Seminário Infraestrutura no Brasil Perspectivas e desafios nas áreas de construção, saneamento, transporte e logística. Dalmo Marchetti FGV 11/11/2013

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1 Seminário Infraestrutura no Brasil Perspectivas e desafios nas áreas de construção, saneamento, transporte e logística Projetos e programas de investimento para o setor de infraestrutura no Brasil Dalmo Marchetti Gerente Setorial do Deptº de Transportes e Logística do BNDES FGV 11/11/2013 (o conteúdo da apresentação é de responsabilidade exclusiva do palestrante e não necessariamente expressa a opinião do BNDES)

2 Logística Meio ambiente Processos sustentáveis Redução GEE Certificações Inovação Infraestrutura Ativos fixos de transporte Armazenagem Equipamentos de movimentação de carga Expansão Modernização (perdas de fluxo) Marco regulatório exógeno Mercado competitivo Incentivos fiscais Estabilidade Operadores Logísticos integradores Gestão de ativos Gestão de frotas TI Softwares de gestão e otimização Produtividade operacional Operação Tecnologia 2

3 A Logística no Brasil: expansão 3

4 A Logística no Brasil: gargalos 4

5 Importância da logística Num mundo onde o mercado e a competição é global a logística se tornou importante no(a) aumento da competitividade das empresas... atendimento às novas fronteiras econômicas... aumento do fluxo de comércio do país... disponibilidade de bens e serviços aos cidadãos 5

6 Fórum Econômico Global 2011 País Qualidade das Qualidade das Qualidade dos Qualidade dos Qualidade da Estradas Ferrovias Portos Aeroportos Infraestrutura Alemanha 10º 5º 10º 6º 10º Brasil 118º 91º 130º 122º 104º China 54º 21º 56º 72º 69º EUA 20º 20º 23º 31º 24º Índia 85º 24º 82º 67º 86º Rússia 130º 29º 97º 105º 100º Fonte: WEF (2011) TOP 10: Qualidade das Estradas Qualidade das Ferrovias Qualidade dos Portos Qualidade dos Aeroportos Qualidade da Infraestrutura França Suíça Cingapura Cingapura Suíça Cingapura Japão Holanda Hong Kong Cingapura Suíça Hong Kong Hong Kong Suíça França Omã França Bélgica E.Árabes Unidos Hong Kong Portugal Alemanha Panamá Holanda Dinamarca Dinamarca Holanda E.Árabes Unidos Alemanha Finlândia E.Árabes Unidos Cingapura Finlândia França Islândia Áustria Rep. Coréia Islândia Dinamarca Áustria Hong Kong Espanha Dinamarca Noruega E.Árabes Unidos Alemanha Finlândia Alemanha Barbados Alemanha Forças: Mercado Interno (10º) Sofisticado ambiente de negócios (31º) Mercado Financeiro (40º) Tecnologia e inovação (47º) Fraquezas: Qualidade da Infraestrutura (104º) Sistema de Educação (115º) Mercado de Trabalho (121º) Incentivo à competição (132º) 6

7 Infraestrutura logística é incompatível com a situação econômica do país Fórum Econômico Global ( ) Rank de 144 países País Fonte: WEF (2013) Connecting to Compete (2012), do Banco Mundial, apresenta o Logistics Performance Index (LPI) Rank de 155 países País Rank LPI Fronteiras Infraestrutura Embarque Internacional Qualidade e Competência da Logística Rastreabilidade Celeridade Cingapura Alemanha Brasil China EUA Índia Rússia Fonte: BM (2012) Qualidade das Estradas Qualidade das Ferrovias Qualidade dos Portos Qualidade dos Aeroportos Qualidade da Infraestrutura Alemanha Brasil China EUA Índia Rússia A qualidade das rodovias e dos portos são as principais deficiências (WEF) I n e f i c i ê n c i a da burocracia e gargalos nos t e r m i n a i s p o r t u á r i o s ( L P I ) 7

8 Características da logística nacional

9 Formação do Custo Logístico Conforme abordado anteriormente, a formação do custo logístico envolve diversas dimensões, indo além do custo do transporte em si. Dimensão Função Custo de Transporte transporte Custos de Transação permissões, fronteiras, adequação a padrões, manuseio da carga Custos Financeiros estoque, segurança Custos Não-Financeiros seguro, administrativo Fonte: Elaboração Própria. Adaptado de Banco Mundial (2006) 9

10 % dos custos em relação ao PIB Evolução dos custos logísticos no Brasil 14% 12% 10% 8% 0,4% 0,4% 0,6% 0,7% 0,4% 0,7% 3,7% 3,5% 3,2% 6% 4% 2% 6,8% 6,9% 6,3% 0% Transporte Estoque Armazenagem Administrativo Fonte: Instituto Ilos 10

11 Perdas de fluxo: passivos socioambientais 11

12 Perdas de fluxo: gargalos logísticos ferroviários Passagens em nível críticas (passivos socioambientais) Matão - SP Sorocaba - SP Existem registros de PN s ao longo das ferrovias, dentre as quais consideradas críticas Fonte: ANTF São José do Rio Preto - SP 12

13 Perdas de fluxo: velocidade média nas ferrovias Fonte: CNT (2010) velocidade média comercial Fonte: ANTT (Km/h)

14 Perdas de fluxo: processo aduaneiro nos portos Dwell Time (tempo gasto por um contêiner de importação em um terminal alfandegado) Porto de Santos: 17 dias parte desembaraço da carga (~7 dias) parte armazenagem na área primária (até 10 dias) Despacho Aduaneiro envolve várias instituições públicas não é coordenado eleva o tempo de permanência da carga no porto reduz a capacidade portuária necessária coordenação e liderança do processo CONAPORTOS (Decreto 7.861, de 06/12/2012: integração dos órgãos e entidades públicas nos portos) Portos Secos (recintos aduaneiros de zona secundária) regime jurídico de outorga da RF: concessão (Lei 9.074, de 07/07/1995, complementada pelo Decreto 6.759, de 05/02/2009) autorização (atividade econômica durante a vigência MP 320, de 24/08/2006) licença para exploração de CLIAs (MP 612, de 04/04/2013) vigência encerrada no dia 1º de agosto do corrente ano 14

15 Matriz modal prospectiva: evolução em países selecionados e perspectiva brasileira

16 Evolução da Matriz Modal do Transporte de Cargas A partir da década de 1950, a priorização do modal rodoviário no Brasil reforçou sua liderança no transporte de cargas. Os demais modais concentraram-se em cargas cativas ou atenderam à determinadas regiões específicas, com destaque para os investimentos em ferrovias da CVRD, nas décadas de 1970 e 1980, e Ferrovia do Aço. A tabela abaixo apresenta a evolução da matriz modal brasileira de transporte de cargas. O impacto do processo de concessões a partir de 1995 nos segmentos rodoviário, ferroviário e portuário é capturado no período analisado com crescimento do market-share do modal ferroviário. (%) 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Fonte: GEIPOT/PNLT Rodoviário Ferroviário Aquaviário Aéreo* *Inclui dutoviário 16

17 Matriz do Transporte de Cargas - Prospectiva Países de grandes dimensão e população, apresentam matrizes modais de transporte de carga relativamente balanceadas, com predominância do modal ferroviário. Esta configuração é observada tanto nos países desenvolvidos (EUA), quanto nos em desenvolvimento (BRIC). Nos quadros prospectivos apresentados a seguir, observa-se uma estrutura logística mais balanceada que a brasileira, não sendo esperadas mudanças estruturais nos próximos 15 anos (2025). BRIC EUA % % 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 13,7 13,4 12,3 11,9 50,2 50,2 51, ,1 36,4 36,2 36, % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 18,6 18,9 20,0 19,9 51,5 51,2 48,7 47,8 29,9 29,9 31,3 32, Rodoviário Ferroviário Aquaviário Rodoviário Ferroviário Aquaviário destaque modal Fonte: World Transport Reports 2010/2011 ferroviário Fonte: World Transport Reports 2010/2011 destaque modal 17 aquaviário

18 % Matriz do Transporte de Cargas - Prospectiva No caso brasileiro, entretanto, dado o predomínio do modal rodoviário no transporte de cargas, há um diagnóstico de inadequabilidade da matriz atual. Através do Plano Nacional de Logística de Transportes PNLT, o Governo Federal manifesta a intenção em modificar a matriz modal, aproximando-a daquelas de países com características similares. Além de ampliar a participação do modal ferroviário (35%), espera-se maior exploração do potencial aquaviário (29%) nos próximos 15 anos no país. % ,6 5 0, Rodoviário Ferroviário Aquaviário Dutoviário Aéreo Fonte: PNLT (2009) 18

19 Investimentos Associados à Mudança da Matriz Para alcançar este objetivo, o Ministério dos Transportes indica a necessidade de investimentos de R$ 428 bilhões na expansão dos diferentes modais de 2008 até 2023, conforme gráfico abaixo. Esse esforço, seria dividido entre os setores público e privado R$ milhões Aeroportuário Ferroviário Portuário Rodoviário Outros Fonte: Ministério dos Transportes (2011) +10% +16% (Hidrovias) -28% 19 Impacto na MMB

20 Investimentos necessários para promover o balanceamento da matriz (2011) R$ Bilhões Investimentos de R$ 423 bilhões (entre 2012 e 2031) Investimentos até Rodoviário Ferroviário Hidroviário Dutoviário Fonte: PNLT (2011) Relatório Executivo Terminais Aeroviário Portuário 20

21 Matriz brasileira do transporte de cargas resulta em altos custos logísticos Matriz de Transportes (% TKU por Modal) ILOS, 2011 Participação dos custos logísticos como % do PIB 12% Aéreo 0,1 10% Hidroviário Dutoviário Cabotagem Ferroviário Rodoviário 1,8 3,8 9,9 21,7 62, % 6% 4% 2% 0% Brasil EUA Administrativo Armazenagem Estoque Transporte Fonte: Instituto ILOS,

22 A fortaleza da demanda

23 6.2 5,9 6, , ,4 12, Concessões rodoviárias Extensão em km e tráfego em milhões de veículos Investimentos e receitas em R$ bilhões * 12,0 3,1 3,5 3, Brasil é um dos maiores países que se utiliza do instrumento de concessão para rodovias: 55 concessionárias 15,5 mil km e marco regulatório maduro 2,5 6,0 1,4 1,5 Fonte: ABCR * Valores correntes 23

24 Investimento (R$ bilhões) * 2,5 2,7 3,2 2,8 4,2 4,3 4,7 5,3** Concessões ferroviárias 6 4 A TMCA do investimento ferroviário é de 7,5% aa 2 0 * Valores correntes ** Estimado O transporte ferroviário de carga cresceu 109,4% durante , acima do crescimento do PIB nacional (53,3%) 250,0 200,0 150,0 100,0 Crescimento do transporte ferroviário de carga (TKU) Crescimento do PIB 1996 = ,5 102,7 100,0 100,3 116,9 106,0 131,7 110,1 159,8 120,0 185,3 132,4 176,8 138,7 209,4 153,3 Fonte: ANTT/ANTF - 24

25 1,5 1,6 1,9 2,3 3,6 2,7 3,9 3,2 4,1 4,4 3,9 5,0 4,3 Movimentação de contêineres no Brasil (contêineres) Medido em milhões de contêineres Fonte: Antaq TMCA cresceu depois de 1999, alcançando 10,7% durante o período

26 Tráfego aéreo dos principais aeroportos 30 TMCA: 11,0% Guarulhos 20 TMCA: 10,6% Congonhas TMCA: - 0,31% TMCA: 7,8% 10 Brasília Confins Galeão TMCA: 20,1% TMCA: 40,6% Campinas Medido em milhões de passageiros Fonte: Infraero 26

27 3 Estratégia competitiva

28 Matriz do Transporte de Cargas Estratégia Prospectiva Estratégia Pública Alguns pilares e ações institucionais e de gestão vem sendo desenvolvidas: Infraestrutura ferroviária pública (através da Valec) e busca de operação competitiva Ampliação das concessões ferroviárias (concessões de infraestrutura) Ampliação das concessões rodoviárias Reforma regulatória nos portos e nas ferrovias Plano Diretor para novos investimentos no setor aquaviário (hidrovias) Participação do setor privado na expansão aeroportuária 28

29 Transporte - Expansão infraestrutura PIL Investimentos privados Investimentos públicos federais diretos e dos Estados Expansão distância média dos corredores ferroviários Expansão da capacidade portuária (novas unidades) Duplicações da malha rodoviária Expansão capacidade dos aeroportos Implantação de novas hidrovias (eclusas) Expansão da oferta de embarcações (cabotagem) Reequilíbrio da matriz modal (capital físico) 29

30 Investimento PAC O PAC, lançado em 2007, retomou a estratégica de grandes programas de obras públicas, abandonada na década de Além de investimentos em infraestrutura, o Programa visa atacar entraves ao desenvolvimento do setor, complementado por medidas econômicas e institucionais. Entre 2007 e 2010, as obras do Programa envolveram R$ 619 bilhões, dos quais R$ 65,4 bilhões (0,52% do PIB) em Logística. Ainda em 2010, o governo lançou a 2ª etapa do Programa, o PAC 2. Entre 2011 e 2014, são projetados investimentos de R$ 955 bilhões, dos quais R$ 104 bilhões (0,64% do PIB) em Transportes. R$ bilhões Eixos Após 2014 Total Rodovias 48,4 2,0 50,4 Ferrovias 43,9 2,1 46,0 Portos 4,8 0,3 5,1 Hidrovias 2,6 0,1 2,7 Aeroportos 3,0-3,0 Equipamentos para Estradas Vicinais 1,8-1,8 Total 104,5 4,5 109,0 Fonte: Governo Federal 30

31 Nova rede ferroviária PAC 2 Valec e setor privado Fonte: Ministério dos Transportes 31 31

32 Investimento PIL O PIL Programa de Investimento em Logística, lançado recentemente, amplia a velocidade de investimentos em infraestrutura de transportes, notadamente rodovias, ferrovias e portos. Posteriormente, deverão ser anunciadas novas medidas regulatórias complementares. R$ bilhões Fonte: Governo Federal PIL 32

33 Rodovias PIL Cruzeiro do Sul Rodrigues Alves RIO BRANCO BR-163 MT BOA VISTA MANAUS Porto de Manaus/Itacoatiara Porto de Porto Velho PORTO VELHO BR-153 TO/GO BR-050 GO/MG BR-163 MS, BR-262 MS, BR-267 MS BR-060 DF/GO, BR-153 GO/MG, BR-262 MG Vilhena Porto de Santarém Oriximiná Juruti Sinop Sorriso Maracaju MACAPÁ BELÉM PALMAS Lucas do Rio Verde Ribeirão Uruaçu Cascalheira CUIABÁ DF Brasília Rondonópolis Anápolis Cristalina Itiquira Sonora Alto Araguaia GOIÂNIA Corumbá Miritituba CAMPO GRANDE Porto de Macapá Altamira Santarém Guaíra Eclusa de Tucuruí Marabá Carajás Barcarena Estreito Balsas Rio Paranaíba Três Estrela d Oeste Lagoas Fronteira Delta Panorama Açailândia SÃO LUÍS TERESINA Eliseu Martins Alto Boa Vista Figueirópolis Barreiras Ibotirama Luís Eduardo Pres. Epitácio Limeira Porto de Vila do Conde Porto de Belém/Miramar/Outeiros Porto de Itaqui Caetité Brumado da Bahia Divisa Alegre Montes Claros Porto de São Fco Sul/Itajaí/Imbituba Araquari FLORIANÓPOLIS Imbituba Tubarão Porto Real do Colégio Gov. Mucuri Valadares Betim BELO HORIZONTE Viana VITÓRIA Porto de Vitória CURITIBA Porto de Paranaguá/Antonina Sobral Piquet Carneiro Salgueiro Juazeiro FORTALEZA NATAL Porto de Cabedelo JOÃO PESSOA RECIFE MACEIÓ Porto de Maceió Feira de Santana SALVADOR Porto de Aratu/Salvador Porto de Ilhéus Ilhéus Juiz de Além Paraíba Fora RIO DE JANEIRO SÃO PAULO Porto de Itaguaí/Rio de Janeiro Porto de Santos/São Sebastião Porto de Pecém BR-262 ES/MG BR-101 BA BR-116 MG BR-040 DF/GO/MG 7500 km R$ 42 bi, sendo R$ 23,5 bi em 5 anos Porto de Suape PORTO ALEGRE Porto de Porto Alegre Santana do Livramento Fonte: Programa de Investimentos em Logística Pelotas Aceguá Porto de Rio Grande Rio Grande 33

34 Ferrovias PIL e PAC Rodrigues Alves eiro ul RIO BRANCO BOA VISTA MANAUS Porto de Manaus/Itacoatiara Porto de Porto Velho PORTO VELHO Vilhena Porto de Santarém Oriximiná Juruti CUIABÁ Miritituba Sinop Sorriso Porto de Macapá Santarém Altamira Lucas do Rio Verde Ribeirão Cascalheira MACAPÁ Eclusa de Tucuruí Marabá Carajás DF Rondonópolis Itiquira GOIÂNIA Alto Araguaia Porto de Belém/Miramar/Outeiros Barcarena BELÉM PALMAS Uruaçu Estreito Balsas Porto de Vila do Conde Açailândia Porto de Itaqui SÃO LUÍS TERESINA Eliseu Martins Alto Boa Vista Figueirópolis Barreiras Ibotirama Luís Eduardo Caetité Brumado da Bahia Montes Claros Sobral Salgueiro Juazeiro Porto de Pecém Piquet Carneiro FORTALEZA Porto Real do Colégio Açailândia Vila do Conde NATAL JOÃO PESSOA RECIFE Porto de Cabedelo Porto de Suape MACEIÓ Porto de Maceió SALVADOR Porto de Aratu/Salvador Porto de Ilhéus Ilhéus Salvador Recife Belo Horizonte Salvador Lucas do Rio Verde - Uruaçu PIL: 10 mil km R$ 91 bi, sendo R$ 56 bi em 5 anos + Novo marco regulatório Estrela d Oeste Panorama - Maracaju Maracaju - Mafra Corumbá CAMPO GRANDE Maracaju Pres. Epitácio Rio Paranaíba Estrela d Oeste Panorama Limeira SÃO PAULO BELO HORIZONTE Gov. Valadares RIO DE JANEIRO Porto de Itaguaí/Rio de Janeiro Porto de Santos/São Sebastião CURITIBA Porto de Paranaguá/Antonina Porto de São Fco Sul/Itajaí/Imbituba Araquari FLORIANÓPOLIS Imbituba Tubarão VITÓRIA Porto de Vitória Acesso Porto de Santos Uruaçu Corinto - Campos Rio de Janeiro - Campos - Vitória Ferroanel SP Tramo norte Ferroanel SP Tramo sul Santana do Livramento te: Programa de Investimentos em Logística PORTO ALEGRE Porto de Porto Alegre Pelotas Aceguá Porto de Rio Grande Rio Grande São Paulo Mafra - Rio Grande Ferrovias PIL Ferrovias PAC Ferrovias Estudos/ Avaliação 34

35 Desafios do setor ferroviário Market-Share 60% EUA 40% Desafio: elevar a distância média de transporte Brasil Km Produtividade do vagão, função de: condições da infra-estrutura volume de transporte 35

36 Densidade Desafios do setor ferroviário Densidade X Área Índia EUA China Desafio: elevar a densidade BRASIL Canadá Rússia Área (milhões de km²) Para atingir a densidade da rede americana, o Brasil deve promover um aumento de 3,6 vezes da malha atual (ou seja 104 mil km) Para atingir a densidade da rede chinesa, 41 mil km novos devem ser implementados Fonte: World Transport Report (WTR), 2010, adaptado. 36

37 Portos PIL Macapá R$ 54,2 bilhões ( ) Manaus/Itacoatiara Santarém Vila do Conde Belém/Miramar/Outeiros Itaqui Pecém Porto Velho Cabedelo Suape/Recife Maceió Aratu/Salvador Ilhéus/Porto Sul Vitória Itaguaí/Rio de Janeiro Santos/São Sebastião Paranaguá/Antonina Itajaí/Imbituba/São Francisco do Sul Porto Alegre Rio Grande Fonte: Programa de Investimentos em Logística 37

38 Escopo do Programa BLOCOS e nº arrendamentos (Total de 159) Bloco 1 52 (Santos e portos do Pará) Bloco 2 39 (Paranaguá e Salvador/Aratu) Bloco 3 36 (Suape, Itaqui e demais portos do N e NE) Bloco 4 32 (Vitória, Rio. Itaguaí. Itajaí, Rio Grande e S. F. do Sul) Entrega dos estudos Consulta pública, TCU e publicação Leilão Contrato jul/13 jul-out/13 nov/13 jan-mar/14 ago/13 set-nov/13 dez/13 fev-abr/14 out/13 out/13-jan/14 jan/14 mar-mai/14 out/13 out/13-jan/14 fev/14 abr-jun/14 2 Concessões de Portos 25 portos

39 Novos Portos 39

40 Aeroportos PIL Investimento Estimado: R$ 11,4bi R$ 6,6 bi para Galeão R$ 4,8 bi para Confins 40

41 Perspectivas de investimento Total % BNDES R$ 163 bilhões 41% BNDES 59% demais fontes (públicas e privadas) TOTAL PORTOS 34 44% SUBTOTAL FERROVIAS 53 53% FERROVIAS - TAV 6 60% TOTAL FERROVIAS (inclui TAV) 59 53% TOTAL RODOVIAS 62 28% TOTAL AEROPORTOS 8 34% TOTAL GERAL (sem TAV) % TOTAL GERAL (com TAV) (com aeroportos) % Valores em R$ bilhões 41

42 Estoques Investimentos privados Regulamentação Investimentos públicos diretos (inclusive PIL) Aumento da velocidade nas ferrovias Passivos socioambientais Redução do tempo de armazenagem na área primária dos portos públicos (CLIAs) Integração dos serviços do despacho aduaneiro Capacidade dos acessos portuários Produtividade operacional (portos, ferrovias) Tecnologia (Operadores Logísticos) Serviços porta-a-porta (one-stop-shop) Terminais de integração e CDs Manutenção rodovias e disposição veículos rodoviários MP nº 612/13 (?) CONAMA Lei /13 (PNDPHII) OGMO (?) OLs integradores 42

43 Acessos portuários Fonte: Análise e Avaliação da Organização Institucional e da Eficiência de Gestão do Setor Portuário Brasileiro. Booz & Co

44 Principais Portos 44

45 Modal Share Desafios do setor ferroviário Modal Share X TKU 100% 80% Rússia 60% 40% 20% Canadá BRASIL Índia EUA China Desafio: elevar a produtividade 0% TKU O Brasil deve ter por meta crescer a produção do sistema ferroviário atual em, pelo menos, 60%, de forma a alcançar, no futuro, a produtividade atual da rede ferroviária americana Fonte: World Transport Report (WTR), 2010, adaptado. 45

46 Desafios do setor ferroviário < 180 Abaixo 0,5 1,5 1,5 13,5 13,5 27,0 27,0 40,0 > 40,0 t 0,5 t t t t t Rodoviário Desafio: atuar competitivamente nessa faixa >1.600 km Competição Fonte: Logística Empresarial (Ed. Atlas) Ferroviário 46

47 A atuação do BNDES

48 Concessões Rodoviárias Operações contratadas Setor Rodoviário Período Operações: 38 Beneficiários: 30 Privado: 26 Público: 4 50% Investimento total: R$ 27,1 bilhões Financiamento total: R$ 13,5 bilhões Valor total liberado: R$ 8,4 bilhões (62%) (valores a preços de dez/2012)

49 Concessões Ferroviárias EFC TLSA Operações contratadas no Setor Ferroviário Período ALL Malha Norte Tramo Norte FNS (Vale) Operações: 27 Equipamento: 13 operações Beneficiários: vagões 200 locomotivas ALL Malha Oeste Investimento total: 42% R$ 34,8 bilhões MRS ALL Malha Paulista Financiamento total: R$ 14,5 bilhões Valor total liberado: R$ 11,4 bilhões (78%) ALL Malha Sul (valores a preços de dez/2012)

50 Portos, Terminais e Armazéns Operações contratadas Setor de Portos e Terminais Período Itacoatiara TMPM Pecém Camaçari Porto de Suape Operações: 41 Beneficiários: 33 Privado: 31 Público: 2 46% Investimento total: R$ 21,7 bilhões Financiamento total: R$ 9,9 bilhões Valor total liberado: R$ 7,4 bilhões (74%) Alto Taquari Vila Velha (valores a preços de dez/2012) Votuporanga Pradópolis Porto do Açu Marialva Araucária Porto de Itapoá Paulínia Porto de Santos Porto de Itaguaí 32 terminais portuários contaram com o apoio do BNDES Rio Grande Porto de Rio Grande

51 Concessões Aeroportuárias ASGA Operações contratadas Setor Aeroportuário Período Concessões existentes: 4 Operações: 4 Beneficiários: 4 Brasília Viracopos Guarulhos Infraestrutura aeroportuária 51% Investimento: R$ 6,3 bilhões Financiamento: R$ 3,2 bilhões Valor total liberado: R$ 0,5 bilhão (16%) (valores a preços de dez/2012) Dos 4 aeroportos concedidos no país, todos têm apoio do BNDES

52 Participação do BNDES Componentes: (1) Crédito (2) Debêntures (3) Renda Variável Objetivos: Ampliar e modernizar a rede de infraestrutura de transportes Tornar os processos logísticos mais econômicos e eficientes Promover a modicidade tarifária e maior concorrência entre os operadores Integração dos modais articulados com as cadeias produtivas Beneficiários: Concessionárias vencedoras dos leilões Grupos econômicos com ativos em infraestrutura de logística e transportes Setores elegíveis: Rodovias Ferrovias Portos Aeroportos 52

53 BNDES - Logística e Transportes Condições de Apoio Formas de Apoio: Financiamento Mecanismos de Renda Variável Financiamento: Operações Diretas Contratadas diretamente com o BNDES Operações Indiretas Contratadas com as instituições financeiras credenciadas como repassadoras de recursos do BNDES Operações mistas 53

54 BNDES - Logística e Transportes Condições de Apoio Estruturação do Financiamento: Corporate Finance Risco corporativo Project Finance Risco do projeto Suficiência, previsibilidade e estabilidade do fluxo de caixa Financiamento Corporativo Garantias reais Garantias pessoais Participação máxima: percentual dos usos financiáveis 54

55 Estrutura de Project Finance Vantagem: Estrutura reduzida ao risco da operação Beneficiária: Sociedade de Propósito Específico Necessários: suficiência, previsibilidade e estabilidade do fluxo de caixa Índice de Cobertura do Serviço da Dívida Normalmente ICSD 1,30 ICSD 1,20, para projetos com TIR > 8% a.a. No PIL, o ICSD 1,20 Equity mínimo: 20% do investimento total 55

56 Project Finance Garantias e Empréstimo-Ponte Garantias: Penhor dos direitos creditórios (receita e indenização) Penhor de ações da SPE Conta Reserva Empréstimo-Ponte: Até 30% do valor do crédito de longo prazo Garantia fora do Projeto (fiança corporativa ou bancária) Prazo: até 18 meses 56

57 Alavancagem de projetos de infraestrutura Debêntures Debêntures Debêntures Simples em Ofertas Públicas Alavancagem de Projetos de Infraestrutura 57

58 Expectativa de funding Parcerias com mercado de capitais (debêntures de infraestrutura, Lei nº /11 e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDCs) I.R. = 0% para pessoa física e não residentes I.R. = 15% para pessoas jurídicas 58

59 Parcerias com debenturistas Parcerias com outros credores: Compartilhamento de garantias Cross default Emissão da debênture preferencialmente após ultrapassados os riscos de implantação do projeto Amortização das debêntures modulada de acordo com a amortização do financiamento do BNDES 59

60 R$ bilhões Programa de Investimento em Logística (PIL) Estrutura de financiamento % 15% 5% 20% 15% 40 15% 20% 30 65% 80% Equity % 15% 65% 15% 5% 80% Rodovias Ferrovias Portos Aeroportos R$ bilhões 23,5 56,0 54,2 11,4 60% 65% 20% 20% 60% 15% 15% 70% Debêntures (Holding ou SPE) Finem* Fonte: BNDES 60

61 Project Finance Modelo típico de rodovia pedagiada Cronologia dos eventos Leilão Contratos assinados /Empréstimo-ponte aprovado Empréstimos de LP aprovados Completion Fim da concessão 3 meses 6 meses 30 meses para 60 meses anos no total Investidores estratégicos e financeiros, locais e estrangeiros Equity (20-35%) e outros Empréstimo -Ponte Empréstimo de Longo Prazo (65-80%) Investidores financeiros locais e estrangeiros Fonte: BNDES Títulos de Infraestrutura (10-15%) 61

62 Alocação de riscos Garantias do projeto Acionistas Construção Todas as receitas futuras, ativos e direitos emergentes do projeto devem ser vinculados/cedidos aos financiadores Equity mínimo de 20% dos investimentos. Restrições a quaisquer retirada de recursos da SPE que possam comprometer a execução do projeto e pagamento das dívidas Devem ter boa avaliação de risco Contratos devem, preferencialmente, comprometer fornecedores com a conclusão do projeto dentro do orçamento, especificações técnicas, desempenho e cronograma predeterminado (EPC) Alocação de Riscos Os riscos devem ser alocados a quem tenha melhores condições para gerenciá-los (poder concedente, acionistas, seguradoras, EPC, SPE, financiadores etc.) Riscos alocados à SPE devem ser aqueles que possam ser gerenciados com os recursos do projeto. 62

63 Alocação de riscos Completion: A estrutura do projeto manteve na SPE parcela de riscos não gerenciáveis com os recursos do empreendimento Faz-se necessário recurso ao acionista para cobrir os sobrecustos ou mesmo o saldo devedor, em caso de não conclusão do projeto Qualidade do projeto: Receitas previsíveis, suficientes e estáveis/ avaliações independentes Margem de contingência / espaço para dívida adicional Projeto detalhado e tecnologia conhecida Boa avaliação de risco dos acionistas Contrato EPC estruturado e bom track record (brownfields) 63

64 Alavancagem de projetos de infraestrutura Equity Apoio Possibilidade de subscrição pela BNDESPAR, a seu critério, de ações ou outros valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações; Condições para Participação da BNDESPAR Controle majoritariamente privado da beneficiária Adoção das melhores práticas de governança Liquidez 64

65 Obrigado! Dalmo Marchetti BNDES Área de Infraestrutura Departamento de Transportes e Logística dmarchet@bndes.gov.br

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