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Transcrição:

POQ 11 Determinação do teor de Proteína Bruta Elaboração: RQ Verificação: DT e RDQ Aprovação: DT e RQ Entidade Emissora: RQ POQ 11 E0 (18-10-2013) 1/10

Historial de Versões Edição Data Motivo da Emissão/Alterações 0 18-10-2013 Novo Documento Índice 1 - Domínio de Aplicação e Objectivo 2 Princípio Teórico 3 - Responsabilidades 4 Documentos 4.1 Documentos Aplicáveis 4.2 Documentos de Referência 5 - Definições e Siglas 6 - Método Operacional 6.1 Reagentes 6.2 Material e Equipamentos 6.3 Técnica 6.4 Manutenção 6.5 - Expressão de Resultados 7 - Diagramas de Fluxo 8 - Observações 8.1 Interferências 8.2 Precauções na Realização do Ensaio 8.3 Condições Ambientais Específicas Anexo I 1 - Domínio de Aplicação e Objetivo Este documento tem como objetivo descrever o método para a determinação do teor de proteína bruta de géneros alimentícios a partir do seu teor de azoto total, por combustão, segundo o método de Dumas. 2 Princípio Teórico A amostra (líquida, sólida ou pastosa) é aquecida num forno de alta-temperatura (CF Combustion Furnace) e a combustão ocorre rapidamente a mais de 1000ºC na presença de oxigénio puro. Isto produz maioritariamente água, dióxido de carbono, dióxido de azoto e gás azoto. As cinzas (minerais) são recolhidas no coletor de cinzas que se encontra no CF. A mistura de gás (a maioria da água é removida por um separador de água físico, WT1 Water Trap Physical) passa por uma câmara de redução (RF Reduction Furnace/Reactor) que contém cobre aquecido a cerca de 650ºC. Isto cataliticamente converte NO X em azoto elementar N 2 e remove todo o oxigénio. A água e carbono residuais são removidos por separadores físicos (WT2 Water Trap Chemical e CO 2 ). O teor total de azoto é medido por um detetor de condutividade térmica (TCD). Toda a informação relativa às condições de trabalho, funcionamento e análises é mostrado em apenas uma tabela. No final da análise a janela principal apresenta a POQ 11 E0 (18-10-2013) 2/10

%N e/ou %proteína da amostra. O processo completo demora, aproximadamente, 3 a 4 minutos. O equipamento é fornecido com uma biblioteca de métodos para uma ampla gama de tipos de amostras. O operador pode usar os métodos padrão, modificá-los ou criar os seus próprios métodos. Fig. 1 Esquema do Analisador de Proteínas - DUMAS. 3 Responsabilidades A elaboração deste procedimento é da responsabilidade do Responsável pelo Departamento Físico-Químico. 4 - Documentos 4.1 - Documentos Aplicáveis PG22 - Preparação e Limpeza de Material; Controlo da Água Purificada; IT 70 - Preparação de Reagentes e de Soluções Padrão; PG20 - Controlo de Qualidade dos Resultados de Ensaio; Imp1POQ11. 4.2 - Documentos de Referência Norma Portuguesa NP EN ISO 16634-1. 2009. Produtos alimentares. Determinação do teor de azoto total, por combustão, segundo o método de DUMAS e cálculo do teor de proteína bruta. Parte 1: sementes de oleaginosas e alimentos para animais. 1ªEdição. Instituto Português da Qualidade. Portugal; Health and Consumers Directorate-General. 2012. Guidance document for competent authorities for the control of compliance with EU legislation. European Commission. Disponível em: ec.europa.eu. consultado a 18 Julho de 2013. Manual do Equipamento: Velp Scientific NDA701 Dumas Unit 5 - Definições e Siglas Teor de azoto: fração de massa de azoto total determinada pelo método de Dumas. POQ 11 E0 (18-10-2013) 3/10

Teor de Proteína Bruta: o teor de azoto multiplicado por um fator de proteína. Fator de proteína: Fator de correção para converter a percentagem de azoto em percentagem de proteína. (% PROT.=%N x fp). No anexo I são apresentados os diferentes fatores de proteína para os diversos tipos de géneros alimentícios (apresentados no manual do equipamento). 6 - Método Operacional 6.1 Reagentes Todos os reagentes devem ser de qualidade analítica e a água deve ser destilada ou de pureza equivalente. 6.1.1 Gases de arraste: - Azoto (N 2 ) pureza: 99,96% ou mais; - Hélio (He) pureza: 5.0 (99,999%) ou mais; - Oxigénio (O 2 ) pureza: 5.0 (99,999%) ou mais. 6.1.2 Kit de 1000 análises para o equipamento NDA 701 6.1.3 Tin Foil, Folha delgada de estanho ; 6.1.4 Chromosorb SiO 2 ; 6.1.5 Tubo reator de quartzo; 6.1.6 Catalisador VHT; 6.1.7 Catalisador VLT; 6.1.8 Coletor de cinzas; 6.1.9 Lã de vidro; 6.1.10 Cobre reduzido; 6.1.11 Óxido de cobre; 6.1.12 Padrão de EDTA (Ácido etilenodiaminotetracético C 10 H 16 N 2 O 8 ); 6.1.13 Padrão de Ácido Glutâmico (C 5 H 9 NO 4 ). 6.2 Material e Equipamentos Material de laboratório de uso corrente escrupulosamente limpo, nomeadamente: - Balança analítica sensível a 0,0001g; - Triturador de amostras; POQ 11 E0 (18-10-2013) 4/10

- Equipamento Dumas equipado com forno capaz de manter uma temperatura fixa até 1030ºC, com detetor de condutividade térmica e acessório apropriado com capacidade para integrar o sinal. 6.3 Técnica Seguir as instruções do manual de equipamento 6.3.1 Preparação da Amostra Géneros Alimentícios 1. Toma para a Calibração O branco de calibração é um Tin Foil vazio (EDTA 0). Para um Tin Foil pesar cerca de 10, 20, 30, 40 e 50mg de padrão EDTA para as respetivas concentrações de EDTA 10, EDTA 20, EDTA 30, EDTA 40 e EDTA 50. Registar a massa com a precisão de 0,0001g no Imp1POQ11. Fechar o Tin Foil com o padrão, tendo o cuidado de fazer uma pequena bola. 2. Toma para análise Para um Tin Foil pesar cerca de 100mg de amostra previamente triturada e homogeneizada de forma a garantir que não haja separação de nenhum constituinte da mesma. Registar a massa com a precisão de 0,0001g no Imp1POQ11. Fechar o Tin Foil com a amostra, tendo o cuidado de fazer uma pequena bola. Nota 1: Em alimentos líquidos deve ser adicionado Chromosorb à amostra no Tin Foil na proporção de 1:2 (em massa). 6.3.2 Preparação do Equipamento 1. Condições de Operação Daily start-up: Diariamente deverá ser efetuado um teste de desempenho do equipamento. - Abrir as válvulas dos gases O 2 e N 2 ; - Verificar que todas as condições de Temperatura e Pressão se encontram correctas (todos os parâmetros na coluna da direita se apresentam a verde); - Pressionar work para que o equipamento atinja as condições corretas de operação (este passo demorará cerca de 20 minutos); - Entretanto iniciar a regeneração dos absorvedores de CO 2 ( Service>Traps regeneration ); - Quando o equipamento atingir as condições de operação iniciar o Leak test para verificar se os circuitos estão corretamente selados ( Service>Leak test ); 2. Condições de Operação controlo de carência de oxigénio: - Realizar cerca de 4 brancos com Tin Foil vazios (selecionar check-up na coluna de sample type ), ou os necessários para estabilizar o equipamento. O resultado desta operação é dado como área (mv x s). Os valores obtidos POQ 11 E0 (18-10-2013) 5/10

deverão ser inferiores a 100mV x s e estáveis entre eles, caso contrário deverá ser repetido o ensaio. 6.3.3 - Calibração e Ensaio 1. Calibração: - Criar a curva de calibração relacionada com o teor de azoto da amostra analisada. A Lista de Trabalho deverá ter a seguinte ordem: Nome da Peso Número de Nome do Método Tipo de amostra amostra (mg) calibração padrão EDTA 0 TIN FOIL Calibration blank EDTA 10 10mg EDTA Standard EDTA EDTA 20 20mg EDTA Standard EDTA EDTA 30 30mg EDTA Standard EDTA EDTA 40 40mg EDTA Standard EDTA EDTA 50 50mg EDTA Standard EDTA - Introduzir o número da primeira linha em From row e o número da última linha em To row ; - Com o equipamento operacional introduzir os padrões no amostrador automático; - Pressionar Start. - No fim da Calibração selecionar Analytics>Calibration>Linear 2. Determinação: - Construir a lista de trabalho que deverá ter a seguinte ordem (Escolher o método em função do tipo de amostra Lista de métodos no Anexo I): Nome da Peso Número de Método amostra (mg) calibração Tipo de amostra PC25 EDTA 25mg EDTA SAMPLE PC25 Ácido GLUTAMIC 25mg Glutâmico ACID SAMPLE Amostras 100mg método SAMPLE PC25 EDTA 25mg EDTA SAMPLE PC25 Ácido GLUTAMIC 25mg Glutâmico ACID SAMPLE Br TIN FOIL SAMPLE Nome do padrão - Introduzir o número da primeira linha em From row e o número da última linha em To row ; - Com o equipamento operacional introduzir a amostra no amostrador automático; - Pressionar Start. POQ 11 E0 (18-10-2013) 6/10

3. Deteção e integração: As Curvas de Calibração obtidas deverão ser de 1ª Ordem ISO 8466-1 Curvas lineares. Só poderão ser aceites Curvas de Calibração com coeficiente de correlação superiores a 0,995. 6.4 Manutenção As seguintes operações de manutenção podem ser desempenhadas pelo operador. A sua periodicidade é estimada pelo equipamento em função do número de amostras ( Service>Maintenance ): - Substituir o coletor de cinzas (150 amostras); - Substituir/instalar o reator de combustão (1000 amostras); - Substituir/instalar o reator de redução (350 amostras); - Remover/instalar o separador de água (400 amostras). 6.5 Expressão de Resultados 6.5.1 Cálculo da Concentração Os resultados apresentados pelo equipamento correspondem ao teor de Azoto presente na amostra. Este teor poderá ser expresso em: - mg de N/massa da amostra (valor direto); - ; - % Proteína na amostra = %N na amostra x Fator de proteína, expressa em g/100g ou g/100ml. 6.5.2 Resultados Tabela I Expressão dos resultados obtidos. Teor obtido (g/100g) Apresentação dos resultados 10 g/100g À unidade <10g e >0,5g/100g À décima 0,5g/100g <0,5g/100g 6.5.3 Controlo de Qualidade Efetuar as ferramentas do Controlo de Qualidade Interno apresentadas no Imp1POQ11. Preencher as respetivas folhas de registo do CQI. 7- Diagramas de Fluxo Não aplicável. POQ 11 E0 (18-10-2013) 7/10

8- Observações 8.1 Interferências Não aplicável 8.2 Precauções na Realização do Ensaio Ver PG16 - Higiene e Segurança no Laboratório, Gestão de resíduos 8.3 - Condições Ambientais Específicas Não aplicável POQ 11 E0 (18-10-2013) 8/10

ANEXO I Tabela II Métodos e Fatores de proteína para diversos alimentos apresentados no manual do equipamento. Nome Fator de proteína Taxa de fluxo de oxigénio (ml/min) Fator de oxigénio (ml/mg) Achocolatado preparados para leite 6,25 400 1,6 Açúcar (cru, de cana) 6,25 400 1,4 Alimentos para animais húmido 6,25 400 1,4 Alimentos para animais seco 6,25 400 1,6 Arroz 5,95 400 1,2 Atum em lata 6,25 400 1,6 Bolacha 6,25 400 1,6 Cacau em pó 6,25 400 1,6 Café em grão 6,25 400 1,6 Carne carne crua 6,25 400 1,4 Carne enchidos/salsichas 6,25 400 1,4 Carne presunto/fiambre 6,25 400 1,7 Carne salame 6,25 400 1,7 Castanha refeição 6,25 400 1,3 Cereais cevada, aveia 5,83 400 1,2 Cereais refeição 6,25 400 1,2 Cereais trigo 5,70 400 1,2 Cereais para pequenoalmoço 6,25 400 1,6 Cerveja 6,25 300 0,7 Especiarias 6,25 400 1,6 Farinha de arroz 6,25 400 1,3 Fermento (leveduras) 6,25 400 1,4 Gelado 6,25 400 1,4 Grão-de-bico refeição 6,25 400 1,6 Iogurte 6,25 400 1,4 Leite 6,38 300 0,7 Leite condensado 6,38 400 1 Leite de arroz 6,25 300 0,7 Leite de soja 6,25 300 0,7 Leite em pó 6,38 400 1,6 Leitelho requeijão 6,38 400 1,2 Marisco, moluscos 6,25 400 1,2 Massas 6,25 400 1,5 Mel 6,25 400 1,4 Molho de soja 6,25 300 1 Molhos 6,25 400 1,4 Ovos 6,25 300 0,7 Pão 6,25 400 1,6 POQ 11 E0 (18-10-2013) 9/10

Papa para bebés homogeneizado 6,25 400 1,2 Papa para bebés liofilizado 6,25 400 1,3 Pescado 6,25 400 1,6 Queijo 6,25 400 1,5 Refeição 6,25 400 1,6 Salgadinhos 6,25 400 1,6 Salmão fumado 6,25 400 1,7 Soja 5,70 400 1,8 Sumos de fruta néctar 6,25 300 0,7 Tosta 6,25 400 1,5 POQ 11 E0 (18-10-2013) 10/10