PNEUMONIAS Ms. Roberpaulo Anacleto
Pneumonias Conceito Quadros infecciosos do trato respiratório inferior, geralmente agudos, que comprometem os alvéolos, os brônquios e o espaço intersticial.
Pneumonias Fatores de Risco Hospedeiro Faixa etária, estado nutricional, estado imunológico, baixo peso ao nascer, desmame precoce, viroses pregressas, má-formações anatômicas e patologiasde bases. Ambientais Poluição atmosférica e intradomiciliar (cigarro, bolor), aglomerações (creches, escolas). Sócio-econômicos Habitação, saneamento, vacinação, renda familiar e grau de instrução dos pais.
Pneumonias Fisiopatologia Proteção Respiratória Natural Nariz Filtração das partículas Faringe e Traquéia Reflexo da epiglote Reflexo da tosse Adesão e expulsão de partículas pelo muco secretado pelas células ciliadas Pulmão Substâncias imunes locais (complemento, antiproteases, lisoenzimas e fibronectina)
Pneumonias Fisiopatologia A infecção ocorre quando um ou mais desses mecanismos estão alterados e/ou são suplantados pela virulência do agente infeccioso Infecção viral prévia secreção; atividade ciliar; da ação bactericida dos macrófagos alveolares; Alteram a produção de anticorpos.
Pneumonias Fisiopatologia Aquisição de pneumonia por contiguidade, a partir de infecções parietais torácicas oude infecções intra-abdominais. Alterações na Defesa + Lesão Prévia + Foco Infeccioso EP
Pneumonias Etiologia Viral Bacteriana Fúngica Protozoótica Química Migração Larvária
Pneumonias Etiologia Pneumonia Bacteriana Os principaisresponsáveis são: Streptococcus pneumoniae Haemophilus influenzae. O agente etiológico estará intimamente relacionado com a faixa etária, com a competência imunológica da criança e se há patologia de base.
Pneumonias Etiologia Pneumonia Bacteriana Pacientes Imunocomprometidos Gram negativos: Klebsiella, E. coli, Pseudomonas, Salmonella; Pneumocystis Carinii; M. tuberculosis; Legionella pneumophyla; S. aureus; Fungos.
Pneumonias Etiologia Pneumonia Bacteriana Intra-hospitalar S. aureus Bacilos gram negativos Fungos Pneumonia aspirativa crônica Anaeróbios
Pneumonias Pneumonia Bacteriana Manifestações Clínicas Gerais: Febre, calafrios, cefaleia, irritabilidade, letargia e queixas gastrintestinais. Pulmonares: Batimento de asa de nariz, taquipneia, dispneia ou apneia, tiragem intercostal e abdominal; Tosse; FR, ausculta muitas vezes pobre.
Pneumonias Pneumonia Bacteriana Manifestações Clínicas Pleurais Dor torácica, limitação dos movimentos respiratórios, respiração entrecortada. Extrapulmonares Abscesso de pele e outros tecidos, otite média, sinusite, conjuntivite, epiglotite, meningite, rinofaringite; Exantema, hemólise e distúrbios neurológicos; Exantema petequial e artrite.
Pneumonias Pneumonia Bacteriana Diagnóstico Radiológico Avaliar extensão do acometimento; Sugere etiologia do processo Pneumatocele S. aureus Pseudotumoral Klebsiella Presença de complicações Derrame pleural, atelectasia, pneumotórax
Pneumonias Pneumonia Bacteriana Diagnóstico Laboratorial HC: pouco valor, leucocitose com neutrofilia e desvio à esquerda, anemia e plaquetopenia; VHS e PCR: aumentados; Hemocultura: não é indicada em pneumonia simples e sim nos casos que requer internação; Cultura do tratorespiratório; Bacterioscopia do derrame pleural; Biópsia pulmonar, transbrônquica.
Pneumonias Pneumonia Bacteriana Diagnóstico Diferencial Doenças de vias aéreas superiores e inferiores e também as doenças infecciosas nãorespiratórias; Asma, infecções virais de vias aéreas superiores, pneumopatias crônicas: displasia broncopulmonar, mucoviscidose, atelectasia e corpo estranho; Todo quadro de tosse com febre é suspeito de pneumonia até que se exclua o diagnóstico.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
DPOC-doença pulmonar obstrutiva crônica DEFINIÇÃO É uma doença evitável e tratável. Caracterizada pela limitação ao fluxo aéreo que não é totalmente reversível. Esta limitação ao fluxo, geralmente é progressiva, e associada a uma resposta inflamatória anormal do pulmão à partículas ou gases nocivos.
DPOC-doença pulmonar obstrutiva crônica Onde a doença altera? Brônquios bronquite crônica Bronquíolo bronquiolite constrictiva Parênquima enfisema Vasculatura hipertensão pulmonar
DPOC-doença pulmonar obstrutiva crônica FISIOPATOLOGIA do n de glândulas secretoras na mucosa do n de células caliciformes ω disfunção ciliar ω injúria e recuperação na pequena via aérea com remodelação estrutural: colágeno+lesão cicatricial obstrução fixa ω dilatação e destruição dos bronquíolos respiratórios e vasos capilares enfisema + HT pulmonar e cor pulmonar
DPOC-doença pulmonar obstrutiva crônica CLÍNICO Tosse produtiva mucoide ou mucopurulenta Dispneia
DPOC-doença pulmonar obstrutiva crônica Sinais de hiperinsuflação: >7 arcos costais na linha hemiclavicular retificação diafragmática concavidade diafragmática da distância entre o esterno e a aorta > 2,5 cm retificação dos arcos costais área cardíaca na linha mediana.
DPOC-doença pulmonar obstrutiva crônica Achados: 4áreas oligoêmicas 4espessamento das paredes brônquicas 4 do diâmetro da artéria pulmonar 4nódulos menores que 1cm neoplasias 4pequenos derrames pleurais
DPOC-doença pulmonar obstrutiva crônica TRATAMENTO Afastar os fatores de risco Fatores agravantes: 3.1) β bloqueadores 3.2) IVE Fisioterapia respiratória: tapotagem e drenagem postural
Abstenção do fumo
DPOC-doença pulmonar obstrutiva crônica β2 AGONISTAS ( AÇÃO: " relaxamento da musculatura lisa das vias aéreas " Estimulam receptores beta-2 adrenérgicos aumentam o AMP cíclico antagonizando a broncoconstricção
DPOC-doença pulmonar obstrutiva crônica 4. BRONCODILATADORES 4.1) Anticolinérgicos o tônus colinérgico ou broncomotor corresponde a um grau de contração brônquica existente em repouso que depende da ação colinérgica vagal e que pode ser diminuído pelos anticolinérgicos
DPOC-doença pulmonar obstrutiva crônica Brometo de ipratrópio Derivado quaternário da amônia. Ação: bloquea receptores m1, m2 e m3. início de ação: ±30 minutos duração: 4 a 6 horas Dose: nebulímetro: aerossol dosimetrado cada puff = 20 mcg. Usar de 2 a 4 puffs a cada 6 horas. solução para NBZ: 20 gotas = 250mcg. usar de 20/40 gotas a cada 4/6 horas Obs: dissocia-se lentamente dos 3.
DPOC-doença pulmonar obstrutiva crônica Receptores colinérgicos - classificação: muscarínicos: m1- broncoconstrictores m2 ativam acetilcolina broncodilatação m3 - broncoconstrictores
DPOC-doença pulmonar obstrutiva crônica Brometo de Tiotrópio M2 derivado quaternário da amônia dissocia-se lentamente de M1 e M3 e rapidamente de dose: 5 mcg/dia (02 puffs) pela manhã de preferência OBS: melhora o VEF1 em até 13% nos primeiros 15 dias
DPOC - broncodilatadores EFEITOS COLATERAIS: ω taquicardia sinusal ω tremores de extremidades ω hipocalemia
ASMA BRÔNQUICA TRATAMENTO Corticóide inalatório - é o principal medicamento - efeitos colaterais: inibição do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal diminuição da massa óssea deficit do crescimento distúrbios psiquiátricos candidose oral
ASMA BRÔNQUICA TRATAMENTO Corticóide sistêmico - usado na exacerbação grave - prednisona/prednisolona: 1 a 2mg/Kg/dia. Máximo: 60mg/dia - efeitos colaterais: DM2, HAS, Cushing, Osteoporose, Obesidade, Necrose da cabeça do fêmur
DPOC doença pulmonar obstrutiva crônica EXACERBAÇÃO como reconhecê-la? Fatores pulmonares infecções respiratórias - é a mais importante piora gradual da DPOC pneumotorax TEP
DPOC doença pulmonar obstrutiva crônica Fatores extrapulmonares cardíacos: arritmias IAM ICC sedativos outras drogas
DPOC doença pulmonar obstrutiva crônica Como reconhecer a infecção? 4expectoração mucóide purulenta 4volume da expectoração 4 da dispnéia Agentes etiológicos mais comuns Haemophilus influenzae Streptococcus pneumoniae Moraxella catarrhalis Vírus Pseudomonas aeruginosa
DPOC doença pulmonar obstrutiva crônica O que fazer? ANTIBIOTICOTERAPIA azitromicina/claritromicina/telitromicina β-lactâmico+inibidor de β-lactamase Cefuroxima Quinolonas respiratórias: levofloxacino moxifloxacino gemifloxacino Quionolonas não-respiratórias: ciprofloxacino, se há suspeita de Pseudomonas