Universidade Federal do Rio Grande do Norte Pró-Reitoria de Graduação Pró-Reitoria de Recursos Humanos. Projeto de Atualização Pedagógica - PAP
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- Kátia Arruda da Rocha
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1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte Pró-Reitoria de Graduação Pró-Reitoria de Recursos Humanos Projeto de Atualização Pedagógica - PAP Bem Estar Vocal Profa. Dra. Lourdes Bernadete Rocha de Souza Natal- 2010
2 Profissional da Voz Grupo Heterogêneo Cantor Repórter Ator Locutor Operador de Telemarketing Professor
3 Como é nossa máquina vocal
4 Voz Profissional Uso artístico Um terço da força laboral depende da voz como instrumento primário de trabalho (Vilkeman,2000) Voz profissional aplica a indivíduos que a utilizam de maneira continuada. (Satallof,1991)
5 A voz é um componente importante na comunicação interpessoal..transmite palavras, mensagens e sentimentos.grande parte responsável pelo o sucesso das interações humanas, em âmbito privado ou profissional..ter uma voz saudável possibilita maior eficiência na relação interpessoal, sendo fundamental para o desempenho profissional, assim como para o relacionamento social..a voz possuí parâmetros únicos que a tornam peculiar e individual.
6 Disfonia como doença relacionada ao trabalho Início insidioso, predominância no final do uso excessivo de trabalho e piora no decorrer dos dias Após descansos a voz tende a melhorar Sintomas se apresentam continuamente e sem expectativa de melhora
7 Fatores organizacionais do processo do trabalho Jornada de trabalho prolongada Acúmulo de atividades ou funções Demanda vocal excessiva Ausência de pausas Ritmo estressante Insatisfação com o trabalho ou remuneração
8 Fatores Ambientais Riscos Físicos Competição com o ruído Desconforto e choque térmico Ventilação inadequada Ar condicionado
9 Bem Estar Vocal Medidas que visam prevenir possíveis alterações vocais. Incluem fatores de risco à voz e medidas que devem ser tomadas para deixá-la saudável. Relacionam-se ao indivíduo, ambiente ou organização do trabalho
10 Lubrificação e hidratação Direta Inalação/aspiração Sistêmica Maior ingestão Ar condicionado Baixa umidade Atividade física intensa
11 Repouso Vocal Indicações Laringite aguda e Pós- operatório Redução da demanda vocal Telefone, competição sonora, voz profissional Voz econômica
12 Hormônios Período pré menstrual: edema no corpo e PPVV Hemorragia submucosa
13 Medicamentos x Fala Aspirina circulação sanguínea: hemorragia Diuréticos e calmantes: ressecamento Evitar automedicação
14 Sinais de Alteração na Voz Sinais de alerta. Enfraquecimento ou perda na voz. Voz mais rouca no final da semana. Quebras na voz. Voz rouca por vários dias. < da flexibilidade vocal. < do volume da voz Pigarro, tosse seca, secura na garganta, dor ou desconforto, cansaço ao falar.voz com frequência mais grave que o habitual.
15 Sintomas Vocais Cansaço vocal Respiração curta enquanto fala Rouquidão Sensação de queimação ou ardência Falhas na voz Perda da voz no meio de frases Perda na voz no final de frases Incômodo na garganta Esforço ao falar Sensação de aperto na garganta Necessidade de pigarrear Mais de 3 sintomas assinalados desequilíbrio na voz. (Behlau,Dragone & Nagano,2004)
16 Alterações mais freqüentes em professores: Fadiga Vocal Ocupacional (cansaço muscular por uso prolongado) Síndrome da Tensão Músculoesquelética (hipercontração muscular na região dos ombros e pescoço) Nódulos nas PPVV ( comportamento vocal abusivo e prolongado)
17 Estratégias para se ter boa voz Usar giz antialérgico e pano úmido para apagar a lousa Evitar dar avisos no final da aula concorrendo com o ruído da campainha e dos alunos
18 Estratégias para se ter boa voz Tomar pequenos goles de água natural durante a aula para hidratação e quebra de ajuste tenso da laringe Intercalar aulas expositivas com outros recursos didáticos
19 Estratégias para se ter boa voz Evitar fumar ou ficar ao lado de fumantes nos intervalos Usar o intervalo das aulas para repouso vocal
20 Estratégias para se ter boa voz Evitar falar enquanto escreve na lousa Controlar a intensidade da voz conforme a situação do momento sala de aula x sala dos professores Usar o tom de voz mais confortável
21 Aquecimento e Desaquecimento Vocal -Aquecimento vocal demonstrou melhora na voz de 63,15% dos professores - Desaquecimento Ainda não há evidências científicas (Jacarandá,2005)
22 Aquecimento e Desaquecimento Vocal Aquecimento - Preparar a musculatura para o uso profissional Mobilização inicial das pregas vocais Projeção vocal 10 a 15 min Desaquecimento Desativação da postura corpo e voz Retorno à freqüência (tom) e intensidade (volume) habituais 5 min
23 Bibliografia BEHLAU, M (Org.) Voz: o livro do especialista. Vol II. Rio de Janeiro: Revinter, DRAGONE, MLS. A voz do professor: interfaces e valor como instrumento de trabalho. Araraquara: UNESP, 2000 (dissertação de mestrado). CEREST. Seminário Nacional Vozes no Trabalho. São Paulo: Secretaria de Estado da Saúde, abril/2005. FERREIRA, LP et al. Condições de produção vocal de professores da prefeitura do município de São Paulo. Revista Distúrbios da Comunicação. São Paulo: EDUC, n.14, v. 2, p , JACARANDÁ, MB. Aquecimento vocal: efeitos perceptivo-auditivos, acústicos e proprioceptivos de uma proposta de intervenção fonoaudiológica junto ao professor. São Paulo: PUCSP, 2005 (dissertação de mestrado). MASSON, MLV. Professor, como está sua voz. Revista Distúrbios da Comunicação. São Paulo: EDUC, v. 15, n.1, p , hls@digizap.com.br
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