INTRODUÇÃO TRATAMENTO DE SEMENTES LPV 638 - PRODUÇÃO DE SEMENTES Ana D. L. Coelho Novembre PARÂMETROS DE QUALIDADE DA SEMENTE GENÉTICO FÍSICO FISIOLÓGICO SANITÁRIO 1 2 INTRODUÇÃO SEMENTE ALVO DAS PRAGAS E MEIO DE TRANSPORTE DESSES ORGANISMOS (FUNGOS, BACTÉRIAS, VÍRUS, INSETOS, ÁCAROS E NEMATÓIDES) DISSEMINAÇÃO PROBLEMAS PREJUÍZOS PARA O ESTABELECIMENTO E A CONDUÇÃO DOS CAMPOS E PARA A CONSERVAÇÃO DAS SEMENTES 3 INTRODUÇÃO TRATAMENTO: MÉTODOS PARA O CONTROLE DAS PRAGAS, VISANDO A PRESERVAÇÃO DA QUALIDADE DA SEMENTE TRATAMENTO: CONCEITO TRADICIONAL PRODUTOS PARA CONTROLE PRAGAS ASSOCIADAS ÀS SEMENTES ATUALMENTE ADIÇÃO DE PRODUTOS PARA OUTRAS FINALIDADES 4 DOENÇA: QUALQUER ALTERAÇÃO MORFOLÓGICA OU FISIOLÓGICA QUE INTERFERE NO DESENVOLVIMENTO DA PLANTA INFECCIOSA: CAUSADA POR FUNGO, BACTÉRIA, VÍRUS, NEMATÓIDE, COM TRANSMISSIBILIDADE ENTRE INDIVÍDUOS DA POPULAÇÃO PATÓGENO: AGENTE CAUSAL DE UMA DOENÇA INFECCIOSA INÓCULO: TODO PATÓGENO OU PARTE DO PATÓGENO CAPAZ DE INICIAR CRESCIMENTO OU MULTIPLICAÇÃO 5 6 1
TRANSPORTE: VEICULAÇÃO DO PATÓGENO NA SEMENTE TRANSMISSÃO: PASSAGEM DO PATÓGENO, TRANSPORTADO PELA SEMENTE, PARA A PLÂNTULA ORIGINADA INFECÇÃO: INÓCULO NO INTERIOR DA SEMENTE INFESTAÇÃO (INCLUÍ OS DOIS CONCEITOS) CONTAMINAÇÃO: inóculo aderido à superfície da semente CONTAMINAÇÃO CONCOMITANTE: inóculo está entre as sementes 7 8 FATORES LIGADOS AO TRANSPORTE E À TRANSMISSÃO TIPOS DE ASSOCIAÇÃO COM AS SEMENTES CONTAMINAÇÃO CONTAMINAÇÃO CONCOMITANTE INFECÇÃO Patógeno x ambiente (escolha local: Feijoeiro) Viabilidade inóculo (teste de sanidade. Ex. Phomopsis em semente de soja) Competição com microrganismos do solo 9 10 FATORES LIGADOS AO TRANSPORTE E À TRANSMISSÃO Susceptibilidade da planta Fonte inóculo (se semente, situação se agrava) Formas de resistência do patógeno PRESERVAÇÃO DO INÓCULO NA SEMENTE (MACHADO, 2000) Patógeno Hospedeiro Longevidade máxima inóculo (anos) Alternaria brassicicola Brássicas 8 Colletotrichum gossypii Algodão 13,5 X.campestris pv. Phaseoli Feijão 15 Sclerotinia sclerotiorum Diversos 7 Virus do mosaico comum Feijão 30 Apheloncoides besseyi Arroz 3 11 12 2
FATORES LIGADOS AO TRANSPORTE E À TRANSMISSÃO Outros: Água Época semeadura Tratamento plantas Condições armazenamento Sanidade semente (tratamento) Rotação cultura Possibilidade hospedeiros Roguing Época e método colheita Beneficiamento Tratamento semente INSETOS PRAGAS GRÃOS ARMAZENADOS HÁ CASOS DE TRANSPORTE PARA O CAMPO. Ex.: lagarta rosada, bicudo FATORES QUE FAVORECEM À ASSOCIAÇÃO: Atraso da colheita Limpeza de armazéns (fonte inóculo) 13 14 INSETOS RELAÇÃO INSETO X AMBIENTE: 23 e 35 C; 12 a 15% água RELAÇÃO INSETO, ESPÉCIE OU CULTIVAR NEMATÓIDES POUCOS CASOS CONHECIDOS SEMENTE É MAIS IMPORTANTE COMO TRANSPORTADOR TRATAMENTO SEMENTES (expurgo e de proteção) TRATAMENTO SEMENTES (redução fonte inóculo) é mais importante que controle campo 15 16 ÁCAROS OCORREM EM CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DE CONSERVAÇÃO INADEQUADA SÃO MAIS IMPORTANTES COMO PRAGAS DE GRÃOS AO SURGIREM AS SEMENTES JÁ ESTÃO DETERIORADAS 17 VANTAGENS O TRATAMENTO REDUZ TRANSPORTE (fonte inóculo) DIFICULTA TRANSMISSÃO PODE PROTEGER DE PATÓGENOS DO SOLO PODE PROTEGER PLANTAS (insetos e patógenos) PROTEGE A QUALIDADE DA SEMENTE MÉTODO BARATO 18 3
PRINCÍPIOS TERMOTERAPIA PROTEÇÃO (agentes externos, exemplo: solo) ERRADICAÇÃO (eliminação pragas presentes na semente) - ERRADICA, NÃO É PROTEÇÃO - O AGENTE DEVE SER MAIS SENSÍVEL AO CALOR DO QUE A SEMENTE - FONTES CALOR: AR; ÁGUA LÍQUIDA, VAPOR DE ÁGUA - MAIS USADO PARA QUANTIDADE SEMENTE LIMITADA 19 20 TRATAMENTO BIOLÓGICO - ESTUDOS PARA CONTROLE PATÓGENOS - MICRORGANISMO APLICADO CONTROLA PATÓGENO DO SOLO 21 Controle biológico de Sclerotinia sclerotiorum por meio do fungo Trichoderma sp em condições de campo (Homechin, 1984). Tratamentos Plantas com Sclerotinia sclerotiorum (%) Controle 16,5 Inoculação do solo présemeadura Inoculação solo durante a semeadura Pulverização das plantas durante o florescimento Tratamento das sementes e pulverização no florescimento 14,2 11,8 8,8 6,2 Tratamento das sementes 5,4 22 TRATAMENTO QUÍMICO MAIS UTILIZADO FORMULAÇÕES: Gás (fumigação) insetos Outras formulações: aderência à semente (?); resíduo na atmosfera (?); tratamento industrial da semente (TSI) ADESÃO (?); ALTERA TEOR ÁGUA SEMENTE (?); REDUZ LIBERAÇÃO AMBIENTE (?) TRATAMENTO QUÍMICO PARA TRATAR AS SEMENTES CONSIDERAR: - NECESSIDADE DO TRATAMENTO - GARANTIA PARA O MERCADO DA SEMENTE TRATADA - TIPO DE TRATAMENTO - DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTO PARA O TRATAMENTO - CUIDADOS MANIPULAÇÃO SEMENTE TRATADA 23 24 4
TRATAMENTO QUÍMICO PRODUTOS UTILIZADOS PARA TRATAR AS SEMENTES SÃO DE DIFERENTES GRUPOS QUÍMICOS TÊM DIVERSAS FORMULAÇÕES APLICAÇÃO VIA SECA OU ÚMIDA EFICIÊNCIA DEPENDE DA EFICÁCIA DO PRODUTO FUNGICIDAS O TRATAMENTO IDEAL PARA AS SEMENTES É A MISTURA DO PROTETOR + SISTÊMICO. 25 28 FUNGICIDAS CONTROLE DOS PATÓGENOS, DURANTE O DESENVOLVIMENTO DA PLÂNTULA E DA PLANTA ATÉ AS FASES DE PÓS-COLHEITA E ARMAZENAMENTO, QUE: - reduzem população plantas (podridão semente, tombamento pré e pós emergência da plântula); - debilitam plantas (podridão raiz e colo, murcha e estiolamento); - causam doenças na parte aérea (manchas foliares, cancro); - podridão colmo, frutos e infrutescência (oídio, carvão cárie); - causam prejuízos pós-colheita ( Fusarium - toxinas em milho, amendoim; Penicillium e Aspergillus) MÁQUINAS OU EQUIPAMENTOS PARA APLICAÇÃO Lona, Tambor (fumigação) Pós seco artesanal máquinas; tambor rotativo ou dosador Pó molhável, líquido e pasta fluída máquinas 29 30 MAQUETE - TRATAMENTO INDUSTRIAL SEMENTES 31 (TSI) Syngenta Seed Care MAQUETE - TRATAMENTO INDUSTRIAL SEMENTES (TSI) Syngenta Seed Care 32 5
33 34 MAQUETE - TRATAMENTO INDUSTRIAL SEMENTES (TSI) Syngenta Seed Care 35 Moega recepção sementes MAQUETE - TRATAMENTO INDUSTRIAL SEMENTES (TSI) Syngenta Seed Care 36 Moega recepção sementes e tanques com produtos MAQUETE - TRATAMENTO INDUSTRIAL SEMENTES (TSI) Syngenta Seed Care 38 Aplicação de fungicida em sementes de soja 41 6
MÁQUINA PARA A APLICAÇÃO DE PRODUTOS QUIMICOS SEMENTES DE SOJA TRATADAS COM FUNGICIDA 42 43 NAS SEMENTES SEMENTES DE SOJA - APLICAÇÃO POLÍMERO SEMENTES DE SOJA TRATADAS COM FUNGICIDA 44 45 CONCLUSÕES O IDEAL É A PRODUÇÃO DAS SEMENTES SADIAS. ETIQUETA NA EMBALAGEM INDICANDO QUE AS SEMENTES SÃO TRATADAS 46 POR OUTRO LADO, A SEMENTE É UM DOS PRINCIPAIS MEIOS PARA A SOBREVIVÊNCIA DOS MICRORGANISMOS E, DESSA FORMA, A ASSOCIAÇÃO ENTRE AS SEMENTES E AS PRAGAS É INEVITÁVEL. 47 7
CONCLUSÕES O CONTROLE DESSES ORGANISMOS BASEIA-SE EM TÉCNICAS QUE INCLUEM O MELHORAMENTO GENÉTICO, TÉCNICAS CULTURAIS DE PRODUÇÃO, COLHEITA, BENEFICIAMENTO E ARMAZENAMENTO. NESSE CONTEXTO, O TRATAMENTO DE SEMENTES É FUNDAMENTAL PARA PRESERVAR A QUALIDADE DA SEMENTE. 48 8