SUSCEPTIBILIDADE DOS AGENTES DE INFECÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS
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- Ivan Aldeia Peixoto
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1 SUSCEPTIBILIDADE DOS AGENTES DE INFECÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS ALGARVE
2 RELATÓRIO CUMULATIVO DE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DOS AGENTES DE INFECÇÃO URINÁRIA NO ALGARVE Objectivo Fornecer aos clínicos dados úteis para a instituição inicial de terapêutica empírica em doentes com infecção urinária. A instituição terapêutica deverá ter em consideração as seguintes normas da Direcção-Geral da Saúde: Norma da Direção-Geral da Saúde n.º 015/2011: Terapêutica de infecções do aparelho urinário (comunidade). Agosto Norma da Direção-Geral da Saúde n-º 008/2012: Diagnóstico e Tratamento da Infecção do Trato Urinário em Idade Pediátrica. Dezembro Período: 1 de janeiro a 31 de Dezembro de Âmbito geográfico: distrito de Faro N.º total de doentes: 2199 Género feminino: 1781 (81%) Género masculino: 418 (19%) Idades Média: 57 anos (mínima: <1 ano; máxima: 103 anos) 1
3 RELATÓRIO CUMULATIVO DE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DOS AGENTES DE INFECÇÃO URINÁRIA NO ALGARVE Agentes isolados MIcrorganismo Isolados Frequência % Frequência acumulada % Escherichia coli % 79.9% Proteus mirabilis % 85.0% Staphylococcus saprophyticus % 88.1% Klebsiella pneumoniae % 91.1% Enterococcus faecalis % 93.3% Pseudomonas aeruginosa % 95.1% Citrobacter koseri % 96.9% Staphylococcus aureus % 97.7% Enterobacter aerogenes % 98.2% Citrobacter freundii 9 0.4% 98.6% Providencia stuartii 6 0.3% 98.9% Morganella morganii 5 0.2% 99.1% Enterobacter cloacae 4 0.2% 99.2% Streptococcus agalactiae 3 0.1% 99.4% Serratia marcescens 2 0.1% 99.5% Enterococcus faecium 1 0.0% 99.5% Staphylococcus coag. negativos (outros) % 100.0% Total % Só são reportados os dados referentes a isolados com n.º ensaios 30. 2
4 RELATÓRIO CUMULATIVO DE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DOS AGENTES DE INFECÇÃO URINÁRIA NO ALGARVE POPULAÇÃO TOTAL Na instituição de terapêuticas empíricas deverão ser seleccionados os antimicrobianos em relação aos quais a percentagem de estirpes sensíveis (%S) é 80% Amoxicilina Amox+clav. Cef. 1ª geração Cefuroximaaxetil Ciprofloxacina Gentamicina Nitrofurantoina Trimetoprim + Sulfametoxazol Fosfomicina Escherichia coli Klebsiella pneumoniae Proteus mirabilis n S %S IC 95% Escherichia coli produtoras de β-lactamase de espectro estendido: 8% n S R %S R IC 95% K. pneumoniae produtoras de β-lactamase de espectro estendido: 12% n S R %S R IC 95% Citrobacter spp. n S R %S R IC 95% R: resistência natural 3
5 RELATÓRIO CUMULATIVO DE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DOS AGENTES DE INFECÇÃO URINÁRIA NO ALGARVE POPULAÇÃO TOTAL Na instituição de terapêuticas empíricas deverão ser seleccionados os antimicrobianos em relação aos quais a percentagem de estirpes sensíveis (%S) é 80% Ceftazidima Pip./Tazob. Ciprofloxacina Gentamicina Pseudomonas aeruginosa n S %S IC 95% R: resistência natural Amoxicilina Nitrofurantoina Dicloxacilina Ciprofloxacina Nitrofurantoina Trimetoprim + Sulfametoxazol Enterococcus faecalis S. saprophyticus n n S S %S %S IC 95% IC 95% R: resistência natural 4
6 RELATÓRIO CUMULATIVO DE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DOS AGENTES DE INFECÇÃO URINÁRIA NO ALGARVE POPULAÇÃO PEDIÁTRICA (idade 18 anos) Na instituição de terapêuticas empíricas deverão ser seleccionados os antimicrobianos em relação aos quais a percentagem de estirpes sensíveis (%S) é 80% Amoxicilina Amox+clav. Cef. 1ª geração Cefuroximaaxetil Nitrofurantoina Fosfomicina Escherichia coli n S %S IC 95%
7 RELATÓRIO CUMULATIVO DE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DOS AGENTES DE INFECÇÃO URINÁRIA NO ALGARVE Bibliografia CLSI. Analysis and Presentation of Cumulative Antimicrobial Susceptibility Test Data; Approved Guideline Fourth Edition. CLSI document M39-A4. Wayne, PA: Clinical and Laboratory Standards Institute;. Direção-Geral da Saúde. Norma da Direção-Geral da Saúde n. o 015/2011: Terapêutica de infecções do aparelho urinário (comunidade). Agosto Direcção Geral da Saúde. Norma da Direção-Geral da Saúde n. o 008/2012: Diagnóstico e Tratamento da Infecção do Trato Urinário em Idade Pediátrica. Dezembro aspx 6
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