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Transcrição:

Conjuntura Nacional e Internacional Escola Florestan Fernandes, Guararema, 3 de julho de 2015 5º. PLENAFUP

Economia Brasileira I.54 - Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) Período Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) Observado Dessazonalizado 2002 = 100 2014 Jan 142,42 148,65 Fev 143,81 148,13 Mar 148,78 148,03 Abr 147,40 147,51 Mai 147,84 146,97 Jun 142,77 144,65 Jul 152,30 146,46 Ago 149,56 146,56 Set 149,44 147,56 Out 150,45 146,95 Nov 145,05 146,70 Dez 142,04 145,28 2015 Jan 138,89 145,05 Fev 137,94 146,07 Mar 149,80 143,87 Abr 142,79 142,66 % mês -4,68-0,84 % mês ano ant. -3,13-3,29 % mês (-1) ano ant. 0,69-2,81 % mês (-2) ano ant. -4,08-1,39 % ano -2,23-2,48 % 12 meses -1,30-1,38 Fonte: Banco Central

PIB 1º. Trimestre 2015

Quadro Geral A atividade econômica encontra-se retraída, com quedas observadas em quase todos os setores, com exceção da indústria extrativa mineral (menos dependente do mercado interno) e da agropecuária; A indústria de transformação, em de queda constante, se encontra, em termos de produção física, abaixo da média do ano de 2008, com quedas generalizadas em todos os setores, especial complexo metal mecânico, químico e têxtil e vestuário, além da construção civil, com diminuição das obras públicas e piora nas vendas de imóveis residenciais; O comércio, por sua mostra uma inflexão negativa consolidada após anos de crescimento; Os serviços, ainda que tenham indicadores positivos, já se encontra em trajetória de desaceleração. Os investimentos, em face desse cenário, não só permanecem em trajetória de queda como a piora sobre a percepção futura limita qualquer expectativa de recuperação no curto prazo.

Ajuste Dezembro/2014: R$ 45 bilhões aumento da CIDE, recomposição do IPI, mudanças no abono salarial e seguro desemprego; Início do novo governo (janeiro/fevereiro 2015): revisão completa das medidas de desoneração tributária, contingenciamento de gastos; Maio/2015: R$69,9 bilhões cortes fundos em gastos sociais (saúde, educação) e investimentos (programa de habitação do governo federal); APESAR DO AJUSTE, A DÍVIDA BRUTA DO SETOR PÚBLICO EM RELAÇÃO AO PIB PASSOU, EM UM ANO (DADOS PARA O MÊS DE MAIO) DE 54,3% PARA 62,5%, PELA ESTAGNAÇÃO DO PIB E PELO AUMENTO DOS JUROS.

Setor Externo Balanço de Pagamentos: o nível de reservas (conceito de liquidez) era de US$ 371,7 bilhões. O saldo da conta de transações correntes apresentou um déficit de US$3,4 bilhões, acumulando, nos últimos doze meses, saldo negativo de US$95,7 bilhões, equivalente a 4,39% do PIB. Esses números sinalizam uma pequena melhora frente aos números apresentados em maio (déficit mensal de US$ 6,9 bilhões, déficit de US$ 100,2 para os últimos doze meses, ou uma estimativa de 4,53% do PIB), mostrando os resultados do processo de desvalorização cambial, mas ainda se situando em níveis altos (superiores a 4% do PIB). (dados do BC para maio, divulgados em 22 de junho); Balança Comercial: divulgada em 1º. de julho, a balança comercial também aponta que a desvalorização cambial segue impactando efetivamente os resultados do comércio exterior do Brasil. A balança comercial brasileira registrou em junho superávit de US$ 4,527 bilhões em junho, contra US$ 2,348 bilhões no mesmo mês em 2014. No acumulado do ano, as exportações somam US$ 94,329 bilhões e as importações US$ 92,107 bilhões, valores 14,7% e 18,5% menores, respectivamente, que os verificados no mesmo período do ano passado pela média diária, mostrando que o principal componente para a composição do saldo ainda é a queda das importações, resultado não apenas da apreciação do dólar estadunidense, que torna as importações mais caras, mas especialmente da retração da atividade econômica doméstica. A corrente de comércio (importações + exportações) totalizou US$ 186,436 bilhões, uma queda de 16,6% sobre o mesmo período de 2014 (US$ 223,574 bilhões), pela média diária. Entre janeiro e junho de 2015, a balança comercial acumula um superávit de US$ 2,222 bilhões, revertendo o saldo negativo alcançado em igual período de 2014 (US$ 2,512 bilhões), o que é um dado positivo para as perspectivas futuras da economia.

Aumento do desemprego PME-IBGE (Abr/14-Mai/15)

Ofensiva Patronal Legislação (terceirização, etc.); Negociações Coletivas (cortes de ganhos e benefícios, inflação alta e PIB estagnado); Concessões, mudança na legislação do petróleo, etc..

Quadro Internacional Preços de commodities; Geopolítica (BRICS, G20); Instabilidade financeira (Grécia e outros).

Perspectivas Cenário internacional: grandes incertezas; Cenário nacional: incerteza política, avanço das propostas patronais; Cenário nacional: instabilidade, possibilidade de recuperação econômica no 2º. Semestre cada vez mais distante, inflexão da inflação, sustentação política do ajuste colocada em dúvida; China qual o papel?