Diário da Justiça de 16/12/2005 ADVOGADO(A/S) : MARCELLO TABORDA RIBAS E EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO A RECURSO EXTRAORDINÁRIO. APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE 39,67% (IRSM DE FEVEREIRO DE 1994) NO VALOR DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. OFENSA INDIRETA OU REFLEXA À CARTA DE OUTUBRO. Decisão agravada que se harmoniza com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre a matéria (AI 515.047, Relator Ministro Sepúlveda Pertence; AI 492.365, Relator Ministro Marco Aurélio; e RE 395.906, Relator Ministro Cezar Peluso, entre outros). Agravo regimental a que se nega provimento. Condenação do agravante a pagar à parte agravada multa de 5% (cinco por cento) do valor atualizado da causa, ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao recolhimento do respectivo valor, nos termos do 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, sob a Presidência do Ministro Sepúlveda Pertence, na conformidade da ata do julgamento e das notas taquigráficas, por unanimidade de votos, em negar provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Brasília, 27 de setembro de 2005. CARLOS AYRES BRITTO -
ADVOGADO(A/S) : MARCELLO TABORDA RIBAS E R E L A T Ó R I O ficou assim redigida: O SENHOR MINISTRO CARLOS BRITTO (Relator) Cuida-se de agravo regimental contra decisão singular que Recurso extraordinário, com fundamento na alínea a do art. 102, inciso III, da Carta Magna, contra acórdão que entendeu legítima a inclusão do IRSM de fevereiro de 1994 (39,67%) no valor de benefício previdenciário. 2. Alega a parte recorrente violação aos artigos 5º, inciso XXXVI, 201, 1º, e 202, todos da Constituição Republicana. 3. O recurso não merece acolhida. Isso porque as alegadas ofensas à Carta de Outubro, se existentes, dar-se-iam de forma indireta ou reflexa, o que não autoriza a abertura da via extraordinária. 4. Nesse sentido, entre outros, os AIs 509.629 e 510.808, Relator Ministro Sepúlveda Pertence.
RE 454.128-AgR / PR Supremo Tribunal Federal ao art. recurso. Assim, frente ao art. 557, caput, do CPC e 21, 1º, do RI/STF, nego seguimento ao 2. Pois bem, o agravante sustenta que a matéria extrapola a simples análise da legislação infraconstitucional. Aduz haver ofensa direta à Carta de Outubro. 3. Havendo mantido a decisão agravada, submeto o presente agravo regimental à apreciação desta Turma. É o relatório. * * * * * * ALSA/CACF/fam
V O T O O SENHOR MINISTRO CARLOS BRITTO (Relator) Tenho que o presente recurso não merece acolhida. Isto porque a matéria nele tratada já foi examinada por esta excelsa Corte, que lhe tem dado, invariavelmente, a mesma solução conferida pela decisão agravada. 6. Confiram-se, a propósito, o AI 515.047, Relator Ministro Sepúlveda Pertence; o AI 492.365, Relator Ministro Marco Aurélio; e o RE 395.906, Relator Ministro Cezar Peluso, entre outros. Ante o exposto, nego provimento ao agravo regimental. Por ser manifestamente infundado o inconformismo do agravante, condeno-o a pagar à parte agravada multa de 5% (cinco por cento) do valor atualizado da causa, ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao recolhimento do valor respectivo, na forma do 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil. * * * * * * ALSA/CACF/fam
PRIMEIRA TURMA EXTRATO DE ATA ADVOGADO(A/S) : MARCELLO TABORDA RIBAS E Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou deste julgamento o Ministro Marco Aurélio. 1ª Turma, 27.09.2005. Presidência do Ministro Sepúlveda Pertence. Presentes à Sessão os Ministros Marco Aurélio, Cezar Peluso, Carlos Britto e Eros Grau. Subprocurador-Geral da República, Dr. Wagner de Castro Mathias Netto. Ricardo Dias Duarte Coordenador