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Transcrição:

PROCESSO PGT/CCR/3735/2012 PRT 4ª REGIÃO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO PROCURADORA OFICIANTE: DRA. BEATRIZ DE HOLLEBEN JUNQUEIRA FIALHO INTERESSADOS: SHEILA BELLÓ INTERESSADO 2: UNIMED PORTO ALEGRE SOCIEDADE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA E SINDICATO ESTADUAL DOS EMPREGADOS DAS COOPERATIVAS DE SERVIÇOS MÉDICOS ASSUNTO: LIBERDADE E ORGANIZAÇÃO SINDICAL 08. 07.02 SINDICATO. REPRESENTATIVIDADE. ACORDOS FIRMADOS. Não se pode atribuir qualquer vicio formal aos acordos firmados entre o Sindicato denunciado e a empresa recorrida, haja vista que a decisão judicial que declarou sua ilegitimidade para representar os trabalhadores em questão é posterior à sua assinatura, sendo estes precedidos por regular negociação coletiva. Recurso que se nega provimento. I RELATÓRIO Em virtude de decisão proferida em ação civil pública ajuizada pelo MPT contra o Sindicato dos Empregados em Cooperativas de Serviços Médicos do Rio Grande do Sul SERCOMERS, tento como pedido que a entidade se abstenha de atuar nos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul em que exista entidade sindical da categoria profissional dos empregados em hospitais e casas ou serviços 1

de saúde, a advogada Sheila Belló oferece a presente denúncia aduzindo, na essência, que: A signatária da presente tomou conhecimento que os ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO firmados entre o SINDICATO DOS EMPREGADOS EM COOPERATIVAS MÉDICAS DO RIO GRANDE DO SUL SECOMERS e a UNIMED PORTO ALEGRE SOCIEDADE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, antes de ser declarada a sua ilegitimidade de representação dos empregados, o foram sem negociação coletiva válida, haja vista que os empregados foram ameaçados de demissão caso não aprovada a extinção do PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS formal (que teve continuidade sem a homologação do Ministério do Trabalho) e a extinção dos quinquênios. O Órgão oficiante indeferiu a instauração do inquérito, o que ensejou a apresentação do recurso administrativo de fls. 29/35. Os representados apresentaram as devidas contrarrazões. É, em síntese, o relatório. II ADMISSIBILIDADE In casu, tem-se o indeferimento liminar de instauração de inquérito civil (art. 5º da Res. 69/2007-CSMPT). Tal situação somente desafia a atuação desta CCR 2

quando há interposição de recurso, a teor do 4º do mesmo artigo, situação esta que ocorre no caso em análise. conheço. O referido recurso foi apresentado tempestivamente, motivo pelo qual dele III VOTO De início, verifico a necessidade de que seja observada, na autuação dos autos, o nome da recorrente, SHEILA BELLÓ, haja vista que o MPT não está atuando de ofício mas sim em virtude do oferecimento de representação. Quanto ao mérito, com efeito, não se pode atribuir irregularidade aos acordos entabulados entre a UNIMED e o SECOMERS. A decisão proferida pela 5ª Vara do Trabalho de Porto Alegre é no sentido de que o sindicato-réu se abstenha de atuar nos municípios do Estado do Rio Grande do Sul, em que exista entidade sindicato (sic) da categoria profissional dos empregados em hospitais, casas de saúde, serviços de saúde e cooperativas de serviços médicos (fl.07). Ante à representação oferecida pela ora recorrente, assim se posicionou o Órgão oficiante, verbis: Não foram juntados aos autos os instrumentos normativos em que inseridas as cláusulas genericamente impugnadas às fls. 02/04. De qualquer sorte, conforme refere a signatária da denúncia, os acordos coletivos de trabalho ora invocados, foram celebrados antes da declaração judicial de 3

ilegalidade do sindicato profissional então acordante. Como é corrente, os atos administrativos gozam de presunção de legitimidade e, portanto, prevalecem até decisão administrativa ou judicial em sentido contrário. Nesse sentido, inclusive para evitar a insegurança jurídica nas relações coletivas, até a declaração judicial acerca da representação, prevalece o reconhecimento da validade do ato do Ministério do Trabalho e Emprego que concedeu o registro sindical com o SECOMERS e, por consequência, a validade dos instrumentos normativos firmados pelo referido sindicato, devidamente registrados no órgão competente. Por outro lado, a negociação coletiva se dá entre a categoria profissional e a categoria econômica, ambos devidamente representados pelas entidades sindicais respectivas, ou, como no caso, entre a categoria profissional e o empregador. Os interesses coletivos não se confundem com os interesses individuais de cada um dos integrantes da categoria. Tais interesses,podem inclusive, conflitarem entre si. Na espécie, a denúncia não partiu do legítimo representante da categoria profissional, o que faz pressupor a 4

prevalência de eventuais interesses individuais particularizados. Nesse sentido, não incumbe ao MPT agir em substituição aos eventuais trabalhadores que se considerem lesados nos seus direitos. Tais trabalhadores podem inclusive, em reclamatória trabalhista, pleitear incidentalmente a declaração da nulidade de cláusula(s) normativa(s). Nesse contexto, não se pode atribuir qualquer vicio formal aos acordos firmados entre o SECOMERS e a empresa ora recorrida anteriormente à decisão judicial proferida, uma vez que a entidade sindical possuía o devido registro sindical tendo, então, legitimidade para firmar os acordos coletivos ora contestados. Isto, muito embora a decisão tenha dado validade ao princípio da unicidade sindical previsto no artigo 8º, inciso II, da Constituição Federal, tendo em vista a existência de entidade sindical de categoria profissional em hospitais e casas ou serviços de saúde que já atua no Estado do Rio Grande do Sul, qual seja, o SINDISAÚDE-RS. Assim sendo, não se pode afirmar que as negociações coletivas não são válidas, visto que, como ato jurídico formal, atenderam à todos os critérios formais exigidos. Tampouco parece plausível o simples argumento de que os empregados sofreram coação para que fosse aprovada a extinção do plano de cargos e salários, bem como o pagamento dos quinquênios, uma vez que não se vislumbrou nenhuma prova a respeito de tais fatos. 5

Nessas circunstâncias, entendo correta a atuação do Órgão oficiante e nego provimento ao recurso administrativo. III CONCLUSÃO Ante o exposto, conheço do recurso interposto, porém, nego-lhe provimento. Em conseqüência, homologo o arquivamento do presente feito. Brasília, 23 de abril de 2012. ELIANE ARAQUE DOS SANTOS RELATORA 6