FEDERAÇÃO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS
Núcleos de Defesa Civil (NUDECs): estruturação, atribuições e funcionamento Regina Panceri Gerente Capacitação, Pesquisa e Projetos SDC
3 O que é, o que é????? O que você sabe sobre
O QUE É NUDEC? GRUPOS COMUNITÁRIOS ORGANIZADOS EM UM DISTRITO, BAIRRO, RUA, EDIFÍCIO, ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA E ENTIDADES, ENTRE OUTROS, QUE PARTICIPAM DE ATIVIDADES DE DEFESA CIVIL COMO VOLUNTÁRIOS. COMUNIDADE ORGANIZADA = AÇÕES DE SOLIDADRIEDADE = MELHOR QUALIDADE DE VIDA
OBJETIVO DO NUDEC PREVENIR DESASTRES E CAPACITAR A COMUNIDADE LOCAL A DAR PRONTA RESPOSTA AOS EVENTOS ADVERSOS. Envolver as comunidades situadas em áreas de risco no processo de reflexão sobre a realidade dos riscos, incentivando a construção de uma consciência coletiva acerca da preservação do meio ambiente local, sobre a ótica da minimização dos desastres.
Objetivos específicos Promover uma conscientização e conseqüente mudança cultural, no que diz respeito à relação governo/comunidade, mediante reflexões e ações efetivas de parceria no tocante ao aspecto da segurança e qualidade de vida. Buscar junto à comunidade, soluções dentro do próprio bairro, por entender que a participação do próprio grupo de convivência diminui a comoção em situações de emergência Priorizar a prevenção, por ser o meio mais eficaz para se evitar os desastres Estimular a participação dos indivíduos nas ações de segurança social e preservação ambiental Preparar as comunidades locais para colaborar nos momentos de acidentes e desastre;
Fundamentos Promoção da Mudança em 2 níveis: PARTICIPAÇÃO PREVENÇÃO
IMPORTANCIA NUDECs Interação entre a DC e a comunidade Articulação de diversos atores sociais Planejamento Participativo Crescimento, integração, atuação consciente Mudança Construção coletiva
ONDE ESTÁ O NUDEC? A INSTALAÇÃO DO NUDEC É PRIORITÁRIA EM ÁREAS DE RISCO GEOLÓGICO, SANITÁRIO, AMBIENTAL, FÍSICO, HABITACIONAL E SOCIAL.
Membros do NUDEC Família SÃO PESSOAS DA COMUNIDADE QUE POR MEIO DE AÇÕES VOLUNTÁRIAS SE ORGANIZAM NA BUSCA DA QUALIDADE DE VIDA! Igreja Realidade Local Escola Comuni dade
MOTIVAÇÃO DA COMUNIDADE Sensibilização da comunidade para a problemática do risco, e a possibilidade de uma reversão quanto às vulnerabilidades decorrentes de ações causadoras de desastres e da degradação do meio ambiente local. Conscientização da comunidade, ressaltando a sua história, tradição, costumes, enfim, promovendo um resgate à cultura local.
PONTOS POSITIVOS NA IMPLANTAÇÃO DOS NUDECs Disposição e integração da equipe Disposição e integração da equipe Parcerias: COMDEC, Corpo de Bombeiros, ASA, ONGs Descentralização das decisões e envolvimento comunitário Continuidade no desenvolvimento das propostas Monitoramento e avaliação permanente Preparação dos voluntários
AÇÕES DO NUDEC Fortalecer a parceria defesa civil e comunidade Realizar palestras, cursos, encontros de sensibilização, ciclos de capacitação. Visitas técnicas com os parceiros Atividades práticas como serviços em mutirão, campanhas educativas, reconhecimento da realidade local Participar do planejamento de ações de defesa civil e construir a metodologia de funcionamento dos Núcleos.
FORMAÇÃO E GESTÃO DOS NUDECs 1º Passo Organizar internamente quem serão os envolvidos 2º passo Planejamento 3º passo Definição das atribuições do grupo grupo Coordenador, Identificação e Credenciamento dos Integrantes 4º passo Implementação Etapas: a) Identificar áreas de risco e de maior vulnerabilidade no município b) Articular outros instrumentos de participação popular que contribuam para a mobilização das comunidades c) Viabilizar a aproximação entre a DC e a comunidade planejamento participativo d) Atuar de forma intersetorializada e) Buscar apoio, angariar recursos físicos, materiais e humanos para a realização e manutenção das atividades
TEMÁTICAS NA FORMAÇÃO DE NUDECs Papel do NUDEC Perfil e papel do voluntário força voluntária Meio ambiente local e global Diagnóstico da realidade Participação comunitária e políticas sociais Meio ambiente e saneamento Estudo e mapeamento de risco Percepção de risco Gestão de riscos e desastres Sistema de alarme e alerta Primeiros socorros Atuação e organização em situações de desastres e pós desastres Simulado MUITO ++++++
COMO A COMUNIDADE PODE SE ORGANIZAR E PREPARAR PARA ATUAR EM TODAS AS FASES PARA A REDUÇÃO DOS DESASTRES? O QUE FAZER NA PREVENÇÃO PREPARAÇÃO MITIGAÇÃO RESPOSTA RECUPERAÇÃO VAMOS PENSAR?????? COMO INICIAR????? POR ONDE INICIAR????? QUEM FARÁ??????
COMO ATUAR DE FORMA CONJUNTA: DEFESA CIVIL, CRAS, ONGs, VOLUNTÁRIOS? É possível?????
Quem é o VOLUNTÁRIO? O voluntário é o cidadão que motivado por valores de participação e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas de interesse social e comunitário.
Assumir uma ação voluntária traz novas responsabilidades, preocupações e desafios, mas também é um fator de crescimento e fortalecimento pessoal.
Algumas vezes o voluntário se torna um problema tendo em vista que: falta comprometimento de sua parte; mantém uma relação conflituosa com o corpo de funcionários remunerados ou ainda com os outros voluntários; apresenta baixa qualidade de trabalho.
Benefícios para o voluntário A realização de uma tarefa em conjunto força a troca de pontos de vista, permite o diálogo e estreita laços; Descoberta de potencialidades que não havia percebido antes; Estas descobertas podem mudar o ponto de vista sobre o seu próprio valor, melhorando, inclusive a autoestima.
Importância do voluntariado em situação de desastres Podem colaborar nas ações de prevenção, preparação, mitigação, resposta e recuperação, podendo agir como agentes de transformação social somando esforços para minimizar os impactos.
ANTES: Prevenção Preparação Mitigação DURANTE: Assistência às populações vitimadas Reabilitação de cenários
DEPOIS DO DESASTRE Reconstituir Restaurar Recuperar IMPORTANTE Dirigir-se às áreas afetadas somente com a orientação da Defesa Civil Voluntários capacitados e preparados podem fazer toda a diferença.
Projeto Força Voluntária www.forcavoluntaria.org.br É uma ferramenta gerenciada pelo Instituto Voluntários em Ação, em parceria com o ICom e a Defesa Civil, que visa mobilizar, organizar e capacitar grupos de voluntários para agir em situações de desastres em Santa Catarina.
Força Voluntária Manual www.forcavoluntaria.org.br Criação e produção do Manual do Força Voluntária
E QUAIS SÃO AS ATRIBUIÇÕES DO CRAS? É uma unidade pública estadual ou municipal que descentraliza a política de Assistência Social. É responsável pela organização e oferta de serviços da proteção social básica do SUAS nas áreas de vulnerabilidade e risco social. É a porta de entrada para o SUAS, possibilitando o acesso de muitas famílias á rede de proteção social de assistência social. O CRAS é um equipamento dos Serviços de Proteção Social Básica.
CRAS Tem a premissa da territorialização e se torna o primeiro serviço da Assistência Social a envolver-se em uma situação de desastre. Os atendimentos às famílias vítimas de desastres serão feitos Serviço de Proteção Social Especial de Alta Complexidade, cujo equipamento é o CREAS.
COMO ARTICULAR CRAS, DEFESA CIVIL, FORÇA VOLUNTÁRIA, NUDEC? Sem dúvida, um grande desafio. Quer abraçar esta causa????
DEFESA CIVIL DEVER DO ESTADO, DIREITO E RESPONSABILIDADE DE TODOS O HOMEM NÃO AGE SOZINHO, MAS EM CONJUNTO COM OUTROS HOMENS. ESSA É A CONDIÇÃO PARA UMA AÇÃO CIDADÃ! O HOMEM DEVE SENTIR-SE PARTE INTEGRANTE DO LUGAR ONDE VIVE E PARTICIPAR DOS PROBLEMAS E SOLUÇÕES LOCAIS!
Regina Panceri Gerente Capacitação, Pesquisa e Projetos Secretaria de Estado da Defesa Civil reginapanceri@sdc.sc.gov.br 48 4009.9885 www.defesacivil.sc.gov.br