Profa. Dra. Vanessa de Brito Poveda

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Transcrição:

Profa. Dra. Vanessa de Brito Poveda

Período perioperatório Pré-operatório Intraoperatório Pós-operatório Mediato Imediato Imediato Mediato SMELTZER, BARE, 2005; TAYLOR, LILLIS, LeMONE, 2007

VISÃO GERAL DO CENTRO CIRÚRGICO https://www.youtube.com/watch?v=ckkilbzczr0 VISÃO MAIS MODERNA https://www.youtube.com/watch?v=kerw16bcnvo

Visita Préoperatória Sala de preparo Sala Operatória Transferência para SRPA

Intraoperatório Diminuição do risco cirúrgico Manutenção do ambiente seguro para o paciente Promoção da recuperação no período pósoperatório

ORGANIZAÇÃO!!! Escovas nos lavabos Impressos em SO Testar o funcionamento dos equipamentos (aspirador, bisturi, tomadas, mesas, etc) e presença de todo mobiliário de sala Verificar a necessidade de equipamento especial, necessidades de posicionamento ou implantes PHIPPS, SANDS, MAREK, 1999; SOBECC, 2009

Nível de consciência Estado emocional Sinais vitais Condições da pele Presença de punção venosa Permeabilidade da punção, infusões instaladas Acesso venoso possível para punção periférica Presença de sondas, drenos e outros equipamentos Condições crônicas Alergias

Checar mais uma vez o preparo pré-operatório imediato Tempo de jejum Cumprimento da prescrição médica e de enfermagem Consentimento informado para a cirurgia Coleta de exames para tipo sangüíneo e tipo Rh Perguntar ao paciente sobre a necessidade urinar caso não esteja sondado Checar os papéis, exames, prontuário e papeleta Checar a identificação do paciente

Verificar o procedimento a ser realizado (incluindo sítio operatório, lado e via de acesso cirúrgico): anestesista, cirurgião e enfermeiro procedimento institucional para marcar a pele no ou próximo ao sítio de incisão

PREPARAR O AMBIENTE- AUXILIAR A EQUIPE: Auxiliar a paramentação cirúrgica Auxiliar no preparo das mesas de instrumental Auxiliar no preparo do campo operatório a fim de proporcionar um início de cirurgia funcional e tranqüilo.

PACIENTE EM SALA OPERATÓRIA: Transferência do paciente da maca para a mesa cirúrgica Posicionamento do paciente/ garantir uma posição anatômica Proteger o paciente dos riscos relacionados aos equipamentos elétricos Proporcionar suporte emocional durante a indução anestésica e cirurgia

Atender à equipe durante o ato anestésico-cirúrgico

Eletrocirurgia Posicionamento Prevenção de infecção do sítio cirúrgico Prevenção de hipotermia Prevenção de retenção de itens cirúrgicos Prevenção de TVP

Hipotermia no perioperatório 50 a 90% dos pacientes Borms et al. (1994) 16

Normotermia 36ºC-38ºC Hipotermia menor 36ºC MANNING; STOLLERMAN, 1993 17

Pulmonar Cardiovascular Neurológico Metabólico Gastrointestinal Geral Stevens, Johnson e Langdon (2000) 18

Temperatura corporal ou periférica Temperatura Central Pele Hipotálamo STEVENS, JOHNSON, LANGDON (2000) 19

o Oral PERIFÉRICA o Axila o Reto o Membrana timpânica (infravermelho) CENTRAL o Nasofaringe o Esôfago o Artéria pulmonar o Bexiga o Membrana timpânica (via thermistor) AORN, 2017 20

Avaliação dos fatores de risco para hipotermia: extremos de idade (crianças e idosos) peso corporal condições pré-existentes (trauma, queimadura, problemas endócrinos e etc) tipo e duração da anestesia/cirurgia exposição de cavidades infusão de líquidos frios/ anti-sepsia feita com agentes químicos frios/ paciente descoberto/ inalação de gases frios temperatura da sala de operação SOBECC (2017); Leslie; Sessler (2003); Lenhardt (2003); AORN (2017); Thiele; Huffmyer; Nemergut (2008)

Preferencialmente o mesmo método durante todo perioperatório (?) Escolha baseada no posicionamento cirúrgico, grau de invasão, tipo de anestesia e etc Método escolhido adequadamente calibrado Registro das informações AORN, 2017

Pré-aquecimento: antes da indução anestésica previne a redistribuição interna de calor no organismo, aumenta o conteúdo de calor do compartimento periférico, acarretando redução de perda de temperatura entre os compartimentos central e periférico Período ideal: 30 a 60 minutos de aquecimento préoperatório + métodos de aquecimento no intraoperatório SOBECC (2017); AORN (2017); Poveda; Clark; Galvão (2012)

Minimizar a exposição do paciente Manutenção da temperatura SO (24 C ou mais, se paciente hipotérmico) SOBECC (2017); AORN (2017)

http://www.saoluizgonzaga.rs.gov.br/site/noticia s/secretaria-municipal-de-saude/2543-aeficacia-do-aquecimento-de-soros-para-ospacientes http://solutions.3m.com/wps/portal/ 3M/en_EU/Healthcare-Europe/EU- Home/Products/InfectionPrevention /Patient_Warming/Ranger/ https://sterislatam.wordpress.com/surgical/ gabinetes-aquecidos-amsco/#jp-carousel- 735

Colchão água aquecida Sistema de ar forçado aquecido Manta fibra de carbono

Se o paciente estiver hipotérmico na admissão da RPA: Avaliação da temperatura corporal, coloração da pele e perfusão periférica/ SSVV Manutenção da temperatura SO (24 C ou mais) Líquidos aquecidos Manutenção de um método ativo de aquecimento cutâneo REGISTRO DAS INFORMAÇÕES AORN (2017); SOBECC (2017)

Estase venosa (+ 40 anos, câncer em tto, doença cardíaca, obesidade, gravidez ou pós-parto, prolongada imobilização, cirurgias com duração superior a 30 minutos, varizes) Dano ao vaso (câncer em tto, CVC, queimaduras, cirurgia, trauma) Hipercoagubilidade (câncer em tto, alteração coagulação, CO ou terapia hormonal, gravidez ou pós-parto, trauma) Outros (fumo, doenças agudas e inflamatórias)

Comprometimento de MMII o feridas o dermatite o doenças vasculares o ICC o Sensibilidade ao látex COMPLICAÇÕES o Síndrome compartimental o Lesões de pele o Alergia o Compressão nervosa

ATENÇÃO: Contagem antes de iniciar o procedimento e ao final do mesmo Realizada pelo circulante de sala e instrumentador

Documentar todo o processo de contagem (quem, como, informado ao cirurgião e etc) Protocolo institucional em caso de discrepância de contagem: o Suspensão do fechamento da incisão o Exame da ferida o Inspeção visual da sala o Acionar RX

Auxiliar no balaço de fluídos Proteger a dignidade e os interesses do paciente enquanto estiver sob o efeito de drogas anestésicas

Horário de entrada na SO Início de anestesia e anestésicos utilizados Tipo de anestesia Início de cirurgia Cirurgião e assistente Cirurgia proposta Local da placa de bisturi Posição cirúrgica Medicamentos utilizados Ocorrências no transoperatório Sondas e drenos presentes Condições de encaminhamento para SRPA

Sangue, se foi infundido; Se apresentou eliminação como: vômito, diurese, fezes; O envio do espécime, para anatomo-patológico; Outras ocorrências durante o ato operatório; Anotar operação realizada, horário e finalizar os gastos de cirurgia. OBS.: Preencher o gasto da cirurgia conforme itens do impresso próprio.

Observar o horário do término da cirurgia para solicitar na Sala de Preparo o "próximo", quando houver cirurgia a seguir; Apagar o foco e desligar outros aparelhos; Auxiliar no curativo cirúrgico; Retirar cuidadosamente o paciente da posição cirúrgica e massagear ou fazer exercícios passivos nos locais que se mantiveram sob pressão; Oferecer cuba com água ao anestesista se for necessário aspirar o paciente; Afastar as mesas (auxiliar e instrumental).

Colocar o paciente no leito de transporte e encaminhá-lo até o Centro de Recuperação Anestésica, tendo o cuidado de conduzir a maca pela cabeceira, para facilitar a observação; Notificar verbalmente (além da escrita) à enfermagem do Centro de Recuperação Anestésica, sobre ocorrência da cirurgia, estado do paciente, condições do curativo cirúrgico, sondas e drenos presentes, posição do paciente no leito; Voltar à sala de operação e iniciar a ordem e limpeza concorrente (conforme rotina); Deixar a sala equipada para uma próxima cirurgia.

Limpeza preparatória Limpeza operatória Limpeza concorrente Limpeza terminal o Diária o Periódica

1h antes da primeira cirurgia do dia Plantão noturno: remover partículas de poeira depositadas no mobiliário, focos e equipamentos Pano úmido, branco, solução detergente ou desinfetante Indicado álcool 70%

Durante o procedimento cirúrgico, restrita ao redor do campo operatório Remoção mecânica da sujidade Compressa ou pano comum embebido em solução desinfetante, posteriormente desprezado e encaminho a lavanderia

Ao término da cirurgia Retirar todos os artigos sujos, limpeza de superfícies Hamper fechado e encaminhado a lavanderia Instrumentador: organização instrumental cirúrgico CME Desprezar conteúdos de drenos/ frascos aspiração Tempo para limpeza: aproximadamente 1 hora (20-40`)

Limpeza terminal diária (SO, portas, lavabos...) Limpeza terminal periódica (janelas, teto, grades de entrada e saída do ar condicionado) Limpeza semanal do ar condicionado; paredes do corredor

Conceito: É o procedimento cirúrgico de menor complexidade, que não necessita internação hospitalar ou que o tempo máximo de permanência não ultrapasse 24h (eventualmente pernoite). Local: Deve ser realizado com condições de antissepsia similares a procedimentos de maior porte. Anestesia: mediante técnicas anestésicas local, loco-regional, com ou sem sedação e anestesia geral com drogas anestésicas de eliminação rápida. Resolução CFM 1886/2008

Diminuição da ocupação de leitos Diminuição do risco de infecção hospitalar Retorno rápido ao domicilio Menor tempo de privação do convívio familiar Melhor aceitação do procedimento Diminuição do tempo de recuperação Redução da ansiedade, Economia para o hospital, instituições de seguro e governamentais.

Tamanho da cirurgia Doente em más condições clinicas Cirurgias que exigem cuidados especiais (sondas,drenos) Cirurgia com potencial para complicações hemorrágicas. Cirurgias com uso de drogas especiais (heparina)

Unidade tipo I Consultório médico que mediante adaptação possibilita a realização de procedimentos médico-cirúrgicos de pequeno porte, sob anestesia local. Unidade tipo II Estabelecimento de saúde, independente de um hospital, que realiza procedimentos clínicos-cirúrgicos de pequeno e médio porte, com condições para internação de curta permanência. Além das salas com as devidas especificações, a Unidade deve contar com sala de recuperação ou de observação do paciente. Resolução CFM 1886/2008

Unidade tipo III O estabelecimento de saúde independente de um hospital, onde realiza-se procedimentos com internação de curta permanência. Deve contar com equipamentos de apoio e infra-estrutura, para internação de no máximo 24 horas, em períodos maiores deve ter hospital de apoio como referência. Unidade tipo IV Anexa a hospital geral ou especializado, que realiza procedimentos com internação de curta permanência, em sala cirúrgica ambulatorial ou do CC do hospital, e que utiliza a estrutura de apoio do hospital (SND, CME e etc) e equipamentos de infra-estrutura (Gases, Sistema de coleta de RSS). Resolução CFM 1886/2008

Paciente sem doenças sistêmicas ou com doenças sistêmicas leves/moderadas (doença compensada) ASA 1 ou 2 Cirurgias que não necessitam de cuidados especiais PO Exigência de acompanhante adulto, lúcido e previamente identificado

Orientação no tempo e no espaço; Estabilidade dos sinais vitais há pelo menos 60 minutos; Ausência de náusea e vômitos; Ausência de dificuldade respiratória; Capacidade de ingerir líquidos; Capacidade de locomoção, se não houver contraindicação; Sangramento mínimo ou ausente; Ausência de dor de grande intensidade; Ausência de retenção urinária; Conhecimento por parte do paciente e do acompanhante, verbalmente e por escrito, da relação dos cuidados pós-anestésicos e pós-operatórios, bem como a determinação da Unidade para atendimento de eventuais intercorrências. Resolução CFM 1886/2008; Santos et al., 2008

Oftalmologia o Catarata o Pterígio o Ptose palpebral Dermatologia o Tumores cutâneos o Nódulos Plástica o Hiperplasia mamária o Quelóides ou cicatrizes o Pinto, Araujo, Gallani, 2005

Área de recepção e secretaria Sala de atendimento de enfermagem Vestiários com sanitários pacientes (M e F) Vestiários com sanitários equipe (M e F) Sala de atendimento médico Lavabo SO SRPA Sala de reserva materiais, equipamentos e medicamentos Expurgo

SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2005. ROTHROCK, J.C. Alexander Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 1247p. SOBECC. Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e processamento de produtos para a saúde. São Paulo: Atheneu, 2017. Association of Operating Room Nurses (AORN). Guidelines for perioperative practice. Denver, 2016.

Obrigada!

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