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Transcrição:

INFORMATIVO INFORMATIVO Ano 5, Vol. 52, setembro de 2011 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Política Agrícola Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário Coordenação-Geral para Pecuária e Culturas Permanentes A produção mundial de leite deve crescer em 2011 frente ao ano passado, fundamentada na boa expectativa de preços e melhoria das condições climáticas em importantes produtores mundiais, em que pesem as incertezas na economia mundial e o aumento dos custos com a alimentação. As importações mundiais também devem aumentar este ano, alavancadas pela China, assim como as brasileiras, principalmente da Argentina e Uruguai. No Brasil a produção cresce em média 4,3% ao ano e ainda dispomos de um grande potencial de aumento, principalmente por ganhos de produtividade do nosso rebanho. Apesar de crescimento da produção acima do crescimento populacional do país, os preços recebidos pelos produtores estão em patamares historicamente altos, e nos últimos 10 anos acumularam variações positivas acima dos preços do leite pasteurizado, em pó e queijo no varejo. O setor tem recebido apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com linhas de financiamento que atendem as características do setor, sendo que no ano de 2010 foram investidos mais de R$ 5 bilhões em custeio, investimento e comercialização. Mercado Externo As últimas projeções continuam indicando uma safra este ano maior do que no ano passado, devendo chegar perto dos 450 bilhões de litros, sendo que os principais exportadores devem ter aumentos na produção maiores do que o crescimento da produção mundial. Entretanto a manutenção das estimativas depende fortemente da retomada da economia mundial e do preço das comodities que impactam o custo de produção, particularmente o milho e o farelo de soja. No âmbito do MERCOSUL, Uruguai e Argentina devem aumentar sua produção este ano. Os uruguaios que produzem perto de 1,6 bilhões de litros de leite, dos quais 70% são destinados ao mercado externo, estão prevendo um grande aumento para este ano, algo como 15%. Resumo de Produção de Leite Mundial e dos Maiores Exportadores - (1.000 toneladas) 2009 2010 (est.) 2011 (est.) Variação 2010 x 2011 Mundo 432.666 439.213 446.663 2% Argentina 10.350 10.600 11.070 4% Australia 9.326 9.327 9.600 3% EU-27 133.700 135.350 136.600 1% Nova Zelândia 16.983 17.173 18.049 5% Estados Unidos 85.881 87.461 88.768 1% Fonte:USDA

A produção mundial de leite em pó deverá crescer 5% este ano, respondendo a uma demanda crescente da China que este ano deverá importar perto de 430 mil toneladas (em 2008 foi de 46 mil toneladas), 23% de todo leite em pó comercializado no mundo. As exportações da Nova Zelândia devem crescer 13% este ano em atendimento a demanda chinesa, destinando cerca de 50% da sua produção para a produção de leite em pó integral. No acumulado do ano, em dólares, o preço médio do leite em pó na Oceania está 14% superior ao mesmo período de 2010, porém nos últimos 60 dias os preços já recuaram 16%. Os preços da Cooperativa Fonterra da Nova Zelândia indicam um valor atual médio de U$ 3.309 por tonelada de leite em pó integral, e de U$ 3.263 para contratos com vencimento em dezembro deste ano. 6.000 5.000 Preço Internacional do leite em Pó Integral (US$/ton) out/10 US$ 3.650 4.000 3.000 2.000 1.000 out/11 US$ 3.600 /ton 0 1 3579 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 5135 7 11 9 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 5 13579 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51357 11 9 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 5 1 3579 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 Fonte: USDA Leite em Pó (Oceania) Leite em Pó (Europa) O Brasil perdeu a condição de exportador líquido de produtos lácteos conquistada em 2004 e desde 2009 as importações são crescentes. Argentina e Uruguai continuam como os maiores fornecedores para o nosso mercado, altamente atrativo pelo aumento da renda das famílias e a valorização da nossa moeda. No acumulado do ano, as importações de leite em pó somaram 66 mil toneladas, 19% maior do que todo o volume importado em 2010. Desde o final de setembro as importações não estão sujeitas ao acordo privado que limitava as importações de leite em pó da Argentina em 3.300 toneladas por mês, o que sugere que o volume deve

continuar crescendo nos próximos meses. Apesar do acordo, as importações de leite em pó da Argentina foram em média de 4.100 toneladas por mês. Nota-se, também, um grande crescimento, 700%, nas importações de leite em pó do Chile. As importações deste ano já representam algo perto de 3% da produção interna e podem refletir negativamente no preço do leite recebido pelos produtores de leite, pois estamos em safra na região Sul e início da safra no centro do país, que chega conjuntamente com as chuvas. IMPORTAÇÕES DE LEITE EM PÓ (Toneladas) 2011 Set Ago Jan-Set Set Jan-Set Variações Percentuais ORIGEM A B C D F A/B A/D C/F Mundo 9.631,94 5.625,68 65.621,24 2.538,28 34.536,68 71,21% 279,47% 90,00% Argentina 4.756,94 3.775,88 37.236,44 2.088,28 23.003,58 25,98% 127,79% 61,87% Uruguai 4.475,00 1.221,00 23.642,00 400,00 7.625,00 266,50% 1018,75% 210,06% Chile 400,00 600,00 4.714,00 50,00 2.900,08-33,33% 700,00% 62,55% Estados Unidos - 28,80 28,80-1.008,00 - - -97,14% EU 0 0 0 0 25,00 - - - IMPORTAÇÕES DE QUEIJOS (Toneladas) Set Ago Jan-Set Set Jan-Set Variações Percentuais ORIGEM A B C D F A/B A/D C/F Mundo 4.732.240 3.770.152 25.034.311 1.517.346 12.096.508 25,52% 211,88% 106,95% Argentina 4.229.784 2.963.707 18.795.562 940.623 6.928.178 42,72% 349,68% 171,29% Uruguai 317.525 629.128 4.164.743 365.640 3.160.905-49,53% -13,16% 31,76% UE 27 167.264 161.932 1.536.433 141.664 1.424.793 3,29% 18,07% 7,84% Suiça 0,00 11.872 195.760 0,00 198.817 - - -1,54% Estados Unidos 17.667 3.513 341.813 69.419 344.215 402,90% -74,55% -0,70% 2010 2011 2010 Mercado Interno A produção brasileira, estimada em 30 bilhões de litros, experimenta um crescimento médio em torno de 4,3% ao ano, de acordo com dados do IBGE. O setor envolve cerca de 1.350 estabelecimentos agropecuários no país, uma produção estimada em R$ 15 bilhões, sendo exercida em maior ou menor grau de tecnologia em praticamente todos os municípios brasileiros. Esta disparidade de tecnologia está refletida nas produtividades médias das regiões brasileiras verificadas abaixo e comparadas com alguns dos principais produtores internacionais. Temos produtividades muito baixas na região Norte, por exemplo, e produtividades boas na região Sul. O estado do Tocantins possui produtividade média de 2 litros/animal/dia, enquanto o Rio Grande do Sul é de quase 10 litros/animal/dia e a média brasileira é de 5,3 litros/animal/dia.

Ano: 2009 Produção (mil litros) (litros/ani mal/ano) Brasil 29.105.495 1.297 Santa Catarina 2.237.800 2.397 Rio Grande do Sul 3.400.179 2.334 Paraná 3.339.306 2.242 Tocantins 233.022 455 Amazonas 41.749 444 Roraima 5.117 310 Fonte: PPM/IBGE Produção (mil toneladas) (kg/animal/ ano) Ano: 2010 Brasil 29.948 1.700 Argentina 10.600 5.050 Índia 50.300 1.150 Austrália 9.400 5.770 Nova Zelândia 16.897 3.560 EUA 87.450 9.600 No acumulado do ano existe uma divergência de estimativas de produção. O IBGE indica um aumento em torno de 3% e o Cepea uma redução de 2,5% sobre o ano passado. Os preços estão em patamares altos, porém a rentabilidade do setor vem sendo prejudicada pelo aumento do custo da alimentação, em especial o milho, principal componente da ração. No comparativo dos primeiros nove meses deste ano com o mesmo período do ano passado, os preços aos produtores aumentaram cerca de 15%, enquanto o custo da ração aumentou 40%. As indústrias lácteas estão pressionadas pelo aumento do preço de sua matéria prima e pela dificuldade em repassar os preços aos consumidores. Outra questão importante que vem sendo tratada dentro do setor é a reconhecida necessidade de melhoria na qualidade do nosso produto, fato este que a publicação da Instrução Normativa 51/02, recentemente prorrogada para entrar em vigência no início do próximo ano, procura estimular com o estabelecimento de novos padrões. Esta é uma condição que a própria indústria já percebeu, pois influencia diretamente na sua produtividade, menos leite para se fazer um queijo, por exemplo, e busca remunerar o produto em função da qualidade e do potencial de rendimento industrial.

160 150 140 Variação dos Preços do Leite aos Produtores e Consumidores (Brasil) IPCA (BR) Leite em Pó (BR) Queijo(BR) Leite Produtor (BR) Leite Pasteurizado (BR) 130 120 110 100 90 80 jan/09 fev/09 Fonte: CMA/IBGE Elaboração: Deagri/SPA mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 No varejo, desde 2009, o preço do leite pasteurizado tem aumentado bem acima da variação do índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA enquanto o leite em pó e queijo ficaram perto do índice. Já no acumulado. Variação jan/09 a set/11: IPCA (BR): 16% Leite Produtor (BR): 51% Leite em Pó (BR): 16% Leite Pauteurizado (BR): 28% Queijo (BR): 15% Variação em 2011: IPCA (BR): 4,98% Leite Produtor (BR): 23% Leite em Pó (BR): 6,30% Leite Pauteurizado (BR): 11,55% Queijo (BR): 5,59% set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 agol/11 set/11 deste ano, os preços do leite e de seus derivados estão acima do índice de inflação. Nos dois períodos, o aumento dos preços recebidos pelos produtores foi maior do que os aumentos dos lácteos aos consumidores

Novidades do Plano Agrícola e Pecuário 20011/2012 para a O limite de custeio foi ampliado de R$ 275 mil para R$ 650 mil por tomador ano; Foi criada uma linha de financiamento para aquisição de matrizes e reprodutores bovinos e bubalinos, com limite de R$ 750 mil, prazo de até 5 anos, carência de 18 meses e taxa de juros de 6,75 ao ano; O Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos naturais que financia investimentos fixos e semi-fixos para o setor teve seu limite ampliado de R$ 300 mil para R$ 600 mil por tomador individual e para empreendimento coletivo de R$ 900 mil passou para R$1,8 milhão. O prazo de reembolso foi ampliado de 8 para até 10 anos, permanecendo a taxa de juros de 6,75% ao ano; O PRONAMP Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural, voltado ao médio produtor rural teve seu limite de enquadramento ampliado de R$ 500 mil para R$ 700 mil de renda bruta anual. No caso da pecuária leiteira, pelo rebate de 40%, este limite é de R$ 1,17 milhão. O limite de financiamento de custeio foi de R$ 275 mil para R$ 400 mil e de investimento de R$ 200 mil para R$ 300 mil. Com uma taxa de juros menor de 6,25% ao ano. O limite de comercialização das agroindústrias foi elevado de R$ 30 milhões para R$ 40 milhões e o limite individual foi ampliado de R$ 275 mil para R$ 1,3 milhão por beneficiário. O novo preço mínimo do governo federal é de R$ 0,58/litro de leite nas regiões S, SE e CO (exceto MT); Recursos do crédito rural aplicados em financiamento da (R$) 3.000.000.000 2.000.000.000 1.000.000.000 0 Custeio Investimento Comercialização 2008 1.392.160.894 898.283.045 1.191.329.616 2009 1.776.730.845 1.275.625.374 1.492.437.304 2010 1.613.929.560 1.529.823.903 2.013.027.754 2008 2009 2010 Fonte: Anuário Estatístico do Crédito Rural / Banco Central do Brasil Contatos com a CGPCP: (61) 3218 2560/2010 ou cgpcp@agricultura.gov.br