ASPECTOS POLÊMICOS NA ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA PROFESSOR ANDRÉ BAETA BRASÍLIA/DF 02 E 03 DE MAIO DE 2016 I. ESCOPO A fiscalização de obras públicas apresenta algumas particularidades, pois esses objetos possuem um componente dinâmico e incerto, envolvendo alterações de projeto, de cronograma, de condições contratuais e de forma de execução ou pagamento, o que pode implicar em controvérsias quanto ao custo ou prazo de conclusão da obra. O empreiteiro recorre com frequência à apresentação de pleitos para que o contrato seja aditado de modo a incluir no seu objeto determinados serviços adicionais, ou ainda, para que o cronograma da obra seja prorrogado para contemplar serviços adicionais ou atrasos, bem como para evitar a aplicação de multas pelo contratante. A adequada gestão do contrato exige, portanto, um instrumento contratual bem escrito e completo, descrevendo o objeto, termos e condições gerais, cronograma físico-financeiro, orçamento detalhado e matriz de responsabilidades, alocando de forma expressa os riscos entre as partes. No entanto, apenas isso não basta, sendo necessário que a execução contratual seja acompanhada por uma equipe de fiscalização atuante e que realize acurada análise de eventuais pleitos de aditamento apresentados pelo contratado. O treinamento proposto é um curso avançado de orçamentação de obras e visa apresentar os pontos mais controvertidos da engenharia de custos, utilizando-se de uma abordagem essencialmente prática baseada em perguntas e repostas, bem como na exposição de estudos de casos reais, colecionados ao longo da experiência profissional do instrutor. Serão também relacionados alguns dos erros mais comuns observados na orçamentação de obras, com a apresentação de orientações de como evitá-los e racionar o processo de formação de preços. II. PÚBLICO ALVO: Gestores e fiscais de obras; Gerentes de contratos de obras; Projetistas e empresas de engenharia consultiva; Advogados; Engenheiros; Arquitetos; Construtores; Gestores públicos em geral; Pregoeiros e membros de comissões de licitação; Auditores e servidores de órgãos de controle interno e externo;
Orçamentistas; Peritos judiciais; Servidores públicos e profissionais relacionados com o processo de gestão, planejamento contratação e execução de empreendimentos de infraestrutura III. PROGRAMA 1. Quais os principais equívocos realizados na orçamentação de uma obra pública? Como preveni-los? Quem deve elaborar o orçamento, analisá-lo e aprová-lo? Qual a responsabilidade do autor e dos responsáveis pela análise e aprovação dos orçamentos? 2. Quais as peças necessárias e suficientes para a elaboração de um orçamento de qualidade? Quem é o responsável de cada peça ou elemento inserido no orçamento? Quais os principais equívocos? 3. Contratada a elaboração dos orçamentos, quais as cautelas para o recebimento? Quais itens são críticos e quais falhas normalmente são verificadas apenas na execução da obra? 4. Como homogeneizar as diferenças entre as datas-bases das diferentes fontes referenciais de custo que compõe o orçamento? As Planilhas orçamentárias de um determinado empreendimento poderão ser atualizados utilizando índices específicos? 5. Como proceder se forem constatados erros ou omissões de serviços e quantitativos no orçamento? Como racionalizar o processo de quantificação dos serviços? 6. Que critérios de aceitabilidade de preço devem ser admitidos? É obrigatório que o edital contenha critérios de aceitabilidade de preços? Os critérios de aceitabilidade de preços podem estabelecer algum tipo de margem de tolerância ou percentual acima do preço de referência da Administração? Os editais devem conter critérios de aceitabilidade de preços global e unitário, inclusive para as empreitadas por preço global? A Administração pode estabelecer disposição editalícia limitando a taxa de BDI ou a taxa de remuneração da empresa licitante? 7. A existência de preços unitários injustificadamente acima de valores referenciais na planilha caracteriza sobrepreço no contrato? Como proceder se, após a licitação, forem constatados preços unitários injustificadamente elevados no contrato? É possível realizar glosas ou reter pagamentos devidos à contratada?
Como utilizar o Sinapi e realizar ajustes em composições referenciais de custos? 8. É válida a utilização de cotações de preços obtidas em jornais ou folhetos de propaganda, anúncios televisivos ou mediante pesquisa por telefone? A adoção, no orçamento da administração pública, de custos unitários superiores aos constantes das tabelas do Sinapi e Sicro deve observar procedimento administrativo especial? 9. Além do relatório elaborado por profissional habilitado, a ser aprovada pela autoridade competente, há outros elementos que devam constar do referido procedimento? O procedimento deve constar dos próprios autos do processo administrativo da licitação ou em processo autônomo? 10. É possível permitir que os licitantes corrijam falhas em suas propostas de preços? Quais as orientações e os limites para essas correções? 11. Como analisar de forma adequada as propostas dos licitantes para evitar aborrecimentos? Quais análises são cabíveis na planilha orçamentária e nas composições de custo unitário apresentadas pelas licitantes? Como proceder se uma licitante apresentar detalhamento da taxa de BDI com alíquotas de tributos em desconformidade com a legislação vigente? a) Visão Geral do Sinapi b) Cálculo dos Quantitativos de Serviços 12. Erros mais cometidos 13. Critérios de Medição e Pagamento 14. A influência do Critério de Medição nas Composições de Custo Unitário 15. Estimativa dos quantitativos de Escavação Mecânica de Valas e Transporte de material escavado (o empolamento deve estar comtemplado na composição de preços do serviço ou no quantitativo do item na planilha orçamentária? Qual o critério que deve ser considerado?)
16. Quantificação de serviços utilizando árvores de composições e mediante o uso de cestas de composições c) Mão de Obra e Encargos Sociais 17. Fontes Referenciais para Obtenção de Salários 18. Conversão do salário mensal para salário horário das categorias profissionais mensalistas 19. Cálculo do custo mensal das categorias profissionais 20. Encargos Sociais para mão de obra horista 21. Encargos Sociais para mão de obra mensalista 22. Tópicos Especiais sobre Encargos Sociais i. Adicionais de Periculosidade e Insalubridade ii. Horas Extras, Adicional Noturno e Obras Executadas em Vários Turnos iii. Encargos Adicionais sobre a Mão de Obra 23. Utilização de feristas para serviços contínuos (obras e manutenção) 24. Composições auxiliares de custo com mão de obra do Sinapi i. Alimentação dos Empregados ii. Transporte dos Empregados iii. Seguro de vida iv. EPI v. Ferramentas d) Desoneração da folha de pagamento 25. Disposições das Leis 12.844/2013, 13.043/2014 e 13.161/2015 26. Quais tipos de obras estão desoneradas? 27. Como preparar os orçamentos para as licitações? 28. O impacto nos encargos sociais 29. Relatórios do Sinapi com ou sem desoneração. Como e quando utilizá-los?
30. A incidência da nova contribuição previdenciária sobre a receita bruta 31. Entendimentos do TCU sobre o tema 32. O impacto da desoneração da folha nos contratos em andamento. Será necessário realizar o reequilíbrio dos contratos? Como realizar tal procedimento? 33. Licitações: Orçar com desoneração, sem desoneração ou o menor dentre essas possibilidades? 34. Regras e obrigatoriedades para desoneração/reoneração de contratos antigos de obras de engenharia e manutenção de redes de água e esgoto (datas e critérios). 35. Cálculos e glosa em contratos que sofreram desoneração no decorrer de sua vigência regular e que sofrerão aditivos de prazo e tempo. 36. Em um certame licitatório em curso em que as propostas foram apresentadas pelas empresas participantes em outubro/2015, quando a CPRB era de 2%, e abertas em março/2016, quando a CPRB é 4,5%, qual o procedimento a ser adotado? É necessário ajustar os valores após o contrato firmado com a vencedora? e) Materiais de Construção 37. Insumos representados x insumos representativos no Sinapi 38. Catálogo técnico de insumos no Sinapi 39. Imputação de preços 40. Com relação a utilização do ICMS, como proceder frente a substituição tributária, diferenças de ICMS interestadual e Simples Nacional. E ainda: Nos custos unitários dos materiais de tabelas referenciais deverão ser inclusos os impostos: fretes, diferença de ICMS e outros tributos? Especificamente a metodologia de pesquisa de preços adotada pelo IBGE para a alimentação do Sinapi avalia a utilização de frete, ICMS?
Casos de substituição tributária de ICMS. A contratante deve pagar ou a contratada? Como tratar ICMS para nos custos unitários do orçamento? e para aprovações extracontratuais? 41. Como deverá ser estimado o custo do frete dos materiais que irão compor as Tabelas? 42. Cotação de preços: Definição de critérios de obtenção dos custos de materiais: Menor preço (cotação no mercado ou custos de materiais objeto de pregão), Média Aritmética, Mediana, Moda para itens tabelados e extracontratuais. 43. Qual a melhor forma de se calcular o custo do frete dos materiais? Como utilizar equações de transporte para o cálculo de fretes? 44. Aplicação por analogia da IN SLTI 5/2014 para cotação de preços de materiais 45. Utilização e cuidados com a cotação de preços 46. Causas para distorções entre custos referenciais e preços efetivamente transacionados i. Efeito cotação ii. Efeito Administração Pública iii. Efeito barganha iv. Efeito correlação v. Efeito imputação vi. Efeito prazo vii. Efeito marca viii. Efeito reajuste 47. É válida a utilização de cotações destinadas a outros órgãos/entidades/empresas? 48. Acórdão 2.984/2013 - Plenário (pesquisa de preços) e outros julgados do TCU f) Mobilização e Desmobilização
g) Implantação do Canteiro de Obras h) Administração Local e Manutenção/Operação do Canteiro de Obras 49. Salários da Mão de Obra Indireta Os encargos complementares (alimentação/transporte / EPI) deverão fazer parte do custo mensal da Mão de Obra indireta da Administração local 50. Custo Com Veículos Leves e Outras Viaturas 51. Como fazer a medição da Administração Local? 52. Como orçar tais parcelas de custo? 53. Para o cálculo do custo mensal do mobiliário do Canteiro de obras, deverão ser calculadas as parcelas relativas a depreciação, juros e manutenção? Ou somente os juros do capital aplicado? E no caso de softwares, qual o procedimento para cálculo? 54. Estudos de casos e jurisprudência do TCU i) Custo Horário dos Equipamentos 55. Metodologia de cálculo dos custos horários produtivos e improdutivos utilizados pelo Sinapi i. Vida útil dos equipamentos ii. Seguros e impostos iii. Horas trabalhadas por ano e horas disponíveis por ano iv. Depreciação v. Juros vi. Custo na manutenção vii. Custos de operação Obs. Custo da locação mensal: como calcular o valor do dia e da hora. Como calcular custo hora, diário e mensal (Mão de Obra) de um caminhão que trabalha 12 horas por dia. Precisa de dois motoristas em razão da nova lei dos motoristas?
56. A diferença entre Horas Trabalhadas por Ano (HTA) e as Horas Disponíveis por Ano (HDA) e as consequências nos custos operativos e improdutivos dos equipamentos. Como remunerar horas paradas dos equipamentos? 57. Custo de Transportes (tipos, equação e formas de cálculo) 58. Custos de Transporte: txkm e m³xkm 59. Orçamentação considerando locação ou uso de equipamentos próprios 60. Fontes Referenciais para Obtenção do custo de aquisição dos Equipamentos j) BDI 61. Exigência de Detalhamento do BDI 62. Parcelas que Compõem o BDI i. Despesas Financeiras ii. Administração Central iii. Impostos iv. Seguros e Garantia v. Riscos (Incertezas e Contingências) vi. Lucro 63. Fórmula de Cálculo do BDI 64. BDI de obras beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento 65. BDI Diferenciado para Aquisição de Materiais/Equipamentos 66. BDI Diferenciado para prestação de serviços de terceiros 67. Obtenção e utilização de um BDI de referência 68. O Imposto CPRB deverá ser incluído na composição do BDI para fornecimento de materiais/equipamentos 69. ISS no BDI para diferentes Municípios, inclusive para uma obra que abranja diferentes alíquotas de ISS. Acórdão 1451/2006-Plenário.
k) Orçamento de Serviços de Engenharia Consultiva 70. Percentual sobre o Valor da Obra 71. Listagem de Atividades e Determinação das Quantidades de Horas- Técnicas Aplicadas i. Custo Direto de Salários ii. Encargos Sociais (K1) iii. Administração Central ou Overhead (K2) iv. Lucro Bruto (K3) v. Impostos (K4) vi. Demais Despesas Diretas (DD) 72. Outras Formas de Orçar Serviços de Engenharia Consultiva i. Contagem de Documentos a serem Produzidos ii. Importância do Serviço no Empreendimento iii. Preço de Serviços Semelhantes iv. Contratos por Administração 73. Jurisprudência do TCU sobre o tema l) Análise e Revisão de Orçamentos 74. Curva ABC de Serviços i. Roteiro Passo a Passo para Elaborar uma Curva ABC de Serviços ii. Seleção e Tamanho da Amostra iii. Seleção dos Custos Referenciais iv. Ajustes nas Composições Referenciais de Preços 75. O que Fazer quando não são Encontrados Preços Referenciais para Alguns Serviços? 76. Curva ABC de Insumos 77. Tendência atual: Manter Banco de Custo Unitário ou realizar cotações por empreendimento. Funcionamento ideal.
m) Alterações de Escopo e Orçamento para Aditivos Contratuais 78. Disposições do Decreto 7.983/2013 sobre aditivos 79. Quais procedimentos para realizar aprovação de preços de itens de serviços extracontratuais de itens contidos à época em tabela referencial? i. Elaborar a composição de preços dos serviços com os custos unitários dos insumos da tabela vigente, retroagir à data inicial (P0) da proposta original do contrato, inserir o BDI do órgão contratante utilizado para estimar o orçamento da licitação e aplicar o desconto proposto pela empresa licitante? ou ii. Elaborar a composição de preços dos serviços com os custos unitários dos insumos da tabela utilizada à época da licitação, inserir o BDI do órgão contratante utilizado para estimar o orçamento da licitação e aplicar o desconto proposto pela empresa licitante? 80. E no caso da aprovação de preços de itens não encontrados nas tabelas referenciais? i. Efetuar cotação de preços dos materiais/equipamentos com economia de escala, fazer a média aritmética ou a mediana dos preços coletados no mercado, retroagir à data inicial (P0) da proposta original do contrato, inserir o BDI do órgão contratante utilizado para estimar o orçamento da licitação e aplicar o desconto proposto pela empresa licitante? ou ii. Efetuar cotação de preços dos materiais/equipamentos com economia de escala, adotar o menor preço dos itens coletados no mercado, retroagir à data inicial (P0) da proposta original do contrato e inserir o BDI do órgão contratante utilizado para estimar o orçamento da licitação? 81. A regra referente à aprovação de preços de serviços novos deverá estar especificada no Edital de licitação? 82. Como devem ser estimados os itens de serviços extracontratuais de itens não contidos à época em tabela referencial? adotar menor
ou média para cotações de itens não encontrados? Retroagir? Aplicar o fator de desconto? n) Utilização de Sistemas Referenciais de Preços e do Sinapi 83. Como utilizar tabelas referenciais de custos? 84. Outras Fontes de Referência de Preços 85. Exemplos de adaptações nas composições referenciais do Sinapi IV. INSTRUTOR O Professor André Pachioni Baeta é engenheiro graduado pela Universidade de Brasília. Desde 2004, exerce o cargo de Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, atuando na fiscalização e controle de obras públicas. Participou, como integrante da equipe de auditoria ou como supervisor da fiscalização, de diversas auditorias de obras públicas. Ocupou por três anos o cargo de direção da divisão encarregada da gestão do conhecimento do TCU em auditoria de obras, bem como do desenvolvimento de métodos e procedimentos relativos ao tema. Área também incumbida de auditar os sistemas referenciais de preços da Administração Pública Federal. Dentre outros trabalhos, foi responsável pela elaboração do Roteiro de Auditoria de Obras Públicas do TCU. Atualmente, exerce a função de Assessor de Ministro do TCU. É autor dos livros Orçamento e Controle de Preços de Obras Públicas e Regime Diferenciado de Contratações Públicas Aplicado às Licitações e Contratos de Obras Públicas, publicados pela Editora Pini. Foi eleito presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas - Ibraop para os biênios 2013/2014 e 2015/2016. Ainda no âmbito do Ibraop, coordenou a elaboração das Orientações Técnicas OT-IBR 004/2012 (Precisão do Orçamento de Obras Públicas) e OT-IBR 005/2012 (Apuração do Sobrepreço e Superfaturamento em Obras Públicas). É integrante da Comissão de Estudo Especial CEE-162 da ABNT, que tem por objetivo elaborar uma norma técnica sobre orçamento de obras.
INFORMAÇÕES GERAIS 02 E 03 DE MAIO DE 2016 CARGA HORÁRIA 16 horas Credenciamento: 08h as 08hs30 Início: 08hs30 as 12h00 13h00 as 18hs00 Coffee-break Manhã 10h00 as 10h20 Tarde 15h40 as 16h00 LOCAL Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal CAESB Avenida Sibipiruna Lotes 13 A 21 - Centro de Gestão Aguas Emendadas Bairro: AGUAS CLARAS - Brasília/DF - CEP: 71928720 INVESTIMENTO: R$ 2.390,00 (dois mil trezentos e noventa reais) por inscrição. MATERIAL DIDÁTICO Pen drive com a apresentação do curso e arquivos com planilhas utilizadas como exemplo e com manuais e cartilhas diversos; Material de Apoio: Bloco de anotação, caneta, lapiseira e pasta. 04 Coffee-break Certificado de Capacitação DADOS PARA EMISSÃO DE NOTA DE EMPENHO Razão Social: IDEHA - Instituto de Desenvolvimento de Habilidades Ltda Endereço: Rua Santo Amaro, 580 Água Verde Curitiba/PR - CEP 80620-330 CNPJ: 09.178.206/0001-80 I.E.: 9042395266 I.M.: 0802005332156 Telefone: (41) 3272-1122 DADOS BANCÁRIOS Banco: Bradesco - Agência: 6519 6 Conta Corrente: 1188-6 O Instituto IDEHA reserva-se ao direito de não realizar este evento por motivo operacional ou por falta de quórum, obrigando-se à comunicar tal fato com antecedência aos inscritos. As questões hoteleiras e deslocamento não são de responsabilidades do Instituto IDEHA. Todas as Certidões e dados para empenho encontram-se na página www.institutoideha.com.br