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Transcrição:

CARTA DO GESTOR AVONPREV Junho de 2019

RESULTADOS RETORNO DO FUNDO MÊS 2019 12 MESES AVONPREV 2,04% 6,07% 14,70% Distância do IMA Geral 0,19% 0,29% 0,84% BRAM TARGET 0,55% 2,64% 6,52% % CDI 101,98% 101,89% 101,90% Data base: 31/05/2019 RETORNO DOS DIVERSOS ÍNDICES DE MERCADO MAIO 2019 2018 2017 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 IMA-B IMA-B DÓLAR IBX IBOV DÓLAR IMA-B S&P 500 IMA-B IMA-B IMA-B IBOV 3,66% 11,06% 17,13% 27,55% 38,94% 47,01% 14,54% 29,60% 26,68% 15,11% 17,04% 82,66% IRF-M IBX IBX IBOV IBX IHFA DÓLAR IHFA IHFA IRF-M S&P 500 IBX 1,77% 11,04% 15,42% 26,86% 36,70% 17,50% 13,39% 8,32% 14,80% 14,45% 12,78% 72,84% IBX Ibovespa IBOV S&P 500 IMA-B CDI IRF-M DÓLAR IRF-M DÓLAR IRF-M S&P 500 1,14% 10,40% 15,03% 19,42% 24,81% 13,24% 11,40% 14,64% 14,30% 12,58% 11,87% 23,45% IHFA S&P 500 IMA-B IRF-M IRF-M IMA-B S&P 500 CDI S&P 500 CDI IHFA IHFA 0,93% 9,78% 13,06% 15,20% 23,37% 8,88% 11,39% 8,06% 13,41% 11,60% 10,42% 20,94% Ibovespa IRF-M IRF-M IMA-B IHFA IRF-M CDI IRF-M IBX IHFA CDI IMA-B 0,70% 4,72% 10,73% 12,79% 15,87% 7,13% 10,81% 2,61% 11,55% 11,29% 9,75% 18,95% CDI IHFA IHFA IHFA CDI S&P 500 IHFA IBX DÓLAR S&P 500 IBX IRF-M 0,54% 3,66% 7,05% 12,41% 14,00% -0,73% 7,44% -3,13% 8,94% 0,00% 2,62% 12,47% Dólar CDI CDI CDI S&P 500 IBX IBX IMA-B CDI IBX IBOV CDI -0,12% 2,59% 6,42% 9,93% 9,54% -12,41% -2,78% -10,02% 8,40% -11,39% 1,04% 9,88% S&P 500 Dólar S&P 500 DÓLAR DÓLAR IBOV IBOV IBOV IBOV IBOV DÓLAR DÓLAR -6,58% 1,70% -6,24% 1,50% -16,54% -13,31% -2,91% -15,50% 7,40% -18,11% -4,31% -25,49% *SEM VARIAÇÃO CAMBIAL 2

CENÁRIO MACROECONÔMICO BRASIL EUA O PIB registrou queda no 1º trimestre, confirmando o arrefecimento da atividade. Na margem, a economia contraiu 0,2%, ligeiramente abaixo da nossa expectativa (-0,1%). Pela ótica da despesa, o destaque foi a forte contração de 1,7% dos investimentos. Por outro lado, o consumo das famílias cresceu 0,3% e os gastos do governo aumentaram 0,4%. Considerando a ótica da oferta, a decepção ficou por conta da indústria, que contraiu 0,7%, impulsionada pelos subsetores de indústrias extrativas (-6,3%) e construção (-2,0%). A agropecuária também registrou queda, de 0,1%, enquanto os serviços cresceram 0,2%. Em linhas gerais, o fraco resultado do 1º trimestre foi concentrado na indústria, ao passo que o setor serviços manteve a resiliência. Nossa expectativa é que o menor efeito da queda da produção de minério de ferro e a recuperação da indústria de transformação devem permitir que a economia volte a crescer no 2º trimestre. Com o resultado do 1º trimestre, a nossa projeção de crescimento do PIB para 2019 foi reduzida de 1,1% para 0,8%. O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 6,5% a.a. pela 9ª vez consecutiva. O Copom reiterou a necessidade de avaliar a evolução da economia brasileira sem os efeitos dos diversos choques e da incerteza que afetaram seu desempenho. Os dados de atividade do início de 2019 continuam indicando o arrefecimento da economia, enquanto a inflação e os seus núcleos seguem bem-comportados. Diante do cenário atual, o Copom avalia o balanço de riscos para a inflação como simétrico. Por um lado, o risco relacionado à retomada gradual da atividade poderia abrir espaço para cortes de juros. Por outro, seguem como incertezas relevantes o cenário externo desafiador, com a possibilidade de desaceleração global, bem como a frustração na aprovação das reformas estruturais. Segundo o Copom, esse cenário prescreve manutenção da taxa Selic no nível vigente, considerado estimulativo. Avaliamos que a recuperação gradual da atividade deverá resultar em manutenção de elevada ociosidade da economia, o que permitirá uma trajetória benigna de inflação para os horizontes de médio prazo. Nossa expectativa é que a inflação ficará abaixo da meta nesse e no próximo ano, encerrando em 3,7% em 2019 e 2020. Esse cenário é condizente com cortes na taxa Selic atingindo 5,5% a.a. ao final de 2019. A prévia mensal da inflação ao consumidor (IPCA-15) de maio registrou alta abaixo do esperado, com manutenção do quadro benigno para o ano. No mês, o IPCA-15 variou 0,35%, resultado abaixo das expectativas do mercado e da nossa projeção, ambas em 0,42%. No acumulado em 12 meses, o indicador acelerou de 4,71% em abril para 4,93%. Em termos qualitativos, a média dos núcleos (que exclui itens voláteis) desacelerou de 0,41% em abril para 0,28%. Para o fechamento do mês, projetamos variação de 0,21%. Com relação ao ano, esperamos que o IPCA encerre com variação de 3,7%, abaixo da meta do Banco Central para 2019, de 4,25%. PROJEÇÕES BRADESCO ASSET MANAGEMENT No âmbito global, houve intensificação na guerra comercial com aumento das tarifas de importação. No início de maio, o governo americano elevou as tarifas de importação de 10% para 25% sobre um total de US$ 200 bilhões em bens importados da China. Existe ainda a possibilidade dos EUA elevarem para 25% as tarifas de importação sobre o restante das importações chinesas nos próximos meses, no total de US$ 300 bilhões. A China, por sua vez, também anunciou aumento de suas tarifas de importações dos EUA a partir de junho. As tarifas de 5% e 10% foram elevadas para 25% sobre mais de cinco mil produtos americanos, somando cerca de US$ 60 bilhões. Esse agravamento na guerra comercial deve afetar negativamente os indicadores de confiança e o crescimento global. Por sua vez, as negociações entre os dois países permanecem e existe uma possibilidade de acordo nas reuniões do G-20, nos dias 28 e 29 de junho. Nos EUA, o banco central (Fed) manteve a taxa de juros sem sinalizar alterações na política monetária. Os juros permaneceram entre 2,25% a.a. e 2,50% a.a., conforme o esperado. No comunicado, permaneceu a avaliação de que a atividade segue robusta e a trajetória esperada da inflação segue próxima da meta (2,0%) no final do ano. No discurso após a reunião, o presidente do Fed, Jerome Powell, enfatizou que a inflação baixa no curto prazo decorre de questões pontuais (vestuário e passagens aéreas). Diante desse cenário, o comitê reiterou que continuará paciente na condução da política monetária. Avaliamos que diante do crescimento sem pressões inflacionárias, a taxa de juros deverá se manter no patamar atual ao longo do ano. ZONA DO EURO Na Zona do Euro, o PIB do 1º trimestre surpreendeu positivamente e a taxa de desemprego registrou o menor nível em 10 anos. Apesar dos fracos dados da indústria no trimestre, o PIB da região cresceu 0,4% na margem, superando as expectativas do mercado (0,3%) e o crescimento do 4º trimestre de 2018 (0,2%). Destaque para a retomada de crescimento da Itália (0,2% ante -0,1% no 4º trimestre) e o forte crescimento da Espanha (0,7%). A taxa de desemprego, por sua vez, atingiu 7,7% em março, menor nível em 10 anos. Apesar do resultado positivo do 1º trimestre, os números de confiança indicam um crescimento do PIB mais fraco da região no 2º trimestre, em torno de 0,2% na margem. CHINA Na China, a inflação ao consumidor acelerou pressionada pelos preços de alimentos, enquanto a atividade frustrou as expectativas em abril. Em termos anuais, a inflação ao consumidor subiu 2,5%, em linha com o esperado, ante 2,3% em março. A forte alta nos preços de carne suína (14,4%) impactou o grupo de alimentos (6,1%), porém o núcleo da inflação (exclui alimentos e energia) se manteve em 1,7%. Por sua vez, a atividade chinesa desacelerou e frustrou as expectativas. A indústria cresceu 5,4% no período, (ante expectativas de 6,6%) e as vendas no varejo tiveram o menor aumento em 16 anos, de 7,2%, (ante alta de 8,7% em março). Os dados de atividade mostram um menor dinamismo da economia doméstica e a inflação segue em patamar baixo apesar do choque em alimentos. Diante desse cenário e com o recente acirramento da guerra comercial, é provável que o governo adote novas medidas de estímulo para a atividade, tendo em vista atingir a meta de crescimento de 2019 no intervalo entre 6,0% e 6,5%. PIB 2019 0,81% 2020 1,94% Selic 2019 5,50% 2020 7,00% IPCA 2019 3,63% 2020 3,81% Dólar 2019 3,70 2020 3,80 As projeções expressas neste relatório são apenas indicativas e não são garantidas de forma alguma. 3

IMA-B 5+ IMA-B IMA IRF-M +1 IMA-B 5 IDKA PRE 2A IRF-M IRF-M 1 IMA-S CDI IMA-B 5+ IMA-B IRF-M +1 IDKA PRE 2A IMA IRF-M IMA-B 5 IRF-M 1 IMA-S CDI PERSPECTIVAS E ESTRATÉGIAS RENDA FIXA O mês de maio foi marcado novamente pelo aumento das preocupações em torno da guerra comercial entre os EUA e a China e seus efeitos colaterais na economia global, com destaque para o aumento do risco de corte de juros pelo Banco Central dos EUA, estimado pelo preço dos ativos no momento atual. Na esfera local, a preocupação com o ritmo de recuperação da economia brasileira tem conquistado adeptos pelo mercado. Visão esta que, combinada com nosso cenário benigno para inflação nos próximos meses e expectativa de aprovação da Reforma da Previdência ao longo do 2º semestre, nos levam a projetar cortes na taxa Selic, atingindo 5,5% ao ano ao final de 2019. A combinação de viés de menor juros no mundo com a dinâmica local favorável levaram as curvas a cederem de maneira expressiva, principalmente ao longo da 2ª quinzena do mês. O destaque ficou para a valorização do Real e para queda expressiva dos juros prefixados, levando a taxa de juros de 10 anos a patamares nunca antes vistos no Brasil, abaixo de 9% ao ano. No caso dos títulos atrelados à inflação, a queda foi bastante importante também levando as NTN-Bs mais longas a níveis próximos de 4% ao ano. A curva de inflação implícita também cedeu de forma significativa, confirmando menor preocupação com a inflação efetiva no cenário prospectivo RENTABILIDADE DOS PRINCIPAIS BENCHMARKS DE RENDA FIXA ANO MÊS 15% 10% 15,29% 11,06% 5% 5,78% 5,48% 5,47% 4,74% 4,72% 2,72% 2,60% 2,59% 5,20% 3,66% 2,17% 1,89% 1,84% 1,77% 1,39% 0,68% 0,54% 0,54% 0% RENDA VARIÁVEL A sinalização de parada no processo de alta de taxas de juros por parte do Banco Central dos EUA e a expectativa de um desfecho favorável da Guerra Comercial entre EUA e China, influenciaram positivamente os mercados globais. Assim, o S&P 500 teve retorno de +4,01%, acumulando +18,03% no ano, atingindo novas máximas históricas. No Brasil, a decepção com o ritmo de crescimento da economia brasileira e a tramitação da Reforma da Previdência têm sido os fatores de maior influência na dinâmica dos preços das ações. Apesar da maior volatilidade ainda, o Ibovespa fechou o mês com retorno de +0,98%, ampliando o retorno no ano para +9,63%. O investidor estrangeiro reduziu sua participação na Bovespa em R$ 745 milhões, assim como o investidor local que reduziu em R$ 1,5 bilhão, acumulando saldo praticamente zero no ano em ambos. O mercado de ações continua em processo de normalização, voltando a negociar com base nos fundamentos das empresas. Mais uma vez, o setor de Alimentos e Agronegócio foi destaque positivo, em função do otimismo com empresas produtoras de proteínas animais, dado o potencial aumento das importações chinesas para suprir as perdas causadas pela febre suína ao rebanho deste país e eventual substituição por outras proteínas. O setor de Bebidas também foi destaque com a perspectiva de melhoria nos volumes no primeiro trimestre. No lado negativo, o setor de Papel e Celulose foi destaque com a queda no preço internacional da celulose. O setor de Transportes e Concessões também foi destaque devido a perspectiva de tráfego ainda fraco nas rodovias. Mantemos nosso otimismo com as ações brasileiras, em função da expectativa de aprovação das reformas continuidade da redução do prêmio de risco e potencial aceleração do crescimento do PIB, com aumento nas projeções de lucros para as empresas para os anos que seguem. No entanto, aumentamos o foco em casos específicos menos correlacionados a estes temas de forma a diversificar o portfólio. RENTABILIDADE DOS PRINCIPAIS BENCHMARKS DE RENDA VARIÁVEL MAIO 2019 12 MESES 24 MESES 36 MESES IBOVESPA 0,70% 10,40% 26,42% 54,73% 100,18% SMALL 1,97% 11,47% 27,61% 51,54% 119,98% IBRX 1,14% 11,04% 28,21% 55,53% 102,08% IDIV 3,14% 15,08% 37,08% 54,07% 129,57% S&P 500 (USD) -6,58% 9,78% 1,03% 14,11% 31,24% MSCI World (USD) -6,08% 8,62% -2,58% 7,04% 22,19%

PERSPECTIVAS E ESTRATÉGIAS INVESTIMENTO NO EXTERIOR MERCADOS RETORNOS EM REAIS MSCI ACWI (GLOBAL) = -5,9% MERCADOS DESENVOLVIDOS = -5,7% MERCADOS EMERGENTES = -7,2% Global Equities: mercado reverteu fortemente a tendência e voltou a apresentar perdas expressivas motivado pelos mesmos riscos (guerra de tarifas e desaceleração do crescimento global); índice MSCI ACWI -5.9% usd; e o VIX subiu para 18% (máx de 36% em dez/18). Mercados emergentes -7.3% ainda pior que os mercados desenvolvidos -5.8% em usd. Mercado Financeiro vs. Economia = aumento de volatilidade: apesar de dados econômicos saudáveis e projeções macroeconômicas ainda positivas para 2019, o mercado financeiro, em movimento pendular oscilando entre otimismo e pessimismo, ora atinge picos históricos de retornos nas bolsas, ora já procura antecipar o final do ciclo positivo da economia (nos EUA, dez anos de expansão pós-crise de 2008!) e assume uma possível recessão nos próximos trimestres gerando um stress momentâneo em diversos mercados. Contribuem para o ambiente de maior volatilidade: o potencial trade war entre EUA e China; desaceleração agora com sinais mais evidentes da economia global; ruídos políticos na execução do Brexit e movimentações políticas e sociais em toda a União Europeia. Fed em pausa no processo gradual de aperto monetário (a taxa atual está em 2.5%aa); discurso do Fed permanece com tom mais dovish para o ritmo de aumento da taxa básica, mencionando que esta se encontra próxima ao nível neutro; além de afirmar que o ajuste do orçamento do Fed já foi efetuado e segue agora no modo de wait-and-see quanto a dados de atividade e inflação. Mercado de bonds já estima cortes na taxa do Fed Funds. Ponto focal = trade war entre EUA e China... a pressão sobre os mercados deve ser uma constante ao longo do tempo. Petróleo: o preço do petróleo WTI voltou a oscilar com maior amplitude e retornou ao patamar de $55/b (bem abaixo da máxima de $75/b do início de outubro/2018); está ligado à intensificação do sentimento de final de ciclo e expectativa/antecipação de desaceleração da economia global de forma mais intensa. Desvalorização da moeda chinesa preocupa... existe possibilidade de nova onda de desvalorização da moeda chinesa para neutralizar efeito de aumento de tarifas pelos EUA; tal movimento também seria seguido pelas demais moedas asiáticas. Moedas emergentes desvalorizando piora cenário para equities GEM; mercados frágeis [Itália, Turquia, Argentina, África do Sul e Brasil] a serem monitorados. Atenção voltada aos indicadores da economia chinesa. Após deterioração dos dados e fraqueza do mercado no final de 2018, no início deste ano, as bolsas da China se recuperaram fortemente e o governo chinês vem tomando medidas econômicas de estímulo da atividade ao longo do ano. Porém, com a volta do risco do trade war, muito desse ganho foi destruído no mês de maio/19. RENTABILIDADES Nosso fundo de alocação global em ações apresentou no mês uma rentabilidade de -5,6% em reais, pouco melhor que o retorno do índice global (MSCI AC World). Destaques do mês: a) Efeito de seletividade neutro: positivo em Ásia; negativo no Japão. b) Efeito alocação positivo: destaque na posição tática overweight em Brasil; underweight na Europa foi negativo.

PERSPECTIVAS E ESTRATÉGIAS INVESTIMENTO NO EXTERIOR ESTRATÉGIA DE ALOCAÇÃO POR REGIÕES Quanto à alocação entre as regiões globais, devido ao aumento de volatilidade dos mercados e de incertezas no cenário econômico internacional, posicionamos a carteira com pequeno OW em EUA e aumentamos a parcela de caixa (concentrado em Reais); também mantivemos a exposição OW em Ásia em linha com nosso viés positivo a mercados emergentes na expectativa de recuperação relativa aos mercados desenvolvidos e maior potencial de crescimento de lucros corporativos; já a posição underweight (UW) em Europa foi mantida com uma visão de deterioração da situação econômica deste bloco no médio prazo. Note que em cada região as carteiras têm gestão ativa e buscam superar seus respectivos índices regionais, ou seja, a característica do fundo de obter diversificação e retorno de longo prazo acima do benchmark está mantida em sua estratégia de stock picking. No último mês, efetuamos as seguintes alterações na alocação regional: a) OW em EUA, b) posição UW em Europa mas com exposição em small caps e no setor industrial, c) posição neutra em Japão com preferência por small caps, d) posição OW em Ásia ex-japão como exposição a mercados emergentes, e) aumento da alocação (tático) em América Latina através de Brasil, f) aumento de caixa (concentrado em reais).

PERSPECTIVAS E ESTRATÉGIAS INVESTIMENTO NO EXTERIOR PERFIS DAS CARTEIRAS POR REGIÃO EUA: a carteira de EUA é composta por cerca de 55 BDRs (recibos de ações de empresas americanas listadas na Bovespa) de gestão ativa com objetivo de oferecer exposição ao mercado acionário americano, além da capacidade de seletividade das melhores e mais importantes empresas. Quanto à alocação setorial, a carteira apresenta concentração nos setores cíclicos, aproveitando o ciclo positivo da economia americana. Europa: a carteira ampla da região (abrangência pan-europeia) contém ativos europeus geridos de forma ativa com característica marcante na seleção de ações através da análise fundamentalista das empresas. Adicionalmente, a estratégia ativa do fundo é amplificada através de small caps, com foco em empresas da Zona do Euro, a fim de diversificar a carteira total e potencializar retornos no longo prazo. Japão: a carteira de ações japonesas procura extrair a perspectiva positiva deste país - baseada nos estímulos econômicos do governo sobre o mercado doméstico - através da estratégia de small caps composta por empresas com características de alto crescimento de lucros, selecionadas por processos de análise fundamentalista e horizonte de médio e longo prazo. Atualmente, a carteira tem aproximadamente 120 ações com uma destacada concentração em setores de serviços (industriais e consumo) e, por outro lado, uma baixa exposição a bancos japoneses. Ásia ex-japão: com cerca de 50 ativos, a gestão desta carteira segue uma rígida disciplina em sua estratégia de identificar empresas com perfil de sustentabilidade em crescimento de lucros no longo prazo, focando em modelo de negócio, capacidade de gestão e estabilidade financeira. Quanto à alocação, a carteira atual tem uma concentração ativa nos segmentos de consumo, porém uma boa diversificação dentre os países componentes da região da Australásia (Ásia ex-japão). América Latina: utilizamos o índice da bolsa brasileira como representante da parcela de América Latina da carteira global, com o objetivo de capturar a evolução do processo de mudança econômica na qual o Brasil vem passando.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES Material de divulgação produzido pela Bradesco Asset Management, empresa responsável pela atividade de gestão de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. Os comentários de gestão dos fundos de investimento espelho não foram produzidos pela Bradesco Asset Management e sim enviado pelos gestores terceiros. A Bradesco Asset Management não se responsabiliza pelas informações. O comentário de gestão referese ao fundo investido. LEIA O FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES, A LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS E O REGULAMENTO ANTES DE INVESTIR. Acesse os documentos em www.bradesco.com.br. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. Fundos de investimento não contam com garantia do administrador, do gestor, de qualquer mecanismo de seguro ou Fundo Garantidor de Crédito FGC. Descrição do Tipo ANBIMA disponível no Formulário de Informações Complementares. Fone Fácil Bradesco: 4002 0022 / 0800 570 0022 SAC Alô Bradesco: 0800 704 8383 SAC Deficiência Auditiva ou de Fala: 0800 722 0099 Ouvidoria: 0800 727 9933. bram@bram.bradesco.com.br bram.bradesco. Assessoria de Investimentos: Capitais e regiões metropolitanas: 4020 1414 Demais localidades: 0800 704 1414 Em dias úteis, das 8h às 20h horário de Brasília 8