Nitrofurantoína Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016

Transcrição

1 Nitrofurantoína Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016

2 Introdução e Estrutura Química -Droga sintética derivada do Nitrofurano; -Uso clínico no tratamento e profilaxia de ITU. Pró-droga Sofre reação de redução para formar composto ativo Bactérias a reduzem mais rapidamente que as células humanas (Atividade antimicrobiana seletiva)

3 Preparações Farmacêuticas

4 Mecanismo de Ação

5 Espectro de Ação e Usos clínicos Ativa contra muitas cepas de E. coli e Enterococos Pseudomonas e Proteus são habitualmente resistentes. Muitas espécies de Enterobacter e Klebsiella são resistentes. ph alcalino destrói a atividade antibacteriana: Urina não deve ser alcalinizada As bactérias sensíveis raramente tornam-se resistentes -Discutir a associação entre cálculos coraliformes, cálculos de estruvita, ph e agentes de ITU.

6 Espectro de Ação e Usos clínicos

7 DEFININDO ALGUNS TERMOS... Espectro de Ação e Usos clínicos 1) ITU BAIXA (CISTITE; URETRITE; PROSTATITE; ORQUIEPIDIDIMITE) E ITU ALTA; 2) ITU COMPLICADA...Obstrução urinária, bexiga neurogênica, nefropatia diabética, imunodepressão, DRC, anemia falciforme, doença renal policística, alterações anatômicas do trato urinário, presença de cateter vesical, presença de cálculos e gravidez; 3) BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA (> 10 5 UFC/mL para homens 1 amostra - e mulheres 2 amostras - por micção espontânea ; > 10 2 por cateter vesical; qualquer contagem por punção suprapúbica).

8 Espectro de Ação e Usos clínicos

9 Farmacocinética Rapidamente absorvida no TGI alimentos aumentam absorção T1/2: min Distribuição ampla Concentra-se na urina Não atinge concentrações antibacterianas no plasma! Insuficiência renal: eficácia e toxicidade sistêmica Mais eficaz em ph ácido

10 Efeitos adversos e Segurança

11 Efeitos adversos e Segurança FÁRMACOS ASSOCIADOS À PRECIPITAÇÃO DE ANEMIA HEMOLÍTICA EM PACIENTES COM DEFICIÊNCIA DE G6PD

12 Efeitos adversos e Segurança

13 Efeitos adversos e Segurança

14 Interações Medicamentosas Antagoniza a ação do ácido nalidíxico e do ácido oxolínico Contra-indicada essa associação

15 Doses e Aspectos Práticos

16 Doses e Aspectos Práticos POR QUANTO TEMPO TRATAR UMA ITU BAIXA?

17 Doses e Aspectos Práticos QUANDO DEFINIR QUE A ITU É RECORRENTE? COMO TRATAR A ITU RECORRENTE? POR QUANTO TEMPO TRATAR A ITU RECORRENTE?

18 Doses e Aspectos Práticos

19 Custo

20 Fosfomicina Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016

21 Denis Rangel - Fosfomicina Introdução e Formas Farmacêuticas Grande uso clínico na ITU baixa e tratamento de Bacteriúria assintomática

22 Denis Rangel - Fosfomicina Mecanismo de Ação Seu espectro de ação abrange Gram+ e Gram-, abrangendo cepas produtoras de penicilinases e os germes mais frequentemente isolados nas infecções das vias urinárias (E. coli, Proteus, Klebsiella, Enterobacter, Pseudomonas, Staphylococcus), ainda que resistentes a outros antibacterianos.

23 Denis Rangel - Fosfomicina Farmacocinética

24 Denis Rangel - Fosfomicina Efeitos adversos e Segurança

25 Denis Rangel - Fosfomicina Usos clínicos Grande uso clínico na ITU baixa e tratamento de Bacteriúria assintomática; Tratamento de escolha nas gestantes.

26 Denis Rangel - Fosfomicina Usos clínicos

27 Denis Rangel - Fosfomicina Dose e orientações na prescrição

28 Denis Rangel - Fosfomicina Custo

29 Denis Rangel - Fosfomicina

30 Denis Rangel - Fosfomicina

31 Denis Rangel - Fosfomicina Bibliografia -1. Brunton, L.L. Goodman & Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill; 2. Katzung, B.G. Farmacologia Básica e Clínica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Artmed/McGraw-Hill, 2010; 3. Rang, H.P., Dale, M.M., Ritter, J.M., Flower, R.J., Henderson, G. Farmacologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.