ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEDUC SUPERINTENDÊNCIA DE VALORIZAÇÃO DE PESSOAS - SUVPE MANUAL DE SAÚDE VOCAL VOZ QUE ENSINA

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Transcrição:

ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEDUC SUPERINTENDÊNCIA DE VALORIZAÇÃO DE PESSOAS - SUVPE MANUAL DE SAÚDE VOCAL VOZ QUE ENSINA

2 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEDUC Secretário de Estado da Educação José Luciano Barbosa da Silva Secretária Executiva de Educação Laura Cristiane de Souza Secretário Executivo de Gestão Interna Sérgio Paulo Caldas Newton Superintendência de Valorização de Pessoas Carlos Henrique Palmeira Chaves Chefia de Desenvolvimento de Pessoas José Fernando Cunha Damasceno Subchefia de Qualidade de Vida e Atenção à Saúde do Servidor Robson Feitosa de Lima Autora do Manual Rayné Moreira Melo Santos Fonoaudióloga da SEDUC/AL

3 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 4 2. ENTENDENDO A VOZ... 5 3. PRODUÇÃO DA VOZ... 6 5. SINAIS DE ALTERAÇÕES DA VOZ - Behlau, Dragone e Nagano, 2004.... 9 6. ORIENTAÇÕES VOCAIS PARA SALA DE AULA... 10 7. PROGRAMA DE ATENÇÃO E VIGILÂNCIA À SAÚDE VOCAL... 11 8. TRATAMENTO GRATUITO... 12 REFERÊNCIAS... 13

4 1. APRESENTAÇÃO Este Manual de Saúde Vocal é destinado a você, professor, que possui a voz como ferramenta de trabalho. Preocupado em informá-lo sobre os cuidados com a voz, a Subchefia de Qualidade de Vida e Atenção à Saúde do Servidor SUBQVS/SEDUC/AL, propõe-se a buscar caminhos que possibilitem conhecimento sobre voz, e igualmente apresentar as ações desenvolvidas por essa Secretaria, relacionadas ao bem estar vocal. Seja bem-vindo a uma leitura prazerosa e enriquecedora!

5 2. ENTENDENDO A VOZ A voz é um dos instrumentos de comunicação humana mais importante e comumente usada, resultado da necessidade do homem comunicar ideias, pensamentos, convicções e emoções. Assim, a voz é uma forma de reflexão dos estados emocionais, psicológicos e físicos de um indivíduo, como também um veículo de expressão da personalidade e emotividade. Nesse contexto, a voz profissional é definida como a forma de comunicação oral utilizada por indivíduos que dela dependem para exercer sua atividade ocupacional (Consenso Nacional da Voz Profissional, 2004). As queixas relacionadas à voz mais comuns são: fadiga vocal, perda da voz, dor em região de garganta e rouquidão. Em muitos casos, o profissional não tem acesso à informação e prevenção sobre a voz, o que contribui para que a prevalência desses sintomas seja alta (CARDIM et. al, 2010). O ambiente de trabalho pode contribuir para o desenvolvimento de distúrbios da voz. As características ambientais investigadas abrangem ruído excessivo, temperatura, umidade, poeira, dentre outros; As variações na temperatura e umidade interferem na hidratação das mucosas faríngea e laríngea, fazendo com que o atrito da voz seja mais intenso (SOUZA et. al, 2011). Os distúrbios da voz podem decorrer de interação entre fatores hereditários, comportamentais, estilo de vida e ocupacionais. O uso excessivo da voz no trabalho é fator importante de trauma nas pregas vocais. Os distúrbios decorrentes do uso da voz caracterizam-se por serem crônicos, o que os diferencia de outros distúrbios que alteram a qualidade do som da voz, como

6 laringites, gripes, resfriados e processos inflamatórios agudos. Estipula-se duração de 15 dias como marco divisório entre esses dois grupos de patologias (SOUZA et. al, 2011). 3. PRODUÇÃO DA VOZ A voz humana é produzida na laringe, um tubo que fica no pescoço. Dentro desse tubo, temos duas dobras de músculos e mucosa, chamadas popularmente de cordas vocais (Cientificamente, pregas vocais). Para produzir a voz, as pregas vocais vibram com a passagem do ar dos pulmões, que é o combustível para o som; Esse som é transformado em fala pelos movimentos de várias estruturas, como língua, boca e lábios. Quem comanda toda essa operação é o cérebro, enviando impulsos de acordo com o que queremos falar e de que forma (fraco ou forte, fino ou grosso). Nossa voz é o resultado de características herdadas e do ambiente em que vivemos. Cada voz é única e podemos ser identificados pela forma como a usamos, embora ela varie bastante de acordo com nossas emoções e com as pessoas com quem falamos.

7 4. CUIDADOS VOCAIS - Evitar o uso do álcool e do fumo; caso você não seja fumante, evite ficar próximo a fumaça do cigarro. Esses dois fatores abusivos podem ocasionar câncer de laringe e pulmão; - Beber, em média, 2 litros de água diariamente, em temperatura ambiente; - Não falar durante os exercícios físicos, mantendo sempre a respiração livre; - Evitar o ar condicionado e o ventilador. Se não puder evitá-los, ingerir água durante a esta exposição; -Ter cuidado com ambientes de poeira, mofos e cheiros fortes, principalmente se você for alérgico; - Sprays e pastilhas também têm efeito anestésico, mascarando os sintomas e permitindo o abuso vocal. Use-os somente sob orientação médica; - Evitar ingerir leite e derivados antes da atividade vocal, para não aumentar a secreção no trato vocal; - Repousar a voz ao falar intensamente; - Não falar muito, nem gritar; - Ter cuidado com a automedicação;

8 - Lembrar-se de fazer aquecimento, reaquecimento (quando necessário) e desaquecimento vocal, antes das atividades laborais que necessitem do uso vocal; - Lembre-se que um bom sono, favorece seu equilíbrio emocional e sua voz. - Cuidado com o pó de giz se ainda for a sua realidade, você pode apagar a lousa com pano úmido para evitar espalhar e inalar o pó. - O Pigarro ( raspar a garganta ) e/ou a tosse podem ocasionar lesões nas pregas vocais!

9 5. SINAIS DE ALTERAÇÕES DA VOZ - Behlau, Dragone e Nagano, 2004. - Enfraquecimento ou perda da voz no final do período do trabalho; - Quebras na voz durante as explanações; - Voz rouca por vários dias; - Diminuição do volume da voz, gerando esforço para falar um pouco mais alto ou gritar; - Voz mais grave do que no início da profissão; - Necessidade de limpar a garganta, de pigarrear; - Respiração curta enquanto fala; - Dor na garganta; - Sensação de queimação na garganta; - Esforço para falar; - Tosse seca. Dor e sensação de queimação na garganta podem ser um dos sinais de que sua voz não está bem!

10 6. ORIENTAÇÕES VOCAIS PARA SALA DE AULA - Beba água em pequenos goles, com temperatura ambiente, durante todo o período em que estiver dando aula; - Evite fumar ou ficar perto de fumantes no intervalo das aulas; - Sugere-se não fazer a chamada em voz alta. Peça ajuda aos próprios alunos: cada um fala seu nome ou número, ou a faça em silêncio; - Disponha de outros mecanismos didáticos para tornar a aula mais dinâmica, poupando a voz (recursos audiovisuais, por exemplo); -Evite falar na presença de ruídos externos não controláveis (sirenes de ambulâncias, aceleração de caminhões, obras nas proximidades da escola, entre outros); - Evite gritar! Procure aproximar-se dos alunos para chamar atenção ou fazer solicitações; - O microfone é um bom recurso para se falar em ambientes abertos; - Quando estiver escrevendo no quadro, evite falar olhando para a classe impedindo que a laringe fique mal posicionada; - Fale com intensidade moderada e tom confortável para não forçar as pregas vocais, evitando também irritação nos alunos; - Articule as palavras com precisão, sem exageros, para que a mensagem seja bem mais compreendida e haja redução do esforço das pregas vocais, e por consequência, da voz; - Procure utilizar os intervalos entre as aulas para repousar a voz, evitando cometer abusos vocais em conversas ruidosas na sala de professores ou com os alunos; - Os professores de educação física devem executar as ordens dos exercícios separadamente, para não terem tensão muscular durante a fonação; LEMBRE-SE DE REALIZAR O AQUECIMENTO VOCAL, NO MÁXIMO 15 MINUTOS ANTES DE INICIAR AS AULAS, E O DESAQUECIMENTO VOCAL, NO MÁXIMO 15 MINUTOS APÓS AS AULAS!

11 7. PROGRAMA DE ATENÇÃO E VIGILÂNCIA À SAÚDE VOCAL DO PROFESSOR DA REDE ESTADUAL DE ENSINO: Lei n 7.241 de 14 de Março de 2011 O Governador do Estado de Alagoas instituiu o Programa de Voz em Alagoas, com a intersetorialidade dos seguintes órgãos e suas respectivas atribuições: I- Secretaria de Estado da Saúde - SESAU Executar as ações de vigilância das informações do Programa, assim como pelas investigações nos locais de trabalho, quando solicitadas, com o propósito de detectar os fatores de riscos associados aos distúrbios de Voz. II- Secretaria de Estado da Educação - SEDUC Desenvolver ações de promoção e prevenção a Saúde Vocal do Professor. III- Secretaria de Estado de Planejamento, Gestão e Patrimônio - SEPLAG Realizar atividades periciais médicas, mediante avaliação técnica do estado de saúde e capacidade laboral do servidor, com a emissão de laudo e parecer técnico para fins de concessão de licença médica ou readaptação do trabalho. IV- Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL Avaliar e tratar os distúrbios de voz.

12 8. TRATAMENTO GRATUITO O professor da Rede Estadual de Ensino que apresentar distúrbios de voz, pode agendar avaliação fonoaudiológica no Centro Especializado em Reabilitação III da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas CER/ UNCISAL, localizado na Rua Dr Jorge de Lima, 113 Trapiche da Barra, Maceió/Al ou pelo telefone: 82. 98714.9522. O atendimento é prioritário!

13 REFERÊNCIAS BEHLAU, M.; DRAGONE, M.L.S.; NAGANO, L. A voz que ensina: o professor e a comunicação oral em sala de aula. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. CARDIM, Karin Choi. Sintomas vocais e perfil de professores em um programa de saúde vocal. Revista CEFAC [Online]. 2010, vol.12, no. 5. ISSN 1516-1846. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/s1516-18462010005000075. Acesso em: 15 set. 2015. FRIAN, Suelen. Cartilha de Saúde Vocal. Divisão de Promoção e Vigilância da Saúde (DPVS). Universidade Federal Fluminense Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas. Coordenação e Atenção Integral a Saúde e Qualidade de Vida; 2012. SOUZA, Carla Lima de. Fatores Associados a Patologias de Pregas Vocais em Professores. Revista de Saúde Pública. [Online]. 2011, vol.45, no. 5. ISSN 0034-8910. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/s0034-89102011005000055. Acesso em: 27 set. 2015. 3º Consenso sobre Voz Profissional. Rio de Janeiro. 2004. Disponível em: http://aborlccf.org.br/imagebank/protocolo_dvrt.pdf. Acesso em: 15 set. 2015.

14 CONTATO: SUBCHEFIA DE QUALIDADE DE VIDA E ATENÇÃO À SAÙDE DO SERVIDOR Telefone: 82. 3315.1253 E-mail: qualidadedevida@educ.al.gov.br

ANOTAÇÕES: 15

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