área do disco: PX ( 12) = 12 10 i= 0 > P:=Sum(ep(-10)*10^i/(i!),i=0..12)=evalf(Sum(ep(- 10)*10^i/(i!),i=0..12)); e i 10 i! 12 (-10 ) i P := e 10 = 0.7915564764 i! i = 0

Variâcia e Valor Médio µ = E( X ) = λ 2 σ = V ( X ) = λ

Eemplo. Temos uma caia com 200 fusíveis. A eperiêcia mostra que 2% deles são defeituosos. Qual a probabilidade de ecotrarmos 5 ou meos fusíveis defeituosos a caia? = 200 p = 0.02 EX ( ) = (200)(0.02) = 4= p= λ 5 4 e 4 PX ( 5) = = 0.785! = 0

Usado distribuição biomial! f ( ) = p (1 p) = p (1 p)! ( )! 5 200! 200 P( X 5) = 0.02 (1 0.02)! 200! = 0 ( ) 5 200 0.02 = (1 0.02) = 0 200 > p:=2/100::=200: > P:=Sum(biomial(,)*p^*(1-p)^(-),=0..5); P := 5 = 0 biomial ( 200, ) 1 50 49 50 ( 200 ) > evalf(p); 0.7867224657

Poisso, p = 4

> fp:=(,lambda)->ep(-lambda)*lambda^()/(!); fp := (, λ ) e ( λ ) λ! > fb:=(,,p)->biomial(,)*p^*(1-p)^(-); fb := (,, p ) biomial (, ) p ( 1 p ) ( ) > :=200:p:=0.02:lambda:=*p: > data:=[seq(,=0..14)]: > ydata_p:=[seq(fp(,lambda),=0..14)]: > ydata_b:=[seq(fb(,,p),=0..14)]:

> sum(fp(,lambda),=0..5);sum(fb(,,p),=0..5); 0.7851303871 0.7867224657 > with(plots):with(statistics): > Pp:=PoitPlot(ydata_p,coords=data, color=blue, symbol=circle): > Pb:=PoitPlot(ydata_b,coords=data, color=red, symbol=circle): > display([pp,pb]);

Poisso, p = 4 Biomial = 200, p = 0.02 > evalf(fb(10,,p)-fp(10,lambda)); -0.000343788245

Poisso, p = 10 Biomial = 50, p = 0.2 = 0 fp (, λ ) ; = 0 fb (,, p ) 0.9999999999 1.