SANIDADE DE SEMENTES E MANEJO DE DOENÇAS EM FORRAGEIRAS TROPICAIS

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1 SANIDADE DE SEMENTES E MANEJO DE DOENÇAS EM FORRAGEIRAS TROPICAIS José da Cruz Machado UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS--MG machado@dfp.ufla.br Maria Luiza Nunes Costa UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO luiza.costa@ymail.com Fonte: Jaime Maia (2010)

2 Panorama brasileiro da ocupação de áreas com atividades agro-pecuárias e florestas. BRASIL: 813 MILHÕES DE HA PASTAGENS: 208 MILHÕES DE HA 80% DEGRADADAS

3 CARACTERÍSTICAS INERENTES DOS CULTIVOS DE FORRAGEIRAS EM RELAÇÃO A SANIDADE DE SEMENTES 5-9- Plantas Manejo sofrem de doenças injurias em frequentes áreas de e sucessivas pastagens durante já estabelecidas o período encontra de pastoreio dificuldades programado na 1- A maioria e aplicação assim das tornando-se espécies de pesticidas de mais plantas na predispostas parte forrageiras aérea, a com são agentes base propagadas fitopatogênicos nos curtos por períodos sementes (pastoreio de (verdadeiras) provoca carência portas entre que de épocas entrada podem para aplicações abrigar inúmeros um dos patógenos); grande produtos número e o momento de fitopatógenos, de consumo constituindo da pastagem se pelos em fontes animais. e meio de disseminação de inóculo entre regiões. 6- Maioria das pastagens é usada como parte de sistema de rotação de culturas ou Grande Doenças consórcio, parte em de forrageiras plantas descanso forrageiras prejudicam de áreas é cultivadas perene tanto as e em cultivada plantas solos hospedeiras mais maneira pobres como extensiva ou já desgastados animais e em monocultivo; por que outros alimentam-se cultivos. São diretamente consideradas delas sub-culturas ; no pastoreio (riscos de toxinas e outros metabólitos) Os Sementes cultivos são de realizados forrageiras de são maneira comercializadas adensada (condições sem qualquer favoráveis informação a doenças); sobre a sua 11- A pouca condição motivação sanitária e (ou uma demanda) grande parcela por aspectos é comercializada sanitários de de forma sementes ilegal. Não de 4- Sementes são colhidas em diferentes estádios de maturação e, na maioria dos existem forrageiras padrões constitui sanitários fator para determinante essas sementes para o mesmo baixo em engajamento programas de casos, diretamente na superfície do solo de cultivo (maiores chances de certificação; pesquisadores e surgimento de inovações nesta área. contaminações/infecções); Sanidade A maioria de dos animais produtores e vegetais e usuários vem se de tornando sementes barreiras desconhecem fitossanitárias o significado das mais da restritivas associação no de comercio patógenos internacional; com sementes;

4 O perfil de qualidade de um lote de sementes Pureza genética Germinação Pureza física Vigor Sanidade Informações não fornecidas no mercado

5 A problemática dos rótulos em embalagens comerciais

6 Colheita de sementes de forrageiras na superfície dos solos (ambiente propício para contaminações diversas)

7 Valor Cultural - (% pureza x % germinação) em sementes de forrageiras VC = 60%??? Alta pureza Em sementes de forrageiras os riscos de contaminações de impurezas dos lotes são ainda maiores...

8 Componentes de um lote comercial de sementes forrageiras Palha= 25% Sementes = 53% Torrões, etc = 22%

9 SIGNIFICADO/IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO DE PATÓGENOS COM SEMENTES I- Semente como vítima do ataque direto de patógenos (perdas diretas) * principais consequências : perda de estande, de vigor e formação de fontes primárias de inóculo em áreas de cultivo; II- Semente como abrigo e meio de transporte de agentes fitopatogênicos (papel epidemiológico) (preocupação maior em cultivos destinados a pastoreio); * perpetuação e disseminação de inóculo de doenças (no tempo e espaço)

10 I- SEMENTE COMO VÍTIMA DO ATAQUE DIRETO DE PATÓGENOS (PERDAS DIRETAS) [Sementes são vulneráveis ao ataque de patógenos em diferentes situações] A - Em campos de produção da semente, durante a sua formação ainda na planta mãe. B- Na fase pós-colheita (armazenamento) até a semeadura C- No solo, por ocasião do processo de germinação até o estabelecimento das plantas no campo

11 A - Em campos de produção de sementes, durante a sua formação ainda na planta mãe. Danos principais: deformações, descolorações, redução do número de sementes por planta, redução de reservas nutricionais e outros componentes sementes com menor capacidade germinativa, baixo vigor e baixo valor comercial Predominância de agentes fitopatogênicos, caso de Colletotrichum gloesporiodes (antracnose), Claviceps, Phoma sp, Phomopsis sp, Drechslera sp, Bipolaris sp, Cercospora sp, Ustilago sp, Tilletia sp, Puccinia sp, algumas bactérias e vírus. Qualidade de sementes se faz no campo de produção

12 cercosporiose

13 Fotos: MLN Costa

14 helminthosporiose e ferrugem

15 fusariose Mancha de helminthosporum

16 Mancha de helminthosporium (Bipolaris maydis)

17 Antracnose em Stylosanthes (Ag. Colletotrichum gloeosporioides ) Fonte: Fernandes(2000)

18 Mela-das-sementes Claviceps maximensis C.D. Fernandes

19 Figura 1. Mela-das-sementes: mela em Brachiaria brizantha cv. Xaraés (A); escleródios nas sementes de braquiária (B); mela e crescimento de saprófitas Panicum maximum cv. Tanzânia (C). Figura 2- Estromas de Claviceps em sementes de sorgo [foto JC Machado]

20 Carvão (Ustilago operta) C.D. Fernandes

21 Cárie-do-sino em panículas de Panicum (Tilletia ayresii Neergaard, 1979 Fonte: C.D. Fernandes

22 Mofo-branco em leguminosas e outras dicotiledôneas J.C Machado

23 Mofo-branco em nabo forrageiro

24 Ferrugem (Ag. Puccinia levis var. panici-sanguinalis)

25 Bacteriose em espécies de leguminosas Foto JC Machado

26 Doenças viróticas em Brachiaria spp. [em fase de identificação] Fonte: Fernandes (2013)

27 FITONEMATOIDES ASSOCIADOS A PRODUÇÃO DE SEMENTES DE BRACHIARIA SPP E PANICUM MAXIMUN Aphelenchoides spp Ditylenchus spp. Helicotylenchus spp. Tylenchus spp. Pratylenchus spp. Heterodera spp. Fonte: Fernandes(2012)

28

29 B- Sementes como vítimas na fase pós-colheita (armazenamento) até a semeadura Danos principais: perda de reservas nutricionais, rupturas de membranas protetoras, exposição de embrião, alterações genéticas, produção toxinas perda de germinação e vigor Predominância de microrganismos deterioradores das sementes, caso das espécies de Aspergillus e Penicillium ; Principais fatores predisponentes: desequilíbrio de temperatura e umidade no ambiente de armazenamento, injúrias físicas

30 DETERIORAÇÃO DE SEMENTES NO ARMAZENAMENTO [Aspergillus e Penicillium] Fungos de armazenamento

31 Em relação a qualidade fisica-fisiológica das sementes Danos físicos e fisiológicos em sementes/grãos [Estrangulamento do eixo embrionário e trincas]

32 C- As sementes como vítimas no solo, por ocasião da germinação até o estabelecimento das plantas no campo Danos principais: enfraquecimento de tecidos de plântulas, mortes em pre e pósemergência perda de estande e de vigor com formação de focos primários de infecção Predominância de patógenos que estão associados às sementes e/ou patógenos já presentes no substrato (solo) de semeadura, caso de Fusarium sp (F. chlamydosporium, F. verticillioides), Rhizoctonia solani (tombamento), S. sclerotiorum, Machophomina phaseolina (podridão cinza), Pythium sp, nematóides diversos

33

34 Lesões radiculares (tombamentos) Fusarium sp Rhizoctonia solani Fusarium sp

35 Falhas de estande por patógenos de solo Fernandes (2008)

36 Falhas de estande Fonte:C.D. Fernandes

37 Reboleiras provocadas por patógenos de solo

38 A grande maioria dos agentes fitopatogênicos pode associar- se às sementes de espécies hospedeiras Agrios, 2005

39 Doenças mais comuns em espécies forrageiras associadas às sementes [Brachiaria decumbens, B. brizantha; Panicum maximun, P. infestum Stylosanthes spp] Grupo 1 Doenças da parte aérea 1.1. Infecções de Inflorescências: Mela das sementes ag. causal Claviceps sulcata (f. assexuada: Sphacellia sp Carvão ag. causal Ustilago operta Tilletia sp Manchas foliares: Agentes: Cercospora, Phoma, Phomopsis, Drechslera (Bipolaris), Puccinia (ferrugens), Colletorichum gloeosporioides, C. truncatum (leguminosas), bacterioses, viroses Grupo 2 Doenças radiculares (tombamentos e podridões de raízes): Agentes: Fusarium (5-7 espécies), Rhizoctonia, Pythium, Sclerotinia, Aphelenchoides, Dytilenchus Grupo 3- Doenças em armazenamento Deterioração de sementes e forragens por Aspergillus e Penicillium

40 II- A SEMENTE DE FORRAGEIRAS COMO ABRIGO E MEIO DE DISSEMINAÇÃO DE AGENTES FITOPATOGÊNICOS

41 Sobrevivência de patógenos em associação com sementes Patógeno Hospedeiro Longevidade inóculo (anos) Alternaria brassicicola brassicas 8 Ascochyta pisi ervilha 7 Colletotrichum gossypii algodão 13,5 Peronospora manshurica soja 8 Phomopsis sojae soja 1-2 Pyricularia oryzae arroz 4 Sclerotinia sclerotiorum diversos 7 Stenocarpella maydis (Diplodia maydis) milho 2-4 Virus do mosaico comum feijão 30,0 Xanth.c.pv. malvacearum algodão 4,5 Xanth.c.pv. phaseoli feijão 15 Xanthomonas axonopodis pv. glycines soja 2,5

42 Alguns exemplos de sanidade de sementes em forrageiras [Testes de sanidade de sementes]

43 Drechslera sp em brachiaria

44

45 Drechslera em sementes de setaria

46 Fotos: MLN Costa

47 Colletotrichum graminicola gramineas

48

49 Incidência No. focos de infecção/ha

50

51 Incidência

52 Introdução aleatória e precoce de inóculo de fitopatógenos em áreas de cultivo P/ ex: 16% sementes contaminadas

53 Progresso da antracnose do feijoeiro a partir de sementes infectadas

54 Mallmann et al

55 Tabela 2- Frequência e incidência de fungos após desinfestação superficial de sementes de forrageiras produzidas em regiões tropicais no Brasil. Fungos Frequência % Incidência (%) ND D ND D ND* =não desinfestada D ** = desinfestada Medias seguidas de mesma letra na linha não diferem estatisticamente pelo teste de Tuckey (P< 0,05). Análises feitas entre ambos ttatamentos: ND e D. Santos et al, Journal of Seed Science, v.36, n.1, p , 2014

56 Mallmann et al, 2013

57 MANEJO DE DOENÇAS ASSOCIADOS ÀS SEMENTES DE FORRAGEIRAS TROPICAIS Para a abordagem deste tema, considerar 2 circunstâncias: 1- Ambiente da produção de sementes (maiores cuidados com a sanidade dos cultivos visando à formação de sementes sadias) 2- Ambiente de cultivo comercial extensivo (cuidados com a qualidade das sementes (uso de sementes sadias e o controle de doenças em cultivos já estabelecidos) Medidas legislativas (quarentenárias, padrões sanitários) Escolha de áreas (histórico), época de semeadura, adubação equilibrada Uso de cultivares resistentes, caso estejam disponíveis Uso de sementes certificadas com atestado de sanidade Cuidados na colheita das sementes, a exemplo das grandes culturas Beneficiamento adequado dos lotes de sementes Tratamento de sementes (medida fundamental para forrageiras) Cuidados no armazenamento Práticas culturais e controle químico (em campos de produção de sementes) Manejo do pastoreio/pisoteio da lavoura Rotação e consorcio de cultivos (planejamento técnico) C.D.Fernandes (com modificações)

58 Sementes não tratadas Sementes tratadas

59 Publicações disponíveis no site: Capítulo 9 Teste de sanidades de sementes

60 O Boletim de análise sanitária de sementes e sua interpretação

61

62 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE SANITÁRIA DE SEMENTES DE ACORDO COM GRUPOS DE PATÓGENOS E OUTROS MICRORGANISMOS Microrganismos/Agentes patogênicos de campo) Exs. Espécies de Colletotrichum, Fusarium, Alternaria, Cercospora Drechslera, Ustilago, Rhizoctonia, Xanthomonas, Vírus de Mosaicos Comuns, Nematoides etc Microrganismos de armazenamento (deterioração) Exs. Espécies de Aspergillus, Penicillium Microrganismos saprófitos (incluindo antagonistas) Exs. Espécies de Cladosporium, Epicoccum, Trichoderma, Bacillus etc

63 De grande importância ou impacto nestes últimos anos foi a criação de um Grupo Técnico Permanente de Sanidade de Sementes (GTPSS) com o intuito de tratar de todas as questões referentes a sanidade de sementes no Brasil Composição atual do GTPSS: 3 Representantes do MAPA (incluindo o coordenador) 1 Representante da ABRASEM 1 Representante da ABRATES 1 Representante da Confederação Nacional da Agricultura 1 Representante da Embrapa 1 Representante de Universidades Federais 1 Representante de Universidades Estaduais A primeira missão do Grupo foi conduzir as Análises de Risco de Pragas (ARPs) e implementar os padrões sanitários para algumas Pragas Não Quarentenárias Não Regulamentadas (PNQRs)

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66 Universidade Federal de Lavras Obrigado e boa sorte a todos!

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