O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo.
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- Sara Dreer Laranjeira
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1 CÂNCER EM CRIANÇAS
2 O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo.
3 O câncer é comum em crianças? Nos EUA há cerca de 10 casos novos para cada habitantes, sendo uma importante causa de mortalidade entre crianças e adolescentes
4 Quais são as neoplasias mais freqüentes? Em geral as que afetam o sistema hematopoiético e os tecidos de sustentação. São predominantemente embrionárias, sendo constituídas de células indiferenciadas Geralmente respondem melhor aos métodos terapêuticos atuais.
5 Quais são as neoplasias mais freqüentes? leucemias, tumores do sistema nervoso central, linfomas, neuroblastoma, tumor de Wilms, retinoblastoma, tumores germinativos, sarcomas...
6 Como é feito o tratamento? O tratamento do câncer começa com o diagnóstico correto. Pela sua complexidade, ele deve ser efetuado em centro especializado, Principais modalidades terapêuticas: Quimioterapia/ transplante de medula óssea, cirurgia e radioterapia
7 Como é feito o tratamento? O trabalho em equipe é fundamental: oncologistas pediatras, cirurgiões pediatras, radioterapeutas, patologistas, radiologistas,
8 Como é feito o tratamento? O trabalho em equipe é fundamental: enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, assistentes sociais, fisioterapeutas...
9 Como é feito o tratamento? A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente. Não deve faltar, desde o inícío, o apoio psicossocial.
10 Procedimentos Comuns Mielograma, Punção lombar, Cateter Venoso Central, Transfusões.
11 Como prevenir? A prevenção primária é um desafio para o futuro; A ênfase atual deve ser dada ao diagnóstico precoce (prevenção secundária): É fundamental estar atento aos sinais e sintomas mais comuns.
12 Como prevenir? Em nosso meio, muitos pacientes ainda são encaminhados aos centros de tratamento com doenças em estágio avançado, em função de: Desinformação dos pais, Medo do diagnóstico de câncer (podendo levar à negação dos sintomas), Desinformação dos médicos Características de determinado tipo de tumor.
13 Leucemias invasão da medula óssea por células (de linhagem hematopoiética) anormais:
14 Leucemias Quadro Clínico febre, suscetibilidade a infecções, palidez, sangramentos, dor óssea, dor abdominal.
15 Tumores do sistema nervoso central cefaléia, vômitos, alterações motoras, alterações cognitivas, paralisias.
16 Linfomas Tumores do sistema linfohematopoiético. massa abdominal; massa (tumor), que pode ser visível e causar dor local
17 Outros tumores sólidos: Neuroblastoma; Tumor de Wilms; tumores germinativos;
18 retinoblastoma "reflexo do olho de gato ; fotofobia, estrabismo. Geralmente é diagnosticado antes dos três anos de idade.
19 Rabdomiossarcoma tumor muscular que pode atingir crianças e adolescentes. Acomete várias regiões, desde órbita, na região próxima aos olhos, braços, pernas, tórax a abdome
20 Tumores ósseos Sarcoma de Ewing; Osteossarcoma
21 Voltando ao tratamento Como, quando, e por quem são fornecidas as informações sobre a doença e o tratamento interfere no que a criança sente e pensa a este respeito.
22 Sempre evitar a mãe ou outro cuidador também devem ser orientados a este respeito: Se você não ficar bonzinho você vai tomar uma injeção ou vai ficar de castigo (ou apanhar!!) depois. Não vai doer nada, se este não for o caso. Criança bonita não chora e outras frases no mesmo estilo.
23 Sempre evitar Demonstrar ansiedade se a mãe estiver muito ansiosa orienta-la e, se necessário pedir que ela deixe a criança sozinha, sempre avaliando os riscos e os benefícios desta atitude.
24 Sempre levar em consideração: Desenvolvimento da criança; Existência de apego seguro; Nível de coesão e facilidade de comunicação entre os membros da família da criança; Capacidade para lida com situações de estresse; Ambiente sócio-cultural de origem da criança.
25 Condições que podem favorecer o tratamento: Pessoas importantes: Quem é a pessoa que fica a maior parte do tempo com a criança e qual sua relação efetiva com esta? Com quem a criança tem um bom vínculo? Quais são as pessoas ou personagens importantes para a criança, que podem servir de modelos para comportamentos que se deseja instalar?
26 Condições que podem favorecer o tratamento: Motivações: De que coisas a criança gosta? Qual o seu lazer preferido? O que ela gosta de fazer? O que ela não gosta de fazer?
27 Condições que podem favorecer o tratamento: Autocontrole: A Criança demonstra ter algum autocontrole? Em que situações? Ela é capaz de esperar a sua vez para obter algo que deseja? Ela é capaz de esperar a hora certa para obter algo que deseja? Ela é faz coisas que não são tão agradáveis agora para poder ganhar algo melhor depois?
28 Para reduzir o medo e reações consideradas inadequadas Sempre: Explicar os procedimentos e encorajar a criança. Sempre que possível, explicar à criança com antecedência o procedimento ao qual ela será submetida e, usando bonecos e outros brinquedos, estimular a criança a exercer o papel do profissional da saúde.
29 Para reduzir o medo e reações consideradas inadequadas Esta técnica, que inclui distração, pode ser muito útil tanto para a criança como para a mãe (ou outro familiar): Um balão de gás é enchido pela criança, durante o procedimento, enquanto a mãe é orientada a contar, em voz alta, o número de expirações da criança que aumentam o volume do balão
30 Para reduzir o medo e reações consideradas inadequadas Técnica Diga, mostre e faça : 1. Pedir à criança que preste atenção nele; 2. Dizer: agora vou pegar isto (mostrar o instrumental que será utilizado). 3. Mostrar: vou usa-lo assim (mostrar em um modelo ou em uma boneca). 4. Fazer: Agora vou fazer isto em você/no seu braço....
31 Para reduzir o medo e reações consideradas inadequadas Outras técnicas que podem ser úteis : Modelagem (filmes, apresentação seqüencial de slides), relaxamento, hipnose, técnicas expressivas e psicodramáticas.
32 Outras considerações Tanto a doença como os inúmeros procedimentos invasivos tendem a aumentar a dependência da criança em relação a seus familiares e à equipe de saúde, fazendo-a perceber-se como impotente. Esta impotência pode ter efeitos negativos sobre o desenvolvimento, mesmo depois do internamento ou término do tratamento. Se possível, permitir que ela tenha algum controle sobre o ambiente.
33 Situações em que o acompanhamento por um psicólogo é importante Sempre que as reações emocionais da criança: Dificultem a cooperação com o tratamento; Dificultem a expressão dos seus sentimentos sobre sua condição de estar doente e em tratamento; evidenciem depressão, angústia ou outros quadros de desadaptação.
34 Situações em que o acompanhamento por um psicólogo é importante Aumentem o medo e a resistência da criança a condições típicas de tratamento (como internamentos), podendo levar a maior percepção da dor ou sentimentos de degradação corporal; interfiram nas brincadeiras e atividades sociais típicas da infância e indispensáveis para o seu desenvolvimento normal
35 Relembrando: A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente.
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