Tratamento da dependência do uso de drogas

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1 Tratamento da dependência do uso de drogas Daniela Bentes de Freitas 1 O consumo de substâncias psicoativas está relacionado a vários problemas sociais, de saúde e de segurança pública, sendo necessário o fortalecimento, tanto da prevenção quanto do tratamento da dependência, como possibilidades de reduzir a demanda. Ao se falar em drogas, é importante ressaltar que nem toda pessoa que experimenta a droga se torna usuário e ser usuário não significa ser dependente da substância. Cada caso deve ser avaliado de forma multidisciplinar, superando os pré-julgamentos, buscando a compreensão do fenômeno e dos fatores envolvidos no âmbito individual. A Classificação Internacional de Doenças (CID 10) define a síndrome de dependência como: o conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após repetido consumo de uma substância psicoativa, tipicamente associado ao desejo poderoso de tomar a droga, à dificuldade de controlar o consumo, à utilização persistente apesar das suas conseqüências nefastas, a uma maior prioridade dada ao uso da droga em detrimento de outras atividades e obrigações, a um aumento da tolerância pela droga e por vezes, a um estado de abstinência física. No mesmo sentido, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM IV) destaca que a característica essencial da dependência de substância é a presença de um agrupamento de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos indicando que o indivíduo continua utilizando uma substância, apesar de problemas significativos relacionados a ela. Estas definições esclarecem que a dependência não se restringe ao aspecto químico, mas a fatores sociais e de comportamento, sendo necessárias intervenções que tratem não só a doença dependência, mas o ser humano de uma forma holística, como ser bio-psico-socialespiritual. 1 Analista em Psicologia do CAO-INF do Ministério Público do Estado de Rondônia. 1

2 A dependência de álcool ou outras drogas é problema de saúde pública e quanto mais cedo receber intervenção ou tratamento maior será a possibilidade de sucesso. Muitas pessoas conhecem apenas as comunidades terapêuticas (chamadas popularmente de centros de recuperação) como locais para tratar dependentes de drogas. No entanto, além das comunidades terapêuticas, existem também outras opções definidas pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas 2 como informais (não foram testadas cientificamente) ou formais (estruturados com base em pesquisas científicas). Cabe enfatizar que não existe um modelo padrão, que seja eficaz para todas as pessoas, as recaídas podem ocorrer inclusive durante o tratamento, e é comum casos de tratamento prolongado e vários episódios de tratamento para a garantia da abstinência. Dentre os tratamentos informais estão os grupos de mútua ajuda, as comunidades terapêuticas e a terapia comunitária e dentre os tratamentos formais estão o atendimento especializado no Sistema Único de Saúde (SUS), a farmacoterapia, as psicoterapias, a intervenção breve motivacional e a abordagem familiar sistêmica. Os grupos de mútua ajuda existem desde 1935, quando foi criado o primeiro grupo de alcoólicos anônimos, em Ohio (EUA). Além dos A.A, existem também grupos de narcóticos anônimos (N.A), compostos por dependentes de bebida alcoólica ou de outras substâncias. Os membros consideram-se uma irmandade que protege o anonimato, se reúnem regularmente com o objetivo de manter a abstinência e tem como programa de recuperação uma série de atividades conhecidas como 12 passos, sendo que o primeiro passo é a pessoa admitir que a substância é mais forte do que ela e que não tem controle sobre a droga. Em Rondônia existem vários grupos de A.A e N.A, em Porto Velho existe também um grupo familiar (Nar-anon), irmandade que ajuda as pessoas que foram atingidas pela adicção de um parente ou amigo. 2 Curso Fé na Prevenção,

3 A primeira comunidade terapêutica foi criada em 1958, na Califórnia, e este modelo não é destinado a todos os tipos de dependentes, existe triagem e alguns casos graves de comprometimento da saúde física ou mental podem excluir o candidato ao tratamento. Além disso, o dependente deve aceitar o tratamento voluntariamente e respeitar as regras existentes na comunidade. Existe resolução específica, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que esclarece quais são os critérios para recursos humanos e infraestrutura física para o funcionamento adequado das Comunidades Terapêuticas. A Terapia Comunitária, criada em 1988, é um espaço terapêutico promovido através de encontros comunitários, aberto a todas as pessoas, independente da idade, crença ou raça, nos quais se desenvolve a capacidade de ouvir atentamente o outro e de falar de si com simplicidade. Esse tipo de terapia oferece aos usuários e suas famílias um espaço de acolhimento, amparo e auxílio, além de contribuir para a redução dos riscos e danos associados ao uso e facilitar a identificação da necessidade e dos meios para o tratamento de usuários ou dependentes e suas famílias, contribuindo para a adesão e permanência no atendimento. O tratamento especializado oferecido pelo SUS é o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS Ad), que tem por objetivo melhorar a qualidade de vida do usuário como um todo, através da atenção integral diária, através do atendimento multiprofissional, ambulatorial, oficinas terapêuticas e visitas domiciliares. Muitas vezes o dependente de substâncias necessita de auxílio medicamentoso, e a farmacoterapia inclui medicamentos que tratam da síndrome de abstinência (sinais e sintomas que aparecem quando o uso da droga é repentinamente interrompido ou diminuído), medicamentos oferecidos em tratamentos aversivos (tratamentos que fazem com que o indivíduo sinta algum mal-estar ao usar a substância) e aqueles que tratam da compulsão (desejo incontrolável) ao uso da droga. O tratamento farmacológico cuida também das doenças que estão associadas ao consumo das drogas, as chamadas co-morbidades, que podem ser causa ou conseqüência do uso. 3

4 É importante esclarecer o significado do termo desintoxicação, comumente utilizado quando se fala de tratamento da dependência, mas que se refere a um conjunto de procedimentos médicos feitos para eliminar a droga do organismo. Desintoxicação não é tratamento, é apenas a primeira fase de um processo. Muitas doenças relacionadas ao consumo de drogas, como ansiedade e depressão, por exemplo, só podem ser diagnosticadas adequadamente, após a desintoxicação e o período de síndrome de abstinência. Os casos de internação hospitalar são destinados apenas àqueles usuários que estão muito envolvidos com a droga e afetados por suas conseqüências. Somente podem ser compulsórios quando o dependente perde totalmente a capacidade de julgamento ou fica agressivo, colocando em risco a própria segurança ou a de outras pessoas. As psicoterapias podem ocorrer individualmente, em grupo ou em família e ajudam o usuário a perceber a influência da droga em sua vida, auxiliando-o na elaboração de um projeto de vida sem o consumo da substância e no manejo da recaída. Considerando os estágios motivacionais para a mudança do comportamento (précontemplação, contemplação, preparação, ação e manutenção) a intervenção breve motivacional tem sido uma boa estratégia, por respeitar o momento do usuário, ou seja, a vontade dele se tratar ou não. Quando o usuário não está pensando em parar de usar a droga, por exemplo, ele está no estágio de pré-contemplação, obrigá-lo a fazer um tratamento dificilmente terá um bom resultado. A intervenção, neste caso, consiste em fornecer informações e orientações sobre os problemas associados ao uso da substância e encorajá-lo a pensar no assunto. Na abordagem familiar sistêmica, o problema do uso de drogas não é focalizado somente no usuário, e sim visto como problema a ser considerado dentro de suas relações afetivas mais importantes, estando o foco, portanto, no tratamento da família como um todo. Nesta perspectiva, um dependente exerce uma função importante na família, que se organiza de modo a atingir uma espécie de homeostase (equilíbrio) dentro do sistema, mesmo que para isso a dependência faça parte do seu funcionamento e, muitas vezes, a abstinência pode afetar 4

5 tal homeostase. O terapeuta utiliza técnicas para clarificar o funcionamento familiar e promover mudanças de padrões e interações familiares. Compreendendo que a questão da dependência de substâncias é multifatorial e existem várias possibilidades de tratá-la, torna-se imprescindível multiplicar os conhecimentos nesta área, divulgando os recursos existentes e promovendo o melhoramento contínuo destes serviços, através da articulação entre o poder público, as organizações não governamentais e os profissionais da área da saúde, educação e assistência social, que compõem esta rede de atenção, compartilhando responsabilidades para a promoção de uma sociedade mais saudável e mais feliz. 5

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