Guia de. Saúde Vocal. O seu companheiro de trabalho!

Transcrição

1 Guia de Saúde Vocal O seu companheiro de trabalho!

2 Elaboração/Arte: Joseilma de Azevedo Garrido Impressão: Gráfica Universitária

3 É com imensa satisfação que o Serviço de Promoção à Saúde e Qualidade de Vida (SEPROQV)/CASS/DEGEP/PRH, por meio do Projeto Saúde Vocal lança a Campanha do Dia do Professor 2017, com o tema A VOZ de quem educa merece nota 10!. O objetivo é despertar olhares para a promoção da saúde vocal do docente através da conscientização e transmissão de conhecimento. Como parte das ações do projeto, o SEPROQV apresenta ainda a quarta edição do Guia de Saúde Vocal. Esperamos que este guia seja um forte aliado para melhoria do desempenho de suas atividades, e que sirva também como recurso que estabeleça uma ligação nossa equipe e você. Ressaltamos nosso apreço e respeito pelo importante papel que você desempenha na sociedade e em especial nesta Universidade. Feliz Dia do Professor! Atenciosamente, Serviço de Promoção à Saúde e Qualidade de Vida/CASS/DEGEP/PRH

4 A voz é produzida na laringe, que fica no pescoço. O som da voz depende de um refinado controle cerebral que coloca em vibração as pregas vocais. O combustível dessa vibração é o ar que sai dos pulmões. Uma boa coordenação entre o ar que passa pela laringe e a vibração das pregas vocais produz a voz humana, que se transforma nos sons da fala pelos movimentos dos articuladores, como a língua e os lábios.

5 A voz para o professor tem importância especial e o impacto de uma alteração da voz na qualidade de vida pode ser medido por questionários e avaliações específicas. Professores com problemas de voz podem sentir-se frustrados e ansiosos, podem ter que mudar seu estilo de aula, falar menos ou ter que repetir muitas vezes o que falam para serem compreendidos. Um problema de voz pode produzir fadiga vocal e corporal, comprometendo as atividades de trabalho, a vida social e o equilíbrio emocional. Portanto, a saúde vocal tem influência direta na qualidade de vida do professor dentro e fora da sala de aula.

6 É importante lembrar que a água não passa pelas pregas vocais. Porém, hidratar-se é essencial para que as pregas vocais vibrem com menos esforço e a voz seja produzida em melhores condições, uma vez que a hidratação evita o ressecamento e a consequente irritação das estruturas. Quando estamos desidratados, temos mais dificuldades para manter o controle da voz e geralmente fazemos maior esforço e produzimos um som pior, sem contar o grande prejuízo pelo qual as pregas vocais estarão passando para manter a produção da voz nestas condições.

7 Doenças da Voz Existem diversas doenças e afecções de laringe que podem afetar diretamente a produção da voz. Nesta edição falaremos da A inflamação da laringe pode provocar alterações significativas nas pregas vocais. Estas, uma vez que estão inflamadas, vibram de forma diferente do habitual, mudando as características da voz. Pode perder-se a voz se a inflamação for tão grave que não se consegue emitir um som (afonia), além da presença de dor ao falar. Laringe e pregas vocais normais Laringe e pregas vocais inflamadas Abuso vocal / Mal uso da voz; Alergias; Infecção viral (gripe, por exemplo); Refluxo gastroesofágico; Exposição a substâncias irritantes, tais como cigarro ou álcool.

8 Se sua voz modificou-se nos últimos tempos, se você percebe que nas férias é muito melhor que durante o período letivo, se você faz força para falar, se ao final do dia sua voz está fraca, rouca e/ou cansada, se você teve que mudar seu estilo de aula por causa da voz, se você está falando menos, se sente algum incômodo ao falar ou se outros perguntam o que está acontecendo com a sua voz, é possível que você esteja com algum problema que mereça ser investigado com a devida atenção. Procure um otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo.

9 Observe e tente diminuir os ruídos ambientais. Fale em intensidade moderada. Evite fumar. Mantenha o corpo relaxado, com a postura ereta, sem tensão. Use o intervalo de aula como repouso vocal. Controle o volume, não grite. Sempre que possível, use microfone. Professores de Educação Física devem dar comandos separadamente dos exercícios. Adquira o hábito de levar uma garrafa de água para a sala de aula e beba alguns goles sempre que possível. Evite café e laticínios antes de ministrar aulas. Quando puder, utilize recursos didáticos que não exijam tanto o uso vocal. Substitua a chamada em voz alta por uma lista de frequência. Mantenha o hábito de realizar aquecimento e desaquecimento vocal.

10 Inspirar lentamente pelo nariz, sentindo o movimento das costelas se alargando. Expirar suavemente pela boca, lenta e totalmente, sentindo que as costelas se aproximam. Repetir o exercício no mínimo cinco vezes. Inspirar pelo nariz e, no momento da expiração, produzir vibração de língua ou de lábios. Repetir no mínimo três vezes. Inspirar pelo nariz e, no momento da expiração, realizar movimentos mastigatórios (como se estivesse mascando chiclete) emitindo som. Inspirar pelo nariz e, no momento da expiração, produzir um bocejo sonoro. Repetir no mínimo três vezes. Repouso vocal. * * Para esclarecer quaisquer dúvidas a respeito dos exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal, contate-nos pelos telefones / 8818 ou dqv@ufma.br. * Os exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal devem ser feitos utilizando, se possível, o apoio respiratório que consta no item Respiração.

11 A VOZ é produzida na LARINGE, através da vibração das pregas vocais. O combustível dessa vibração é o ar que sai dos PULMÕES. Existem diversos profissionais que têm a voz como instrumento de trabalho, e o PROFESSOR é um deles. A voz para o professor tem importância especial e o impacto de uma alteração da voz na QUALIDADE de vida pode ser inevitável se não houver a prática dos cuidados necessários. Dentre estes cuidados está a HIDRATAÇÃO, que é essencial para que as pregas vocais vibrem com menos esforço e a voz seja produzida em melhores condições. O resultado da falta de cuidado com a voz pode resultar na LARINGITE, por exemplo, que é a inflamação da laringe e que pode provocar alterações significativas nas PREGAS VOCAIS. Por isso, diante de qualquer SINAL de alteração na voz, procure imediatamente um otorrinolaringologista ou um FONOAUDIÓLOGO. P K L E P V D A L A R I N G I T E U M Z O I R V L Q P S Õ R W U S B L H P L A Ç E F G U A T F E V Ã J M V G A T U C G R E V O Z S N I E Õ S X R E D D P A Ç D H Q O A V D E L B I M K U R Z S J I M L U Y A S A G N O G D H V O V A I S K N D A V D G R W U S B I P O Q O M S I Z O I E L Q P S Õ R G S C B H Ã L F O N O A U D I O L O G O A V I A U W S P C G R F U A T F E V I J U I E Ã U X S E I S K S D B A L S Q A S I E P S T U C G I V J V K Ç E T O V Ç S M Z O I R N E E D M S O E L Y O G D H I D R A T A Ç Ã O L M U R Q P S Õ R W I L T U C G R A

12 NAIR PORTELA SILVA COUTINHO Reitora FERNANDO CARVALHO SILVA Vice-Reitor MARIA ELISA CANTANHEDE LAGO BRAGA BORGES Pró-Reitora de Recursos Humanos CARLA MAGALHÃES DE SOUZA GASPAR Diretora do Departamento de Gestão de Pessoas MÁRCIA TEIXEIRA MARQUES Coordenadora de Atenção à Saúde do Servidor ALYNNE VIRGINYA DE QUEIROZ LIMA Diretora do Serviço de Promoção à Saúde e Qualidade de Vida JOSEILMA DE AZEVEDO GARRIDO Coordenadora do Projeto Saúde Vocal