AUDITORIA NA PRÁTICA: Os procedimentos da Auditoria Interna



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Transcrição:

AUDITORIA NA PRÁTICA: Os procedimentos da Auditoria Interna RESUMO A cada dia que se passa, mais e mais aumentam as demandas por ações que supram as necessidades dos mais variados segmentos profissionais. Isto vem exigir das organizações, sejam elas públicas ou privadas, bem como de seus funcionários melhor competência e por conseguinte melhor preparação/capacitação dos mesmos para que, estando melhor treinados e atualizados no seu campo de atuação, possam de forma mais rápida e dinâmica proporcionar ao setor em que trabalhem um melhor desempenho de suas funções. O campo da Auditoria Interna, não fica de fora destas exigências. A capacitação e formação de nossos profissionais é uma das formas de contribuir efetivamente para a melhoria na padronização dos trabalhos da auditoria interna, a partir da adoção de critérios e normas, bem como uma forma avaliar os resultados obtidos e as medidas que devem ser adotadas para solucionar as situações indesejáveis encontradas durante o decorrer dos exames, no cotidiano de trabalho. Diante de uma grande variedade de áreas de atuação, o que se verifica é a necessidade de se definir um padrão para os relatórios, uma vez que não há nenhum documento que especifique o adequado preenchimento dos seus campos. O que precisa-se portanto, é que sejam estabelecidas diretrizes que contribuam efetivamente para o aprimoramento da qualidade dos controles internos das diversas unidades organizacionais das IFES. Desta forma, com o presente trabalho tem-se por objetivo, apresentar definições, conceitos e ações de planejamento, execução, comunicação e controle das ações de auditoria interna, de forma que os auditores e demais servidores da Auditoria Interna tenham a oportunidade de observar os procedimentos de uma forma ampla e especifica, de acordo com os aspectos legais voltados às atividades de auditoria interna. Palavras-Chave: Auditoria Interna; Controle, Planejamento, Procedimentos. INTRODUÇÃO Auditora interna é uma área que encontra-se em amplo desenvolvimento no contexto das organizações públicas, sendo de importância máxima que alcance, dentro das entidades, um alto grau de eficiência e eficácia no desempenho de suas atividades. Neste trabalho busca-se abordar a crescente importância da Auditoria Interna no âmbito das organizações, a qual pode ser tida como ferramenta de apoio à gestão, por meio de avaliações e melhorias continuas aplicadas às mesmas. Ressalta-se aqui, a importância da auditoria interna para a organização interna da entidade, destacando o quão necessário se torna a existência de uma padronização nos trabalhos realizados pelos auditores internos nas IFES. Não existe uma datação especifica, mas o surgimento das práticas de auditoria tem origem a partir da relação de propriedade e do acumulo de riquezas (capital) pelo homem, havendo indícios dessa atividade já na Grécia Antiga. No entanto, somente com o advento do mercantilismo e da Revolução Industrial, com o surgimento das grandes corporações, que passou a haver a necessidade de um profissional especializado, que tomasse de conta dos relatórios financeiros. No Brasil, a Auditoria foi introduzida por volta da década de 1930, como uma prática trazida por empresas estrangeiras. Somente em 14 de julho de 1965 foi publicada a Lei n. 4.728, que estabelecia a obrigatoriedade da Auditoria Governamental no Brasil. Em 1968 foi publicado um ato do Banco Central do Brasil, que reconhecia nacionalmente a nova atividade contábil. Uma outra lei, publicada em 1976, Lei nº 6.404/1976, e a publicação de alguns normativos por parte do Ibracon e do CFC, representou o pontapé inicial para o crescimento da profissão. Dessa forma, com o intuito de suprir exigências da alta administração, haveria portanto a necessidade de profissionais que realizem auditorias periódicas, efetuando um trabalho com alto grau

de profundidade e abrangência, não só nas áreas financeiras e contábeis das entidades, mas também nas demais áreas que representem atividades chaves das instituições. Este profissional seria, portanto, o auditor interno. Ao longo dos anos, a própria atividade do auditor mudou um pouco, se especializou, por assim dizer. Ele deixou de ser um mero fiscalizador de pessoal, passando a um tipo de assessor, cuja função é atuar de forma a assegurar e avaliar normas, políticas internas e controles internos, identificando possibilidades e sugerindo melhorias aos setores das entidades nas quais atuam. PROBLEMÁTICA A Unidade de Auditoria Interna, que integra o sistema de controle interno institucional, tem por função principal assessorar a administração da entidade em suas responsabilidades primárias: prevenção e identificação de erros e a manutenção adequada do sistema de controle, sendo seus objetivos principais: fortalecer a gestão, buscando a comprovação e legalidade de seus atos; racionalizar as ações de controle, eliminando assim ações que ocorram de forma duplicada; prestar apoio aos órgãos do Sistema de Controle Interno no âmbito do Poder Executivo Federal, fornecendo informações acerca de trabalhos realizados e no atendimento de trabalhos solicitados. Cada unidade de auditoria, é de certa forma independente, atuando de forma a alcançar resultados que levam à economicidade, eficiência e eficácia da gestão, propondo, quando necessário, ações corretivas, agregando assim, valor à gestão ao prestar-lhe o devido assessoramento. No que concerne a sua criação, o artigo 14 do Decreto 3.591/2000 estabelece que as entidades da Administração Pública Federal Indireta deverão organizar a respectiva Unidade de Auditoria Interna, com o suporte necessário de recursos humanos e materiais, tendo como objetivo o fortalecimento da gestão e da racionalização das ações de controle. Na prática, a auditoria interna constitui-se em um conjunto de procedimentos técnicos e que funciona por meio do acompanhamento indireto de processos, avaliação de resultados e proposição de ações corretivas para os desvios gerenciais da entidade à qual está vinculada. A função é executada por unidade de auditoria interna, ou por auditor interno, especialmente designado para tal, e tem como característica principal o assessoramento à alta administração da entidade, buscando como dito antes, agregar valor à gestão. As principais características da atividade de Auditoria Interna seriam: avaliação de processos, gerenciamento de riscos e controles internos. No entanto, a partir de observações do cotidiano de trabalho da auditoria interna, o que percebe-se é que não há uma padronização no trabalho dos auditores internos. Esta dificuldade se dá, principalmente, pelo fato de que não existe ainda um manual ou algum trabalho (tipo) documental especifico, o qual possa nortear as ações e o desenvolvimento laboral do auditor interno. Cada IFES trabalha com sua própria metodologia, planejando e fazendo relatórios de formas bastante singulares. Dessa forma, o presente trabalho toma como ponto de partida o próprio trabalho diário do auditor interno, tendo por objetivo maior, a criação de um manual técnico, que possa padronizar o trabalho dos auditores internos, em especial no âmbito das IFES. Levando em consideração as dificuldades encontradas no cotidiano de trabalho, faz-se necessária a presença de um documento que forneça informações padronizadas sobre como fazer os planejamentos, como executar as ações planejadas e principalmente, sobre como elaborar os relatórios finais. Vários autores citam o quão importante é a existência da Auditoria Interna no interior das entidades, o quão importante é a atividade do auditor para o fortalecimento da instituição, no entanto, nenhum deles ensina como fazer o trabalho na prática.

OBJETIVOS Colocar em foco a discussão acerca das dificuldades encontradas pelos auditores internos na execução de seus trabalhos. Elaborar um manual técnico que funcione como um guia prático para a atividade do auditor interno. Fornecer ao auditor interno, embasamento prático para a execução de suas atividades cotidianas REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS O presente trabalho pode ser classificado, metodologicamente, como uma pesquisa exploratória e bibliográfica, a medida em que apresenta e explicita um problema chave, que neste caso, é a falta de trabalhos nos quais os auditores internos possam se basear na elaboração de suas práticas cotidianas. Pode-se dizer que ele é também bibliográfico, pois para elabora-lo tivemos contato com inúmeros trabalhos teóricos, os quais discutem o conceito e a importância da Auditoria Interna para o bom funcionamento das entidades, sejam elas públicas ou privadas. Para melhor entendermos o cotidiano do auditor interno, seria antes necessário entender-se o próprio conceito de Auditoria Interna. Segundo a Instrução Normativa nº 01/2001 - SFC, auditoria interna é o... Conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal. (BRASIL, 2001). Estes conceito é discutido por vários autores, entre os quais cita-se Inaldo Araújo, que em sua obra Auditoria Governamental: em breves reflexões., define auditoria como uma atividade sistemática por meio da qual no setor público se confronta uma condição o que é com um determinado critério o que deve ser -, objetivando a emissão de um relatório imparcial e direto, contendo as constatações positivas e negativas. (2013, p. 19) Já para Perez Junior (2010), a auditoria define-se pelo levantamento, estudo e avaliação sistemáticos de procedimentos, transações dentre outras ações com a finalidade de fornecer aos usuários do sistema, uma opinião imparcial. Quantos aos objetivos da auditoria, estes seriam dar credibilidade às informações fornecidas pelas entidades, por meio das provas levantadas durante os trabalhos de auditoria No que refere-se a atividade do auditor em exercício, Prado (2008) comenta que... o auditor no exercício de sua atividade deve manter uma atitude de independência que assegure imparcialidade no seu julgamento, nas fases de planejamento, execução e emissão de seu parecer, bem como nos demais aspectos relacionados com sua atividade profissional. Deve ter domínio no julgamento profissional, com precaução, zelo e sigilo profissional e se apoiando em fatos e evidências que permitam o convencimento razoável da realidade ou da veracidade dos fatos, documentos ou situações examinadas para emissão de opinião com bases consistentes, abstendo-se de intervir nos casos onde há conflitos de interesse e ater-se aos objetivos da

auditoria. (PRADO apud SANTOS, BUESA, p. 07, 2014) Desta forma, vários autores citam o quão importante é a existência da Auditoria Interna no Interior das Entidades, o quão importante é a atividade do auditor para o fortalecimento da instituição, no entanto, nenhum deles ensina o trabalho na prática RESULTADOS ALCANÇADOS Os resultados da pesquisa aqui apresentada, estão em fase de concretização. A partir das observações cotidianas, ao perceber a necessidade de um guia prático, buscou-se elaborar os programas de auditoria, os quais funcionam hoje como referenciais de planejamento para a realização das ações dos auditores lotados nesta unidade (IFRN). No entanto apenas estes programas não são suficientes para nortear as atividades dos auditores, portanto, como resultado maior desta pesquisa, será publicado um guia, um manual prático do auditor, onde ele terá todas as indicações de como proceder não só no decorrer do planejamento das atividades, mas durante a execução dos trabalhos e na elaboração dos relatórios finais e parciais. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ALMEIDA, Marcelo Calvalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1996. ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos. Auditoria Governamental: em breves reflexões. Brasilia: Editora Gestão Pública, 2013 ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. BRASIL. Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000. Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3591.htm>. Acesso em: 15 mai. 2015. BRASIL. INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 01, de 6 de abril de 2001. Disponivel em: <http://www.cgu.gov.br/sobre/legislacao/arquivos/instrucoes-normativas/in-01-06042001.pdf>. Acesso em: 15, maio, 2015. MOTA, João Maurício. Auditoria: Princípios e Técnicas. São Paulo: Atlas, 1988. NEVES, Wanderlei Pereira das. O CONTROLE INTERNO E A AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL: DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS. Disponível em: <http://www.rep.educacaofiscal.com.br/artigos/auditoriainternaeocontroleinterno.pdf>. Acesso em: 15, maio, 2015. PAMPONET, Arnaud Velloso. Auditoria Interna de Processos. Fortaleza: UNIFOR, 2009. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/auditoria-interna-deprocessos/30096/. Acesso em 15, maio, 2015. PRADO, Deildes de Oliveira. Manual de normas de auditoria. 1998. 48 p. Disponível em:<http://www.saude.sp.gov.br/resources/gestor/acesso_rapido/auditoria/manual_normas _auditoria.pdf> Acesso em: 17, ago. 2011.

PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Auditoria das demonstrações contábeis: Normas e Procedimentos. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2010. p. 01-02, p-08, p-12. SANTOS, Jacira Alves dos; BUESA, Natasha Young. Auditoria Interna Estudo de caso na empresa São Roque Supermercados Ltda. Revista Eletronica Gestão e Negócios. v. 5, n.1. 2014. Disponível em: <http://www.uninove.br/marketing/fac/publicacoes_pdf/ administracao/v5_n1_2014/jacira.pdf>. Acesso em: 15, maio, 2015.