PRINCÍPIOS PIOS DO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

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1 PRINCÍPIOS PIOS DO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA UM GUIA BASEADO EM PESQUISAS National Institute on Drug Abuse Três décadas de investigação científica e prática clínica produziram como resultado uma variedade de enfoques efetivos para tratar a dependência química.

2 1. Não há um tratamento isolado que seja apropriado para todas as pessoas. É importante a combinação adequada dos tipos de ambiente terapêutico, das intervenções e das características dos Serviços, com os problemas e necessidades particulares de cada indivíduo para que a pessoa seja bem sucedida em seu tratamento e retorne a um funcionamento produtivo na família, no trabalho e na comunidade.

3 2. O tratamento deve ser de fácil acesso Como os dependentes geralmente hesitam em iniciar o tratamento, é importante aproveitar os momentos em que estejam dispostos a recebê-lo. Perde-se clientes em potencial se os tratamentos não estão disponíveis e de fácil acesso.

4 3. O tratamento efetivo deve atender as múltiplas necessidades do indivíduo e não somente seu uso de drogas. Para ser efetivo, o tratamento deve dirigir-se ao uso de drogas da pessoa mas também aos problemas médicos, psicológicos, sociais, vocacionais e legais associados.

5 4. O plano de tratamento do paciente deve ser avaliado continuamente e modificado quando necessário, para assegurar que corresponda as novas necessidades do indivíduo. Um paciente pode requerer combinações de serviços e componentes que variem durante o curso do tratamento. Pode necessitar de aconselhamento, psicoterapia, medicamentos, cuidados médicos, terapia familiar, orientação a pais, reabilitação vocacional e serviços legais e sociais. O tratamento deve ser adequado para a idade,sexo, o grupo étnico e a cultura do paciente.

6 5. Para que o tratamento seja efetivo é essencial a permanência em tratamento por um tempo adequado. A duração apropriada do tratamento de uma pessoa depende de seus problemas e necessidades. As investigações mostram que só após três meses de tratamento começam a surgir melhoras mais significativas. Após este limite de três meses os tratamentos adicionais são mais benéficos. Como os abandonos prematuros de tratamento são freqüentes, os programas devem incluir estratégias para engajar e manter os pacientes em tratamento.

7 6.A terapia individual e/ou de grupo e outras terapias comportamentais são componentes essenciais do tratamento efetivo da dependência química. Durante a terapia os pacientes desenvolvem sua motivação, criam técnicas para evitar o uso de drogas, substituem as atividades de uso de droga por atividades construtivas, sem drogas e prazerosas, melhoram suas capacidades para resolver problemas. A terapia também melhora seus relacionamentos interpessoais e seu funcionamento na família e na comunidade.

8 7. Para muitos pacientes os medicamentos constituem importante componente do tratamento, especialmente quando combinados com diferentes tipos de terapia. A metadona e o LAAM são muito efetivos para auxiliar os dependentes de heroína e outros narcóticos a estabilizar suas vidas e reduzir o uso de drogas ilegais. O naltrexone também é um medicamento eficaz para dependentes de ópio e para pacientes que também sofrem de dependência do álcool. Para os dependentes de nicotina, os produtos que substituem a nicotina (adesivos ou gomas) ou um medicamento oral (bupropion) podem ser componentes efetivos de seu tratamento.

9 8. Dependentes químicos com comorbidades psiquiátricas devem receber tratamento integrado para os dois problemas. Como é freqüente a coexistência de dependência química e transtornos psiquiátricos, sempre que houver um dos diagnósticos deve ser investigado o outro, e, sempre que houver, a comorbidade deve ser tratada de maneira integrada.

10 9.A desintoxicação médica é apenas a primeira etapa do tratamento da dependência e, por si só, pouco altera o uso de drogas a longo prazo. A desintoxicação médica trata os sintomas físicos agudos da abstinência. Embora a desintoxicação isolada raramente seja suficiente para a obtenção da abstinência, para alguns indivíduos ela serve como um precursor do efetivo tratamento da dependência.

11 10.O tratamento não necessita ser voluntário para ser efetivo. A existência de motivação forte pode facilitar o processo de tratamento. Sanções ou gratificações na família, no trabalho ou no sistema judiciário podem aumentar significativamente tanto a entrada e permanência dos indivíduos no tratamento quanto o sucesso do mesmo.

12 11. O possível uso de drogas durante tratamento deve ser continuamente monitorado. Pode haver lapsos e recaídas durante o tratamento. O monitoramento objetivo do uso de álcool e drogas, incluindo exames de urina e outros testes, pode reforçar a abstinência do paciente. A constatação precoce do uso de drogas permite alterar os planos do tratamento.

13 12.Os programas de tratamento devem incluir investigação de HIV/AIDS, hepatite B e C, tuberculose, e outras doenças infecciosas, e deve incluir terapias para auxiliar os pacientes a modificar os comportamentos de risco que possam infectar a eles ou outras pessoas. A terapia pode auxiliar os pacientes a evitar comportamentos de risco. Pode também auxiliar as pessoas já infectadas a lidar com sua enfermidade.

14 13. A recuperação na dependência química pode ser um processo a longo prazo e freqüentemente requer múltiplas tentativas de tratamento. Tal como em outras enfermidades crônicas a reincidência no uso de drogas pode ocorrer durante ou depois de tratamentos exitosos. Os pacientes podem necessitar tratamentos prolongados e repetidas tentativas de tratamento para conseguir alcançar abstinência a longo prazo e um funcionamento completamente recuperado. A participação em programas de auto-ajuda, durante e após o tratamento serve de apoio para manter a abstinência. (Este texto, completo,pode ser adquirido gratuitamente,em inglês ou espanhol, no site da NIDA

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