A regulamentação da Parceria Público Privada (PPP) em 2004, permitindo maior flexibilidade no compartilhamento de riscos entre o setor público e

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A regulamentação da Parceria Público Privada (PPP) em 2004, permitindo maior flexibilidade no compartilhamento de riscos entre o setor público e"

Transcrição

1 6 Conclusão Apesar dos pilares que permeiam o Project Finance terem sua origem nas relações mercantis, há centenas de anos atrás, a história moderna de aplicação do modelo começa somente na década de 70 com a realização de grandes projetos na Europa e nos Estados Unidos utilizando uma estrutura de financiamento diferenciada conhecida como Project Finance. O Project Finance é um mecanismo de estruturação de financiamento a uma unidade ou conjunto de unidades produtivas (projeto) legalmente independentes dos patrocinadores, na qual os credores assumem que o fluxo de caixa a ser gerado e os ativos do projeto são as fontes primárias de pagamento e garantia do financiamento. O fato de o projeto ser legalmente independente significa que os patrocinadores devem constituir uma sociedade independente (sociedade de propósito específico SPE) para a implantação do projeto. O Project Finance difere do financiamento corporativo, que é amparado nos ativos e no fluxo de caixa dos patrocinadores, possibilitando uma maior alavancagem do projeto, uma das principais vantagens da aplicação do modelo, principalmente em setores intensivos em capital, como o de infraestrutura, tendo em vista que, frente ao alto volume de investimentos necessários, os patrocinadores não teriam capacidade de investir sozinhos ou captar grandes volumes de recursos, como dívidas alocadas em seu balanço. Outra vantagem é a mitigação de riscos com a identificação e alocação de todos os riscos inerentes à implantação do projeto entre as partes envolvidas na estruturação do financiamento. No Brasil, o Project Finance começa a ser utilizado somente a partir do final de década de 90, após a realização das reformas institucionais nos setores de infraestrutura que geraram um aumento na demanda de recursos por parte da iniciativa privada.

2 100 A regulamentação da Parceria Público Privada (PPP) em 2004, permitindo maior flexibilidade no compartilhamento de riscos entre o setor público e privado e a instituição do marco regulatório do setor elétrico no mesmo ano, contribuíram diretamente para o aumento dos investimentos privados no setor de infraestrutura, porém ainda de forma restrita, mantendo-se à sombra dos recursos públicos, basicamente BNDES, como observado no capítulo 4. Embora ainda relativamente limitado, o Brasil é um dos países com maior potencial para Project Finance no mundo. Isso em grande medida, tem a ver não só com os gargalos presentes no setor de infraestrutura, que precisam ser anulados com uma política contínua de investimentos por parte da iniciativa privada com colaboração do Setor Público, como também com os Eventos Esportivos que serão realizados no país nos próximos anos, como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016, os avanços do desenvolvimento de petróleo e gás nas camadas do pré-sal pela Petrobrás e a continuação de Programas do Governo, como PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Minha Casa, Minha Vida e Luz para Todos. Assim, este trabalho buscou, à luz da importância crescente do Project Finance no contexto econômico e político atual, oferecer uma visão geral da experiência brasileira na implantação do modelo, fazendo um restrospecto dos últimos dez anos. Embora a dificuldade no acesso aos dados dos projetos tenha dificultado a pesquisa, de acordo com a literatura existente, a análise da base fornecida pela Dealogic e as entrevistas realizadas com especialistas e representantes dos credores, foi identificado que o Project Finance no Brasil segue o modelo limited recourse na fase pré-operacional e o modelo non recourse na fase operacional. O fato de até 2005 a figura jurídica do step-in right, não ser reconhecida pelas leis brasileiras, influenciou bastante para que o limited recourse fosse o modelo mais observado de Project Finance no Brasil, já que os credores precisavam buscar garantias complementares.

3 101 Como na fase pré-operacional, o projeto ainda não gera fluxos de caixa, o credor exige a apresentação de garantias corporativas pela SPE (corporate guarantees, bank letter of credit e fianças) e a contratação de seguros garantia que garantem o complemento dos recursos necessários pelos patrocinadores para finalização das obras, caso haja algum atraso na implantação do projeto, como é o caso da completion guarantee. Outra característica do modelo é a contratação dos serviços e equipamentos em regime de empreitada ou, na linguagem de projetos, os chamados contratos de EPC (Engeneering, Procurement and Construction) na modalidade de preço fixo (turn key lump sum), o que assegura a SPE não só a manutenção das condições do contrato, evitando o risco de oscilações de preço, como também a centralização das responsabilidades. Na fase operacional, como o projeto já gera receita, os credores se baseiam no fluxo de caixa e nos ativos do projeto para estruturação do fluxo de amortização da dívida. Outra característica particular ao Brasil é a presença marcante do Governo nos projetos através dos financiamentos do BNDES. O Banco responde por cerca de 70% do total dos investimentos realizados nos projetos, enquanto em outros países, os bancos comerciais são a maior fonte de recursos. No Brasil, um fato que tem recebido destaque e pode representar a alternativa para o avanço do Project Finance e a continuidade dos investimentos em infraestrutura é o mercado de capitais. O estudo mostra que os modelos de Project Finance implantados ao longo dos últimos anos no Brasil têm recorrido cada vez mais ao instrumento de emissão de debêntures para captar recursos de longo prazo. No capítulo 5 apresentamos o Project Finance da Concessionária Rota das Bandeiras. Este é um caso de sucesso da conjugação do mercado de capitais com o modelo de Project Finance para financiamento de longo prazo no Brasil. A operação foi o primeiro Project Bond Non Recourse captado integralmente no mercado de renda fixa doméstico.

4 102 A operação mereceu destaque por algumas razões, entre elas: (i) captação de R$ 1,1 bilhão nas duas séries de debêntures que foram emitidas com prazo final de 12 anos e prazo médio de 8,6 anos, muito acima da média deste mercado, na faixa de 4 anos; (ii) o tipo de estrutura ainda pouco utilizada no Brasil, mas que começa a despertar maior interesse nos investidores institucionais em razão da possibilidade de bons retornos financeiros, já que o investimento pode ser atrelado a inflação e oferecer prêmios maiores que os títulos públicos federais, principalmente com a tendência de queda da SELIC e (iii) o compartilhamento das garantias entre BNDES e demais credores, o que não é prática neste tipo de operação, devido ao conservadorismo e rigidez do security package exigido pelo BNDES. Para avançar no tema, o Brasil se depara, entretanto, com três grandes desafios. O primeiro está relacionado à responsabilidade da pessoa jurídica. Ao contrário dos demais países, onde os acionistas da SPE são blindados, no Brasil eles respondem, por exemplo, por problemas de cunho ambiental envolvidos no projeto. Além disso, os acionistas também são atingidos pelos custos trabalhistas e os impostos. Isso tudo acaba limitando o potencial de Project Finance no país porque o mecanismo principal de compartilhamento de riscos, a SPE, não funciona de forma suficientemente segura. E dependendo da participação que a empresa possua na sociedade de propósito específico, isso pode ser mais arriscado. Desta forma qualquer financiador vai procurar garantias e o conceito de non-recourse é atenuado. O segundo desafio refere-se ao BNDES. A instituição é soberana na concessão de financiamentos de longo prazo a custos mais competitivos em relação aos praticados no mercado financeiro local e externo, entretanto, com o grande crescimento da necessidade de recursos que é esperado para os próximos anos - estimativas dão conta de que serão necessários R$ 160 bilhões anuais nos próximos cinco anos para cumprir a agenda de investimos previstos para o país - o BNDES deverá se reposicionar rapidamente pois poderá não ter funding suficiente para manter o nível de participação média de 70% nos projetos. No lugar de principal provedor de recursos, ele deverá atrair financiamentos das demais instituições financeiras privadas, como é observado em outros países do mundo, onde os bancos de desenvolvimento tendem a ser os credores em última instância.

5 103 Além disso, o banco apesar de emprestar recursos na modalidade Project Finance, ainda não o estende plenamente para a fase de construção da obra, o que exige novas operações de dívida e de capital e a apresentação de garantias corporativas, restringindo a capacidade de investimento por parte do empreendedor. As empresas são obrigadas a contratar operações de bridge-loan (empréstimo-ponte), para injetar recursos necessários ao projeto no intervalo entre o início da obra e o desembolso efetivo do BNDES. O terceiro desafio está relacionado ao mercado de capitais brasileiro, que ainda mostra-se incipiente como instrumento de captação de recursos em Project Finance, embora comece a apresentar sinais de aquecimento. O maior gargalo do mercado de capitais do Brasil reside no mercado de renda fixa. É preciso avançar na captação de renda fixa de médio e longo prazos para financiar investimentos. Será necessário convencer os investidores a aplicar suas reservas por tempo mais longo, o que não é fácil diante da baixa liquidez para negociações de debêntures no mercado secundário e da oferta de alternativas como os títulos públicos, de altíssima liquidez e taxas altas. Mesmo que o aplicador brasileiro não se convença tão rápido da mudança de prazos, não há dúvidas de que o investidor estrangeiro possa suprir essa lacuna. Pelo menos nos próximos dois ou três anos, enquanto as economias dos Estados Unidos, da Europa e do Japão continuarem patinando em taxas de crescimento muito baixas e em juros microscópicos. Neste sentido, o Project Finance pode atuar como pilar do equacionamento das fontes de recursos para o desenvolvimento da infraestrutura do país, por meio do qual se reduz a restrição de capital e as garantias dos agentes privados que são necessárias para os vultosos investimentos nesses setores.

CAIXA: POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO EM CONCESSÕES DE INFRAESTRUTURA

CAIXA: POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO EM CONCESSÕES DE INFRAESTRUTURA CAIXA: POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO EM CONCESSÕES DE INFRAESTRUTURA 85º Encontro Nacional da Indústria da Construção Rogério de Paula Tavares Diretor Executivo de Infraestrutura e Saneamento Fortaleza/CE,

Leia mais

Crescimento de debêntures financia capital de giro

Crescimento de debêntures financia capital de giro 20 jul 2006 Nº 5 Crescimento de debêntures financia capital de giro Por André Albuquerque Sant Anna Economista da Secr. Assuntos Econômicos Emissões batem recordes mas destino principal é o reforço de

Leia mais

Soluções de Financiamento e Investimento para Projetos Imobiliários Residenciais

Soluções de Financiamento e Investimento para Projetos Imobiliários Residenciais Soluções de Financiamento e Investimento para Projetos Imobiliários Residenciais I. A Conjuntura Econômica II. III. Soluções Imobiliárias Residenciais Atuação RB Capital no Setor Imobiliário 2 Conjuntura

Leia mais

Alternativas para o Brasil. Claudio L. S. Haddad Endeavor - Outubro de 2004

Alternativas para o Brasil. Claudio L. S. Haddad Endeavor - Outubro de 2004 Alternativas para o Brasil Claudio L. S. Haddad Endeavor - Outubro de 2004 Tema do Momento: Crescimento Apesar da recente recuperação da economia, crescimento sustentável continua sendo a preocupação central

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

Nota Data 8 de maio de 2013

Nota Data 8 de maio de 2013 Nota Data 8 de maio de 2013 Contato Flávio Resende Proativa Comunicação flavioresende@proativacomunicacao.com.br Tel: (61) 3242-9058/9216-9188 Kadydja Albuquerque Proativa Comunicação coordenacao@proativacomunicacao.com.br

Leia mais

Anexo IV Metas Fiscais IV.1 Anexo de Metas Fiscais Anuais (Art. 4 o, 1 o, inciso II do 2 o da Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000)

Anexo IV Metas Fiscais IV.1 Anexo de Metas Fiscais Anuais (Art. 4 o, 1 o, inciso II do 2 o da Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000) Anexo IV Metas Fiscais IV.1 Anexo de Metas Fiscais Anuais (Art. 4 o, 1 o, inciso II do 2 o da Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000) Em cumprimento ao disposto na Lei Complementar n o 101, de

Leia mais

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012):

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): O mercado monetário Prof. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br Blog: www.marcoarbex.wordpress.com Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): Mercado Atuação

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2012 Perspectivas para os Certificados de Recebíveis Imobiliários diante da queda das Taxas Juros no Brasil Prof. Dr. Fernando Bontorim

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

Tópicos Especiais de Análise de Balanços

Tópicos Especiais de Análise de Balanços Tópicos Especiais de Análise de Balanços 1- ECONÔMICO X FINANCEIRO Talvez não existam palavras mais empregadas no mundo dos negócios do que econômico e financeiro. Econômico: Refere-se a lucro, no sentido

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Prof. Murillo Sapia Gutier. www.murillogutier.com.br

Prof. Murillo Sapia Gutier. www.murillogutier.com.br Prof. Murillo Sapia Gutier www.murillogutier.com.br é acordo firmado entre Administração Pública e pessoa do setor privado; Objetivo: implantação ou gestão de serviços públicos, com eventual execução de

Leia mais

Políticas Públicas e Parcerias com o Terceiro Setor. Claudia Costin

Políticas Públicas e Parcerias com o Terceiro Setor. Claudia Costin Políticas Públicas e Parcerias com o Terceiro Setor Claudia Costin Percepção recente sobre o Poder Público no Brasil Estado Brasileiro colocado em cheque por motivos éticos, dada a configuração clientelista

Leia mais

Regulação em Projetos Transnacionais de Infraestrutura Aspectos Econômicos. Arthur Barrionuevo FGV - Escolas de Administração e Direito

Regulação em Projetos Transnacionais de Infraestrutura Aspectos Econômicos. Arthur Barrionuevo FGV - Escolas de Administração e Direito Regulação em Projetos Transnacionais de Infraestrutura Aspectos Econômicos Arthur Barrionuevo FGV - Escolas de Administração e Direito Introdução Infraestrutura Características da Infraestrutura Projetos

Leia mais

Letra Financeira - LF

Letra Financeira - LF Renda Fixa Letra Financeira - LF Letra Financeira O produto A Letra Financeira (LF) é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras com a finalidade de captar recursos de longo prazo. Tem

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Relatório Gerencial do 3º Trimestre de 2014 CSHG Realty Development FIP. list.imobiliario@cshg.com.br

Relatório Gerencial do 3º Trimestre de 2014 CSHG Realty Development FIP. list.imobiliario@cshg.com.br CSHG Realty Development FIP list.imobiliario@cshg.com.br Com objetivo de participar do investimento em projetos de desenvolvimento imobiliário nos segmentos de shopping centers, edifícios corporativos

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010 Subordinada à Resolução CMN nº 3.792 de 24/09/09 1- INTRODUÇÃO Esta política tem como objetivo estabelecer as diretrizes a serem observadas na aplicação dos recursos

Leia mais

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture Renda Fixa Debênture O produto A debênture é um investimento em renda fixa. Trata-se de um título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor. Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CADEIA DE SERVIÇOS DO FUNDAP NA ECONOMIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: SÍNTESE

A IMPORTÂNCIA DA CADEIA DE SERVIÇOS DO FUNDAP NA ECONOMIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: SÍNTESE A IMPORTÂNCIA DA CADEIA DE SERVIÇOS DO FUNDAP NA ECONOMIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: SÍNTESE Julho 2008 AGRADECIMENTOS: Alfândega de Vitória Associação dos Permissionários (APRA) Bandes S.A. Empresas

Leia mais

Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas

Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas Amir Khair 1 Este trabalho avalia o impacto do crescimento do PIB sobre a dívida líquida do setor público (DLSP). Verifica como poderia estar hoje

Leia mais

Novo Mercado: Gestão de Propriedades e Abertura de Capital

Novo Mercado: Gestão de Propriedades e Abertura de Capital Novo Mercado: Gestão de Propriedades e Abertura de Capital 2 Crescimento do Agronegócio Brasileiro Fluxo de caixa/custos Evolução da Gestão Vendas Futuras 90/00 Evolução de Comercialização Produtividade

Leia mais

CAPTAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS

CAPTAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS CAPTAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS 1 O que é Captação de Recursos? É a busca de recursos financeiros externos, realizada pelas entidades ou empresas que pretendem viabilizar um plano de investimento, geralmente

Leia mais

As opções de estilo americano podem ser exercidas a partir do pregão subseqüente à realização da compra, até a sua data de vencimento.

As opções de estilo americano podem ser exercidas a partir do pregão subseqüente à realização da compra, até a sua data de vencimento. O lançador de uma opção recebe um prêmio para assumir a obrigação de vender (opção de compra) ou comprar (opção de venda) se exercido pelo titular. Como qualquer compromisso financeiro, ele deve honrar

Leia mais

Gestão de Contratos de PPP. Bancabilidade, Financiamento e Garantias

Gestão de Contratos de PPP. Bancabilidade, Financiamento e Garantias Gestão de Contratos de PPP Bancabilidade, Financiamento e Garantias Roteiro da Apresentação Bloco 1 Alinhamento Conceitual Aspectos Legais dos Financiamentos Evolução da modelagem (BNB) Bloco 2 Riscos

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 20 (IASB) Índice Item OBJETIVO E ALCANCE

Leia mais

Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas

Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas Apresentação A institucionalização da série Notas Técnicas do Banco Central do Brasil, cuja gestão compete ao Departamento Econômico (Depec), promove

Leia mais

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional 9 dez 2008 Nº 58 Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional Por Fernando Pimentel Puga e Marcelo Machado Nascimento Economistas da APE Levantamento do BNDES indica

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

Operações Estruturadas sob o Conceito de Parceria Público Privado -PPP

Operações Estruturadas sob o Conceito de Parceria Público Privado -PPP Operações Estruturadas sob o Conceito de Parceria -PPP Premissas: Modelos apresentados são meramente exemplificativos; Não há comprometimento do BB na concessão de crédito ou prestação de garantia; Trata-se

Leia mais

Sistema de Pagamentos Brasileiro SPB

Sistema de Pagamentos Brasileiro SPB Sistema de Pagamentos Brasileiro SPB CONCEITO: A função básica de um sistema de pagamentos é transferir recursos, bem como processar e liquidar pagamentos para pessoas, empresas, governo, Banco Central,

Leia mais

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países Para o Boletim Econômico Edição nº 45 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países 1 Ainda que não haja receita

Leia mais

Comentários ao relatório Uma década para Portugal promovido pelo PS

Comentários ao relatório Uma década para Portugal promovido pelo PS Comentários ao relatório Uma década para Portugal promovido pelo PS Ao definir uma estratégia de crescimento económico sustentado, centrada em propostas políticas concretas, o relatório Uma década para

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

OPORTUNIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA BRASILEIRA

OPORTUNIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA BRASILEIRA OPORTUNIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA BRASILEIRA 1) ATUALIZAR LEIS SOBRE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS (RDC E OUTRAS LEIS) A) ENGENHARIA NACIONAL E PROJETOS A.1 Estabelecer critérios diferenciados

Leia mais

A Teoria da Endogeneidade da Moeda:Horizontalistas X Estruturalistas

A Teoria da Endogeneidade da Moeda:Horizontalistas X Estruturalistas A Teoria da Endogeneidade da Moeda:Horizontalistas X Estruturalistas Professor Fabiano Abranches Silva Dalto Departamento de Economia da UFPR Disciplina Economia Monetária e Financeira Bibliografia Sugerida:

Leia mais

Investtop www.investtop.com.br

Investtop www.investtop.com.br 1 Conteúdo Introdução... 4 CDB... 6 O que é CDB?...6 Liquidez...6 Tributação...6 Riscos...7 Dicas...7 Vantagens...7 Letra de Crédito do Imobiliário (LCI)... 9 O que é LCI?...9 Liquidez...9 Tributação...9

Leia mais

Fontes de Financiamento. Fontes de Financiamento

Fontes de Financiamento. Fontes de Financiamento Publicação Nº 4-29 Setembro 2010 Fontes de Financiamento PONTOS DE INTERESSE: Fontes de Financiamento Capital Alheio Capitais Próprios Copyright DecisionMaster 2001-2010 As Fontes de Financiamento designam

Leia mais

Gestão da Qualidade Prof. Dr. Fabiano Drozda

Gestão da Qualidade Prof. Dr. Fabiano Drozda Gestão da Qualidade Prof. Dr. Fabiano Drozda Sumário O que significa ISO?; Como surgiu?; Qual o seu propósito?; Quem é o representante da ISO no Brasil?; O que é a ISO 9001 e sobre o que trata?; Qual a

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 15 Tema:

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 549, DE 24 DE JUNHO DE 2014

INSTRUÇÃO CVM Nº 549, DE 24 DE JUNHO DE 2014 Altera a Instrução CVM nº 409, de 18 de agosto de 2004, que dispõe sobre a constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação de informações dos fundos de investimento. O PRESIDENTE DA COMISSÃO

Leia mais

PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE TESOURO DIRETO 4ª EDIÇÃO

PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE TESOURO DIRETO 4ª EDIÇÃO AS 10 PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE TESOURO DIRETO 4ª EDIÇÃO Olá, Investidor. Esse projeto foi criado por Bruno Lacerda e Rafael Cabral para te ajudar a alcançar mais rapidamente seus objetivos financeiros.

Leia mais

AS OPERAÇÕES DE DERIVATIVOS NO MERCADO DE BALCÃO

AS OPERAÇÕES DE DERIVATIVOS NO MERCADO DE BALCÃO REVISTA JURÍDICA CONSULEX ONLINE Conjuntura Adriana Maria Gödel Stuber e Walter Douglas Stuber Adriana Maria Gödel Stuber é Sócia de Stuber Advogados Associados. Mestra em Direito das Relações Sociais

Leia mais

ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG

ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG O DIREITO FUNDAMENTAL À EDUCAÇÃO E AS RELAÇÕES DE CONSUMO Dissertação de Mestrado apresentada como requisito final para obtenção do título de Mestre em Direito, no Programa

Leia mais

Renda Fixa. Letra Financeira

Renda Fixa. Letra Financeira Renda Fixa Letra Financeira Captação de recursos no longo prazo com as melhores rentabilidades O produto A (LF) é um título de renda fixa, emitido por instituições financeiras com a finalidade de captar

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS MERCOSUL/CMC/DEC. N 8/93 REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS TENDO EM VISTA: o Art. 1 do Tratado de Assunção, a Decisão N 4/91 do Conselho do Mercado Comum e a Recomendação N 7/93 do Subgrupo de Trabalho

Leia mais

4 Project Finance no Brasil

4 Project Finance no Brasil 4 Project Finance no Brasil Este capítulo visa descrever as principais características do modelo de Project Finance utilizado no Brasil nos últimos anos para financiamento de grandes projetos, identificando

Leia mais

Felipe Jens Odebrecht Investimentos em Infraestrutura 29 de novembro de 2009

Felipe Jens Odebrecht Investimentos em Infraestrutura 29 de novembro de 2009 Inovações nas infraestruturas de transporte Felipe Jens Odebrecht Investimentos em Infraestrutura 29 de novembro de 2009 Agenda Organização ODEBRECHT Desafios para o Crescimento Sustentável da América

Leia mais

Financiamento de Longo Prazo. Fontes Internas Lucro Retido Depreciação acumulada Fontes Externas Dívida Capital Próprio ADM 1409 GESTÃO FINANCEIRA II

Financiamento de Longo Prazo. Fontes Internas Lucro Retido Depreciação acumulada Fontes Externas Dívida Capital Próprio ADM 1409 GESTÃO FINANCEIRA II Financiamento de Longo Prazo Fontes Internas Lucro Retido Depreciação acumulada Fontes Externas Dívida Capital Próprio Financiamento com Dívida O financiamento com dívida é uma alternativa ao capital próprio

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

OPINIÃO Política Monetária, Arbitragem de Juro e Câmbio

OPINIÃO Política Monetária, Arbitragem de Juro e Câmbio OPINIÃO Política Monetária, Arbitragem de Juro e Câmbio João Basilio Pereima Neto A combinação de política monetária com elevada taxa de juros em nível e política cambial está conduzindo o país à uma deterioração

Leia mais

Entenda a tributação dos fundos de previdência privada O Pequeno Investidor 04/11/2013

Entenda a tributação dos fundos de previdência privada O Pequeno Investidor 04/11/2013 Entenda a tributação dos fundos de previdência privada O Pequeno Investidor 04/11/2013 Antes de decidir aplicar seu dinheiro em fundos de previdência privada, é preciso entender que é uma aplicação que

Leia mais

Financiamento para o desenvolvimento. Novembro/2012

Financiamento para o desenvolvimento. Novembro/2012 Financiamento para o desenvolvimento Novembro/2012 Agenda Contexto dos investimentos em infraestrutura no Brasil Desafios para a realização de investimentos em infraestrutura 1 Brasil Média Global Países

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador ELMANO FÉRRER

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador ELMANO FÉRRER PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA (CI), sobre o PLS nº 475, de 2013, de autoria da Senadora Lídice da Mata, que dispõe sobre a concessão de subvenção econômica nas operações

Leia mais

Para se tornar um FRANQUEADO. www.helpdigitalti.com.br

Para se tornar um FRANQUEADO. www.helpdigitalti.com.br OS PRIMEIROS PASSOS OS PRIMEIROS PASSOS Para se tornar um FRANQUEADO www.helpdigitalti.com.br PROCURO UMA FRANQUIA MAS NÃO SEI POR ONDE COMEÇAR Para se tornar um franqueado é necessário avaliar se OS SEUS

Leia mais

Poupança, CDB ou Tesouro Direto? Veja vantagens de cada investimento

Poupança, CDB ou Tesouro Direto? Veja vantagens de cada investimento Poupança, CDB ou Tesouro Direto? Veja vantagens de cada investimento A poupança é mais popular, mas rendimento perde da inflação. Saiba como funciona cada uma dos três formas de guardar seu dinheiro. Karina

Leia mais

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA Processo Seletivo para Curso de Especialização em Controladoria e Finanças Edital nº 04/2014 INSTRUÇÕES: A prova é individual,

Leia mais

PESQUISA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Minas Gerais. Ano 6. Nº 1. Março 2016

PESQUISA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Minas Gerais. Ano 6. Nº 1. Março 2016 PESQUISA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Minas Gerais Ano 6. Nº 1. Março 2016 Recessão econômica impacta os investimentos O ano de 2015 foi marcado por incertezas econômicas e crise política que contribuíram

Leia mais

PPP. Registro de passivos e Limites

PPP. Registro de passivos e Limites PPP Registro de passivos e Limites ATENÇÃO: Os exemplos desta apresentação são válidos como regra geral. É possível que peculiaridades de cada contrato impliquem em mudança na necessidade de classificação

Leia mais

O processo de análise do crédito. Dicas para Melhores Práticas de Gestão de Crédito

O processo de análise do crédito. Dicas para Melhores Práticas de Gestão de Crédito O processo de análise do crédito Dicas para Melhores Práticas de Gestão de Crédito Tópicos: Project Finance; Análise de Crédito; e Governança Corporativa Project Finance Financiamento relacionado a projeto:

Leia mais

Parcerias Público Privadas em Moçambique

Parcerias Público Privadas em Moçambique Parcerias Público Privadas em Moçambique Ronald Fischer CEA-DII, Universidad de Chile V. Nhabinde Universidade Eduardo Mondlane Dezembro, 2012 Maputo, Moçambique Estrutura da Apresentação Princípios para

Leia mais

Juros Simples, Compostos, e Contínuos

Juros Simples, Compostos, e Contínuos Juros Simples, Compostos, e Contínuos Conceito Principal Juros são o preço pago pelo benefício do empréstimo de dinheiro por um certo período de tempo. Tipicamente, a taxa de juros é expressa como uma

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES):

Leia mais

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa.

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa. 1 Introdução A grande maioria dos bancos centrais tem como principal ferramenta de política monetária a determinação da taxa básica de juros. Essa taxa serve como balizamento para o custo de financiamento

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL

ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL 16/08/2011 1 CAPITAL: Refere-se aos ativos de longo prazo utilizados na produção; ORÇAMENTO: é o plano que detalha entradas e saídas projetadas durante

Leia mais

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Renda Fixa Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Cédula de Crédito Imobiliário Instrumento que facilita a negociabilidade e a portabilidade do crédito imobiliário

Leia mais

CENTRO DE ESTUDOS DE MERCADO DE CAPITAIS CEMEC

CENTRO DE ESTUDOS DE MERCADO DE CAPITAIS CEMEC SEMINÁRIO BANCO MUNDIAL CENTRO DE ESTUDOS DE MERCADO DE CAPITAIS CEMEC Financiamento de Investimentos no Brasil São Paulo 28/Abril/2011 SEMINÁRIO BANCO MUNDIAL SUMÁRIO 1. COMO AS EMPRESAS BRASILEIRAS SE

Leia mais

Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais

Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais Exmo. Sr. Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, Dr. Domingues de Azevedo, Exmos. Senhores Presidentes de Câmaras Municipais, Demais Entidades,

Leia mais

Gerenciamento de Riscos Pilar 3

Gerenciamento de Riscos Pilar 3 Gerenciamento de Riscos Pilar 3 4º Trimestre de 2014 ÍNDICE I - INTRODUÇÃO 3 II OBJETIVO 3 III PERFIL CORPORATIVO 3 IV GOVERNANÇA CORPORATIVA 4 V RISCO DE CRÉDITO 4 VI RISCO DE MERCADO 5 VII RISCO DE LIQUIDEZ

Leia mais

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas.

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Módulo 14 O Mercado Monetário 14.1. A Moeda A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Moeda é um ativo com o qual as pessoas compram e vendem

Leia mais

Linhas de Financiamento

Linhas de Financiamento A história do cooperativismo no País está relacionada ao crescimento da agricultura brasileira. E o Banco do Brasil, como principal responsável pelo impulso do nosso agronegócio, é também o banco do cooperativismo.

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Fundos de Investimento. Prof. Esp. Lucas Cruz

Fundos de Investimento. Prof. Esp. Lucas Cruz Fundos de Investimento Prof. Esp. Lucas Cruz Fundos de Investimento Fundos de Investimento são condomínios constituídos com o objetivo de promover a aplicação coletiva dos recursos de seus participantes.

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

Luciano Coutinho Presidente

Luciano Coutinho Presidente Atratividade do Brasil: avanços e desafios Fórum de Atratividade BRAiN Brasil São Paulo, 03 de junho de 2011 Luciano Coutinho Presidente O Brasil ingressa em um novo ciclo de desenvolvimento A economia

Leia mais

Taxa básica de juros e a poupança

Taxa básica de juros e a poupança UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, SECRETARIADO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Análise de Investimentos Prof. Isidro LEITURA COMPLEMENTAR # 2 Taxa

Leia mais

LOCAÇÃO DE ATIVOS UMA NOVA MODALIDADE DE CONTRATAR OBRAS PÚBLICAS. Aldo Dórea Mattos i

LOCAÇÃO DE ATIVOS UMA NOVA MODALIDADE DE CONTRATAR OBRAS PÚBLICAS. Aldo Dórea Mattos i LOCAÇÃO DE ATIVOS UMA NOVA MODALIDADE DE CONTRATAR OBRAS PÚBLICAS Aldo Dórea Mattos i Ante a realidade do grande déficit de infraestrutura do país e a dificuldade de obtenção de recursos por parte do governo,

Leia mais

Gestão dos Pequenos Negócios

Gestão dos Pequenos Negócios Gestão dos Pequenos Negócios x Rangel Miranda Gerente Regional do Sebrae Porto Velho, RO, 20 de outubro de 2015 A Conjuntura Atual Queda na produção industrial Desemprego Alta dos juros Restrição ao crédito

Leia mais

sobrevivência reforçada

sobrevivência reforçada Conceito Realização de princípios, visão e missão. Orientação das ações dos colaboradores. Postura social da empresa com os seus diferentes públicos. Empresas sensíveis, não voltadas apenas para produção

Leia mais

[ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES

[ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES [ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES D e s c u b r a c o m o m a n t e r o c a p i t a l d a e m p r e s a s o b c o n t r o l e p a r a f a z e r o n e g ó c i o c r e s c e r. Uma boa gestão

Leia mais

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Transparência para a sociedade istema de Informações de Crédito

Leia mais

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Aula 1- Auditoria Professor : Marco Fernandes Dalponte www.dalmaf.com.br Marco.fernandes@dalmaf.com.br OBJETIVOS DESTA AULA Apresentar o plano da disciplina Conhecer os principais conceitos relativos à

Leia mais

APRESENTAÇÃO PERFIL DE INVESTIMENTOS CARGILLPREV

APRESENTAÇÃO PERFIL DE INVESTIMENTOS CARGILLPREV APRESENTAÇÃO PERFIL DE INVESTIMENTOS CARGILLPREV 1) Voce escolhe se quer investir as suas contribuições em Renda Variável Ao iniciar a contribuição ao Plano de Previdência da CargillPrev (Planos Cargill

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma 90 6. CONCLUSÃO Segundo a teoria microecônomica tradicional, se as pequenas empresas brasileiras são tomadores de preços, atuam nos mesmos mercados e possuem a mesma função de produção, elas deveriam obter

Leia mais

Conjuntura Dezembro. Boletim de

Conjuntura Dezembro. Boletim de Dezembro de 2014 PIB de serviços avança em 2014, mas crise industrial derruba taxa de crescimento econômico Mais um ano de crescimento fraco O crescimento do PIB brasileiro nos primeiros nove meses do

Leia mais

LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei: 1 Gabinete do Prefeito LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015 Institui o Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas, cria a Comissão Gestora de Parcerias Público-Privadas de Goiânia e dá outras providências.

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 97 Discurso no banquete oferece/do

Leia mais

Comentários sobre os resultados

Comentários sobre os resultados Comentários sobre os resultados Os resultados da conta financeira e da conta de patrimônio financeiro são consolidados na relação da economia nacional com o resto do mundo e não consolidados para os setores

Leia mais

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE-ETENE INFORME MACROECONOMIA, INDÚSTRIA E SERVIÇOS

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE-ETENE INFORME MACROECONOMIA, INDÚSTRIA E SERVIÇOS O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE-ETENE INFORME MACROECONOMIA, INDÚSTRIA E SERVIÇOS A INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA E A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS ENTRE

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial.

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial. PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE O SABESPREV MAIS. 1. A Sabesprev está em dificuldades financeiras? Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos

Leia mais

A POSTURA DO GOVERNO DIANTE DA CRISE PRESERVAR O NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO EM CURSO A ATUAÇÃO CONTRADITÓRIA DO BACEN

A POSTURA DO GOVERNO DIANTE DA CRISE PRESERVAR O NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO EM CURSO A ATUAÇÃO CONTRADITÓRIA DO BACEN 1 A POSTURA DO GOVERNO DIANTE DA CRISE PRESERVAR O NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO EM CURSO A ATUAÇÃO CONTRADITÓRIA DO BACEN Cézar Manoel de Medeiros* O Novo Ciclo de desenvolvimento em curso no Brasil é

Leia mais