Infraestrutura logística: condições de financiamento e incentivos à participação do mercado de capitais

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Transcrição:

Infraestrutura logística: condições de financiamento e incentivos à participação do mercado de capitais Cleverson Aroeira Chefe de Departamento de Transportes e Logística (DELOG) Área de Infraestrutura out/2015 (o conteúdo da apresentação é de responsabilidade exclusiva do palestrante e não necessariamente expressa a opinião do BNDES)

Sumário // 2 1 2 3 4 5 BNDES e o apoio a infraestrutura Financiamento a concessões de infraestrutura Incentivos ao Mercado de Capitais Desafios Perspectivas

Sumário // 3 1 2 3 4 5 BNDES e o apoio a infraestrutura Financiamento a concessões de infraestrutura Incentivos ao Mercado de Capitais Desafios Perspectivas

O BNDES // 4 Fundado em 20 de Junho de 1952 Empresa pública de propriedade integral da União 2800 funcionários em 7 escritórios (Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Recife, Montevideo, Londres, Johannesburgo) Instrumento chave para implementação de políticas públicas (industrial, infraestrutura e comércio exterior) Apoio a micro, pequenas e médias empresas e grandes grupos Principal fonte de crédito de longo prazo, com finalidade de apoiar o investimento. Foco: desenvolvimento sustentável, inovação, infraestrutura Missão: financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental.

Desembolsos do BNDES Infraestrutura representa mais de 1/3 // 5 R$ bilhões 190,4 187,8 136,4 168,4 138,9 156,0 47,0 51,3 64,9 90,9 TMCA (2005-2014) 16,6% 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 8% 10% 12% 12% 13% 16% 9% 7% 8% 6% 5% 6% 34% 31% 40% 39% 36% 31% 21% 7% 40% 28% 27% 28% 7% 10% 9% 34% 33% 37% 50% 53% 41% 43% 47% 47% 32% 31% 30% 26% Indústria Infraestrutura Agropecuária Comércio e Serviços 5

Apoio a infraestrutura no BNDES Os vários setores são atendidos por diferentes áreas // 6 A Área de Infraestrutura do BNDES compreende uma parte dos segmentos geralmente classificados como "Infraestrutura" Área Industrial (AI) Telecomunicação Área de Infraestrutura Social (AS) Mobilidade Urbana Área de Infraestrutura (AIE) Energia Elétrica Área de Insumos Básicos (AIB) Óleo e Gás Saneamento Energia Renovável Transportes e Logística

Desempenho da Área de Infraestrutura Logística com participação crescente no desembolso total Hidrelétricas Térmicas Nuclear Energias Alternativas Distribuidoras Transmissoras Ferrovias Rodovias Portos Navegação Aeroportos Outros 16.017 15.280 18.743 R$ milhões 24.538 28.391 29.897 ~33.000 // 7 13.445 Realizado 1º Semestre 2.710 4.875 3.747 3.366 7.116 8.638 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Variação Anual + 80% - 23% - 10% + 111% + 21% + 85% - 5% + 23% + 31% + 16% + 5% + 10%

Carteira de projetos aprovados em Logística (2003 2014) Segmento Capacidade Nº de Projetos Financiamento BNDES (R$ Mil) 8 Valores em R$ mil Investimento Previsto (R$ Mil) Rodovias 8.674 Km 50 18.896.865 37.021.349 Ferrovias Portos Aeroportos e Transporte Aéreo 2.338 Km, 16.747 Vagões e 485 Locomotivas 120.280.000 Toneladas por Ano 54.800.000 Passageiros por Ano 35 18.332.146 52.733.921 41 11.983.091 21.107.989 13 8.002.496 14.210.768 Navegação 219 Embarcações* 32 2.812.272 4.163.550 Transporte Dutoviário 1.331 Km 1 1.902.700 8.690.000 Terminais e Armazéns 11.745.786 Toneladas por Ano 21 925.954 1.222.512 Outros - 1 6.481 7.277 TOTAL 194 62.862.003 139.157.366 Obs: (*) 90 rebocadores, 93 balsas, 16 empurradores, 12 navios de cabotagem e 8 outros. // 8

Desembolsos em logística Crescimento aderente aos programas governamentais Dutos 1,8% Navegação 0,8% Aeroportos e Transp. Aéreo 15,4% Portos 24,7% Desembolso % 2014 Ferrovias 21,1% Rodovias 35,8% Armazéns 0,6% // 9

Sumário // 10 1 2 3 4 5 BNDES e o apoio a infraestrutura Financiamento a concessões de infraestrutura Incentivos ao Mercado de Capitais Desafios Perspectivas

Estrutura do financiamento a concessões Adequada alocação de riscos // 11 Estabilidade econômica e jurídica Riscos não-gerenciáveis assumidos pela autoridade governamental Informações técnicas detalhadas (reduzindo o risco de construção) Risco de licenciamento ambiental Governo Investidores Equity/ Mezzanine investors Taxa de retorno compatível Equity Concessionária Usuários Dívida Garantias Obra Demanda por serviço de qualidade e tarifas razoáveis BNDES Bancos Mercado de Capitais Adequada estrutura de financiamento (prazos adequados, taxas competitivas e garantias)

Cronologia de uma operação project finance Contratos assinados/ Emp. Ponte Project Completion // 12 Leilão Empréstimo LP Fim da Concessão Garantias Limited recourse Non-recourse Estudos, preparação de projetos, consulta pública, aprovações 3 a 6 meses ~12 meses 30 a 60 meses... 20 a 30 anos total Equity e Mezzanine Debt (Investidores Estratégicos e Financeiros) Capital próprio + Geração de caixa (20-30%) & Outros Bancos Empréstimo Ponte Longo prazo (35-70%) Marcado de Capitais 12-48 meses Debêntures de infraestrutura (10-35%)

Qual será o papel do BNDES? O BNDES manterá um papel relevante no financiamento do desenvolvimento brasileiro, mas buscará estimular a participação do setor privado e do mercado de capitais para financiar os investimentos Incentivo ao Mercado de Capitais de Renda Fixa // 13 1 2 3 Crescimento do mercado de capitais é parte da estratégia de desenvolvimento do país Títulos de renda fixa ampliam e diversificam as fontes de financiamento de longo prazo BNDES financiador: novas POs ajustam a participação do BNDES e incentivam a emissão de títulos de renda fixa BNDES investidor: papel subsidiário na aquisição de títulos, como incentivador do mercado

Sumário // 14 1 2 3 4 5 BNDES e o apoio a infraestrutura Financiamento a concessões de infraestrutura Incentivos ao Mercado de Capitais Desafios Perspectivas

Estímulos à emissão de debêntures O BNDES vem intensificando gradualmente a sua política // 15 Compartilhamento das garantias entre credores de longo prazo e debenturistas Cláusula de vencimento cruzado com o financiamento de longo prazo Adoção, no financiamento a projetos com emissão de debêntures, de curva de amortização PRICE ao invés de SAC Aumento da participação em TJLP (2015) Linha de Suporte a Liquidez (2015)

Emissões em projetos de infraestrutura // 16 Setor Volume (R$ milhões) Nº de Emissões Rodovia 9.289 24 Volume Emitido por Setor UHE 1.942 7 Ferrovia 1.851 3 UTE 1.335 3 LT 956 7 Aeroporto 900 3 Dist. de Gás 412 1 Parque Eólico 336 7 Porto 321 1 PCH 300 2 Saneamento Básico 200 1 Total 17.842 58 Fonte: Anbima (junho 2015) O mercado total de debêntures de infraestrutura (incentivadas e não incentivadas) foi de R$ 17,8 bilhões no período de 2010 a 2015 (emissões já realizadas) Os segmentos que mais emitiram foram rodovias, geração hidrelétrica e ferrovias

Atuação do BNDES como investidor Participação nas emissões de deb. incentivadas // 17 Das 37 ofertas de debêntures incentivadas realizadas até jun/15, o BNDES foi alocado em 14 operações, respondendo por apenas 10% do mercado em valor Das emissões em que participou, a média de alocação do BNDES foi de 27% do total Total de Emissões Volume Alocado (R$ milhões) % Emissões com participação do BNDES Volume Alocado (R$ milhões) % BNDES 1.178 10% Outros 10.310 90% Total 11.488 100% Fonte: BNDES (junho 2015) BNDES 1.178 27% Outros 3.530 73% Total 4.708 100% Fonte: BNDES (junho 2015)

Condições de financiamento Acréscimo de TJLP com a emissão de debêntures // 18 RODOVIAS 1 CICLO Sem debêntures 35% Até 70% 35% 30% Máximo debêntures 25% 10% 35% 30% Participação em TJLP é acrescida em 10%, se houver emissão mínima de 10%, PORTOS Sem debêntures 25% Até 50% 25% 20% 30% Máximo debêntures 35% 10% 25% 30% Participação em TJLP é acrescida em 10%, se houver emissão mínima de 10%, Finem TJLP TJLP adicional (Pro-Logística) Finem Mercado Associado Debêntures de infraestrutura Equity/ Geração de caixa Finem Mercado Opcional (ou outras fontes)

Condições de financiamento Acréscimo de TJLP com a emissão de debêntures // 19 AEROPORTOS 1 CICLO Sem debêntures 15% 15% Até 30% 40% 30% Máximo debêntures 35% 20% 15% 30% Participação em TJLP é acrescida em 15% ou 20%, se houver emissão de 15% ou de 35%, respectivamente RODOVIAS e AEROPORTOS demais ciclos sem debêntures até 30% 7,5% 7,5% 7,5% 7,5% 40% 30% Máximo debêntures 47,5% 7,5% 7,5% 7,5% 30% Emissão mínima: 7,5% ou R$ 100 MM, o que for maior Finem TJLP TJLP adicional (Pro-Logística) Finem Mercado Associado Debêntures de infraestrutura Equity/ Geração de caixa Finem Mercado Opcional (ou outras fontes)

Condições de financiamento Setores com elevada participação em TJLP // 20 FERROVIAS e HIDROVIAS Até 70% 70% 30% DUTOS e OPERADORES LOGÍSTICOS Até 50% 50% 20% 30% Finem TJLP TJLP adicional (Pro-Logística) Finem Mercado Associado Debêntures de infraestrutura Equity/ Geração de caixa Finem Mercado Opcional (ou outras fontes)

Sumário // 21 1 2 3 4 5 BNDES e o apoio a infraestrutura Financiamento a concessões de infraestrutura Incentivos ao Mercado de Capitais Desafios Perspectivas

Algumas questões para reflexão // 22 Como garantir o funding dos projetos? (novas políticas operacionais do BNDES mantém apoio até 70%) Existe capacidade no mercado de capitais para ocupar espaço no financiamento à infraestrutura? (PIL: R$ 15 a 20 bi nos próximos 5 anos) O mercado está preparado para lidar com os riscos no período pré-completion? Em que momento do projeto as debêntures serão emitidas? (85% das emissões em 2014 tiveram rating mínimo AA-) Qual pode ser a participação do mercado financeiro? (co-financiamento/mitigação dos riscos pré-completion, mecanismos de Credit Enhancement, empréstimo-ponte ou miniperm-loan etc.)

Características da Linha Objetivos Beneficiários Novo Instrumento de Credit Enhancement Linha de Suporte à Liquidez (LSL) Finalidade: pagamento dos juros em emissões de debêntures para financiamento de projetos de infraestrutura já apoiados pelo BNDES Cobertura: valor equivalente a até 2 anos de pagamento de juros Ex.: Debênture de R$100 milhões com juros de IPCA + 8% a.a.: cobertura de R$16 milhões (corrigida por IPCA) Custo: pagamento up front pela opção de uso e custo ao acioná-la (pouco superior ao valor da debênture) Reduzir a percepção do risco de crédito por meio da cobertura do pagamento de juros de uma debênture em caso de problemas de liquidez Antecipar ou até viabilizar algumas operações de debêntures // 23 Empresas com operações contratadas de financiamento direto ou misto do BNDES e que aderiram à LSL, podendo ser: SPEs em que a participação dos empreendedores nas fontes via equity seja de no mínimo 20%; ou Holdings (com 100% do capital) de SPEs conforme acima Setores contemplados: logística e transporte, mobilidade urbana, energia e saneamento básico

Linha de Suporte a Liquidez Operacionalização // 24 Notificação Emissor/Projeto Conta de Serviço da Dívida (saldo insuficiente) Agente Fiduciário/Banco Administrador Conta para Linha de Crédito (diferença a ser coberta pela linha) BNDES Evento de falta de liquidez Banco Mandatário: debenturistas Desembolso Linha de Suporte à Liquidez Emissor assume saldo devedor no âmbito da LSL

Sumário // 25 1 2 3 4 5 BNDES e o apoio a infraestrutura Financiamento a concessões de infraestrutura Incentivos ao Mercado de Capitais Desafios Perspectivas

PIL: oportunidades nas novas concessões // 26 Total de investimentos estimado: R$ 198,4 bi 2015-2018 R$ 69,2 bi R$ 66,1 bi A partir de 2019 R$ 129,2 bi R$ 86,4 bi R$ 37,4 bi R$ 8,5 bi

Mercado de Debêntures de Infraestrutura Pipeline de curto prazo // 27 O Pipeline de projetos para 2015/2016 prevê 33 operações incentivadas, totalizando R$ 3,8 bilhões em volume de debêntures Setor Nº de Emissões Volume Estimado (R$ Milhões) Volume Estimado por Setor LT 5 705 Parque Eólico 16 979 Aeroporto 3 330 Rodovia 6 1.313 UHE 2 324 Porto 1 230 Total 33 3.881 Fonte: BNDES (junho2015)

Perspectivas de novas emissões em logística Rodovias Aeroportos Portos Ferrovias 2015 2016 2017 2018 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Rodovias 1 Concessões 2007 e PIL1 2 PIL 2015: 1ª rodada 3 4 Aeroportos 5 Concessões existentes 6 PIL 2015: novos investimentos em 12 concessões existentes PIL 2015: 2ª rodada PIL 2015: novas concessões Portos 7 8 Novos arrendamentos (1º bloco), renovação dos arrendamentos existentes e terminais privados Novos arrendamentos (2º bloco) e terminais privados Ferrovias 9 Investimentos em curso pelas concessionárias atuais (Rumo-ALL e VLI)

Cleverson Aroeira Departamento de Transportes e Logística (55 21) 2172-8399 delog@bndes.gov.br