UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA

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1 PROGRAMA DE DISCIPLINA NOME COLEGIADO CÓDIGO SEMESTRE Saúde do Adulto e do Idoso II CENF ENF CARGA HORÁRIA TEÓR:45hs PRÁT: 75 horas HORÁRIO: segunda (08:00 às 12:00), terça (08:00 às 12:00) CURSOS ATENDIDOS SUB-TURMAS ENFERMAGEM 04 PROFESSOR (ES) RESPONSÁVEL (EIS) ROSANA ALVES DE MELO DOS SANTOS (coordenação) TITULAÇÃO MESTRES EMENTA Desenvolvimento de habilidades de ensino e humanização com a equipe do serviço de saúde e capacitação dos mesmos. Identificação das problemáticas encontradas nos setores de aula prática; elaboração de um planejamento estratégico para resolutividade dos problemas detectados; Capacitação do aluno para o enfrentamento e resolução dos problemas; integração, ensino e serviço. Planejamento e organização em Centro cirúrgico e central de material e esterilização; assistência de enfermagem no pré, trans e pós-operatório; intervenção e controle de enfermagem nas infecções hospitalares; cuidados de enfermagem com curativos e drenos; complicações no pré, trans e pós- operatório; aplicabilidade da sistematização da assistência de enfermagem nas cirurgias gastrintestinais, geniturinária, neurológicas, cardíacas e ortopédicas; nos transplantes de órgãos. OBJETIVOS Geral: Proporcionar ao aluno a aplicabilidade dos conhecimentos relativos à estrutura do Centro Cirúrgico, Central de Material de Esterilização, os instrumentos básicos de enfermagem, as etapas da sistematização da assistência de Enfermagem no perioperatório. Específicos: Desenvolver a capacidade de prestar a sistematização da assistência de enfermagem tanto no pré-operatório mediato, imediato, no intraoperatório e pós-operatório. Tanto uma assistência direta ao paciente quanto uma assistência indireta, administrativa do Centro Cirúrgico, Central de Material de Esterilização e Clínica Cirúrgica. Intervir e manter controle de enfermagem nas infecções hospitalares; Realizar cuidados de enfermagem com curativos e drenos. Assistindo o paciente também nas complicações no pré, trans e pós- operatório. Desenvolver a aplicabilidade da sistematização da assistência de enfermagem nas cirurgias gastrintestinais, geniturinária, neurológicas, cardíacas e ortopédicas; nos transplantes de órgãos. METODOLOGIA Os temas serão abordados partindo-se da utilização de metodologias ativas de ensino e aprendizagem, que considerem o trabalho em saúde como eixo estruturante das atividades, na integração entre o ensino e os serviços de saúde e no aperfeiçoamento da atenção integral ao indivíduo com necessidade de cuidados no pré, trans e pós operatório. Os estudantes serão estimulados quanto à capacidade de pensar criticamente, sistematizar, avaliar e decidir através de situações-problema pautados no cotidiano da profissão, a inclusão de procedimentos metodológicos que vinculam a vida acadêmica à realidade social, considerando que as estratégias traçadas serão organizadas através de exposição dialogada, acordo de convivência, leitura dirigida, discussão em grupo, rodas de conversa e seminários. Os recursos utilizados serão: Projetor de multimídia, caixa de som, quadro branco, pincéis e apagador. Textos paradidáticos e leitura de artigos científicos. Peças anatômicas, bonecos, pinças, entre outros (quando necessário). Serão realizadas atividades práticas em unidades de saúde, que envolvem os setores de Centro Cirúrgico, Central de Material Esterilizado e Clínica Cirúrgica. Essas práticas funcionarão em forma de rodízio por grupos, onde serão aplicados os contextos ministrados nas aulas teóricas e práticas e contextualizada com a presença do paciente/cliente. Será observado junto ao aluno a soberania da sua postura profissional, que envolve a realização correta do exame físico e anamnese. Durante as atividades práticas serão realizadas intervenções contínuas, caso necessário, de forma a despertá-lo a percepção e o aprendizado,

2 buscando sempre aprender com seu próprio erro. FORMAS DE AVALIAÇÃO 04 NOTAS (EE1 + EE2 + EE3 + EE4 ) / 4 EE1 = 10,0 1ª AVALIAÇÃO EE2 = 10,0 2ª AVALIAÇÃO EE3 = 10,0 3ª SEMINÁRIO EE4 = 10,0 AVALIAÇÃO PRÁTICA CONTEÚDOS DIDÁTICOS DATA (Dia/Mês) TEMAS ABORDADOS/ ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 19/06 - APRESENTAÇÃO DO PUD E DOS DOCENTES, DISCUSSÃO DO INSTRUMENTO E FORMA DE AVALIAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA. LEITURA, DISCUSSÃO E ASSINATURA DO ACORDO PEDAGÓGICO; - EPIDEMIOLOGIA DO PACIENTE CIRÚRGICO. - VISITA PRÉ-OPERATÓRIA (DISCUTIR IMPORTÂNCIA DA ENFERMEIRA NESTE PROCESSO, O QUE DEVERÁ SER ABORDADO); -AVALIAÇÃO PRÉ- OPERATÓRIA - HISTÓRICO DE ENFERMAGEM (ANAMNESE E EXAME FÍSICO); 20/06 -SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERAMGEM PACIENTE CIRÚRGICO: - DISCUTIR COMO ELABORAR A EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM NO PACIENTE EM PRÉ- OPERATÓRIO; - CHECAGEM E EXAMES LABORATORIAIS E RESERVA SANGUÍNEA; - PREPARO DO PACIENTE E RELAÇÃO A COLOCAÇÃO DE TUBOS E SONDAS; - CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PRÉ-OPERATÓRIO DE DIVERSAS CIRURGIAS; PROFESSOR (ES) CARGA/HORARIA TEÓR PRÁT. M M -POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE VOLTADO AO CLIENTE CIRÚRGICO. 26/06 -PROTOCOLO DE RECEBIMENTO DO PACIENTE NO CENTRO CIRÚRGICO (ACESSO VENOSO, USO DE TUBOS E DRENOS); -POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA; -MESA CIRÚRGICA; -TEMPOS CIRÚRGICOS; -ATRIBUIÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO; DEGERMAÇÃO DAS MÃOS PARA CIRURGIA; -DEGERMAÇÃO DA ÁREA CIRÚRGICA; -CONTROLE DE DADOS VITAIS; -PROCEDIMENTOS PARA VESTIR O CAPOTE E CALÇAR LUVAS ESTÉREIS, MÁSCARA; -DISPOSIÇÃO DO CAMPO CIRÚRGICO; -REGISTROS NO PRONTUÁRIO NO TRANS-OPERATÓRIO; - CONTEMPLAR SEGURANÇA DO PACIENTE NO INTRA- OPERATÓRIO; -SAE DO PACIENTE CIRÚRGICO NO INTRAOPERATÓRIO; 27/06 -PLANTA FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO; -EQUIPE CIRÚRGICA (MEMBROS E ATRIBUIÇÕES) -SALA DE CIRURGIA: MOBILIÁRIO (MESA CIRÚRGICA, MESA AUXILIAR) CARRO DE ANESTESIA, ARMÁRIOS, ILUMINAÇÃO, VENTILAÇÃO, CARACTERÍSTICAS DAS PORTAS, JANELAS, PISOS; INSTALAÇÕES ACESSÓRIAS: EXPURGO, VESTIÁRIOS (PARAMENTAÇÃO), LAVABOS. Tarde

3 /07 -CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS- OPERATÓRIO IMEDIATO E MEDIATO; -RECEPÇÃO DO PACIENTE NA CLÍNICA CIRÚRGICA (COMO E O QUE AVALIAR NO PACIENTE EM PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO); -SAE NO PÓS-OPERATÓRIO DO CLIENTE CIRÚRGICO; -COMO CONSTRUIR A EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM NO PÓS- OPERATÓRIO (ITENS QUE OBRIGATORIAMENTE DEVEM CONTER); -COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS IMEDIATAS E MEDIATAS. -MANEJO DA DOR NO PÓS-OPERATÓRIO. 04/07 -CICATRIZAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA; -FATORES QUE AFETAM A CICATRIZAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA; -FINALIDADES DO CURATIVO E TIPOS DE COBERTURA IDEAL; -TIPOS E CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS TIPOS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM CURATIVOS E DRENOS; -TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS TUBOS, SONDAS E DRENOS; -SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM USO DE TUBOS, SONDAS E DRENOS. 10/07 -FINALIDADE, ATRIBUIÇÕES E PAPEL DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR NO CENTRO CIRÚRGICO E CENTRAL DE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS; - MEDIDAS PREVENTIVAS DE INFECÇÃO HOSPITALAR; - CONTROLE DE INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO. 11/07 -LEGISLAÇÃO QUE REGE O TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS (COFEN E MS) -TIPOS DE DOADORES: VIVOS E NÃO VIVOS. MORTE ENCEFÁLICA (CONCEITO, COMO DIAGNOSTICAR ÓRGÃOS QUE PODEM SER DOADOS EM VIDA E APÓS MORTE; -CRITÉRIOS PARA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS EM VIDA E NA MORTE ENCEFÁLICA; -PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DO DOADOR PARA A RETIRADA DE ÓRGÃOS E MANUTENÇÃO DO DOADOR CADÁVER. -TRANS-OPERATÓRIO DO RECEPTOR DO ÓRGÃO E DOADOR VIVO; -PÓS-OPERATÓRIO DO DOADOR VIVO E DO RECEPTOR 17/07 -ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA CME; -ATRIBUIÇÃO DO ENFERMEIRO NA CME; -PROCESSAMENTO DE ARTIGOS E SUPERFÍCIES; -MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO; -TIPOS DE DESINFETANTES; -LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE INSTRUMENTAIS; -MONTAGEM DOS INSTRUMENTAIS PARA CADA TIPO DE CIRURGIA; -TIPOS DE PINÇAS. 18/07 I AVALIAÇÃO TEÓRICA: -Conteúdos: Pré-operatório, Trans-operatório, Pós-operatário, Planejamento do bloco cirúrgico, CCIH. / ÉVORA LEAL

4 24/07 -DEFINIÇÃO -COMO É UM ESTOMA -DIFERENTES TIPOS DE OSTOMIAS -O QUE LEVA UMA PESSOA A TER UM ESTOMA -ORIENTAÇÕES PRÉ- OPERATÓRIAS - SAE AO PACIENTE -COMO VIVER COM OSTOMIA -COMO COLOCAR A BOLSA -CUIDADOS GERAIS COM ESTOMA E A PELE -COMO CUIDAR DA BOLSA; - LEGISLAÇÃO AO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA APLICADA AO OSTOMIZADO. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO AO OSTOMIZADO - PORTARIA Nº 400, DE 16 DE NOVEMBRO DE /07 II AVALIAÇÃO TEÓRICA: Conteúdos: Feridas, drenos etc, Ostomias, CME e Doação de órgãos. 31/07 SEMINÁRIOS: SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO A CIRURGIAS GASTRINTESTINAL (GRUPO A) 04 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO A CIRURGIAS NEUROLÓGICAS (GRUPO B) 01/08 SEMINÁRIOS: SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO A CIRURGIAS CARDÍACAS (GRUPO C). ROSANA 04 07,08,09,10,11,16,17/0 8/ ,21,22,23,24/08 25,28,29/08 07,08,09,10,11/08 16,17,18/08 21,22,23,24,25,28,29/0 8 04,05,06,11,12,13,14/0 9 15,18,19,20,25/09 26,27,28/09 04,05,06,11,12/09 13,14,15/09 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO À CIRURGIAS ORTOPÉDICAS (GRUPO D). PRÁTICAS SUBTURMA P1 CLÍNICA CIRÚRGICA STEFÂNIA 25 PRÁTICAS SUBTURMA P1 CENTRO CIRÚRGICO STEFÂNIA 15 PRÁTICAS SUBTURMA P1 - CME STEFÂNIA 35 PRÁTICAS SUBTURMA P2 CENTRO CIRÚRGICO ROSANA 25 PRÁTICAS SUBTURMA P2 CME ROSANA 15 PRÁTICAS SUBTURMA P2 CLÍNICA CIRÚRGICA ROSANA 35 PRÁTICAS SUBTURMA P3 CLÍNICA CIRÚRGICA STEFÂNIA 25 PRÁTICAS SUBTURMA P3 CENTRO CIRÚRGICO STEFÂNIA 15 PRÁTICAS SUBTURMA P3 - CME STEFÂNIA 35 PRÁTICAS SUBTURMA P4 CENTRO CIRÚRGICO ROSANA 25 PRÁTICAS SUBTURMA P4 CME ROSANA 15

5 18,19,20,25 ROSANA 35,26,27,28/0 PRÁTICAS SUBTURMA P4 CLÍNICA CIRÚRGICA 9 EXAME FINAL Todos 2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. SMELTZER, Suzanne C; BARE, Brenda G; BRUNNER, Lilian Sholtis; SUDDARTH, Doris Smith. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico- cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, MOURA, Maria Lúcia Pimentel de Assis. Enfermagem em Centro de Material e Esterilização. 9 ed. São Paulo: Ed.Senae 3. STOCHERO, Oneide. Enfermagem em centro Cirúrgico Ambulatorial. Rio de janeiro: MEDSI, SOUSA, Célio Cesar Antunes de. Enfermagem Cirúrgica.Goiânia; AB, FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida. Centro Cirúrgico: Atuação, intervenção e cuidados de enfermagem. São paulo:yendis Editora, ROTHROCK, Jane C.. Alexander: cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13. ed Rio de Janeiro: Elservier, TOWNSEND,Sabiston. Fundamentos de cirurgia. 17ª edição. Rio de Janeiro, Editora Elsevier, COMPLEMENTAR: 8. BOGOSSIAN, Levão. Manual Prático de Pré- e Pós-Operatório. Rio de Janeiro: Editora Rúbio, SANTOS, Sandra Sueli Celano.LUIS, Margarita Antonia Villar. A Relação da Enfermeira com o Paciente Cirúrgico. Goiânia: AB, CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Diagnósticos de Enfermagem: aplicação a pratica clínica. 10. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, DOENGES, Marilynn E.; MOORHOUSE, Mary frances; ; GEISSLER-MURR,Alice; CRUZ, Isabel Cristina Fonseca da. Planos de Cuidados de Enfermagem: Orientações para o Cuidado Individualizado.5 Ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, CARPENITO-MOYET, Lynda Juall; THORELL, Ana; GARCEZ, Regina Machado; AMBROSINI, Leila. Planos de cuidados de enfermagem e : documentação:diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos. 4. ed Porto Alegre: Artmed, POSSARI, João Francisco, Centro Cirúrgico: planejamento, organização e gestão. 4º ed. São Paulo: Iátria, POSSARI, João Francisco, Centro de Material de Esterilização: planejamento e gestão. 1º ed. São Paulo: Iátria, Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material de Esterilização (SOBECC). Práticas 15. Recomendadas SOBECC. 5º ed. São Paulo: _/ / / / DATA ASSINATURA DO PROFESSOR APROV. NO COLEGIADO COORD. DO COLEGIADO