Desafios da Cadeia de valor Suprimentos e Logística Jose Henrique Germann Diretoria de Consultoria e Gestão
Gestão de Suprimentos e Logística CONTEXTO DE SUPRIMENTOS Dilema na Elaboração da Política de Compras Agilidade Controle Para atingir e manter este equilíbrio, o primeiro passo é uma adequada definição da Política de Compras, devidamente alinhada com as características dos produtos, fornecedores e com o Nível de Serviço do Hospital 2
% Valor comprado C o n s u l t o r i a e G e s t ã o Gestão de Suprimentos e Logística FORNECEDORES Em 2015 as negociações da área envolveram 2.353 fornecedores, 13,5% deles representam 83% do valor comprado (350 fornecedores). Quantidade de fornecedores Representatividade dos fornecedores (% valor comprado) 2.353 Fornecedores* 3 2 1 % Número de Fornecedores * Não considera contratação de pessoas físicas. 1 2 3 08 Fornecedores (0,3%) concentram 20% das compras 372 Fornecedores (15,8%) concentram outros 65% das compras 1.973 Fornecedores (83,9%) concentram o restante: 15% das compras Fonte: Gestão de Fornecedores 3
Gestão de Suprimentos e Logística NÚMERO DE SKUs A SBIBAE possui hoje uma base de mais de 80,1 mil itens ativos cadastrados, mas apenas cerca de 18,8 mil apresentaram consumo efetivo em 2015. Deste total 41,1% são de itens consignados. Representatividade dos SKUs Número de SKUs com consumo por categoria Itens Consignados: materiais OPME e materiais de alto valor agregado. Não considera a aquisição de itens de capex Fonte: Planejamento de Materiais 4
Gestão de Suprimentos e Logística CONTEXTO DE SUPRIMENTOS Operação Logística Em uma logística que considera a reposição de 67 pontos de estoque com os mais diversos itens e características de armazenamento, com 2 principais pontos de recebimento. Alimentos Não Perecíveis Depósito Francisco Morato (1) Dispensa (1) Materiais Funcionais Materiais Médico-Cirúrgico Medicamentos Consignados Laboratório Morumbi (1) Farmácia Central Morumbi (1) e Dose Unitária (1) Farmácias Satélites Morumbi (18) CD Pyxis (1) + Pyxis (26) Morumbi Farmácias Unidades Externas (16) Pacientes e Áreas Fins Alimentos perecíveis Refeitório Morumbi (1) 5
Desafios DESAFIOS DA CADEIA DE VALOR Médicos Operadoras Hospitais Industria Paciente Equilíbrio e Sustentabilidade 6
Desafios O QUE VEM PELA FRENTE? Médicos Agentes de Mudança Fornecedores Hospitais Operadoras 7
Desafios O QUE VEM PELA FRENTE? Médicos Respeito à pratica Medicina baseada em evidências Economia da Saúde Redução da Variabilidade Definição de Protocolos Incorporação de novas tecnologias Resultados Hospitais Planejamento Estratégico Alinhamento Organizacional Melhoria Continua dos processos Indicadores de Resultados Segurança do Paciente Promoção à Saúde Fornecedores Ética Redução de Margens Alinhamento institucional Medicina baseada em evidências Economia da Saúde Resultados Operadoras Procedimentos Gerenciados Reconhecimento dos resultados Indicadores de performance Redução de Glosas Materiais e Medicamentos pré-negociados Elaboração de projetos específicos Alinhamento estratégico Ações Sinérgicas Conclusões Não basta comprar bem, tem que usar bem Redução da variabilidade aumentará a previsibilidade e melhores resultados Todos os elos da cadeia de valor devem rever suas margens Foco na necessidade do Paciente Remuneração deve considerar as boas práticas e resultados 8
Mercado O MODELO de REMUNERAÇÃO DEVE MUDAR... Fee for service (traditional) Procedimento gerenciado Produtos e Serviços Modelo de Negócio Custo + markup Valor fixo por procedimento Valor fixo por procedimento Lógica da Decisão Impacto dos médicos Quanto maior o custos, maior a margem Alto grau de influência nas marcas e sem restrições de quantidade Preço acordado entre operadoras e Hospitais A influência dos médicos diminui: - Marcas aprovadas por comites clinicos - Suprimentos identifica alternativas de menor custo, incentivando a competição Aumento na transparência do processo concentrando demanda em poucos Hospitais, melhorando a eficência e resposta clinica Marcas negociadas com as operadoras -Protocolos para controlar utilização e resultados Qualidade Não há incentivo para melhoria de qualidade Permite incentivos para melhoria da qualidade Permite incentivos para melhoria da qualidade 9
Alguns comentários do setor de saúde A Indústria farmacêutica mantém estoques para 7 meses e o restante da cadeia (até o paciente), mantém estoques para cerca de 9 a 10 meses três ou quatro vezes mais que muitos segmentos de bens de consumo; O custo de obsolescência gira em torno de 6 a 8% e é planejado pelas indústrias farmacêuticas, afetando o preço final produto; As empresas farmacêuticas não estão imunes aos desafios, pois os níveis de atendimento ao cliente chegam somente a 93%; 10
Os desafios da Cadeia de Suprimentos no setor de Saúde A complexidade crescente devido à proliferação de produtos para atender aos tratamentos e à expansão geográfica; Intensificação da vigilância dos órgãos reguladores e problemas de qualidade; Desafios de TI, incluindo a falta de integração de sistemas. 11
Indicadores no setor de saúde no mundo US$ 160 a 280 bilhões são desperdiçados devido aos erros e ineficiências com medicamentos e materiais; US$ 35 bilhões são gastos com tratamento dos erros adversos das medicações em pacientes; US$ 115 bilhões é o custo dos erros de medicação; US$ 65 bilhões é o custo com gestão de estoques, no setor saúde ; US$ 51 bilhões é o custo da obsolescência com medicamentos e materiais (correspondente a 20% dos itens em estoque); 12
Indicadores no setor de saúde no Brasil Estima-se que cerca de R$ 1 bilhão em medicamentos são desperdiçados anualmente no Brasil, este valor equivale a cerca de 30% dos estoques de medicamentos. Principais Causas: Compra de grandes estoques; Controle ineficaz; Armazenamento inadequado; Má distribuição. 13
OBRIGADO josehgf@einstein.br 14
Gestão Logística promove benefícios aos Hospitais 15