PROJETO CALIGRAFIA ESCOPO

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Transcrição:

Projeto Caligrafia

PROJETO CALIGRAFIA ESCOPO Aprimorar ritmo, velocidade e legibilidade da escrita cursiva. Desenvolver o grafismo como forma de expressão. Promover a leitura fluente. Contribuir para o conhecimento e a memorização da ortografia das palavras. Acompanhar e reforçar o processo de alfabetização. Reforçar as regras que orientam a leitura e a escrita em língua portuguesa. O GRAFISMO COMO FORMA DE EXPRESSÃO As atividades de treino da caligrafia não visam uniformizar a letra dos alunos, fazendo com que todos tenham letras bonitas, redondas e, como consequência, semelhantes. A intenção é exercitar a habilidade motora da criança. Paralelamente a esse processo, o aluno desenvolve sensibilidade para os códigos, reconhecendo, desde os primeiros anos da vida escolar, a expressão plástica não apenas nos desenhos, mas também nas letras. Afinal, a letra é, também, um desenho, e tem um papel importante no desenvolvimento cognitivo e emocional da criança. A ESCRITA É UM RECURSO QUE A CRIANÇA IRÁ UTILIZAR E DESENVOLVER AO LONGO DE TODA A VIDA E TEM PAPEL ESSENCIAL EM SEU DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO E SOCIAL. 2

JUSTIFICATIVA DO PROJETO 1 A caligrafia é uma forma de expressão por símbolos e seu desenvolvimento constitui um passo importante no processo de alfabetização. Por meio da escrita, a criança aprende a se concentrar nos sinais e em seu significado e a dar atenção aos detalhes, como a ortografia, as diferenças de traços de cada letra e a relação entre letras e fonemas. A caligrafia também tem reflexos na postura corporal, pois para escrever com firmeza e clareza a criança precisa se sentar de forma confortável e em um ângulo adequado, além de posicionar mãos e dedos de forma adequada quando segura o lápis ou caneta. A letra cursiva é um movimento e, para se tornar fluente e integrada ao cotidiano, exige que o aluno mobilize uma série de recursos, desde físicos, como músculos e coordenação, até a memória e a cognição. A APRENDIZAGEM DA ESCRITA Há algumas aprendizagens que os alunos precisam desenvolver logo que entram na escola: saber manusear os livros didáticos e de literatura infantil, usar de maneira adequada os cadernos, saber segurar e manipular o lápis de escrever, os lápis de colorir, a borracha, a régua, o apontador, a caneta, sentar corretamente na carteira para ler e escrever, cuidar dos materiais escolares, lidar com a tela, o mouse e o teclado do computador. Esses conhecimentos e capacidades são requisitados nas diversas práticas cotidianas de leitura e de escrita, dentro da escola e fora dela. Por isso, esse é um tópico da aprendizagem da língua escrita necessário tanto para que os alunos possam obter sucesso ao longo da vida escolar quanto para que eles possam participar plenamente da vida social extraescolar. Fonte: Pró-Letramento Capacidades Linguísticas, alfabetização e letramento. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Brasília (DF), 2007. Fascículo 1, p. 21. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ arquivos/pdf/fasciculo_port.pdf. Acesso em: 12 jun. 2015. 1 Fontes de referência: - Artigo A importância da caligrafia na era digital, de Lucélia Bedra. Disponível em: https://pedagogiaseberi.wordpress.com/2014/10/13/acaligrafia-na-era-digital/. Acesso em: 12 jun. 2015. - Pró-Letramento Capacidades Linguísticas, alfabetização e letramento. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Brasília (DF), 2007. Fascículo 1. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/fasciculo_port.pdf. Acesso em: 12 jun. 2015. 3

No manual Pró-Letramento de formação continuada para professores do ensino infantil, o Ministério da Educação destaca que o ato de escrever envolve trabalho cognitivo, raciocínio, planejamento, lógica e atividade motora, essenciais para a vida do indivíduo tanto ao registrar as letras na superfície de um papel como ao digitar num teclado de computador. Assim, o desenvolvimento de uma caligrafia legível, com boa apresentação, continua sendo um objetivo a ser alcançados pela escola, mas a função pedagógica não se esgota aí. Não se trata, apenas, de um processo mecânico e uma prática pedagógica herdada do passado. O aluno compreenderá, então, que a letra cursiva representa estilos individuais de traçar as letras, permite escrever com em praticamente qualquer contexto social com poucos recursos e concluirá que sua letra é, também, uma forma de se comunicar com outras pessoas. Aprender a escrever implica em desenvolver uma forma de expressão pessoal e artística tão importante quanto o desenho, o canto, a pintura e a fala. Na atualidade, em que os textos em formato digital ou impresso são a principal fonte de informação e comunicação em todo o processo acadêmico e em ambientes virtuais, ensinar caligrafia implica também em desenvolver, de modo mais lento e atencioso, habilidades que são essenciais em todas as atividades futuras do aluno, como a percepção visual, a criação de relações entre elementos de um mesmo código, a coordenação motora, a interpretação de sinais e o raciocínio. 4

ITENS QUE COMPÕEM O PROJETO O projeto Caligrafia é composto por cinco livros dirigidos aos alunos do ensino infantil, com número de páginas variando de acordo com os anos iniciais da vida escolar. A apresentação, com encadernação em espiral, estimula a percepção das crianças de que o material, como um caderno, é feito especificamente para escrita. QUAL É A VANTAGEM DESSE MATERIAL? Os livros apresentam uma organização adequada da escrita, com linhas pautadas para orientar a letra cursiva. As atividades envolvem textos a serem reproduzidos e criados e são apresentadas por enunciados que destacam aspectos da diversidade física e cultural do Brasil. Assim, os alunos praticam a escrita e, ao mesmo tempo, fazem descobertas sobre aspectos específicos da linguagem, como os jogos de trava-língua. Os temas abordados nos textos são contemporâneos e integrados aos parâmetros curriculares nacionais, como inclusão social, história, geografia, práticas culturais regionais e a importância da preservação ambiental. 5

Volume 1 O livro tem 57 páginas em que são apresentadas as 26 letras do alfabeto latino utilizadas em língua portuguesa. O texto e as atividades reforçam as diferenças entre consoantes e vogais, mostrando como elas se combinam na formação das sílabas. Além disso, o aluno entra em contato com a nomeação de objetos e com a leitura de textos poéticos, podendo escolher seus versos preferidos do poema A boneca, de Olavo Bilac. Volume 2 As atividades propostas nas 66 páginas do livro vão se aprofundar na formação das famílias silábicas. Para isso, além das possibilidades de combinações entre as vogais e as consoantes, o texto explora especificidades da linguagem, como os jogos de trava-língua. Ao exercitar a escrita e a caligrafia, o aluno não apenas aprimora sua relação com as letras, mas também desenvolve a clareza e a rapidez na pronúncia e na leitura. Volume 3 Uma viagem pelo Brasil. Esta é a proposta do volume. São 112 páginas que abordam, em atividades e exercícios de escrita, aspectos relativos à diversidade natural, social e ca das cinco regiões do país. Nessa viagem, os alunos vão conhecer quais estados brasileiros fazem parte econômi- das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul e conhecer suas especifi cidades de vegetação, reservas de água e espécies animais. Em termos de linguagem, o aluno desenvolverá um vocabulário mais específi co, aprendendo palavras específi cas da cultura brasileira em um de seus aspectos mais ricos: a culinária regional. 6

Volume 4 De posse dos conhecimentos sobre a variedade cultural, a biodiversidade brasileira e as principais características climáticas e de relevo de cada região, trabalhados no volume anterior, os alunos vão aprender sobre meio ambiente e sustentabilidade. Além de desenvolver a compreensão desses termos, os alunos vão se apropriar, nas 105 páginas do livro, de um vocabulário específi co da área de ciências, ligado às espécies de seres vivos, aos ecossistemas e à sustentabilidade. Volume 5 Nas 125 páginas deste volume, a palavra-chave é cidadania. A partir desse conceito, os alunos compreenderão que a diversidade não está apenas nos mapas ou no ambiente que nos cerca, mas também nas relações sociais e, portanto, em nosso cotidiano. Direitos, deveres, diversidade étnica, de classe social e de gênero são abordados tendo como foco a inclusão social. Neste livro, os alunos passam a usar a escrita também como uma forma de apreender conceitos abstratos e refl etir sobre eles, criando seus próprios textos. CONCLUSÃO A partir de uma atividade essencial para seu desenvolvimento cognitivo e motor, as crianças terão contato com uma série de conhecimentos que serão, posteriormente, aprofundados em sua vida escolar, nas diversas disciplinas que compõem o currículo acadêmico. Além disso, vão desenvolver o hábito da leitura e da pesquisa de palavras desconhecidas, ampliando seu vocabulário e estabelecendo relações linguísticas que reforçarão suas competências como futuros produtores de textos. A vivência do ato de escrever fi ca, assim, associada na memória do aluno como essencialmente ligada a novas descobertas, à experiência social de apreender e compartilhar conhecimento e ao contato com a diversidade social, geográfi ca, cultural e linguística que marca as relações humanas. 7