Operadora: Bom dia, e sejam bem-vindos à teleconferência da Localiza Rent a Car referente aos resultados do 1º trimestre de 2012. Estão presentes, Roberto Mendes, CFO, Sílvio Guerra e Nora Lanari, Relações com Investidores. Informamos que os valores desta apresentação estão em milhões de reais e baseados em USGAAP até 2010 e em IFRS a partir de 2011. Todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da Companhia, que será gravada. Em seguida iniciaremos a sessão de perguntas e respostas para analistas e investidores, quando mais instruções serão fornecidas. Caso alguém necessite de alguma assistência durante a conferência, por favor, solicite a ajuda de um operador, digitando *0. O áudio e os slides dessa teleconferência estão sendo apresentados simultaneamente pela Internet no endereço www.localiza.com/ri. Neste endereço pode ser encontrada a respectiva apresentação para download, que pode ser acessada ao se clicar no banner Webcast 1T12. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Localiza, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Companhia, que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições macro econômicas e outros fatores operacionais podem afetar o futuro da Companhia, e conduzir a resultados materialmente diferentes daqueles expressos em tais considerações. Agora, gostaríamos de passar a palavra ao Sr. Roberto Mendes, que iniciará a apresentação. Por favor, Sr. Roberto, pode prosseguir: 1
Roberto: Bom dia a todos e obrigado pela presença. No slide de # 2, apresentamos alguns dos destaques do 1T12. A Companhia teve o upgrade do rating de crédito pela S&P para investment grade em escala global e triplo A em escala nacional. Em janeiro, a Localiza passou a integrar o índice Bovespa e o IBRx50. A liquidez média diária foi de R$32 milhões no 1T12, aumento de 34% sobre 2011. Além disso, a Companhia alcançou a marca de 500 agências de aluguel de carros na América do Sul. Passo agora a palavra para Nora Lanari, que fará a apresentação dos resultados do 1T12. Nora, por favor. No slide de # 3, apresentamos os crescimentos nos principais indicadores. No 1T12, a receita líquida cresceu 13,7%, o EBITDA 12,8% e o lucro líquido 14,3%. 2
No slide de # 4 apresentamos a evolução do crescimento da divisão de aluguel de carros no 1T12. Mesmo com o baixo desempenho do PIB no 1º trimestre, o Aluguel de Carros cresceu 8,7% no volume de diárias. A diária média de aluguel foi 4,7% superior e a receita líquida cresceu 15%. A aceleração da atividade econômica esperada para o 2º semestre do ano deverá trazer impacto positivo nos volumes de negócios do Aluguel de Carros. O Aluguel de Frotas, que possui menor dependência do crescimento do PIB, continuou apresentando sólido crescimento como podemos ver no próximo slide, de #5. Nesta divisão, onde os contratos são de longo prazo, o crescimento de receita no 1T12 foi de 23,8%, graças aos aumentos de 15,9% no volume e 6,2% na diária média. No slide # 6, apresentamos a evolução do investimento líquido na frota. No 1T12, foram comprados 8.723 carros e vendidos 13.285, gerando um desinvestimento de R$123,8 milhões. 3
No slide # 7, apresentamos a evolução da taxa de utilização. A frota da divisão de Aluguel de Carros no 1º trimestre de cada ano é reduzida após o pico de demanda de férias de verão e carnaval. O slide # 8, apresenta a frota de final de período. Apesar da redução após o pico de demanda, a frota do 1T12 cresceu 8,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O slide # 9 apresenta a evolução da rede de seminovos. Para a renovação de 67 mil carros em 2012, a Companhia pretende aumentar em 14, o número de lojas para a venda de carros desativados. Neste momento, 8 lojas estão em construção. O slide # 10 apresenta a evolução da receita líquida consolidada. No 1T12, a receita consolidada cresceu 13,7% em razão do crescimento de 17,8% nas receitas de aluguéis e 9,6% nas receitas com a venda dos Seminovos. O volume de carros vendidos neste trimestre foi 14,7% superior ao 1T11. O preço médio caiu 5,5% em decorrência do mix dos carros vendidos da divisão de Aluguel de Frotas. 4
No slide # 11 apresentamos a evolução do EBITDA. O EBITDA cresceu 12,8% no 1T12. A margem de EBITDA de Aluguel de Carros foi 2 p.p. menor em função da perda de escala no primeiro trimestre deste ano. Gastos com pessoal representam cerca de 60% dos custos fixos da divisão de aluguel de carros. No início de cada ano, antecipamos os aumentos salariais, que são descontados dos dissídios ao longo do ano. Em 2012, a antecipação foi de 5%. No Aluguel de Frotas, a margem de EBITDA de 66,2% no 1T12 ficou estável em relação ao ano anterior. No Seminovos, a margem de 2,6% reflete o acerto da Companhia em prever o valor residual dos carros bem como das despesas de venda destes ativos, após o uso no Aluguel de Carros e no Aluguel de Frotas. 5
Vamos agora para o slide # 12, em que apresentamos a evolução da depreciação. Para o cálculo da depreciação, levamos em conta o preço de aquisição do carro e o seu preço de mercado estimado na data prevista da venda, líquido das despesas de venda, conforme determinam as regras do IFRS e CPC 27. O aluguel dos pontos de venda, publicidade, salários e comissões, aumentaram em razão da inflação. Além disso, os valores dos aluguéis dos imóveis foram impactados pelo aquecimento do mercado imobiliário. Como os preços dos carros estão estáveis, as despesas de venda passaram a representar 9,7% do valor de venda destes bens e, conseqüentemente, aumentou a depreciação média por carro da divisão de aluguel de carros. No slide # 13 apresentamos a evolução do lucro líquido. O lucro apresentou crescimento de 14,3%, alcançando R$72,7 milhões no 1T12, crescimento superior aos 12,8% do EBITDA. 6
Agora vamos falar sobre geração de caixa, demonstrada no slide de # 14. O caixa de R$225,0 milhões, gerado antes dos juros, foi utilizado para a redução de R$211,8 milhões na conta de fornecedores de carros. O saldo desta conta aumenta no final de cada ano em função das compras de carros para atender o pico de demanda das férias de verão. No slide # 15 apresentamos perfil da dívida. A Companhia mantém forte posição de caixa. O perfil da dívida é bastante confortável com prazo superior a 7 anos para amortização do principal. No slide de # 16, apresentamos os ratios de dívida. Os ratios refletem uma política conservadora da Companhia. No slide, de # 17, apresentamos o spread entre o ROIC e o custo da dívida após impostos. No 1T12, o spread entre o ROIC e o custo da dívida foi de 8,0 p.p. é resultado da estratégia de competitividade na precificação da Companhia e geração de valor para o acionista. Passo agora a palavra para nosso CFO, Roberto Mendes, para concluir a apresentação 7
No slide # 18, apresentamos os ratings de crédito da Localiza. A disciplina financeira da Companhia foi reconhecida pelas 3 principais agências de rating. A Localiza possui investment grade pela Moody s, S&P e Fitch. Em escala nacional a Companhia é triplo A pela S&P, o que fortalece a vantagem competitiva da Localiza para captar recursos em prazos mais longos e em melhores condições. Passamos agora para a sessão de perguntas e respostas. Operadora: Com licença, senhoras e senhores, iniciaremos agora a sessão de perguntas e respostas. Para fazer uma pergunta, por favor, digitem asterisco um (*1). Para retirar a pergunta da lista digitem asterisco dois (*2). Nossa primeira pergunta vem do Sr. Nicolai Sebrell, do Morgan Stanley. Sr. Nicolai Sebrell: Bom dia Nora, Silvio e Roberto. Pode falar um pouco sobre o outook dos preços de carros usados, está caindo agora, entendo. E quais são os fatores mais importantes agora atrás dessa tendência dos preços dos carros usados nos próximos trimestres? Essa é a primeira. E também quantos carros vocês planejam vender este ano? E, desculpe, mas mais um, slide 07, slide 07 você tem taxa de utilização, e eu acho interessante que a taxa de utilização não aumentou nos últimos dois anos. Parece coisa talvez fácil de melhorar para aumentar os retornos, o que você acha? Sr. Roberto Mendes: Nick, Roberto, obrigado. Bom dia para você. Com referência ao preço médio dos carros, se considerar todas as vendas do aluguel de carros e do aluguel de frota, a queda que você observou decorre do mix dos carros vendidos da divisão de aluguel de frotas. Para você ter uma ideia, no primeiro trimestre de 2011, os carros econômicos foram 47,8% da quantidade de carros vendidos, ou seja, de 1.725 mil carros vendidos naquele trimestre de um ano atrás, 825 eram carros de menor valor que são esses carros econômicos. Já, nesse trimestre, no total de 2.800 mil, 68,6% foram desses carros econômicos, que a quantidade foi 1.922 mil. Em termos de preço, o preço médio desses carros ficou estável, em torno de uns R$ 22 mil, R$ 21 mil, então não houve, de fato, queda nos preços dos carros. No aluguel... na divisão de aluguel de carros também não houve nenhuma queda. O que aconteceu, que você observou o aumento da depreciação, é 8
como está escrito no Earnings Release, é o aumento do custo de vendas, as despesas de vendas dos carros, a despesa de vendas, que é salário, aluguel e comissões, estão tendo impacto da inflação e no caso do aluguel, ainda um impacto adicional pelo aquecimento do mercado imobiliário, então os custos de vendas, despesas de venda passaram de 8% para cerca 10% do valor do carro. Isso sim que houve o aumento, e como os preços dos carros ficaram estáveis, então em termos relativos esse percentual sofreu esse impacto de dois pontos percentuais. Sr. Nicolai: Ok Roberto. Só para entender, então os preços, o custo de vender aumentou por causa da inflação, ou pode ser algum outro? É só inflação né? Sr. Roberto: Dois itens, Nick. A inflação, e no caso dos aluguéis, além da inflação, o aquecimento do mercado imobiliário também impactou o valor dos aluguéis por metro quadrado, dos contratos que foram renovados e dos novos contratos. Então, foram dois impactos que afetaram essas despesas de venda. Sr. Nicolai: Ok, e no futuro o preço do carro você acha que vai manter estável ou... o que você acha? Sr. Roberto: No futuro a gente está prevendo... a gente acha, acredita que vai ficar por aí mesmo, esse é o novo patamar, a gente não acredita que esse número vai ter, sofrer queda no futuro e por isso quando estou falando de depreciação, eu sempre estou falando realmente quanto eu acho que o valor do carro vai valer no futuro, e quanto eu acho que vai ser essa despesa, vão ser essas despesas no futuro. Então essa expectativa de futuro já está refletida no aumento da depreciação dos carros, como você pode ver no aluguel de carros que está próximo de R$ 2 mil em média por carro, e o aluguel de frota próximo de R$ 4.2 mil por carro. E você podia, por favor, Nick, se você estiver satisfeito com essa resposta, fazer de novo aquela pergunta sobre a taxa de utilização? Sr. Nicolai: É, mas primeiro, quantos carros vocês vão vender esse ano, você acha? Sr. Roberto: Esse ano nós pretendemos, estimamos vender, esperamos vender 67 mil carros. Esse número é calculado da seguinte maneira: mais ou menos um terço da frota de final de ano da Total Fleet, que é de 30 mil, mais ou menos, 10 mil, e no caso do aluguel de carros 90% daquela frota que nós fechamos o ano, dá 57 mil carros. Então, 57 com mais os 10, dá 67 mil carros. Essa é nossa expectativa de venda para esse ano de carros que serão renovados na nossa frota. Sr. Nicolai: Muito bem, última pergunta, no slide 07, sobre a taxa de utilização. Desculpa, não aumentou os últimos dois anos e só para saber por quê? Sr. Roberto: Nós estamos buscando o aumento dessa taxa, dessa produtividade, a ideia é mais ou menos o seguinte: cada 100 carros, 70 vão estar alugados e 30 vão estar não alugados. Dos não alugados, mais ou menos 9
a metade deles estão em fase de preparação para aluguel, do tipo, lavando ou aguardando o cliente, ou fazendo algum conserto rápido, e a outra metade, os outros 15% são realmente carros disponíveis. A gente pretende realmente buscar um patamar mais alto nesse índice, mas nesse primeiro trimestre nós ficamos alinhados com o ano passado. Só lembrando porque no primeiro trimestre é um trimestre um pouco apertado para poder maximizar essa produtividade. Nós temos as férias de verão e carnaval, que termina em fevereiro, e depois teremos um mês para pode fazer essa desativação, então, o prazo fica curto para fazer essa melhora de produtividade no primeiro trimestre. Mas, vamos estar buscando melhoria de performance para esse indicador também. Sr. Nicolai: Roberto, muito obrigado. Operadora: Com licença, nossa próxima pergunta vem do Sr. Daniel Spielberg do Barclays. Sr. Daniel Spielberg: Bom dia a todos. Bom dia Roberto. Minha pergunta é em relação à estratégia de precificação. Vocês aumentaram a tarifa média em 4,7% na divisão de aluguel de carro e 6,2% em Fleet. Primeiro, tem algum efeito de mix nesses números ou, quer dizer, na parte de aluguel de carros foi tudo esse efeito de redução de desconto, e na parte de Fleet de aumento de tarifas? E, segundo, como que a competição está respondendo, vocês estão os vendo acompanharem vocês nesses aumentos de tarifa para poder manter o ROIC? Sr. Roberto: Obrigado, Daniel. O aumento do aluguel de carro, na divisão de aluguel de carro, é mais mix mesmo dos carros que estão... que é alugado. Então não houve aumento na tarifa de (ininteligível X 18:47) aquela tarifa que você vê lá no balcão, a tarifa é exatamente a mesma. Mas, a diária média em qualquer mudança de mix, dá esse reflexo nessa tarifa média, que como você pôde ver, desse valor médio da diária. No caso do aluguel de frota, os contratos são de longo prazo, então, eles têm indicadores de inflação, o IGP-M ou outro índice que corrige o contrato anualmente. E, também nós temos esse segmento, aluguel de frota um dos dois grandes custos dele, como você sabe, é a depreciação e juro. Então nós estamos trabalhando no mercado com juros mais elevados, então os preços tem que ser coerentes com esse cenário de depreciação um pouco maior para que o valor, a margem continue a mesma. Sr. Daniel: E a competição está acompanhando vocês nesses aumentos de tarifa? Sr. Roberto: Só para complementar a resposta anterior Daniel, a tarifa nossa, de balcão, ela é fixa, ela não mudou nada, então tem negociações no balcão... tem negociações comerciais que pode refletir alguma diferença nesse preço diariamente. 10
E com referência ao aluguel de frota, a Nora lembrou, me pediu para falar de depreciação mais elevada e eu falei juros mais elevados, na verdade a questão do juros é um pouco mais baixa, tendência de queda nesse ano pelo menos, e depreciação sim, que seria uma depreciação um pouco mais elevada em função daquilo que eu já expliquei. Com referência à concorrência, eles criam uma escala de precificação de precificar abaixo da gente, e a precificação, desculpa, vem a ser acirrada e vocês têm visto relatórios de alguns que são públicos... não acreditamos que eles estão... estaremos a acompanhar, mas não podemos ainda falar nenhuma afirmação no momento. Sr. Daniel: Tá ótimo Roberto. Muito obrigado. Operadora: Com licença, nossa próxima pergunta vem da Sra. Irma Sgarz, do Goldman Sachs. Sra. Irma Sgarz: Bom dia, Roberto. Sobre as lojas de seminovos que vocês abriram nos últimos, vamos dizer, 12 a 18 meses, você pode falar um pouquinho daquela taxa de maturação, sei que vocês já comentaram no release sobre isso, mas se puder dar um pouco mais detalhes sobre como que vocês estão vendo a taxa de maturação, e como vai ser mais ou menos o cronograma das aberturas para 2012? Depois eu tenho mais uma pergunta. Obrigada. Sr. Roberto: Oi Irma, obrigado. O prazo de maturação é sempre cerca de 3 meses, normalmente por volta disso a loja chega lá na performance que a gente deseja para ela. Nós abrimos nesse trimestre, aumentamos já uma loja, e as outras catorze, no caso, outras treze, serão abertas ao longo dos próximos três trimestres, distribuídos linearmente, aproximadamente, linearmente ao longo do tempo. Sra. Irma: Obrigada. Em relação com a situação de crédito que os bancos dão dentro das suas agências, como que vocês estão vendo a situação? Já melhorou um pouco, as taxas de aprovação já subiram um pouco de novo, imagino que isso também está causando um pouquinho aquele aumento nas suas despesas para vender carro, que esse canal de crédito não é... ainda continua um pouco apertado. Vocês estão sentindo alguma mudança lá, ou continuam na mesma faixa? Obrigada. Sr. Roberto: Irma, continua na mesma faixa. Os bancos estão mais seletivos, e eventualmente exigem uma entrada um pouco maior, ou um prazo, invés de 60 meses, estão buscando prazos de 48 meses. O cenário continua o mesmo, até porque houve um pequeno aumento, um pouco não, um valor... um aumento razoável na taxa de inadimplência, então, em resposta a isso os bancos estão mais seletivos. 11
Sra. Irma: Tá, obrigada. E só mais uma última pergunta em relação com aquele aumento na tarifa média que, na diária média, que vocês tinham na divisão de aluguel de carros. Você falou que isso foi exclusivamente, basicamente um efeito, um impacto do mix. Você pode talvez explicar um pouco mais qual foi aquela mudança no mix, e se foi também impactado pelos upgrades, ou pelas adicionais que vocês estão vendendo lá diretamente na negociação do banco, por exemplo, fazendo um upgrade para um preço promoção, para um carro de uma classe mais alta, essas coisas, isso também tem um impacto... o que eu estou tentando entender é o quanto que vocês tem influências sobre esse fator e mix? Obrigada. Sr. Roberto: Irma, é uma combinação de vários fatores, a tarifa de balcão, aquela que está ali no nosso tarifário, estão mexendo nessa tarifa, mas nos acordos comerciais, só para o nosso negócio, 80% é corporate e 20% é business, embora em Janeiro, e no primeiro trimestre é um pouco diferente. Mas, a gente procura dar, conceder menos desconto, estamos negociando melhor os nossos contratos, também um pouco de mix, os investimentos ainda não tiveram aquele crescimento que é esperado para esse ano, isso impacta um pouco alguns dos segmentos nossos, então, é tudo uma combinação de vários fatores, mas negociação, mix de frota, e mix de segmento dentro do aluguel de carro, todos esses três fatores combinados é que deram esse aumento médio de tarifa. Sra. Irma: Tá bom, mas, mais para frente vocês veem este aumento continuando ou deve ficar por aí por enquanto? Sr. Roberto: A gente acredita que esse patamar alcançado poderá ser o novo patamar, mas não vemos, não achamos que há espaço para novos aumentos. Sra. Irma: Obrigada. Operadora: Com licença, lembrando que para fazer perguntas basta digitar asterisco um. Com licença, nossa próxima pergunta vem do Sr. Bruno Amorim do Banco Santander. Sr. Bruno Amorim: Bom dia. Eu queria saber se vocês poderiam informar qual que é a idade média dos veículos que vocês estão vendendo na divisão de aluguel de carros? Obrigado. Sr. Roberto: Bruno, obrigado. Nós estamos aqui olhando no Earnings Release, que está na tabela anexa ao Earnings Release, na página 15. Só um minutinho que a Nora já vai achar o número da idade média, 15 meses. É 15 meses a idade média desse trimestre. 12
Sr. Bruno: E vocês pretendem manter esse número nesse patamar, ou a ideia é reduzir? Sr. Roberto: No primeiro instante é provável que fique um pouco aí nesse próximo trimestre nesses 15 meses, mas a ideia é reduzir para um patamar de 14 meses e aí poderá ser um novo patamar. Sr. Bruno: Ok, obrigado. Operadora: Novamente, caso queira fazer uma pergunta, favor digitar asterisco um. Com licença, gostaria de convidar o Sr. Roberto Mendes para prosseguir com as considerações finais. Por favor, Sr. Roberto. Sr. Roberto: Só para complementar um pouco da resposta do Bruno sobre a idade média dos carros vendidos, temos que lembrar que o ciclo dos carros, do aluguel de carros é de 12 meses, depois de 12 meses o carro é desativado, preparados para vender e vendidos um mês e meio, então por isso que nós chegamos nesses 14 meses de idade dos carros vendidos. Gostaria então de agradecer a presença de todos nessa teleconferência e informá-los, desculpe, acho que houve uma nova pergunta, é do Renato, Renato, por favor, você podia fazer sua pergunta? Operadora: Com licença, Sr. Renato. Sr. Renato: Roberto, bom dia. Gostaria de saber como é que vocês estão vendo o cenário competitivo com a sinalização da entrada da Enterprise no Brasil? Gostaria que vocês comentassem um pouquinho disso, por favor. Obrigado. Sr. Roberto: Só para comentar, nós vemos a indústria mundial, no mercado mundial tem duas marcas globais fortes, a Hertz e a Avis. Essas duas marcas já tem presença aqui no Brasil de muitos anos, e a chegada da National e da Alamo poderá eventualmente competir com essas duas marcas, e é o que a gente acha que vai acontecer. A indústria de aluguel de carro no mundo é muito focada no mercado interno e no Brasil, falando da Localiza agora, 80% dos nossos negócios são corporativos e todos eles ligados ao mercado interno. O aluguel de frota é 100% corporativo, e na Localiza o volume de negócios feitos com turistas que vem dos Estados Unidos, ou da América do Norte, e da Europa, representa cerca de 1% do nosso negócio, do aluguel de carros. Mas, o importante é, só para completar nossa estratégia, quer dizer, um pouco da nossa estratégia, a Localiza prefere não estar amarrada em nenhuma marca que eventualmente poderia vir prejudicar uma eventual decisão estratégica nossa no futuro. 13
Sr. Renato: Ok, obrigado, Roberto. Operadora: Com licença Sr. Roberto, pode prosseguir com suas considerações finais. Sr. Roberto: Bom, senhores, eu gostaria de agradecer a presença de todos em nossa teleconferência e informá-los que o nosso departamento de relações com investidores, o Silvio e a Nora estarão disponíveis para quaisquer dúvidas. Obrigado a todos e um bom dia. Operadora: A audioconferência da Localiza Rent A Car está encerrada. Agradecemos a participação de todos. Tenham um bom dia e obrigada. 14