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Transcrição:

Ministério da Previdência Social Conselho de Recursos da Previdência Social 1ª Composição Adjunta da 26ª Junta de Recursos Número do Processo: 44232.050047/2014-70 Unidade de Origem: AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DIAS D AVILA Benefício: 42/156.583.657-7 Espécie: APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Recorrente: EDIVALDO ALVES OLIVEIRA Recorrido: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS Assunto: INDEFERIMENTO Relator: Relatório Trata se o presente de recurso ordinário interposto por EDIVALDO ALVES OLIVEIRA à Junta de Recursos da Previdência Social, contra a decisão do INSS Instituto Nacional do Seguro Social, que através da APS Piracicaba/SP., indeferiu seu pedido de APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO (NB 156.583.657-7), formulado em 31/10/2013, contando na ocasião com 53 anos de idade. Instruíram os autos os seguintes documentos: Cópia dos documentos de identificação pessoal; Cópia dos registros de Contratos de Trabalho constantes da Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS, constando os seguintes vínculos como motorista carreteiro nos seguintes períodos: De 10/04/1984 a 03/07/1984, 01/08/1984 a 30/03/1985, 15/04/1985 a 30/10/1988, 02/11/1988 a 26.12.1988, 20/03/80 a 30/06/89, 01/07/89 a 19/08/1996, 06/01/1998 a 07/04/1999, 26/04/1999 a 03/08/2001, 01/03/2002 a 22/10/2002, 25/01/2008 a 23/04/2008, 24/04/2008 a 04/03/2010, 02/08/2010 sem data de demissão; Certidão de Reservista do Exército Brasileiro, no qual consta que serviu à Forças Armadas no período de 05/02/1979 a 31/01/1980; Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP, referente à empresa LÍQUID CARBONIC INDÚSTRIAS S/A na função de motorista carreteiro, no período compreendido entre 01/07/1989 a 19/08/1996, sob exposição ao agente nocivo físico ruído 85 db (A)e agente nocivo gás carbônico líquido e gelo seco; Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP, referente à empresa LOCAR GUINDASTE E TRANSPORTES INTERMODAIS LTDA na função de motorista carreteiro, no período compreendido entre 24/04/2008 a 04/03/2010, sob exposição ao agente nocivo físico ruído 84,8 a 90,2 db (A); Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP, referente à empresa CONCÓRDIA TRANSPORTES RODOVIÁRIOS Ltda. na função de motorista carreteiro, nos períodos compreendidos entre 06/01/1998 a 07/04/2009, sob exposição ao agente nocivo físico ruído 79,8 db (A), ao calor, e a poeira; 01/03/2002 a 22/10/2007 sob exposição nocivo físico ruído 79,8 db (A), calor, e a poeira; e 09/07/2013 a 31/10/2013 sob exposição nocivo físico ruído 79,8 db (A), calor, e a poeira ; Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP, referente à empresa EMPRESA DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA Ltda. na função de motorista carreteiro, no período compreendido entre 26/04/1999 a 03/08/2001, sob exposição ao agente nocivo físico ruído 80 db (A) e vibração; Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP, referente à empresa R.C DE FREITAS ROCHA. na função de motorista carreteiro, no período compreendido entre 25/01/2008 a 23/04/2008, sob exposição ao agente nocivo físico ruído 84,8 db (A);

Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP, referente à empresa CHEIM TRANSPORTES S/A, na função de motorista de veículo pesado, no período compreendido entre 02/10/2010 a 09/05/2013, sob exposição ao agente nocivo físico ruído 75 db (A); Enquadrado administrativamente, por categoria profissional (Motorista), no Código 2.4.4, Anexo II do Decreto nº 83.080/79, o período de 01/071989 a 28/04/1995. O tempo de contribuição elaborado pelo INSS até 03/12/2013, totalizou 32 (trinta e dois) anos, 03(três) meses e 16 (dezesseis) dias. Dessa forma, em 03/12/2013, o benefício foi indeferido sob fundamento: Falta de tempo de contribuição até 16/12/98 ou até data de entrada do requerimento. Inconformado com tal decisão, o interessado interpôs recurso. Nas contrarrazões, a Autarquia previdenciária aduz que o requerente não atingiu o tempo mínimo de contribuição, 30 anos se homem ou 25 anos se mulher até 16/12/1998, ou até a DER se comprovar período adicional de contribuição equivalente a, no mínimo, 40% do tempo que faltava para atingir o tempo exigido até 16/12/1998; bem como a idade mínima de 53 anos se homem e 48 anos se mulher, segundo artigos 187 e 188 do Decreto 3.048/99 e artigo 52 da Lei 8.213/91. É o relatório. Inclusão em Pauta Incluído em Pauta no dia 25/06/2014 para sessão nº 0028/2014, de 16/07/2014. Voto EMENTA: RECONHECIMENTO PARCIAL DE TEMPO ESPECIAL EM COMUM. POSSIBILIDADE DECONCESSÃO COM REAFIRMAÇÃO DA DER. ARTS. 52 DA LEI Nº 8.213/91, 56 E 188 DO DECRETO Nº 3.048/99. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO DA TEMPESTIVIDADE/INTEMPESTIVIDADE Recurso considerado tempestivo nos termos do 1º do Art.305 do Decreto nº 3.048/99. DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Preliminarmente, cabe transcrever as condições necessárias para a concessão de Aposentadoria por Tempo de Contribuição estão disciplinadas de acordo com os Arts. 52 da Lei nº 8.213/91 e Arts. 56 e 188 do Decreto nº 3.048/99, que assim dispõem: Art.52. A aposentadoria por tempo de serviço será devida, cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que completar 25(vinte e cinco) anos de serviço, se do sexo feminino, ou 30(trinta) anos, se do sexo masculino. (Conforme o 7º do art. 201 da CF/88, alterado pela EC nº 20/98, esta aposentadoria passou a ser por

tempo de contribuição) Ver arts.56,188 e 188-A do RPS-Decreto nº 3.048/99. Art.56. A aposentadoria por tempo de contribuição será devida ao segurado após trinta e cinco anos de contribuição, se homem, ou trinta anos, se mulher, observado o disposto no art.199-a.(redação alterada pelo Decreto nº 6.042, de 12/02/07) Art.188. O segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social até 16 de dezembro de 1998, cumprida a carência exigida, terá direito a aposentadoria, com valores proporcionais ao tempo de contribuição, quando, cumulativamente: (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003) I contar cinqüenta e três anos ou mais de idade, se homem, e quarenta e oito anos ou mais de idade se mulher; e II contar o tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003) b) um período adicional de contribuição equivalente a, no mínimo, quarenta por cento do tempo que, em 16 de dezembro de 1998, faltava para atingir o limite de tempo constante da alínea a. (Redação dada pelo Decreto n 4.729, de 9/06/2003. Cumpre-me destacar que, até 05/03/97, será efetuado o enquadramento quando a efetiva exposição ao agente nocivo ruído for superior a 80 decibéis. De 06/03/97 a 17/11/2003, acima de 90 decibéis e a partir de 18/11/2003, conforme Decreto nº.4882/03, 85 decibéis, obtido por metodologias e procedimentos da Norma NHO 01 da Fundacentro, veja as disposições contidas na Súmula 32 da Turma de Uniformização do Conselho da Justiça Federal: Súmula 32 - O tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de conversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto 53.831/64(1.1.6); superior a 90 decibéis, a partir de 05.03.97, na vigência do Decreto 2.172/97; superior a 85 decibéis, a partir da edição do Decreto 4.882, de 18.11.03. Preliminarmente, enquadrado administrativamente, por categoria profissional (Motorista), no Código 2.4.2, Anexo II do Decreto nº 83. 080/79, os períodos de 10/04/1984 a 03/07/1984, 01/08/1984 a 30/03/1985, 15/04/1985 a 30/10/1988, 02/11/1988 a 26.12.1988, 20/03/80 a 30/06/89, 01/07/89 a 28/04/1995. Os períodos de atividade constantes nos Perfis Profissiográficos Previdenciários devem ser enquadrados e convertidos, da seguinte forma: 1)Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP, referente à empresa LÍQUID CARBONIC INDÚSTRIAS S/A na função de motorista carreteiro, no período compreendido entre 01/07/1989 a 19/08/1996, sob exposição ao agente nocivo físico ruído 85 db (A)e agente nocivo gás carbônico líquido e gelo seco, deve ser enquadrado no Código 1.1.6 Anexo III Dec.53.831, de 1964;. 2) Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP, referente à empresa LOCAR GUINDASTE E TRANSPORTES INTERMODAIS LTDA na função de motorista carreteiro, no período compreendido entre 24/04/2008 a 04/03/2010, sob exposição ao agente nocivo físico ruído 84,8 a 90,2 db (A), deve ser enquadrado no Código 2.0.1 Anexo IV Dec.3.0488, de 1999; Concordamos com o entendimento da Seção supracitada, quanto a inviabilidade do enquadramento e conversão dos períodos de trabalho abaixo especificados pelos agentes nocivos declarados, pelas seguintes razões: Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP, referente à empresa CONCÓRDIA TRANSPORTES RODOVIÁRIOS Ltda. na função de motorista carreteiro, nos períodos compreendidos entre 06/01/1998 a 07/04/2009, sob exposição ao agente nocivo físico ruído 79,8 db (A), ao calor, e a poeira; 01/03/2002 a 22/10/2007 sob exposição nocivo físico ruído 79,8 db (A), calor, e a poeira; e 09/07/2013 a 31/10/2013 sob exposição nocivo físico ruído 79,8 db (A), calor, e a poeira, NÃO CABENDO ENQUADRAMENTO NO CÓDIGO 1.1.6 do Quadro III do Decreto nº 53.831/64, nem no CÓDIGO 2.0.1 do Anexo IV do Decreto nº 3.048/99, com a redação alterada pelo Decreto nº 4.882/2003. Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP, referente à empresa EMPRESA DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA Ltda. na função de motorista carreteiro, no período compreendido entre 26/04/1999 a 03/08/2001, sob exposição ao agente nocivo físico ruído 80 db (A) e vibração, NÃO CABENDO ENQUADRAMENTO NO CÓDIGO 1.1.6 do Quadro III do Decreto nº 53.831/64, nem no CÓDIGO 2.0.1 do Anexo IV do Decreto nº 3.048/99, com a redação alterada pelo Decreto nº 4.882/2003.; Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP, referente à empresa R.C DE FREITAS ROCHA. na função de motorista carreteiro, no período compreendido entre 25/01/2008 a 23/04/2008, sob exposição ao agente nocivo físico ruído 84,8 db (A) NÃO CABENDO ENQUADRAMENTO NO CÓDIGO 1.1.6 do Quadro III do Decreto nº 53.831/64, nem no CÓDIGO 2.0.1 do Anexo IV do Decreto nº 3.048/99, com a redação alterada pelo Decreto nº 4.882/2003; Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP, referente à empresa CHEIM TRANSPORTES S/A, na função de motorista de veículo pesado, no período compreendido entre 02/10/2010 a 09/05/2013, sob exposição ao agente nocivo físico ruído 75 db (A, NÃO CABENDO ENQUADRAMENTO NO CÓDIGO 1.1.6 do Quadro III do Decreto nº 53.831/64, nem no

CÓDIGO 2.0.1 do Anexo IV do Decreto nº 3.048/99, com a redação alterada pelo Decreto nº 4.882/2003. Decreto nº 3.048/99, com a redação alterada pelo Decreto nº 4.882/2003. Cabe ressaltar que após a edição da Lei nº. 9.032, de 28 de abril de 1995, os enquadramentos por categoria profissional foram extintos, passando a ser observado a presença de agentes agressivos no ambiente de trabalho dos segurados, para reconhecimento do direito ao enquadramento nos quadros que regem a aposentadoria especial, portanto, a partir de 29/04/95 é necessária a comprovação de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente aos agentes nocivos. Ademais, averbo como tempo de serviço o período de 05/02/1979 a 31/01/1980 no qual serviu ao Exército Brasileiro, nos termos do art. Art.60, do Regime Geral da Previdência Social, abaixo transcrito: Art. 60: Até que lei específica discipline amatéria, são contados como tempo de contribuição,entre outros: (...) IV- o tempo de serviço militar, salvo se já contado para inatividade remunerada nas Forças Armadas ou auxiliares, ou para aposentadoria no serviço público federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, ainda que anterior à filiação ao Regime Geral de Previdência Social, nas seguintes condições:a) obrigatório ou voluntário; e b) alternativo, assim considerado o atribuído pelas Forças Armadas àqueles que, após alistamento, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter militar; Verifica-se, portanto, contar o recorrente com 36 (trinta e seis) anos e 06(seis) meses e 27 ( vinte e sete) dias de tempo de contribuição, suficientes para obtenção do benefício pleiteado, com valores integrais, nos termos nos termos do disposto no art. 56, do Decreto 3048/99. CONCLUSÃO - VOTO no sentido de preliminarmente, CONHECER DO RECURSO, para no mérito, DAR-LHE PROVIMENTO. Relator(a) Conselheiro(a) discorda do voto do relator(a). LIRACIO SEBASTIAO DOS SANTOS Conselheiro(a) Suplente Representante do Governo Conselheiro(a) discorda do voto do relator(a). MARINNA FARIAS DE OLIVEIRA LINS Conselheiro(a) Suplente Representante dos Trabalhadores Presidente discorda do voto do relator(a). JOSÉ FRANCISCO COSTA

Presidente Decisório Nº Acórdão: 515 / 2014 Vistos e relatados os presentes autos, em sessão realizada hoje, ACORDAM os membros da 1ª Composição Adjunta da 26ª Junta de Recursos do CRPS, em CONHECER DO RECURSO E DAR-LHE PROVIMENTO, POR DESEMPATE, de acordo com o voto do(a) Relator(a) e sua fundamentação. Participaram, ainda, do presente julgamento, os Conselheiros LIRACIO SEBASTIAO DOS SANTOS e MARINNA FARIAS DE OLIVEIRA LINS. Relator(a) JOSÉ FRANCISCO COSTA Presidente