Diagrama de Causa-Efeito de Ishikawa: Estudo do Fluxo logístico em um Comércio de Materiais de Construção

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Transcrição:

Diagraa de Causa-Efeito de Ishikawa: Estudo do Fluxo logístico e u Coércio de Materiais de Construção Michele Doingos Schneider, Adriana Carvalho Pinto Vieira, Julio César Zilli, Christian Monteiro Schutts RESUMO E u abiente copetitivo, as organizações necessita estudar seus processos e reduzir custos para se tornare copetitivas, de fora que a adinistração de ateriais se torna u tea recorrente na gestão das organizações. Neste contexto, o estudo objetiva analisar o fluxo logístico a partir do Diagraa de Causa-Efeito de Ishikawa e u coércio de ateriais de construção localizado na cidade de Criciúa - SC. Metodologicaente trata-se de ua pesquisa, quanto aos fins de investigação, descritiva e aplicada, e quanto aos eios, se caracteriza coo bibliográfica, docuental e u estudo de caso. Os assuntos discutidos na literatura, coo adinistração de recursos e ateriais, fora apresentados co intuito de confrontar co os dados da pesquisa docuental realizada na epresa, verificando a presença de desvios por eio da aplicação do Diagraa de Causa-Efeito de Ishikawa. Co ua abordage qualitativa, fora obtidas inforações por eio dos relatórios docuentais e ua visita in loco na epresa, envolvendo as etapas de copras, controle de estoque, recebiento, arazenage, conferência, cadastro, expedição e entrega. Os resultados encainha sugestões para correções no processo logístico, dentre os quais se destaca a organização de layout, controle de estoque e docuentação de processos, a fi de elhorar as ações da organização. Palavras-chave: Adinistração, Recursos, Diagraa, Causa-Efeito. 1 INTRODUÇÃO O fluxo dos ateriais na organização se inicia co o contato inicial co o fornecedor até a efetivação da entrega dos produtos ao cliente final. Esta ovientação engloba todas as funções de copras, planejaento e controle da produção, distribuição, exigindo u fluxo funcional de inforações e conforação co as necessidades dos clientes (CHRISTOPHER, 1999). Nas últias décadas houve u auento no estudo do fluxo logístico nas organizações nas ais diversas áreas, coo na relação co a copetitividade (ESCORSIM; KOVALESKI; SANCHES, 2007), varejo nacional (MACHLINE; AMARAL, 1998), e a relação entre fornecedores e varejistas (ARKADER et al, 2007). A incessante procura por ações inovadoras por eio da busca por novos produtos ou por aneiras diferentes de se oferecer serviços são atitudes que busca satisfazer as necessidades e expectativas os clientes a todo o oento, para assi conquistá-los, axiizar os lucros e estabelecer relações duradouras co os clientes e consuidores. Isto é o que caracteriza ua epresa que está co ua orientação correta para o ercado (SAMARA; BARROS, 2002). É notória a iportância deste estudo para o eio acadêico e para o eio epresarial conteporâneo, agregando inforações para estudos relacionados ao tea. Neste sentido, o estudo contribui para ua elhor aplicação do fluxo logístico nas epresas, tendo o objetivo de apontar possíveis desvios na aplicação das funções cotidianas. Assi, o estudo te por objetivo analisar o fluxo logístico a partir do Diagraa de Causa-Efeito de Ishikawa e u coércio de ateriais de construção localizado na cidade de Criciúa - SC.

O trabalho apresenta inicialente ua caracterização sobre a Adinistração de Recursos e Materiais, be coo o Diagraa de Causa-efeito proposto por Ishiwava. E seguida são apresentados os procedientos etodológicos que aparara o desenvolviento da pesquisa e a apresentação e discussão dos resultados. Por fi, se destaca as considerações finais e as referências. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Adinistração de Recursos De acordo co Martins e Alt (2000) a adinistração de recursos está se desenvolvendo co ferraentas de gerência, que atue co recursos a níveis enores. Está é ua prática epenhada nas situações, pois os recursos se encontra cada vez ais escassos, desde o gerenciaento de itens tangíveis à prestação de serviços. Para Viana (2002) as epresas dispõe de diversos recursos e aponta coo principais os recursos ateriais, financeiros, huanos, ercadológicos e adinistrativos. Este conjunto de ecanisos é o eio e que as organizações desenvolve suas operações. De acordo co Costa e Faria (2005) o étodo de adinistração dos recursos ateriais é o agrupaento de todas as funções que estão inseridas e envolvidas no processo logístico de ua epresa. Para Dias (2009) a adinistração de ateriais te o objetivo de aortizar os deais processos, ua atividade que procura a otiização de resultados, co auento de eficiência dos eios financeiros. Confore Viana (2002) gerir os recursos ateriais é a função que te coo responsabilidades a busca dos elhores resultados, lucratividade e produtividade. Deste odo, o adinistrador deve controlar os processos da organização, orientando a seguir as rotinas de trabalho, gerindo de fora eficaz ão-de-obra, equipaentos, aterial, serviços e capital, desenvolvendo de fora correta os processos. De acordo co o autor, as epresas dispõe de diversos tipos de recursos para a realização das suas operações, dentre os recursos há o recurso financeiro, que constitui e todos os aspectos as execuções da epresa que esteja envolvidas co dinheiro. Os recursos financeiros nua organização possue função de extrea iportância. É por eio deste recurso que as dívidas são quitadas e assi posiciona a epresa ua situação digna para a sequência de suas atividades e busca dos lucros. O responsável pelo setor financeiro te que dispor de saldo de caixa, para pagar suas contas e anter o crédito perante seus fornecedores, o pagaento de suas obrigações nas datas corretas acarreta no auento do crédito da organização no ercado, caso contrário, nas situações de não conseguir honrar suas dívidas o credito será diinuído e a principal função de u gestor financeiro não estará sendo executada (JOHNSON, 1976). Seguindo co as afirações de Viana (2002) os recursos financeiros são definidos coo todos os recursos disponíveis que esteja e algua aneira relacionada co o dinheiro. As epresas necessita de diversos recursos para realização das suas operações, e dentre estes recursos, estão os fatores huanos, que são constituídos por toda operação dentro da organização que esteja envolvida de qualquer fora co a atividade huana no âbito epresarial. Toda ferraenta epenhada para o atendiento ao público, ua atividade co intuito de vender, é ua pratica dos recursos ercadológicos que copõe o escopo da epresa, tanto que Viana (2002, p. 39) afira [...] recursos ercadológicos: constitue toda a atividade voltada para o atendiento do ercado de cliente e consuidores da epresa. O esquea que constituir a estrutura adinistrativa de algua epresa coo as funções de 2

diretores, gerentes e deais cargos afi pode-se deterinar coo o recurso adinistrativo disponível da organização. 2.1 Adinistração de Materiais A adinistração de ateriais, de acordo co Dias (2009), te coo principal função abastecer os deais setores da organização para que seja dada sequência nos processos da organização, e assi atingir o áxio possível de lucro. As epresas usa de seu capital para a aquisição de ateriais e dessa fora espera-se que esse valor injetado seja o lubrificante para a entrada de recursos financeiros. De acordo co Francichini e Gurgel (2002) a base da adinistração de ateriais está ligada ao controle do abasteciento de ateriais, sendo que a gerencia deste setor está diretaente ligada aos resultados de todos os deais setores da epresa. Ainda seguindo as afirações dos autores, as aquisições equivocadas de ateriais gera ua saída desnecessária de recursos financeiros e acaba não contribuindo co o processo produtivo, e assi desencadeando e ua série de probleas subsequente ao fluxo de trabalho da epresa. Para Figueiredo, Fleury e Wanke (2003) a boa adinistração de ateriais é o funcionaento correto dos processos, ou seja, co disponibilidade de ercadorias no oento e que os clientes deseja, co tepos de ciclos e prazos de entrega satisfatórios, havendo sisteas de inforação para o apoio na adinistração de ateriais. Deste odo, o processo será be aplicado dando o resultado esperado, satisfazendo as necessidades do cliente. Confore Dias (2009) as epresas deve ter ciência de que é eleento básico possuir u eficiente sistea de controle para a gestão de ateriais se distinção se a organização é do setor industrial ou varejista. Controlar os procedientos de ua organização e adinistrar os ateriais de odo a analisar o que o precisa ser feito e quais serão as devidas iniciativas de correção necessárias a sere toadas é ua estratégia iportante para elevar o nível de progresso e relação aos objetivos traçados (DIAS, 2009). O Quadro 1 destaca os procedientos e os respectivos esclarecientos. Quadro 1 - Procedientos fundaentais na adinistração de ateriais PROCEDIMENTO ESCLARECIMENTO O que deve ser coprado. Coo deve ser coprado. Quando deve ser coprado. Iplica a especificação de copra, que traduz as necessidades da epresa. Revela o procediento ais recoendável. Identifica a elhor época. Onde deve ser coprado. Iplica o conheciento dos elhores segentos de ercado. De que deve ser coprado. Por que preço deve ser coprado. Iplica o conheciento dos fornecedores da epresa. Evidencia o conheciento da evolução dos preços no ercado. 3

E que quantidade deve ser coprada. Estabelece a quantidade ideal, por eio da qual haja econoia na copra. Fonte: Viana (2002, p. 40) De acordo co Viana (2002) a execução do processo de adinistrar os ateriais co estratégia de u processo se erros, eleva a função de executar tarefas coplexas que envolve diversas variáveis. O quadro anterior apresenta alguas tarefas que o responsável pelo setor de entradas e saídas de ateriais da epresa deve estar atento. 2.3 Diagraa de Causa Efeito O Diagraa de Causa-Efeito é ua técnica de análise desenvolvida por Kaoru Ishikawa no Japão e 1950. Esta ferraenta é estruturada e u odelo seelhante a ua espinha de peixe, ilustrado na Figura 1 e caracterizado no Quadro 2, onde as linhas verticais são as causas das deficiências no fluxo logístico, podendo ser seis origens geralente caracterizadas por: edição, ateriais, ão de obra, aquinas, étodos e eio abiente e a linha horizontal é o efeito (FERROLI; LIBRELOTTO; FERROLI, 2010). Figura 1- Espinha de peixe Fonte: Baseado e Ishikawa (1993). Esta ferraenta se caracteriza coo u instruento para se aplicar no controle da qualidade, aplicável e atividades diversas, de odo que contribui na identificação de desvios no fluxo logístico, observando ua possível existência e localização dos gargalos na organização e que se aplicar a ferraenta da análise da espinha de peixe (ISHIKAWA, 1993). Quadro 2 Caracterização do Diagraa de Causa-Efeito ORIGEM CARACTERÍSTICA Matéria-pria As causas dos desvios estão relacionadas ao étodo pelo qual o trabalho é executado. A causa está relacionada co os ateriais utilizados no processo. 4

Mão de Obra Máquinas Medida Abiente Os desvios são ocasionados pelo colaborador. O aquinário é o causador do desvio. A falta, ou utilização de indicadores de edição inadequados, é o causador do desvio. O abiente contribui na geração dos desvios. Fonte: Ishikawa (1993). 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Quanto aos fins de investigação, trata-se de ua pesquisa descritiva e aplicada (OLIVEIRA, 1999), ua vez que descreve o fluxo logístico na entrada e saída de ercadorias e ua epresa de ateriais de construção, be coo sugere ações para a resolução dos desvios encontrados. Quanto aos eios de investigação, se caracteriza coo bibliográfica, docuental e u estudo de caso. De acordo co Martins e Theóphilo (2009) a pesquisa bibliográfica é u excelente eio de foração para qualquer tipo de pesquisa científica. Este étodo de pesquisa te coo fundaento explicar e discutir o assunto tea, dando contribuições para a construção da platafora teórica do estudo. Os autores ainda afira que a pesquisa docuental possui seelhanças co a pesquisa bibliográfica, poré são dados que te coo orige docuentos que não são de acesso ao público e geral, noralente são relatórios e dados de levantaentos periódicos das epresas. Neste sentido, foi realizada ua visita in loco e ua análise dos relatórios docuentais da epresa e estudo, caracterizando-se u estudo de caso único, envolvendo as etapas de copras, controle de estoque, recebiento, arazenage, conferência, cadastro, expedição e entrega. Os dados apontados tivera ua análise essencialente qualitativa (OLIVEIRA, 1999). 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS As atividades logísticas apresentadas na epresa, local da aplicação da pesquisa, dispõe dos seguintes processos: copras, recebiento, conferência, cadastraento, arazenage, controle de estoque, reposição de estoque, abasteciento de gondolas, expedição e por fi, a entrega dos produtos aos clientes. De acordo co Messias (1979) nas estruturas epresarias que se dispõe da necessidade de adinistração de ateriais, funções coo de copras, transporte, arazenage, conservação, anipulação e controle de estoques são essenciais, afirando que tais funções te o dever de assegurar a decorrência dos processos dentro das epresas. 4.1 Copras As copras são realizadas diariaente, de acordo co os ateriais que são prioridades de aquisição e para a aplicação de deterinadas funções há u único responsável, que dispõe das responsabilidades de pesquisa de fornecedores e coparações de preços. Para a copra de produtos, há diversas ferraentas, coo: cotações via internet, telefone ou visitas de representantes. Muitas das copras da epresa são realizadas quando, vendedores ou representantes, dos ais diversos atacados e indústrias visita o estabeleciento oferecendo seus produtos, no qual a aior parte destes representantes dispõe de u roteiro que estabelece suas visitas na epresa ua vez a cada trinta dias. 5

4.2 Controle de Co a presença dos fornecedores, o estoque dos ateriais é observado de fora visual, para constatar quantidades que se encontra no estabeleciento e a partir desta etapa o coprador decide a necessidade de concretizar o pedido. A epresa possui seu sistea de atendiento que tabé faz o controle fiscal de entradas e saídas de ercadorias. Poré, esta ferraenta ainda não está iplantada para auxiliar no controle de estoque. Assi, o controle visual é a principal ferraenta de auxílio na tarefa de controle de quantidades de ateriais e estoque. A epresa não se restringe e coprar apenas co a visita dos representantes. Quando há a constatação de que algu ite está e falta ou e quantidades consideradas abaixo do ínio, o coprador busca forneciento, ua vez que possui 759 fornecedores cadastrados e seu sistea interno. O contato é realizado por telefone ou via e-ail. Ua ressalva iportante sobre a aplicação dos processos logísticos da epresa é que não há ua definição foral para níveis de estoques ínios, tanto para definir quando há a necessidade de coprar e tabé não há dados registrados pelo estabeleciento para a definição da quantidade a ser colocado no pedido. Poré, as projeções de vendas são estabelecidas pelo coprador para a aquisição dos ateriais. Outro ponto que erece ressalva é que grande parte dos produtos prieiraente falta para depois sere coprados. Coo o ix de produtos é extenso, e torno de 12.000 itens e não há ferraentas inforatizadas co dados de controles para as quantidades faltantes, não são possíveis de se apontar. Poré, é de conheciento da gerência do estabeleciento que a incidência de produtos não se dá e ateriais pesados e si e ercadorias coo ferraentas definidas coo itens de balcão, tais coo: discos de corte, serras, áquinas, parafusos e deais itens desta linha. 4.3 Recebiento No oento do recebiento o conferente exerce sua função e observa quais ateriais estão chegando ao estabeleciento, verificando as condições dos produtos, e busca de possíveis defeitos e avarias. Neste oento é indicado para qual local do depósito serão direcionados os produtos, que pode ser direcionados ao pavilhão nos fundos da epresa ou para o estoque dentro do estabeleciento. 4.4 Arazenage O layout do estabeleciento dispõe de u pavilhão coberto na parte de trás do terreno destinado à estocage de ateriais pesados e de aior volue, coo ciento, argaassas, telhas, cal, adeiras, tubos, caixas d águas, pisos, forros pvc e etc. E u espaço de depósito no segundo piso da loja para ateriais que fica dispostos nas gondolas da epresa, ateriais coo conexões, tintas, solventes, ferraentas, lâpadas e etc. são dispostos no estoque que fica na parte superior da loja. Poré, não há docuentação ou qualquer tipo de registro que possa indicar o local exato e que foi estocada. Desta fora, sua localização é conhecida pelo colaborador que guardou e a presença deste colaborador nas atividades da epresa torna-se essencial para o funcionaento ágil e satisfatório aos clientes. Para a descarga dos ateriais pesados, existe o auxílio de epilhadeira que descarrega os produtos e os arazena de fora ais rápida, pratica e segura, agilizando para o transportador e para a loja o processo de descarregaento. Na arazenage dos produtos há u cuidado especial por parte estabeleciento, ua vez que diversos ateriais são perecíveis, coo no caso dos cientos, argaassas e siilares, havendo dessa fora, a observação de restrições nas condições de arazenage dos produtos. Neste sentido, o ciento, por exeplo, é estocado e local seco, havendo 6

cobertura, co proteção contra inteperes que pode ocasionar uidade que são prejudiciais à qualidade do produto. 4.5 Conferência O conferente realiza o acopanhaento do descarregaento dos ateriais até a arazenage no local correto dentro do depósito do estabeleciento. No oento do recebiento, é observado o estado de conservação dos volues que estão sendo descarregados e havendo probleas de violação da ebalage ou deteriorização do produto, todo o aterial passa a ser conferido ite a ite para a correta certificação da veracidade dos dados da nota e qualidade dos ateriais recebidos. Soente após a conferência dos produtos, o conferente cariba e assina o canhoto da nota fiscal e liberar os entregadores. No oento da conferência dos itens da nota fiscal, o conferente te a responsabilidade de separar ua unidade de cada produto que consta na nota fiscal, co a finalidade de auxiliar a responsável pelo cadastraento dos ateriais no sistea do estabeleciento. 4.6 Cadastraento O cadastraento é realizado logo após a conferência da nota fiscal. Neste processo os dados específicos dos produtos são lançados e seu cadastro e o código de barras do produto é incluído no sistea. Os ipostos e valores de frete são calculados nesta etapa e lançados co o preço de custo de cada produto e suas argens são estabelecidas, forando o preço de venda. Após este processo, as ercadorias são distribuídas e gondolas e prateleiras para ficar a disposição dos clientes. 4.7 Expedição Grande parte dos ateriais está disposta e paletes facilitando a ovientação no depósito. Co a finalidade de facilitar os processos de ovientação e arazenage, uitos produtos fica guardados separadaente, coo os tubos que são distribuídos e gavetões que os deixa separados por bitolas, agilizando no oento de separar para entregar ao cliente. Consta no sistea do estabeleciento, aproxiadaente 12.000 itens cadastrados, resultando e quantidade excessiva de ercadorias para controlar. Nesse sentido, ua alternativa que a epresa aplica para auxiliar no controle de estoque, é a estratégia de que os vendedores assue a responsabilidade de auxílio na verificação dos níveis de estoque, ou seja, no oento e que constata que algu ite está abaixo do nível ínio, que é ua quantidade que não há núeros definidos e a experiência do profissional é que irá definir de odo visual a necessidade de coprar. Deste odo este produto será anotado e u caderno, que funciona coo ferraenta de controle de estoque sendo u auxiliador para evitar faltas. O espaço das gondolas e ostruários da epresa são reabastecidos de acordo co a necessidade. Os vendedores tabé são responsáveis e realizar esta tarefa. Neste sentido, há preocupação e anter estes abientes sepre organizados, se espaços vazios, antendo-os co diversos itens a disposição dos clientes. O consuidor final conta co duas foras de atendientos. A fora ais tradicional para o setor de ateriais de construção, conta co auxílio do vendedor para realizar o orçaento e consequenteente fechaento da negociação. Após o fechaento da negociação, os clientes e direciona ao caixa e efetua o pagaento Caso haja a necessidade de entrega de algu produto por eio do sistea de entrega do estabeleciento, seus dados são anotados e seu pedido e a data da entrega é deterinada de cou acordo entre cliente e epresa. Outro étodo de atendiento é o étodo self service, e que o próprio cliente 7

busca seu produto desejado e vai ao caixa efetuar seu pagaento e não envolve atendiento de vendedor algu. Para os étodos de atendiento apresentados anteriorente, abos se aplica de odo que as ercadorias passa pela verificação eletrônica, que contabiliza o valor unitário e as quantidades que estão sendo copradas. Caso o cliente opte por não levar o aterial, o estabeleciento se responsabilizará co a entrega até o doicilio do cliente, efetuando a cobrança de taxa de entrega no valor de R$ 8,00. E caso de clientes que reside na cidade de Criciúa, havendo variações de valor para deais unicípios. 4.8 Entrega Nos casos e que o coércio de ateriais de construção é o responsável pela entrega dos ateriais, eles serão prieiraente separados e conferidos pelos responsáveis da expedição. Os ateriais serão levados para o cliente de cainhão, sendo disponível as entregas de segunda à sexta das 8:00h às 17:30h e sábado das 8:00h às 12:00h. Coo a epresa dispõe de três cainhões para realizar as entregas, os três são distribuídos de odo que possa atender u aior núero de clientes nua esa data. Há u cuidado por parte do responsável da logística de distribuição da epresa e organizar rotas de entregas próxias para elhor rendiento do processo e diinuição do custo do serviço. As definições das rotas são estabelecidas diariaente de acordo co a necessidade logística da epresa de acordo co a data. A prograação das datas de entregas fica e torno de 24 a 48 horas, a partir da data da copra. Diversas entregas não tê seus produtos entregues todos no eso oento, pois uitas vezes não há disposição dos itens na epresa, ficando pendente até o oento que a ercadoria constar novaente no estoque do estabeleciento e assi ser copletado o processo de entrega aos clientes. 5. Análise dos Resultados De acordo co Ishikawa (1993) o agrupaento dos fatores deve ser corretaente controlado a fi de que os processos seja transforados e causas que resulte e bons produtos e efeitos. Da observação dos processos logísticos da epresa, diversos probleas fora diagnosticados nas atividades, desde situações de recebiento de ercadorias vindos do fornecedor, até as situações de copras e entrega aos clientes do estabeleciento, confore pode ser observado no Quadro 3. Quadro 3 Classificação dos setoes (causa-efeito) SETOR DESVIO MÉDODO Arazenage Arazenage A aplicação inforal dos processos logísticos interno envolve e uitas ocasiões o oviento desnecessário de ateriais de fora desordenada. Não há cuidados e relação e posicionaento de ercadorias, co ausência de zelo para organizar os lotes dos produtos nos pallets e locais de arazenage. Ausência de definição acerca do nível de estoque a ser aplicado pela epresa. Não identificação e localização dos ateriais no estoque. Medição abiente DESPERDÍC IO Transporte/ estoque Material e tepo de resposta 8

Recebiento Recebiento Arazenage Arazenage Arazenage Arazenage Arazenage Inexistência de ua área para separação de ercadorias na fase de expedição. Não há ua área adequada para cadastraento, pois são realizadas no balcão de atendiento aos clientes. Erros no oento de cadastraento de produto. Disposição dos ateriais de odo incorreto, ateriais diferentes isturados. Probleas co espaços, havendo situações de espaços vazios e outros extreaente cheios, e consequência da falta de diensionaento do depósito. Aplicação exclusiva do étodo visual para controle de estoque. Ausência de ferraenta para controle de estoque para assi diinuir faltas de ercadorias ou copras desnecessárias. Inexistência de sistea de senhas para atendiento aos clientes. E dias de grande oviento fora-se filas e acúulo de pessoas frente ao balcão diinuindo o espaço de circulação e causando desistência de alguns clientes que decide ir ebora. Depósito localizado sobre a loja, dificultando a ovientação de produtos pesados nas escadas. Probleas co prateleiras e gondolas que fica oentos co espaços vazios, deixando os clientes se opções de ercadorias, situação devida ao não planejaento de reposição adequada das gôndolas. Falta de u estudo para elhor organizar o layout dos produtos na loja, u elhor planejaento da distribuição destes, aplicando-se elhor os pontos de vendas, axiizando o fluxo e consequenteente o lucro. Falta de treinaento para funcionários elhor aplicar as tarefas do processo logístico. Ausência de u controle de segurança que dê garantias que pessoas não pegue ercadorias e saia do estabeleciento se passar pelo caixa e efetuar o devido pagaento. abiente abiente Mão de obra Mão de obra/ abiente abiente Mão de obra/ abiente abiente Mão de obra abiente Mão de obra abiente Material e estoque Fluxo Ociosidade e superprodução. e Ociosidade Fluxo Treinaento Segurança 9

Arazenage Fonte: Elaboração própria Mercadorias fica a nível zero no estoque, prejudicando as necessidades dos clientes e a rentabilidade da epresa. As observações realizadas no processo logístico da epresa e apresentado no Quadro 2, aponta que dos 19 probleas diagnosticados no fluxo logístico da organização 68% estão relacionados aos procedientos da gestão de estoques. As inforações processadas na análise do diagnóstico não são caracterizadas coo desperdícios. Poré, a concretização do processo co a presença dos desvios torna o processo defeituoso e geradores de desperdícios. Baseando-se na técnica de classificação do diagraa de Ishikawa (1993), a ocorrência das falhas se dá por falta de técnicas adinistrativas. Logo seu étodo de edida não é através da quantidade. Poré, caracterizada pela participação dos seguintes desvios, de acordo co o Quadro 4. Quadro 4 Desvio otivado pela ausência de inforações SETOR DESVIOS PELA AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES CLASSIFICAÇ ÃO Arazenage Inexistência de docuentos atualizados e relação ao estoque (inventário) Medição Arazenage Arazenage Arazenage Arazenage Fonte: Elaboração própria Presença de desperdícios, otivados pelo anuseio incorreto da epilhadeira, causando avarias e sacos de cal, cientos, argaassas e quebra de pisos e porcelanatos. Organização e distribuição dos ateriais na loja, se setores definidos. O cadastro do ix de itens é desatualizado Há ausência de inforações docuentais quanto o volue de clientes, apenas estiativas. O étodo de observação visual é o único para definir as quantidades de ateriais no estoque. O pedido de copra é efetuado co base nos níveis de estoques observados visualente e co apreciação nas experiências anteriores de copra, não há considerações e relação ao fluxo de clientes, pois não há inforações neste sentido. Ausência de docuentação para inforar as ovientações logísticas dos produtos na epresa, dificultando o fluxo co a ausência de inforações de localização. Os produtos que os clientes copra, por vezes não são entregues todos de ua única vez, por situações de estare e falta. Não há relatório para apontar os erros coetidos pelos colaboradores, e relação ao processo de expedição e entrega referente a itens ou quantidades erradas. Falta de u ural de inforações no depósito para inforar os colaboradores, counicados e tarefas. Mão de obra/ Máquina abiente Medida Medida Mão de obra Medida Material 10

Os dados apresentados nos Quadros 3 e 4, quando aplicados no diagraa de Causa- Efeito, no odelo espinha de peixe de Ishikawa (1993) te-se a seguinte estrutura, confore ilustrado na Figura 2. Figura 2 - Espinha de peixe co dados aplicados Fonte: Elaboração própria A relevância de efetuar ua análise de identificação das otivações dos desvios, levando e consideração as causas-efeitos nos departaentos da epresa, é co o intuito de assiilar os probleas para o desenvolviento de u estudo que introduza na epresa étodos de correção dos probleas avaliados, co o objetivo de elhoria nos processos logísticos do coércio de ateriais de construção. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo teve por objetivo analisar o fluxo logístico e ua epresa vinculada ao coércio de ateriais de construção localizada na cidade de Criciúa - Santa Catarina. O Diagraa de Causa-Efeito de Kaoru Ishikawa (1993) foi a ferraenta de análise aplicada para entender as origens/causas dos desvios e probleas. Neste sentido, destaca-se as seguintes sugestões de elhoria para a epresa e estudo: a) Realizar u inventário geral dos itens para ajustes dos estoques no sistea; b) Inforatização do controle de estoques e das entradas e saídas de ercadorias e atualização do cadastro dos produtos; c) Revisão do ix de produtos co intuito de axiizar a gestão de estoque co o auxílio da classificação dos itens e definição de itens por grau de iportância das vendas; d) Definição de políticas de estoques, co deterinação do nível de estoque considerando estoque ínio, áxio, estoque de segurança e ponto de pedido para cada ite; e) Estudo do layout atual da epresa, considerando a localização dos itens de acordo co a iportância, otiizando a ovientação e circulação de ateriais no espaço de arazenage; f) Criação de novos espaços no layout do estabeleciento, co criação de u local especifico para gerenciar as atividades de expedição e outro local (balcão isolado dos balcões de atendiento). Este novo espaço seria destinado para as funções relativas a cadastraento de ercadorias e entradas e saídas de notas fiscais. g) Elaborar u cronograa de inventário rotativo para os itens co aior ovientação, possibilitando a identificação rápida dos probleas de iprecisão dos estoques e estabelecer cronograas seestrais de inventários gerais para a verificação dos estoques. h) Treinaento dos funcionários para correta ovientação e anipulação dos produtos, para que se iniize os probleas de anuseio de ateriais; 11

i) Redefinição dos processos de separação dos pedidos e expedição, para que se iniize os probleas eventuais de entregas fracionadas aos clientes; j) Estabelecer procedientos para verificação e acopanhaento da expedição dos pedidos e edição dos probleas gerados na entrega; h) Colocação de ural de inforações e counicados no setor de expedição. Este estudo não atende a todas as necessidades para o fluxo logístico no setor de coércio de atérias de construção, poré se epenhou para identificar possíveis falhas e poder contribuir co elhorias que se transfore e situações geradoras de lucro para os estabelecientos deste setor. Portanto, novos estudos deve ser aplicados para que novos dados seja apresentados e assi auxiliar no bo gerenciaento das epresas. REFERÊNCIAS ARKADER, R.; FIGUEIREDO, K.; HIJJAR, M. F.; GOLDSMID, I. K. Segentação logística: u estudo na relação entre fornecedores e varejistas no Brasil. 2007 Disponível e:< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s1415-65552007000400002>. Acesso e: 01 out. 2014. CHRISTOPHER, M. Logística gerencial da cadeia de suprientos: estratégias para a redução de custos e elhoria de serviços. São Paulo, Pioneira, 1999. COSTA, M. de F. G. da; FARIA, A. C. de. Gestão de custos logísticos: custeio baseado e atividades (ABC): balanced socrecard (BSC): valor econôico agregado (EVA). São Paulo: Atlas, 2005. DIAS, M. A. P. Adinistração de ateriais: ua abordage logística. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1993.. Adinistração de ateriais: princípios, conceitos e gestão. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009. ESCORSIM, S.; KOVALESKI, J. L.; SANCHES, A. M. O papel dos fluxos logísticos para a copetitividade epresarial. 2007. Disponível e: <http://ri.uepg.br:8080/riuepg/handle/123456789/776>. Acesso e: 01 out. 2014. FERROLI, P. C. M.; LIBRELOTTO, L. I.; FERROLI, R. H. Discussão Conceitual dos possíveis desdobraentos dos processos de fabricação de produtos. Disponível e: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2002_tr52_0059.pdf>. Acesso e: 21 ar. 2014. FIGUEIREDO, K. F.; FLEURY, P. F.; WANKE, P. Logística e gerenciaento da cadeia de suprientos: planejaento do fluxo de produtos e dos recursos. São Paulo: Atlas, 2003. FRANCISCHINI, P.; GURGEL, F. do A. Adinistração de ateriais e do patriônio. São Paulo: Pioneira Thoson, 2002. ISHIKAWA, K. Controle de qualidade total: à aneira japonesa. Rio de Janeiro: Capos, 1993. JOHNSON, R. W. Adinistração financeira. 4 ed. São Paulo: Pioneira, 1976. MACHLINE, C.; AMARAL JÚNIOR, J. B. C. Avanços logísticos no varejo nacional: o caso das Redes de farácias. 1998. Disponível e: <http://www.scielo.br/pdf/rae/v38n4/a08v38n4.pdf>. Acesso e: 01 out. 2014. 12

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