Logística Empresarial 2 APRESENTAÇÃO DO MEDIADOR EDUARDO ARAÚJO, PMP Mestre em International Management pela United Business Institutes, Bruxelas, Bélgica Experiência de 8 anos em projetos na Área de Logística Inbound e qualidade ISO9001 Profissional certificado em Gerenciamento de Projetos (Project Manager Professional) pelo PMI Project Management Institute Ocupou cargos gerenciais na área de logística na Volkswagen do Brasil e AmBev Instrutor de matérias de Projetos, Planejamento Estratégico da Qualidade, Supply Chain, Gestão e Logística de Suprimentos para Pós-Graduação 3
APRESENTAÇÃO 4 EXPECTATIVAS 1. O que espero obter deste curso? 2. Como será minha contribuição? 3. Espero que NÃO ACONTEÇA. 4. Espero que ACONTEÇA. 5. Algo novo que espero sair daqui praticando (habilidade). 5 ESTRUTURA DO CURSO 1. Origem e Importância da Logística 2. Definições em Logística 3. Evolução da Logísitica no Mundo 4. Nível de Serviço 5. Competitividade 6. Planejamento 7. Estratégias: o Ambiente de Mudança 8. Indicadores Logísticos 9. O Profissional da Logística 6
COMO APROVEITAR MAIS ESTE CURSO Participe ativamente Explore a bibliografia recomendada Não existem perguntas idiotas Compartilhe sua experiência PORQUE ESTUDAR A LOGÍSTICA? Maré pra lá de boa Nos últimos dois anos, o número de empregos para profissionais qualificados cresceu 20%. Os salários subiram 17%. Os setores que mais contratam são construção, logística, medicina e, principalmente, o de informática Você SA Área de logística cresce e gera demanda por novos profissionais. ( Sua Carreira empregos.com.br) O salário é alto, mas as exigências também. 8 PORQUE ESTUDAR LOGÍSTICA? LOGÍSTICA. Nos últimos anos, a carreira do profissional de logística tem se tornado uma das mais promissoras. Jornal do Commercio RJ LOGÍSTICA GANHA FORÇA E PERSONALIDADE A carreira em logística desponta como uma das mais promissoras do mercado, especialmente nos segmentos econômicos que atendem diretamente o consumidor. Revista Vencer jun/2007 50 Regras 1. 2. (...) 9 Líderes vencem usando logística. Você SA 20.04.07 9
10 Com tanta coisa para se preocupar, por que um executivo deve dar atenção especial à Logística? Plano de Negócios Capital Diretrizes Reuniões Orçamento Estratégia de Marketing Busca de novos clientes 11 O QUE É LOGÍSTICA? 12
Pedidos Logística de Saída (OUTBOUND) Fornecedor Armaz. MP Armaz. PA Logística de Entrada (INBOUND) LOGÍSTICA é o processo de planejamento, implementação, controle do fluxo e armazenagem eficientes e de baixo custo de matérias primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com objetivo de atender aos requisitos do cliente. Distribuidor Varejista 13 Definição de Logística O processo que Integra, Coordena e Controla a movimentação de materiais, inventário de produtos acabados e informações relacionadas dos fornecedores através de uma empresa para satisfazer as necessidades dos clientes. 14 Objetivos da Empresa A meta principal de uma empresa é, sem dúvida, maximizar o lucro sobre o capital investido em fábricas e equipamentos, em financiamentos de vendas, em reserva de caixa e em estoques. NECESSIDADES DA OPERAÇÃO INDUSTRIAL E COMERCIAL GESTÃO DE ESTOQUE PARA CONCILIAR INTERESSES E DETERMINAÇÕES DIVERSAS RESTRIÇÕES IMPOSTAS PELA NECESSIDADE DE CONCENTRAR OS RECURSOS FINANCEIROS NO CAIXA CENTRAL DA EMPRESA OPERACIONAL FINANCEIRO 15
Programação do Produto Importância da Logística Empresarial SE INTEGRA AOS 4 P S DE MARKETING : PONTO DE VENDA PREÇO PROMOÇÃO PRODUTO 16 Trade-Off Logístico Trocas compensatórias entre fornecedores e clientes que visam fornecer o nível de serviço desejado a um custo ótimo. OPORTUNIDADES PARA TRADE OFFS Próprio ou Parceria? Fazer ou Comprar? Terceirizar? A tendência é concentrar-se naquilo que se faz melhor, onde tenho mais conhecimento agregado. 17 Transportes LOGÍSTICA LOGÍSTICA Atividades Primárias e Secundárias Atividades Primárias Atividades de Apoio 18
De que adianta um bom marketing sem uma boa logística? 19 20 21
22 Trajeto feito por Alexandre III durante o seu reinado. 23 24
Questões Logísticas nas Guerras Para onde e como deslocar as tropas? Que tipo de armas e equipamentos serão necessários? Quais as necessidades da tropa? Quem irá fornecer as armas, medicamentos, etc? Como, quando e onde processar/produzir/montar? Onde manter o estoque de suprimentos e armas? Como movimentar esses materiais no território inimigo? Qual a quantidade de suprimentos necessárias para a tropa? 25 Questões Logísticas nas Empresas Para Que onde mercados e como serão deslocar atendidos? as tropas? Que Que tipo variedade de armas de produtos e equipamentos é necessária? serão necessários? Quais Quais as as necessidades dos da tropa? clientes? Quem Quem irá serão fornecer meus fornecedores as armas, medicamentos, de insumos, PA? etc? Como, Como, quando e onde processar/produzir/montar? / produzir / Onde Onde manter os o estoques de de suprimentos insumos, produtos e armas? acabados? Como movimentar os esses estoques? materiais no território inimigo? Qual Qual a quantidade de de estoques suprimentos que deverá necessárias ser mantida? para a tropa? Evolução da Logística 1940 1950 1960 1980 Pós Guerra Produção em massa Logística Empresarial Nova atitude do consumidor Consolidação de conceitos Mundo em crise Globalização Desenvolvimento tecnológico 27
Logística no Brasil 1970 1980 1990 2000 Desconhecimento 1º grupo de do termo e da estudos em abrangência da logística logística. ASLOG (1988) PBR Brasildock s JIT e Kanban Plano Real Evolução da microinformática e do TI E-commerce Consolidação de conceitos. Empenho. 28 Conjuntura Global Globalização Aldeia Global: Realidade Demanda de novos mercados Formação de Blocos Econômicos Quebra de Barreiras Alfandegárias Grande Concorrência 29 Conjuntura Global Aumento da Competitividade Significa Empresas Ligeiras Concorrência Brutal 30
O PROFISSIONAL DE LOGÍSTICA ADMINISTRADOR DE CONFLITOS Marketing Previsão venda (+) SKU s (+) Lançamentos (+) Promoções (+) Produção Logística Vendas Tam.do Lote (+) Setup s (-) SKU s (-) Eficiência (+) Qualidade (+) Recursos (+) Custo (-) Especificações (+) Finanças Estoques (-) Recursos (-) Preço / Margem (+) Mix de venda (+) Fast moving Estoques (+) Recursos (+) Serviço (+) Previsão venda (-) Preço/Margem (-) (Descontos) 31 Executive Business Consulting 15/7/2008 32 CONCORRÊNCIA 33
FIDELIZAÇÃO (de clientes, empregados, fornecedores e acionistas) 34 FIDELIZAÇÃO Quanto vale um cliente leal? Quanto se perde quando um cliente não quer mais comprar nossos produtos ou serviços? Quanto se gasta para desenvolver um novo fornecedor que está substituindo um que não quis mais fazer negócios conosco? Qual o impacto de perder empregados? 35 NOVOS CLIENTES X CLIENTES ANTIGOS 36
A todo momento surge um imenso leque de atrativos para cativar clientes de concorrentes. 37 Cliente SATISFEITO = Cliente FIEL verdadeiro X falso 38 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES. Não é suficiente ter clientes satisfeitos; Satisfação é uma condição necessária, mas não suficiente para fidelizar o cliente; Satisfazer significa atender as expectativas e estas, muitas vezes podem ser limitadas por fatores situacionais. Satisfação é um estado emocional (serviço adequado ou mínimo tolerável) O serviço adequado pode estar longe do serviço desejado, ou seja, aquele desempenho que realmente encanta o cliente e faz ele repetir a compra. Somente ao perceber um valor superior naquilo que compra, o cliente se transforma em cliente leal. 39
Para criar valor superior, e então fidelizar o cliente, é preciso... Conhecer o que ele considera como valor superior. Transformar esta informação em especificações do serviço e investir em equipamentos, pessoas, instalações, tecnologia, enfim nos recursos necessários para realmente criar um valor superior. 40 Serviço ao Cliente Medição do desempenho interno Medição do desempenho interno e externo. Input do cliente. Expectativas do cliente. Satisfação do Cliente Sucesso do Cliente Medidas do desempenho interno e externo junto com esforços conjuntos para manter a parceria. 41 Para a empresa, o valor de um cliente é o valor atualizado do fluxo de caixa proporcionado pelo cliente. Quanto mais tempo ele permanece como cliente, maior o seu valor para a empresa. 42
Qual o papel da Logística nesse tema? A prestação do serviço logístico lida diretamente com empregados, fornecedores e clientes e indiretamente com os acionistas. Para prestar o serviço logístico a empresa necessita que seus empregados e seus fornecedores estejam comprometidos com a missão de satisfazer e superar as expectativas dos clientes. E, os resultados de um bom e eficiente serviço logístico, impactam no lucro da organização, elemento de interesse dos acionistas. 43 SERVIÇO AO CLIENTE Todas as atividades necessárias para aceitar, processar, enviar e faturar os pedidos dos clientes, controlar qualquer atividade que possa sair mal e assegurar-se que o cliente está satisfeito. O objetivo do serviço ao cliente é o de CRIAR VALOR para o cliente. 44 SERVIÇO AO CLIENTE Reconhecendo que satisfazer as necessidades dos clientes deve ser o objetivo essencial de uma empresa, muitas das empresas atuais mais progressistas e bem sucedidas enfatizam o serviço logístico como um diferenciador competitivo. 45
NÍVEL DE SERVIÇO LOGÍSTICO É o índice que mede a consistência do processo logístico, ou seja, como que uma empresa é capaz de atender as especificações negociadas com os clientes. Quanto maior o nível de serviço oferecido, mais recursos são necessários. 46 O que é serviço ao cliente do ponto de vista logístico? Consistência Responsividade Flexibilidade Disponibilidade 47 REUNIÃO DA LIGA DA JUSTIÇA Atenção super heróis. Dia 21 de outubro, às 19h, vamos comemorar o quinto aniversário de GUILHERME Vista a sua *fantasia de super herói e compareça a Sala da Justiça. * crianças, mas se algum adulto quiser... Tá valendo! 48
PEDIDO RECEBIDO 49 51
DILEMA DA LOGÍSTICA Capital de Giro Nível de Serviço 10 3 1 0,5 (milhões em R$) (%) 99 98 95 90 75 Meta: reduzir custo Trade-off Meta: melhorar atendimento 52 Curva típica de relação entre Custo e Nível de Serviço Custo Logístico ($) Processamento de Pedidos Estoques (Custo Financeiro) Movimentação e Armazenagem Frete Transferência Frete Distribuição Desafio: obter mais por menos Tempo entre Pedido e Entrega Percentual de Pedidos Perfeitos Central de Atendimento ao Cliente Devoluções Avarias Nível de Serviço 53 O grande desafio da Logística é conseguir equilibrar essas duas importantes variáveis: CUSTO e NÍVEL DE SERVIÇO. 54
LOGÍSTICA AJUDA A CONQUISTAR E A MANTER CLIENTES! É uma forma de viabilizar serviços de alta qualidade e confiabilidade; Portanto, é uma competência fundamental de suporte a Marketing e Vendas; Viabiliza as estratégias comerciais das Empresas, dado que: disponibiliza os produtos vendidos no local e tempo corretos possibilita diferenciação de atendimento para os diversos Canais ou para Clientes Especiais garante o atendimento às expectativas dos Clientes e Consumidores 55 Cada vez mais as empresas buscam diferenciar-se dos seus concorrentes. 56
COMPETITIVIDADE Toda empresa deve ser competitiva para vender seus produtos / serviços e sobreviver.
Um bom produto ou serviço não se vende por si só; 61 O sucesso de hoje, não está garantido para amanhã. 62 A qualidade, que no passado constituiu um instrumento de competitividade, é hoje um pressuposto. 63
Vantagens para a Competitividade Velocidade melhorias no processo (produzir mais rapidamente) Confiabilidade atendimento ao pedido do cliente Flexibilidade alterações na produção / produtos (tipo, quantidade..) Qualidade evitar perdas e retrabalhos 64 Fontes de Diferencial Competitivo Vantagem em CUSTO Vantagem em VALOR 65 Vantagem de CUSTO Pode ser obtida através: do aumento de produtividade da economia de escala, que leva a diluição de custos fixos da administração logística, que permite racionalização e redução de custos. 66
Vantagem de CUSTO Em virtude da necessidade de reduzir custos, as empresas têm: Focalizado Fábricas Centralizado Estoques 67 VANTAGEM EM VALOR Clientes não compram produtos, eles compram satisfação. 68 Vantagem de VALOR Valor pode ser oferecido através de: Benefícios intrínsecos Benefícios intangíveis 69
QUE PRODUTOS AS EMPRESAS VENDEM? PRODUTO AMPLIADO Serviço Consistência Agilidade Flexibilidade Disponibilidade PRODUTO Produto Características funcionais Características diferenciadas Durabilidade Tecnologia 70 Como a Logística Agrega Valor Disponibilizando o produto no momento desejado Fazendo entregas rápidas Sendo consistente nas entregas ao cliente Aumentando a freqüência de entrega Tornando fácil o processo de compras Disponibilizando informações confiáveis em tempo real Oferecendo flexibilidade; local entrega, horário, embalagem, serviços especiais Corrigindo rapidamente qualquer erro, ou reagindo a eventos não esperados 71 A Logística e a Vantagem Competitiva Líder em Serviços Líder em Custos e Serviços Mercado de Commodities Líder em Custo Vantagem em custo 72
A MISSÃO DO GERENCIAMENTO LOGÍSTICO Planejar e coordenar todas as atividades necessárias para alcançar níveis desejáveis dos serviços e qualidade ao custo mais baixo possível. 73 O DESAFIO DO GERENCIAMENTO LOGÍSTICO 1. Encurtar o fluxo logístico 2. Melhorar a visibilidade do fluxo logístico 3. Gerenciar a logística como um sistema 74 Para saber o que o cliente quer, PERGUNTE A ELE!!! 75
A partir de uma pesquisa desse tipo, pode-se apurar os GAPS do serviço executado pela empresa. 76 Direcionamento de Estratégia 77 Empresas que administram mal a sua área de logística estão mais propensas à falência ou dificuldade financeira. 78
79 O AMBIENTE LOGÍSTICO EM MUTAÇÃO Explosão do serviço ao cliente Compressão do tempo Globalização da indústria Integração organizacional 80 O Novo Paradigma da Logística Primeira década da logística Segunda década da logística INTERNO EXTERNO FOCO Eficiência: Análise Processos internos Intranets Ponto de Inflexão: Internet E-commerce Revolução em assuntos de negócio Revolução em tecnologia NOVO FOCO Eficácia: Colaboração Parcerias e alianças Interconecções globais (B2B e B2C) Ganhos de Custo Aumento de Valor 1989 1999 2009 Executive Consulting 15/7/2008 Business 81
COMPETITIVIDADE Objetivos da Estratégia Logística Redução de Custo Redução de Capital Melhoria dos serviços 82 ESTRATÉGIAS LOGÍSTICAS ESTRATÉGIAS PREDOMINANTES POSSÍVEIS : DEMANDA PREVISÍVEL LOGÍSTICA EFICIENTE ( CUSTOS ) DEMANDA IMPREVISÍVEL LOGÍSTICA SENSÍVEL ( CUSTOMIZAR ) 83 ÂMBITOS DA COMPETITIVIDADE estrutural Empresas não possuem controle sobre este âmbito. setorial estabelecimento de parcerias ou estreitamento do relacionamento com os clientes. interno ganhos de produtividade integrando ações de natureza multidisciplinar com especialistas de diversas áreas. 84
85 O Mundo é Plano Fatores de Achatamento, ou o que torna plano o campo dos negócios? Como você vai sobreviver e continuar seguindo num Mundo Plano? O Paradoxo da Produtividade Existe realmente uma logística orientada para a vantagem competitiva? 86 Mais Sobre o Achatamento Quando mandamos um computador para a Toshiba para reparos, pela UPS, a UPS faz o reparo Celulares não são permitidos em alguns lugares Se o trabalho puder ser digitalizado, pode ser feito em qualquer lugar O achatamento significa que o poder está mudando das mãos das nações para as mãos dos indivíduos. 87
Fatores do Achatamento 9/11/89 (Queda do muro de Berlim) 88 Fatores do Achatamento 9/8/95 (data de lançamento do Netscape) 89 Fatores do Achatamento Software de Workflow 90
Fatores do Achatamento Softwares de Open Source 91 Fatores do Achatamento Outsourcing Y2K 92 Mais Fatores do Achatamento Offshoring modelo de realocação de processos de negócio de um país para outro. Ele inclui qualquer processo de negócio como produção, manufatura e serviços 93
Mais Fatores do Achatamento Cadeia de Abastecimento 94 Mais Fatores do Achatamento Insourcing retenção de um certo serviço no interior da organização 95 Mais Fatores do Achatamento In-formação 96
Mais Fatores do Achatamento Esteróides Digital, Móvel, Personalizado, Virtual 97 Qual a influência destes fatores para a Logística? Quais os mais relevantes? Como estes fatores influenciaram ou influencia o pensamento logístico? Quais os pontos positivos e negativos desta influência? 98 PLANEJAMENTO O objetivo principal do planejamento é alinhar esforços de todos os processos do negócio em prol de objetivos comuns. 99
Fornecer serviços de transporte aéreo seguros, com alta qualidade e baixo preço MISSÃO Missão Facilitar a vida de nossos clientes, com ferramentas motorizadas portáteis, oferecendo soluções rápidas e inovadoras 100 VISÃO 101 102
VALORES 103 VALORES Respeito ao consumidor Ousadia Inovação Qualidade 104 POLÍTICAS 105
DIAGNÓSTICO 106 OBJETIVOS 107 ESTRATÉGIAS 108
3 questões são básicas para se estabelecer uma estratégia... 109 1. Onde desejamos estar? Para quem não sabe aonde vai não há ventos favoráveis 110 2. Onde estamos? Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de uma centena de combates. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas. Sun Tzu, em a Arte da Guerra 111
3. Como vamos chegar lá? Toda estratégia precisa de um plano de ação para ser implementada 112 Conceito de Cadeia de Abastecimento ( Supply Chain ) 113 Cadeia de Abastecimento (Supply Chain) Definição A Cadeia de Abastecimento é constituída pelo conjunto de organizações que se inter-relacionam, criando valor na forma de produtos e serviços, desde os fornecedores de matéria prima até o consumidor final. Matérias Primas Cliente/ Fornec. Cliente/ Fornec. Cliente/ Fornec. de produto acabado Comércio (varejo e Atacado) Consumidor Integração Necessária 114
Cadeia de suprimento com vários elos entre a empresa e o consumidor final Fornecedor de Matéria Prima Montadora de Equipamentos Varejo Fabricante de Componentes Atacado Consumidores 115 Cadeia de Abastecimento (Supply Chain) Estimativa de vendas Interna Planejamento Administração de materiais Manufatura Distribuição Cliente Tecnologia da Informação Gerenciamento de Recursos Humanos Finanças Gerenciamento da qualidade 116 Cadeia de Abastecimento (Supply Chain) Estendida Estimativa de vendas Planejamento Aqui ocorre o fluxo de materiais -> Logística Fornecedores Administração de materiais Manufatura Distribuição Clientes Consumidor Tecnologia da Informação Gerenciamento de Recursos Humanos Finanças Gerenciamento da qualidade 117
Fluxo de Cadeia de Abastecimento Quebra de Barreiras Serviço materiais ao cliente Linha Básica compras Controle materiais produção Vendas distibuição Integração Funcional Adm Materiais Adm Produção Distribuição Integração Interna Adm Materiais Adm Produção Distribuição Integração Externa Fornecedores Cadeia interna de suprimentos Clientes 118 Efeito de Chicoteamento Bullwhip effect Uma pequena variação ou flutuação sazonal na demanda real do cliente pode bater o chicote para fornecedores a montante, levando-os a a alternar entre situações de superprodução e ociosidade. 119 Efeito de Chicoteamento Bullwhip effect Principais Causas Decisões individuais Tipos de incentivos Atualização da previsão de demanda Flutuações de preço Jogo de racionamento e falta 120
Causas Comportamentais 1. Decisões Individuais Falhas na compreensão do impacto de decisões individuais (ou funcionais) tomadas na cadeia de abastecimento causando distorções no fluxo. Um aumento na demanda produz faltas em algum lugar da cadeia. 2. Tipos de Incentivo Incentivos funcionais impróprios contribuem para o comportamento errático na cadeia de suprimentos. Ex: medo das faltas 121 Causas Não Comportamentais 1. Atualização da Previsão de Demanda Quando uma operação a jusante coloca um pedido, o gerente a montante processa aquela informação como um sinal a respeito da demanda futura do produto. O efeito é amplificado devido à magnitude dos estoques de segurança cobrindo a demanda ao longo de extensos períodos de lead time à medida que se move a jusante na cadeia. Quanto maior o lead time, mais inacurada é a previsão de demanda. 122 Causas Não Comportamentais 1. Atualização da Previsão de Demanda ESTRATÉGIAS DE REMEDIAÇÃO Acesso à informação de demanda do mercado (usar dados do ponto de venda) Compartilhamento da informação mediante os elos da cadeia (EDI, internet) Estoque gerenciado pelo fornecedor Redução do Lead Time e fornecimento JIT 123
Causas Não Comportamentais 2. Pedidos em Lotes Economias de escala, refletidas principalmente em procedimentos de colocação de pedidos caros para simplificar setups de produção e reduzir os custos referentes a esses setups, levam as empresas a acumular a demanda antes de colocar um pedido. 124 Causas Não Comportamentais 2. Pedidos em Lotes ESTRATÉGIAS DE REMEDIAÇÃO Redução dos custos de processamento Novas formas de atingir economia de escala em transporte /distribuição (logística terceirizada) 125 Causas Não Comportamentais 3. Flutuação nos Preços 126
Causas Não Comportamentais 3. Flutuação nos Preços ESTRATÉGIAS DE REMEDIAÇÃO Redução da freqüência e magnitude de tratados especiais e promoções ao consumidor (EDLP preço baixo todo dia) Programas de reposição contínua 127 Causas Não Comportamentais 4. Jogo de Racionamento e Falta Quando a demanda pelo produto excede a oferta, os fabricantes frequentemente racionam seus produtos aos clientes, tipicamente alocando a quantidade entregue proporcionalmente à quantidade pedida. 128 Causas Não Comportamentais 4. Jogo de Racionamento e Falta ESTRATÉGIAS DE REMEDIAÇÃO Melhores políticas de alocação do produto em períodos de falta de suprimentos (alocação baseada em vendas passadas) Penalidades por cancelamento de pedidos. 129
130 PROCESSOS LOGÍSTICOS Suprimentos Estoques Armazenagem Embalagem Distribuição e Transporte Estrututral 131 OBJETIVOS Redução dos custos logísticos Controle mais eficaz Aumento do Nível de Serviço ao Cliente Redução de ativos Estrutura organizacional mais Eficiente Aumento do ganho ESTRATÉGIAS Otimização de processos, reduzindo despesas operacionais Implantação de indicadores de desempenho (BSC) Criação de valor agregado através de serviços Otimização de ativos Disponibilização de informações para agilização do processo decisório Aumento de vendas e conquista de mercado 132
133 O que é uma Empresa Líder em Logística? É aquela que oferece maior agregação de valor aos seus clientes em relação aos seus concorrentes a partir de uma combinação harmônica de práticas logísticas capazes de oferecer um melhor desempenho no mercado. 134 Como vai a Logística da sua empresa? 135
Para quem não sabe aonde vai não há ventos favoráveis 136 Só gerenciamos aquilo que medimos 137 Porque Medir? Acompanhar o desempenho Dar suporte ao processo de tomada de decisão Agilidade no processo de tomada de decisão Influência na criação da cultura de excelência de desempenho Transparência na divulgação dos resultados Melhoria do desempenho Motivação da equipe Clareza e alinhamento do pensamento: senso de prioridade 138
Através da medição de desempenho é possível: Identificar melhor a necessidade dos clientes; Compreender melhor os processos da empresa, permitindo que as decisões sejam tomadas baseadas em fatos e não em suposições; e Indicar os pontos onde efetivamente devem ser realizadas as melhorias, mostrando-se, posteriormente, se essas melhorias estão ocorrendo de fato. 139 Pesquisa realizada pelo grupo Michigan evidenciou que as organizações com logística de classe mundial percebem a medição de desempenho como competência crítica e mostram maior proficiência que seus competidores nesta atividade. * * FONTE: CEL/ COPPEAD 140 CONCEITO DE INDICADOR Indicador é uma relação matemática que mede, numericamente, atributos de um processo ou de seus resultados, com a intenção de comparar esta medida com metas pré-estabelecidas. * *Fonte: FPNQ 141
Características de um Bom Indicador Ser importante Fácil entendimento Compatível Testado em campo Econômico Disponível a tempo 142 Composição de um Indicador Nome do indicador Descrição Área responsável Responsável pela medição Métrica (fórmula) Forma de coleta Meta Frequência da medição Referencial comparativo (melhores práticas) 143 Nome do indicador: pacotes danificados por dia Descrição: % de pacotes entregues danificados Área responsável: distribuição Responsável pela medição: coordenação da distribuição Métrica (fórmula): no de pacotes danificados / nº dias Forma de coleta: relatório de entregas efetuadas Meta: 1% Frequência da medição: diária Referencial comparativo (melhores práticas): 0,5% 144
Sistema de Avaliação de Desempenho Logístico Determinação dos Indicadores de Desempenho Benchmarking Metas Dados Históricos Medição Estabelecimento de padrões de referência Comparação e Avaliação Ação Corretiva 145 Modelo para Determinação de Empresas Líderes em Logística Definição dos pesos dos indicadores Definição dos Indicadores Coleta dos dados do conjunto de empresas Classificação dos valores de cada indicador Aplicação da ferramenta Empresas Líderes em Logística 146 MEDINDO SEMPRE Saiba porque está medindo As expectativas dos clientes devem tornar-se Indicadores Realize revisão dos indicadores Utilize a medição para alterar comportamentos Divulgue 147
148 148 O Profissional de Logística Formação Atual Provém de variadas áreas Vivência prática + Cursos de Especialização Qualificação básica Desejável Conhecimento conceitual sobre Logística Boa visão de mercado Reconhece a importância do atendimento ao cliente Vontade e coragem para mudanças Criatividade e Discernimento 149 O Profissional de Logística Perfil Foco em resultados Administrador do tempo Negociador Líder Gestor de equipes Visão sistêmica Inovador Pró-ativo 150
O Profissional de Logística Graduação Opções Engenharia de Produção Administração de Empresas Pós-Graduação e Especialização Já existem opções no país Extensão de pequena duração Especialização Mestrado 151 O Profissional de Logística Experiência anterior em áreas como Gerência de Vendas Gerência de Produtos Compras Produção Gestão de Armazéns, Transportes ou Estoques Controladoria 152 Dados da VagaTítulo:Supervisor de logística Data de entrada:29.03.200x Quantidade:1 vaga Descrição:Profissional com nível superior em Administração ou Engenharia. Conhecimentos específicos, como MRP, MPS, PCP, ERP, Kanban. Experiência de cinco anos, preferencialmente no setor automotivo. Inglês fluente.faixa Salarial:A Combinar Idiomas:Inglês (Fluente) CAMACARI-BA (1 vaga) 153
Supervisor de logística Data de entrada:28.03.200x Quantidade:1 vaga Descrição:Com formação superior em Engenharia ou Administração.Com três anos de experiência na função, atuando com gestão de pessoas.conhecimentos JIT, Kanban, ferramentas da qualidade.faixa Salarial:A CombinarIdiomas:Inglês (Intermediário) SALVADOR-BA (1 vaga)dados para Contato:http://www.empregonobrasil.com.br 154 Dados da VagaTítulo:Gerente de logística Data de entrada:27.03.200x Quantidade:1 vaga Descrição:Profissional com nível superior completo em Administração de Empresas ou áreas afins. Experiência mínima de cinco anos na função. Experiência em indústria, preferencialmente do ramo moveleiro. Atuará no gerenciamento da cadeia de suprimentos (controle de custos, gestão de materiais, fluxo de produtos, gestão de fornecedores e clientes). Desejável curso de especialização em logística e/ ou armazenagem de produtos. Inglês fluente. Informática (aplicativos Office). Capacidade de comunicação, negociação e liderança. Faixa Salarial:A Combinar Idiomas:Inglês (Fluente) SALVADOR-BA (1 vaga) 155 Dados da VagaTítulo:Coordenador de logística Data de entrada:17.05.200x Descrição:Superior completo em Economia, Administração, Ciências Contábeis, Engenharia ou Logística. Desejável pósgraduação, MBA ou especialização em Logística. Experiência mínima de cinco anos na área de logística com grandes companhias. Experiência de no mínimo cinco anos em gerenciamento de equipes. Perfil sênior.conhecimentos em estoque e distribuição (na área fiscal, conferência de mercadorias, separação de pedidos), movimentação de 1.000 a 3.000 itens, atendimento fracionado de pedidos de vários clientes ao mesmo tempo. Desejável conhecimento em qualidade (ISO 9001/2000), informática e sistema WMS. Faixa Salarial:De R$ 3.001,00 a R$ 4.000,00 SALVADOR-BA (1 vaga) 156
Bibliografia Ballou, Ronald H., Logistica Empresarial : Transportes, Administração de Materiais e Distribuição Física. São Paulo : Atlas, 1992. Christopher, Martin, Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, São Paulo, Ed. Guazzelli, 1992 IMAM, Gerenciamento da Logística e Cadeia de Abastecimento, São Paulo, IMAM, 2000 Moura, Reinaldo, Rezende, Antônio, Gasnier, George, Carillo Jr, Edson, Banzato, Eduardo, Atualidades na Logística, São Paulo, IMAM, 2003 Gonçalves, Paulo Sérgio, Administração de Materiais, Rio de Janeiro, Elsevier, 2004 Dornier, Philippe, Ernst, Ricardo, Fender, Michel, Kouvelis, Panos, Logísitica e Operações Globais, São Paulo, Atlas, 2000 157 Bibliografia Complementar Francischini, Paulino G, Gurgel, Floriano Do Amaral, Administração de Materiais E do Patrimônio, Editora Thomson Pioneira Dias, Marco Aurélio P.,Administração de Materiais, Editora Atlas Gonçalves, Paulo Sergio, Administração de Materiais: Obtendo Vantagens Competitivas, Editora Campus Chiavenato, Idalberto, Teoria Geral da Administração, V.1, Editora: Campus Antônio Carlos Rezende, Daniel Georges Gasnier, Edson Carillo Jr, Eduardo Banzato e Reinaldo A. Moura, Atualidades Na Logística 2, Imam 158 Máximas Não se gerencia aquilo que não se mede (KPI). A meta principal de uma empresa é, sem dúvida, maximizar o lucro sobre o capital investido Todos na empresa devem ter como finalidade principal a satisfação do cliente 20% dos itens representam 80% das vendas 159
Máximas Em geral é mais dispendiosa a falta de um produto do que manter o estoque Fornecedores devem ser avaliados formalmente Deve-se procurar uma relação ganha-ganha com o fornecedor para que seja possível a formação de alianças estratégicas A previsão de vendas/consumo deve ser o mais participativa possível 160 Máximas A prática de BENCHMARKING (comparação) deve ser estimulada Os estoques deve ser tão pequenos quanto o possível 161