Aula Prática administrada aos alunos do 4º e 5º períodos do curso de graduação em medicina no Ambulatório de Ginecologia do UH-UMI.



Documentos relacionados
INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO

mulher Prof. Ricardo Muniz Ribeiro Professor Livre-Docente da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP

INFECÇÃO URINÁRIA. Dr. Auro Antonio Simões de Souza Casa de Saúde Santa Marcelina

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do Trato Urinário. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea

Tratamento da ITU na Infância

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

Alterações no Trato Urinário

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

Infecção do Trato Urinário

INFECÇÃO URINÁRIA. BIBLIOGRAFIA: EXAME DE URINA E PATOLOGIAS ASSOCIADAS Nadilson Cunha

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE AGUAÍ EM PACIENTES QUE UTILIZAM O SUS

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

Prevenção de Infecção do Trato Urinário (ITU) relacionada á assistência á saúde.

Infecções do Trato Urinário

Infecção do trato urinário Resumo de diretriz NHG M05 (terceira revisão, junho 2013)

Pró-droga Sofre reação de redução para formar composto ativo

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO. Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM MULHERES NA CIDADE DE UBERLÂNDIA

Curso Anual Universitario de Medicina Familiar y Atención Primaria Infecções urinárias

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves - Msc

Infecção urinária recorrente

Manual Sobre Infecções do Trato Urinário

Antibióticos. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

As dúvidas mais comuns sobre a infecção urinária

COMPARAÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS DO TRATO URINÁRIO DE PACIENTES AMBULATORIAIS VERSUS PACIENTES HOSPITALIZADOS

Rascunhos de Um Acadêmico de Medicina Rafael Lessa

Infecções Vulvo-vaginais

ENFERMAGEM PROCESSO DE ENFERMAGEM E SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM. EXAME FÍSICO Aula 10 Profª. Tatiane da Silva Campos

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

Professor: Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Monitor: Fernando Pessuti. Niterói, 25 de novembro de 2015

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO PEDIATRIA UNIDADE DE NEFROLOGIA PEDIÁTRICA HC - UFMG BELO HORIZONTE - BRASIL

Estudo dos factores de risco associados a infecções do tracto urinário em idosos institucionalizados

Objetivo. Exame contrastado Urografia Excretora. Indicações 15/04/2011. Anatomia. Contra-indicação. Preparo do paciente

Cálculo urinário Resumo de diretriz NHG M63 (april 2007)

Nitrofurantoína Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016

Perfil das infecções do trato urinário nos Campos Gerais: Uma revisão da literatura.

INFECÇÃO URINÁRIA EM ADULTO

DOSSIER INFORMATIVO Doenças da Próstata

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves - Msc

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO RIO. Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP

Definição Diversas condições clínicas que variam desde presença assintomática de bactérias na urina até infecção renal grave, resultando em sepsis.

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO. ALICE OKUMURA Nefrologia Pediátrica - UFBa

Artigos de Revisão AVALIAÇÃO CLÍNICA DA INFECÇÃO URINÁRIA NÃO COMPLICADA NA MULHER 1

CAPÍTULO 10 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO. Augusto César Oliveira de Araújo Eduardo de Paula Miranda Francisco das Chagas Medeiros

INFECÇÕES URINÁRIAS REGISTRADAS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS DO SERTÃO PARAIBANO.

Infecção do Trato Urinário em Pediatria. Luciana Cabral Matulevic

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 21. Profª. Lívia Bahia

CLOTRIGEL (clotrimazol)

Módulo 1 INFEÇÕES URINÁRIAS: RECOMENDAÇÕES E NOC DGS ABORDAGEM DE PATOLOGIAS UROLÓGICAS FREQUENTES NA URGÊNCIA DE MGF: INFEÇÕES URINÁRIAS

RELATÓRIO CUMULATIVO DA SUSCETIBILIDADE DOS AGENTES DE INFEÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS

Infecção do Trato Urinário na Infância

PROTOCOLO DE TRATAMENTO ANTIMICROBIANO EMPÍRICO PARA INFECÇÕES COMUNITÁRIAS, HOSPITALARES E SEPSE

RELATÓRIO CUMULATIVO DA SUSCETIBILIDADE DOS AGENTES DE INFEÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS

VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL

SUSCEPTIBILIDADE DOS AGENTES DE INFECÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE MICRORGANISMOS E PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE ANTIMICROBIANA EM UROCULTURAS POSITIVAS DO LABORATÓRIO EVANGÉLICO DE ANÁPOLIS

Litíase Renal. Introdução. Tipos de Cálculo

Marcelo Hisano. Análise comparativa dos achados clínicos e laboratoriais das infecções não complicadas do trato urinário em mulheres

CAPÍTULO 16 PROCESSOS INFLAMATÓRIOS GENITAIS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

PREVALÊNCIA BACTERIANA NAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

Bárbara Ximenes Braz

das queixas Urinárias em Gestantes

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Diagnóstico e Tratamento de ITU no CTIA

PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DAS BACTÉRIAS ISOLADAS DE INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO EM NATAL RN

EFEITO DE ANTIBIÓTICOS SOBRE A BACTÉRIA ESCHERICHIA COLI RESPONSÁVEL PELA CISTITE

31º episódio Podcast Urologia. Infecção Urinária e Tratamentos

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADO ÀS GESTANTES E O PAPEL DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

Cólica nefrética em adultos

GINECOLOGIA D S T ( I S T )

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA S.A.

Checklist Validação Antibióticos Caso Clínico

Infeções do trato urinário na rede médicos sentinela dados preliminares de 2016

PEPTAK cloridrato de ranitidina

Bactérias associadas às Infecções Urinárias, Ginecológicas e Peri/Neonatais

CIBELE LEFEVRE CORREA FONSECA GE-CIH // MI // HSPE 2013

DIOGRANDE DIÁRIO OFICIAL DE CAMPO GRANDE-MS

PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES ATENDIDAS NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNÍCIPIO BAGÉ-RS

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 4. Profª. Lívia Bahia

Matheus Henrique Bragança Duarte 1 Isabella Gois Fontenele 2 Cássio Antonio Lanfredi dos Santos 3 INTRODUÇÃO METODOLOGIA

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NOSOCOMIAL

1 - OBJETIVO 2 - DEFINIÇÃO

Avaliação e manejo do paciente adulto com infecção urinária

ANÁLISE DAS UROCULTURAS REALIZADAS EM UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DA CIDADE DE ITABUNA-BA *Lap-Laboratório de Análises e Pesquisas

PLANO DE CURSO 8º PERÍODO ANO:

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Procedimentos Técnicos. NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Dr. Renato de Lacerda Barra Filho Dr. Ivo Fernandes. Gerente da Qualidade Biomédico

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL

Sintomas do trato urinário inferior em homens Resumo de diretriz NHG M42 (Março 2013)

USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS EM GERMES MULTIRRESISTENTES

Histórias de Sucesso no Controle da Infecção Hospitalar. Utilização da informática no controle da pneumonia hospitalar

Cateterismo Vesical Intermitente. Manual de orientações

Antibacterianos nas infecções do trato urinário

INFECÇÃO URINÁRIA UMA ABORDAGEM DA LITERATURA

INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES: REVISÃO DE LITERATURA

Caraterização das Infeções Vaginais incidência e prevalência

Transcrição:

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE MEDICINA III CURSO DE MEDICINA Prof. Antonio Augusto Pereira Martins Especialista em Docência do Ensino Superior INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR Aula Prática administrada aos alunos do 4º e 5º períodos do curso de graduação em medicina no Ambulatório de Ginecologia do UH-UMI. PALAVRAS-CHAVE: Infecção urinária. Cistite. Bacteriúria assintomática. Cistite. Uretrite. Pielonefrite. Diagnóstico. Tratamento. CONSIDERAÇÕES INICIAIS A infecção urinária pode ser assintomática, quando refere algum tipo de queixa, como ardência uretral miccional, polaciúria, urgência miccional, dor suprapúbica ou febre, ou assintomática, quando ocorre bacteriúria significativa crescimento de mais de 100.000 unidades formadoras de colônias (UFC) / ml) na ausência de qualquer tipo de sintoma. Esta situação em geral ocorre em mulheres idosas e com freqüência está associada a relaxamento pélvico, anormalidades do trato urinário ou cateterização crônica da bexiga. DEFINIÇÕES A infecção urinária é uma síndrome que engloba várias situações clínicas, como bacteriúria assintomática, uretrite, cistite, pielonefrite, abcesso renal e perirrenal. Ela ocorre quando há a colonização bacteriana da bexiga e / ou da uretra acompanhada de resposta inflamatória e é um dos problemas mais encontrados na clínica ginecológica e obstétrica, sendo particularmente comum nas mulheres jovens, sexualmente ativas. TERMOS USADOS a) Recidiva infecção que retorna duas semanas após o tratamento e é causado pelo mesmo agente;

2 b) Reinfecção novo episódio de infecção urinária causada por um agente diferente do episódio anterior, num prazo superior a duas semanas do término do tratamento; c) Persistência manutenção da infecção após o tratamento; d) Recorrência dois ou mais episódios de infecção no período de seis meses, ou três ou mais episódios de infecção no período de um ano. AGENTES ETIOLÓGICOS Escherichia coli (90% dos casos); Klebsiella pneumoniae: Proteus mirabilis; Staphylococcus saprophyticus. Infecções hospitalares: Enterobacter cloacae; Serratia marcescens; Psudomonas aeruginosa. DIAGNÓSTICO CLÍNICO Principais sintomas: disúria, polaciúeria, urgência, dor supra-púbica e hematúria. Excluir outras condições causadoras de disúria: a) Processos inflamatórios genitais: vulvites, colpites, cervicites. A disúria é conseqüente ao gotejamento da urina ao final da micção nas áreas da vulva com irritação; b) Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs): ardor durante todo o ato da micção disúria de início gradual, secreção vaginal, em pacientes com novos ou múltiplos parceiros sexuais; c) Infecção genital: disúria, início abrupto, outros sintomas urinários, uso de diafragma. 1. Bacteriúria assintomática: duas uroculturas com valores iguais ou superiores a 10 5 UFC / ml, realizadas com intervalo de duas semanas, em pacientes assintomáticos. 2. Uretrite e Cistite: é acometimento da uretra e / ou bexiga. O principal sintoma é disúria, presente em 50 a 70% dos casos. No diagnóstico de cistite deve-se excluir:

3 a) Processos infecciosos por vírus, fungos e parasitas; b) Tumores; c) Corpos estranhos; d) Radiação; e) Imunológicos; f) Cistite intersticial 3. Pielonefrite aguda: é a inflamação do parênquima renal resultante de invasão bacteriana. Na presença de febre elevada acompanhada de calafrios, vômitos, mal estar generalizado e dor lombar, o diagnóstico de pielonefrite aguda é o mais provável. No exame clínico, é freqüente a presença de dor à percussão lombar (punho percussão lombar positiva ou PPL +). EXAMES COMPLEMENTARES a) Urina tipo I: b) Urocultura e antibiograma Urina tipo I (sedimento urinário) O paciente deve permanecer duas horas sem urinar e sem ingerir líquidos em excesso previamente à colheita. Se estiver sob antibioticoterapia, fazer a coleta com intervalo de cinco dias após seu término. Fazer a antissepsia vulvovaginal com água e sabão sem enxugar. De preferência, colher o meiojato de urina, em frasco estéril. Urocultura: é o que define a infecção urinária, ou seja, padrão ouro para diagnóstico. Considera-se positiva nas seguintes condições: a) 10 2 UFC / ml micção espontânea jato médio paciente sintomática; b) 10 2 UFC / ml cateterismo vesical; c) 10 5 UFC / ml micção espontânea jato médio paciente assintomática; d) Cultura positiva com qualquer número de bactérias colheita por punção suprapúbica.

4 TRATAMENTO Bacteriúria asintomática: não há consenso na indicação de tratamento dessa condição com a idade, a prevalência e a incidência aumentam. Déficit de estrogênio na pós-menopausa, e diminuição da colonização vaginal por lactobacilos favorecem a colonização vaginal por bactérias patogênicas. Infecção do trato urinário não complicada Situação 1 Mulheres com episódio isolado, caracterizado por disúria, urgência miccional, freqüência sensação de esvaziamento vesical incompleto, acompanhado ou não de hematúria e / ou dor vesical. Exceções: pacientes com mais de 65 anos, diabéticas, gestantes ou com problema urológico cálculo renal. Diagnóstico: clínico. Não é necessário colher urocultura ou urina tipo I Tratamento: empírico, de curta duração ou dose única.

5 TRATAMENTO DE CURTA DURAÇÃO OPÇÃO Droga Apresentação Macrodantina 1 Nitrofurantoína 100mg 2 SMT/TMP 800/160mg 3 Norfloxacina Urogen Nitrofen Bactrim Espectrim Infectrim Norf Floxacin Respexil Cipro 1cáp VO, 8/8hs, por 3 dias. 1 cp VO, 12/12hs, por 3 dias 1 cp. VO, 12/12hs, por 3 dias Ciprofloxacina 250mg Ciflox Procin 1 cp. VO, 12/12hs, por 3 dias 4 Ciprofloxacina TRATAMENTO DE CURTA DURAÇÃO Droga Droga Apresentação Maxaquim 5 Lomefloxacina 1co VO, 1 x dia, por 3 dias

6 Levofloxacina 250mg Tamiram Levaquim 1co VO, 1 x dia, por 3 dias 6 Tavanic Levofloxacino compr. Revest. 250 e 500mg TRATAMENTO DE DOSE ÚNICA 1 SMT/TMP 800/160mg Bactrim Espectrim Infectrim 2 cpds. VO dose única 2 Norfloxacina Norf Floxacin Respexil 2 cpds. VO dose única TRATAMENTO DE DOSE ÚNICA 3 Ciprofloxacina 250mg Cipro Ciflox Procin 2 cpds. VO dose única

7 4 Ciprofloxacina 500mg Cipro Ciflox Procin 1 cp VO, dose única 5 Pefloxacin Peflacin Floxinon 1 cp VO, dose única 6 Fosfomicina trometamol 3mg Monuril 1 envelope em ½ copo d água antes do deitar, após esvaziar a bexiga Situação 2 Pacientes sintomáticos com um ou mais dos fatores de exceção acima: a) Diabetes; b) Idade acima de 65 anos; c) Problema urológico (cirurgia no trato urinário, cálculo); d) Antes de instrumentação (sondagem vesical, cistoscopia); e) Gestantes; f) Recidivas. Diagnóstico: clínico. Colher obrigatoriamente urina I e urocultura antes e após o tratamento. Não é necessário esperar o resultado para iniciar o tratamento, exceto em caso de mudança de fármaco (nos casos de persistência dos sintomas após 72 horas de tratamento empírico). Observação: a critério clínico, utilizar os esquemas abaixo por 7 a 14 dias.

8 1 SMT/TMP 800/160mg 2 Nitrofurantoína 100mg Bactrim Espectrim Infectrim Macrodantina Urogen Nitrofen 1 cp VO a cada 12 hs, por 7 dias 1 cp VO a cada 78 hs, por 7 dias 3 Norfloxacina 4 Ciprofloxacina 250mg Norf Floxacin Respexil Cipro Ciflox Procin 1 cp VO a cada 12 hs, por 7 dias 1 cp VO a cada 12 hs, por 7 dias 5 Lomefloxacina Maxaquim 1 cp 1 vez ao dia, por 7 dias 6 Levofloxacina Tamiram Levaquim Tavanic 1 cp 1 vez ao dia, por 7 dias

9 7 8 Cefalexina 250 mg Cefalexina 500 mg Keflex Cefalem Cefalexin 1 cp VO a cada 6 hs, por 7 dias 9 Ampicilina 500 mg Amplacilina Binotal Ampifar 1 cp. VO a cada 6 hs, por 7 dias 10 Amoxicilina 500 mg Amoxil Hiconcil, Novocilin 1 cp. VO a cada 8 hs, por 7 dias Situação 3 Paciente com ITU de repetição (mais de três episódios num ano ou dois em um semestre). Diagnóstico: urocultura no início e após tratamento de cada episódio. Tratamento: quimioprofilaxia com subdose à noite, após esvaziar a bexiga, por no mínimo 6 meses. Colher urocultura durante o tratamento profifático para assegurar cobertura microbiana adequada.

10 Macrodantina 1 Nitrofurantoína 100mg Urogen Nitrofen 1 cp. VO, ao deitar, após esvaziar a bexiga,diariamente 2 SMT/TMP 400/80mg Bactrim Espectrim Infectrim 1 cp. VO, ao deitar, após esvaziar a bexiga,diariamente 3 Norfloxacina 4 Ciprofloxacina 250mg Norf Floxacin Respexil Cipro Ciflox Procin 1 cp. VO, ao deitar, após esvaziar a bexiga,diariamente 1 cp. VO, ao deitar, após esvaziar a bexiga,diariamente 5 Cefalexina 250 mg Keflex Cefalem Cefalexin 1 cp. VO, ao deitar, após esvaziar a bexiga,diariamente O tratamento da ITU pode ser complementado por medicamentos sintomáticos como analgésicos (Pyrisept cl. fenazopiridina 200 mg), antiinflamatórios ou anti-sépticos do trato urinário, conforme a necessidade da paciente e para aliviar mais rapidamente a disúria e a dor vesical