Desafios Compartilhados - Saúde



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A segurança do paciente como um valor para os hospitais privados: a experiência dos hospitais da ANAHP. Laura Schiesari Diretora Técnica

Transcrição:

Desafios Compartilhados - Saúde Antonio Jorge Kropf São Gonçalo, 28-maio-2015

O que todos os Sistemas de Saúde tem em comum.

Sistemas de Saúde: O que todos têm em comum? Envelhecimento da População Novas Tecnologias Falta de Recursos Crise no Financiamento e/ou Desperdício

Desafios na Saúde : Cenário Populacional Populacao no Mundo 2000 2025 2050 Total em bilhões 6,0 7,8 8,9 Países desenvolvidos 1,2 1,2 1,2 Em desenvolvimento 4,7 6,6 7,8

Desafios na Saúde : Cenário Populacional Populacao com + de 60 anos 2000 2025 2050 Total em bilhões 0,6 1,2 2,0 Países desenvolvidos 0,2 0,3 0,3 Em desenvolvimento 0,4 0,9 1,7

Desafios na Saúde : Cenário Populacional

Estrutura de Atendimento Médico no Brasil Art. 196 - A saúde é um direito de todos e um dever do Estado Art. 199 - A assistência a saúde é livre à iniciativa privada

Modelos de Sistemas de Saúde Único exclusivo : propicia tudo para todos. Complementar não é o núcleo sendo acessório ao principal. Suplementar não é o núcleo, trabalhando por adição e independente do principal. Duplicados - mesma cobertura, mesmo complexo público-privado médico industrial - O NOSSO!

O Desafio do Financiamento no Brasil PIB BRASIL -2014 R$ 5,521 trilhões Saúde é o ministério com maior liberação de recursos em 2014. Pasta poderá receber até R$ 106 bilhões. Em 2014 a saúde Suplementar totalizou R$107,1 bilhões em despesas assistenciais. Receitas somaram R$130,4 bilhões.

PUBLIC AND PRIVATE RESOURCES POPULATION ATTENDED BY SUS AND MCO S PUBLIC RESOURCES BRAZIL 202 million people PRIVATE RESOURCES SUS 150 million people R$ 184 billion SUS 75% PRIVATE INSURANCE 25% PRIVATE INSURANCE 50 million people R$ 216 billion SUS R$ 1.227 per capita Private Insurance + Out-of-pocket expenditures R$ 4.320 per capita Source: National Regulatory Agency for Private Health Insurance and Plans (ANS), World Health Organization (WHO), Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE).

SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL SISTEMA SUPLEMENTAR

Quem tem Plano de Saúde Beneficiários por UFs, Regiões Metropolitanas (RM) e Capitais Assistência Médica por Sexo UF: Rio de Janeiro Reg. Metropolitana: 3301 Rio de Janeiro - RJ Sexo Período:Dez/2014 Assistência_Médica Masculino 2.290.436,00 Feminino 2.731.356,00 Total 5.021.792,00 41%

O que pode ser feito?

"If we keep doing what we have been doing," Batalden says, "we'll keep getting what we've always gotten" an expensive, high-tech, inefficient healthcare system. "The health-care system needs to be redesigned." Os resultados são consequência do desenho do modelo.

MODELO SECULO PASSADO UNIDADES TUDO PARA TODOS UNIDADES DESINTEGRADAS NOVO MODELO CUIDADO ORGANIZADO E INTEGRADO EM UNIDADES DE VIZINHANÇA E CONFORME A CONDIÇÃO MEDICA Primary Care Physician Primary Care Physician Community Hospital A Satellite Inpatient Unit Referral / Disease Management Referral / Disease Management Specialist Practice Academic Medical Center Specialist Practice Regional Outpatient Hub Inpatient Unit Primary Care Physician Primary Care Physician Community Hospital B Specialist Practice Primary Care Physician Referral / Disease Management Referral / Disease Management Referral / Disease Management

MODELO SECULO PASSADO UNIDADES TUDO PARA TODOS UNIDADES DESINTEGRADAS NOVO MODELO CUIDADO ORGANIZADO E INTEGRADO EM UNIDADES DE VIZINHANÇA E CONFORME A CONDIÇÃO MEDICA Primary Care Physician Primary Care Physician Community Hospital A Satellite Inpatient Unit Referral / Disease Management Referral / Disease Management Specialist Practice Academic Medical Center Specialist Practice Regional Outpatient Hub Inpatient Unit Primary Care Physician Primary Care Physician Community Hospital B Specialist Practice Primary Care Physician Referral / Disease Management Referral / Disease Management Referral / Disease Management

Sustentabilidade da Saúde Suplementar AMEAÇAS Modelo Assistencial Desperdício Conflitos de interesses Inequidade e Ineficiência Insuficiência no acesso : Demanda crescente com elevado absenteísmo.

Propostas : Fenasaúde

Propostas: ANAHP

Propostas :

Participantes

Participantes Alfredo Cardoso / Amil Antônio Carlos Nóbrega / UFF Antonio Jorge / Amil Antônio Till / Vita Checkup Bruno Sobral / ex-ans Carlos Fernando Gross / Firjan Carlos Salles / Conselho Saúde ACRJ Celso Braga Cláudia Cohn / ABRAMED Daniel Soranz / Secretário do Município do Rio de Janeiro Eduardo Gomensoro / ex-servier Eduardo Cruz / Axis Biotec Eduardo Rocha / COPPEAD Érico de Paula Coelho Neto / Air Liquide Erika Reis / CREMERJ Euben Monteiro Junior / Philips Eudemberg Silva / GE Healthcare Fabio Lins de Castro / Prudential Fernando Boigues / Sindhrio Flavio Luz / Sociedade Brasileira de Dermatologia Francisco Balestrin / ANAHP Francisco Eduardo / Conselho Saúde ACRJ Gil Batista / CREMERJ Gonzalo Vecina / Sírio Libanês e ex-anvisa Hans Dohmann / ex- Secretário do Município do Rio de Janeiro Heloisa Leite / COPPEAD Jacob Kligerman / Conselho Saúde ACRJ Joaquim Werneck / Intituto Vital Brazil João Grangeiro / COB John Douglas Anderson / Fresenius Jorge Raiumundo / Interfarma José Carlos Góes / Rio Saúde Jose Maria Lopes / Perinatal Jose Noronha / Fiocruz Josier Marques Vilar / Conselho Saúde ACRJ e Berkeley Juedir Teixeira / Conselho Saúde ACRJ Kelly Aguilar / Merck Lais Peraso / Amil Leonardo Coelho / Sulamérica Ligia Bahia / UFRJ Luis Essinger / Hospital Municipal Miguel Couto Manoel Peres / Bradesco Saúde Marcelo London / Copa D or Márcio Coriolano / Fenasaude/Bradesco Marcos Moraes / INCA Maria Manuela / CBA Mario Kandelman / Unidas Mario Kossatz / Conselho Saúde ACRJ Mauro Romero Leal Miguel Ribeiro / Air Liquide Nelson Teich / COI Pedro Figueira de Mello / SindhSerra Pedro Garbes / Takeda Brasil Renato Veras / UERJ Romeu Domingues / DASA Ronald Munck / Rio Saúde Sandro Leal / Fenasaúde Sergio Côrtes / Rede D or Solange Beatriz / Fenasaúde Theo Van Der Loo / Bayer Waldir Leopercio / Rede D or Walter Gouvea Wilson Shcolnik / Fleury

Os 5 eixos identificados MELHORAR QUALIDADE DO ATENDIMENTO A POPULAÇÃO MELHORAR GESTÃO E PRODUTIVIDADE AUMENTAR E APRIMORAR A QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRAR OS SISTEMAS DE SAÚDE PÚBLICO E PRIVADO ATRAIR EMPRESAS E INVESTIMENTOS

EIXO # 1 INTEGRAR OS SISTEMAS PÚBLICOS E PRIVADO Descrição O olhar do sistema de saúde público levando em consideração somente o SUS leva a resultados ruins, produzindo distorções sobre a correta relação entre o público e o privado, além de impedir uma melhor atenção às necessidades da população. Vemos também que fragiliza o planejamento das políticas públicas, comprometendo a gestão do Estado e estrangulando a capacidade de prover os serviços as pessoas. O resultado é que todas as metas do sistema ficam comprometidas, afetando tanto a atenção básica como os atendimentos de média e alta complexidade. A interconexão entre o setor público e o setor privado é a maneira de reduzir a fragmentação e as lacunas existentes na assistência à saúde da população, levando a cobertura adequada e eficiente e a diminuição do desperdício.

EIXO # 1 INTEGRAR OS SISTEMAS PÚBLICOS E PRIVADO Recomendação 1 Utilização do modelo de PPP s para garantir os investimentos, ampliação e melhoria da rede de serviços de saúde pública no Estado do Rio de Janeiro. Regulamentar imediatamente o fundo garantidor; Capitalizar o fundo garantidor.

EIXO # 1 INTEGRAR OS SISTEMAS PÚBLICOS E PRIVADO Recomendação 2 Integrar e racionalizar o uso das estruturas e profissionais dos serviços públicos e privados. Criar central de regulação única de leitos e consultas para o setor público utilizando leitos, profissionais e serviços públicos e privados destinados ao SUS; Regular as consultas do setor privado disponível para o SUS, melhorando a gestão de filas.

EIXO # 1 INTEGRAR OS SISTEMAS PÚBLICOS E PRIVADO Recomendação 3 Implantar central de regulação de atendimentos de emergência público-privada para pacientes do SAMU. Implementar um sistema integrado de informação e comunicação, conectando a operação à central de regulação, hospitais, planos de saúde e às unidades móveis da SAMU; Transportar diretamente para os hospitais particulares quem tem plano privado, consolidando prática utilizada durante a Copa do Mundo.

EIXO # 1 INTEGRAR OS SISTEMAS PÚBLICOS E PRIVADO Recomendação 4 Implementar projeto piloto de integração público-privada em grupo de municípios. Estruturar e regular o compartilhamento dos serviços de urgência e emergência público e privado entre os municípios e Estado; Avaliar resultados a partir do aprendizado do piloto e disseminar a experiência para demais municípios.

EIXO # 1 INTEGRAR OS SISTEMAS PÚBLICOS E PRIVADO Recomendação 5 Integrar instituições públicas e privadas para garantir a participação dos profissionais em programas de capacitação e treinamento. Estruturar um processo de articulação das agendas dos profissionais e das instituições as quais estão vinculados, de forma a possibilitar a participação em processos de capacitação cujos horários dependam de mais de uma instituição; Articular com o setor privado para que atuem no sentido de estimular que os profissionais participem dessas capacitações.

Obrigado akropf@amil.com.br (21) 99987-7801