GIGANTES DA GERONTOLOGIA CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM GERONTOLOGIA SBGG 2003



Documentos relacionados
Tratamento Fisioterápico para as Doenças Alzheimer e Parkinson

AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA

DEMÊNCIAS. Programa do Idoso Unidade Saúde Escola UFSCar

Plano de Trabalho Docente 2014 Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Planificação Disciplina de Saúde 2.º ano Módulos 3, 4, 5,6 Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde

Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE)

29 de Novembro de 2010 Universidade Lusíada - Lisboa

Sexualidade Humana. Mensagem Importante. O sexo é uma necessidade humana básica, essencial para uma vida equilibrada e satisfatória.

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE UBERABA C.N.P.J /

Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa. Os objetivos dessa unidade são:

Memória. Dra. Marcia Y. Kimura Oka Médica Geriatra Especialista em Geriatria pela SBGG

Hemodiálise. Uma breve introdução. Avitum

CURSO: Cuidador de Idoso

MODULO I - MARÇO 2014 SEXTA-FEIRA MANHÃ E TARDE

Demência Resumo de diretriz NHG M21 (julho 2012)

Plenária temática CRMESP Aposentadoria Médica Perspectiva Psiquiátrica

Alterações de comportamento nos cães geriátricos secundárias a problemas de saúde. Daniel Gonçalves MV

Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas. Carmen Lúcia de A. santos

ANEXO III DIRETRIZES CLÍNICAS

PRIMEIRA FRATURA. FAÇA COM que A SUA SEJA A SUA ÚLTIMA.

EM 1994 O 1.º SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ACUPUNTURA VETERINÁRIA.

Neuropatia Diabética e o Pé Diabético

OBJETIVOS. Ao finalizar esta lição os participantes serão capazes de:

Qual é a função do Sistema Nervoso Central?

Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade. Fluxo do conteúdo. Fluxo do conteúdo. OSTEOPOROSE Caracterização

Para não cair, a melhor dica é se prevenir.

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011

IDOSO MUITO IDOSO. Medidas preventivas da Equipe do Gerenciamento do Idoso para reduzir quedas no Núcleo de Atenção à Saúde.

HANSENÍASE Diagnósticos e prescrições de enfermagem

FIBROSE PULMONAR. O que é a fibrose pulmonar?

Acção de Sensibilização Demência. Prevenção Clinica

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes*

REABILITAÇÃO CARDÍACA

A ENDOCRINOLOGIA CLÍNICA

Osteoporose Prevenção e Tratamento

LESÕES MUSCULARES. Ft. Esp. Marina Medeiros

MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si

ATIVIDADE PARA O IDOSO. Prof. Dr. Denilson de Castro Teixeira

Estrutura Funcional do Sistema Nervoso. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Fundada em Gestão Comportamental. Educação para a saúde Gestão de crise

Comorbidade entre depressão e doenças clínicas em um ambulatório de geriatria.

INTERATIVIDADE FINAL EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA AULA. Conteúdo: Atividade física e prevenção às drogas.

Editoria: Notícias. Veículo:

6 Estatísticas de queda de idosos no Brasil

O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM

Introdução à Neuropsicologia

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS

Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes

Tratamento da dependência do uso de drogas

Deficiência Mental O QUE É A DEMÊNCIA?

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ANGIOLOGISTA

Introdução. Classificação Qualis/CAPES. Introdução. Religiosidade. Journal of Rehabilitation Medicine 2011; 43: Papel protetor na saúde:

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA

Benzodiazepínicos, hipnóticos e opióides

Qual o tamanho da próstata?

DIAS AULA TEMA CONTEÚDO

SÍNDROMES GERIÁTRICAS: PREVALÊNCIA DE FRAGILIDADE E IMOBILISMO EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS

Deficiência de Desempenho Muscular. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa

ATENDIMENTO DOMICILIAR FISIOTERAPEUTICO PARA PORTADOR DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NO ESTÁGIO AGUDO

Envelhecimento Cerebral e Demências

O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo.

Residência Saúde 2013 PROVA OBJETIVA PROVA DISCURSIVA FISIOTERAPIA ORGANIZADOR

DEMÊNCIAS. MEMÓRIA ORGANICA Memória Hábito, comum a todos os seres vivos.

TEA Módulo 4 Aula 4. Epilepsia e TDC

Fisioterapia nas Ataxias. Manual para Pacientes

Imagem da Semana: Radiografia de tórax

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta pessoas em Portugal

Distrofias Musculares de Duchenne e de Becker

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Apresenta: Apresentação: Thais F., Francine S. R. e Rita (acadêmicas) Orientação: Profa Dra.Patrícia A. Pinheiro Crenitte

Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência

OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA

AVALIAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER

Assistência Farmacêutica na Depressão

SEGURANÇA NA TERCEIRA IDADE OS FATORES QUE MAIS CAUSAM AS QUEDAS PODEM SER:

PLANO DE AULA. FREITAS. Py. NERI. CANÇADO. GORZONE. ROCHA. Tratado de Geriatria e. Gerontologia. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2002.

Hipotireoidismo. O que é Tireóide?

INVENTÁRIO DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA (AVALIADO POR CLÍNICOS) (IDS-C)

SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA

LOSARTANA POTÁSSICA Hypermarcas S/A Comprimido revestido 50mg e 100mg

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido

Fraturas e Luxações do Cotovelo em Adultos:

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Pseudodemência Depressiva

Data: 25/11/2013. Nota Técnica: 234/2013 Solicitante: Juiz Eduardo Monção Nascimento Numeração:

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

AULACRÂNIO-ACUPUNTURA CHINESA

Título: Achados Clínicos da deglutição e do comportamento alimentar de idosos com demência avançada

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL 1 º PERÍODO

ERGONOMIA Notas de Aula-Graduação Ponto 06

Saúde Mental do Trabalhador. Grazieli Barbier Barros Terapeuta Ocupacional Especialista em Saúde Pública e da família.

Incontinência Urinária

predisposição a diabetes, pois Ablok Plus pode mascarar os sinais e sintomas da hipoglicemia ou causar um aumento na concentração da glicose

Engenharia Biomédica - UFABC

3.4 Deformações da coluna vertebral

Transcrição:

GIGANTES DA GERONTOLOGIA CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM GERONTOLOGIA SBGG 2003

GIGANTES DA GERIATRIA GRANDES SÍNDROMES GERIÁTRICAS VISÕES DE SÍNDROMES SÍNDROME- uma série de sintomas que ocorrem juntos; soma de sinais de um estado mórbido; Dorland s Medical Dictionary, W.B.Saunders, 1981 SÍNDROME- conjunto de sintomas expressos por algum tipo de padrão social; Dan Kiley, Síndrome de Peter Pan, Melhoramentos, 1987

ENVELHECIMENTO VARIABILIDADE Concepção Alterações persistentes Morte Deterioração gradual na média das performances funcionais Declínio funcional Redução da capacidade de reserva Limite Descompensação Probabilidade de morte

GRANDES SÍNDROMES GERIÁTRICAS IMOBILIDADE INSTABILIDADE INCONTINÊNCIA INSUFICIÊNCIA CEREBRAL IATROGENIA Isaacs B: The Challenge of Geriatric Medicine, Osford, 1992

A CASCATA DOS IDOSOS Complexibilidade médica Vulnerabilidade orgânica Apresentação atípica de doença Distúrbio cognitivo Distúrbio afetivo Susceptibilidade à iatrogenia Isolamento social Situação econômica precária

GIGANTES DA GERIATRIA DESAFIOS Desafio diagnóstico Desafio quanto a fatores precipitantes Desafio quanto ao encontro de fatores tratáveis Quase todas doenças podem se apresentar com um ou mais desses padrões Qualquer dos padrões, em idosos, pode representar qualquer patologia

GIGANTES DA GERIATRIA CARACTERÍSTICAS COMUNS Frequentes Múltiplas causas Curso crônico Limitação da independência Desafio diagnóstico Resolução difícil

GRANDES SÍNDROMES GERIÁTRICAS PILARES Reserva funcional diminuída Doenças idade-relacionadas Úlceras de decúbito Osteoartrite LLC Câncer prostático Doença vascular Demências Parkinson Incontinência urinária Cataratas Requerem Avaliação Ampla Equipe multidisciplinar

ENVELHECIMENTO Diminuição de funções entre 30 e 80 anos Variável % redução Débito cardíaco em repouso 30 Capacidade vital 50 Fluxo sanguíneo renal 50 Capacidade respiratória máxima 60 Consumo máximo de O2 70 The Baltimore Longitudinal Study on Aging, NIH.

APRESENTAÇÃO TARDIA DE DOENÇA FATORES DO PACIENTE Interpretação incorreta dos sintomas Baixa expectativa quanto à saúde Medo da hospitalização Aceitar sintomas como normais Verbalização inadequada

APRESENTAÇÃO TARDIA DE DOENÇA FATORES DO MÉDICO Inexperiência quanto ao diagnóstico geriátrico Concepção de que não vale à pena esforço diagnóstico Conduta injustificada Prescrever primariamente para sintoma

CAUSAS DE DIMINUIÇÃO DA MOBILIDADE Déficit motor Déficit cárdio-respiratório Síndrome de dor crônica Disfunção sensorial Desequilíbrio Falta de autoconfiança Apresentação aguda de doença Retardo no diagnótico e tratamento Consequências desastrosas

IMOBILIDADE ACAMADO Diminui reserva cardíaca Diminui força muscular Descondicionamento físico Perda óssea Contraturas Hipotensão ortostática Tromboflebite Embolia pulmonar Úlceras de decúbito

IMOBILIDADE PARÂMETROS PARA DETERMINAÇÃO DE RISCO ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA Banho Vestir-se Higiene pessoal Transferência Continência Alimentação Katz S, Downs TD, Cash HR et al. Gerontologist, 1970;10:20-30.

EXERCÍCIOS Diminuem fatores de risco para doença crônica Hiperlipidemias, Resistência insulínica, Osteoporose Diminuem risco de quedas Índices menores de doença física, fraturas bacia Melhora capacidade aeróbica, equilíbrio, flexibilidade em qualquer idade J Am Geratr Soc 1996; 44(2):207-8.

EXERCÍCIOS Mulheres com 90 anos, isntitucionalizadas Programa de treinamento intensivo com pesos em 8 semanas Aumento de 174% força quadríceps Aumento de 48% na velocidade de marcha JAMA 1990;263(22):3029-34.

IMOBILIDADE QUEDAS GRANDE NÚMERO DE CONTRIBUINTES MÚLTIPLOS PROBLEMAS MÉDICOS DESAFIO QUANTO À IDENTIFICAÇÃO DA CAUSA LESÃO FÍSICA DESASTRE PSICOLÓGICO E SOCIAL ANSIEDADE PERDA INDEPENDÊNCIA INSTITUCIONALIZAÇÃO CUSTOS

QUEDAS FATORES DE RISCO DO PACIENTE Distúrbio marcha 8% que sofrem quedas: ne- Distúrbio cognitivo nhum fator de risco Distúrbio visual Pés 78% que sofrem quedas: 4 Polifarmácia ou mais fatores risco Equilíbrio N Engl J Med 1988;319:1701

INSTABILIDADE E QUEDAS 35% acima de 75 anos caem anualmente 60% dos que caem sofrem uma 2a queda 50% lesões importantes 10% lesões severas Age Agein 1981/10:141-146 JAMA 1989;261:2663-2668

QUEDAS FATORES AMBIENTAIS Iluminação Objetos no trajeto Tapetes Piso. Cadeiras inadequadas. Degraus. Banheiros

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA DELIRIUM A- Perturbação da consciência Reduz a capacidade Direcionar Manter Focalizar Deslocar Atenção B- Alteração na cognição Memória Desorientação Linguagem Não explicadas por demência pré-existente C- Desenvolve-se em curto período de tempo Flutua no decorrer do dia D- Consequência fisiológica de condição médica geral DSV-IV,1994

DELIRIUM FATORES DE RISCO Polipatologia Febre Infecção Distúrbio metabólico Fratura Hipoalbuminemia Demência Distúrbio sensorial Múltiplas drogas psicoativa Idade acima de 80a

IDOSOS X DELIRIUM Serviços de urgência.40% POSOP 2 60% Diagnóstico incorreto 36 67% Com frequência, única apresentação de doença Pior prognóstico Fabbri R.M.A., Tratado de Geriatria e Gerontologia.Guanabara x Koogan, 2002

DEMÊNCIA Síndrome cuja característica essencial é o desenvolvimento de múltiplos déficits cognitivos Incluem Memória e pelo menos um dos seguintes Afasia Apraxia Agnosia Prejuízo do funcionamento executivo Suficientemente severos Comprometer o funcionamento ocupacional ou social Representar um declínio em relação a um nível anteriormente superior de funcionamento DSM-IV, 1994, APA.

SINAIS COMUNS PRECOCES DE DEMÊNCIA MEMÓRIA Repetições Nomes familiares Objetos local inadequado Medicamentos Anotações LINGUAGEM Dificuldade em encontrar palavras TAREFAS MOTORAS Praxias Manipulação complexa Pequenos consertos Preparo de refeições JULGAMENTO Manejo dinheiro Situações embaraçosas COMPORTAMENTO Agressividade Depressão Irritabilidade Delírio Higiene pessoal Inquietação Sono interrompido Ansiedade

INCONTINÊNCIA URINÁRIA Número significativo sem tratamento Subtratamento tópico constrangedor médico x paciente Reduz interações humanas fundamentais Intervir significa controlar sintomas prevenir infecção impedir progressão Recuperar qualidade de vida

INCONTINÊNCIA CAUSAS TRANSITÓRIAS Infecção urinária Drogas Delirium Vaginite e uretrite atróficas Débito urinário alto (hiperglicemia, ICC) Mobilidade restrita Impactação fecal

INCONTINÊNCIA URINÁRIA Ambulatório: 10-35% Instituição: 50-70% Borrie MJ.Costs and contributing factors.cmaj 1992 Aug1:147:322-8

IATROGENIA IATRO Gr.médico GENESIS Gr. produção Condição adversa resultante de tratamento por médico ou cirurgião Não é consequência da doença natural do paciente Inclui omissão de conduta

CASCATA IATROGÊNICA IDADE ESPECIALISTAS MÚLTIPLAS DROGAS ESQUEMAS COMPLEXOS COGNIÇÃO VISÃO OSTEOARTICULAR EFEITOS COLATERAIS NOVAS DROGAS MASCARA QUADRO BÁSICO SEVERIDADE DOENÇA DURAÇÃO INTERNAÇÃO CLASSE DE DROGAS SENSIBILIDADE DROGAS

PRINCÍPIOS DA REABILITAÇÃO Iniciar o mais rapidamente possível Avaliação completa quanto à reabilitação Plano objetivo individual Usar qualidades pessoais e recursos do paciente Tornar o ambiente confiável Integração plena da equipe interdisciplinar

GRANDES SÍNDROMES DESAFIOS Causas ou fatores precipitante Identificar fatores reversíveis Capacidade de de avaliar e e julgar COMPETÊNCIA DA EQUIPE

REABILITAÇÃO DESAFIOS Custos Inadequação de recursos Variabilidade da prática x preferências x cultura Falta de inserção dos pacientes Resultados dependem muito do paciente e familiares

COMPROMETIMENTO DA MARCHA NÍVEL SUPERIOR NÍVEL INFERIOR Hemiplégica Atáxica, cerebelar Parkinsoniana Artrite severa Perda sensorial Distúrbio visual

ENVELHECIMENTO Desequilíbrio de processos integradores função celular Desgaste gradual capacidade de reserva Limitação da capacidade de reserva Limites para pulmão, rim, cognição

INCONTINÊNCIA FECAL CAUSAS Hemorróidas Proctite ulcerativa Diarréia crônica Síndrome do colon irritável Impactação Parto traumático Episiotomia Prolápso

INCONTINÊNCIA FECAL CAUSAS NEUROLÓGICAS Lesão do nervo pudendo por parto Diabetes Demência Esclerose múltipla Lesão medular

QUEDAS 30% com 65 ou + caem anualmente 50% com 80 ou + caem anualmente 2 quedas/ano por leito em instituição 75% das mortes por fraturas são em idosos Tinetti ME.Falls. In Cassel CK, Geriatric Medicine, N.York,1990 Greenhouse AH, Clinical Neurology of Aging, N. York, 1994

QUEDAS IMPORTANTES NA HISTÓRIA Presença de doença Drogas Levantou-se após a queda? Sinais e sintomas antecedentes Precipitantes agudos

TIPOS DE INCONTINÊNCIA Stress Urgência Overflow (transbordamento) Funcional Total Pós cirúrgica

GIGANTES DA GERIATRIA ACOMPANHANTES DOS PACIENTES Apresentação atípica de doença Manifestação tardia de doença Evolução silenciosa de doença Crise social Multiplas patologias Fragilidade Dependência

DOENÇAS E CONDIÇÕES COMUNS EM IDOSOS Úlceras de decúbito Osteoartrite Síndromes vasculares Demências. Parkinson. Inc. urinária. Catarata. Ca de próstata

IMOBILIDADE Imobilidade Falência das pernas Apresentação atípica de doença Retardo no diagnóstico Doença geral ou localizada Doença cardiorespiratória Dor Disfunção sensorial Apraxia Transtorno do equilíbrio Perda da autoconfiança Múltiplas causas Consequências desastrosas

IMOBILIDADE X ACAMADO SISTEMA RESPIRATÓRIO Diafragma move-se sentido cefálico Diminui capacidade residual funcional Acúmulo de secreções Atelectasia Predisposição à pneumonia

QUEDAS CORREÇÃO DE FATORES Prevenção primária Prevenção secundária Avaliação ampla Fisioterapia Revisão medicamentos Remoção obstáculos Órteses Mobilização precoce Reabilitação Encorajamento Apoio psicológico

QUEDAS X IDOSOS Grande número de contribuintes Múltiplos problemas médicos Desafio de identificação da causa Impacto psicológico Custos Morte

QUEDAS X IDOSOS INCIDÊNCIA de 65. 28-35% de 75.32-42% Após primeira, 60-70% nova queda em 1 ano Aging 1991; 3:219-225 JAMA 1989; 261:2662-68

INCONTINÊNCIA FATORES IDADE RELACIONADOS Noctúria da capacidade da bexiga da pressão de constrição da uretra do volume residual Contração detrussora desinibida Perda de elasticidade da bexiga da incidência de hiperplasia prostática

INCONTINÊNCIA URINÁRIA Constrangimento Isolamento Depressão Institucionalização Infecções perineais Infecção trato urinário Urosepse Escaras

FATORES QUE AFETAM A MULHER Atrofia da musculatura lisa da bexiga Aumento do colágeno Espessamento fibroso da parede Aumento do tônus muscular Partos, menopausa

IMOBILIDADE X ACAMADO Proliferação tecido conectivo intra-articular Formação de osteófitos Perde 5% de força muscular/dia Atrofia e encurtamento do músculo Perde 0,9% de massa óssea/semana Hipercalciúria