11 1979: Figuird prmt cntr carstia 1980: prçs dbraram; prmssas ram dmaggia - Pv sairá às ruas m td Brasil grand caravana irá a Brasfiia xigir qu gvrn cngl prcs Pg 8 Sindicalistas da cnstruçã naval d Nitrói_dizm cm rtmaram su sindicat Dpis d nv ans d luta duas liçõs cnscutivas, uma chapa d psiçã drrubu a plgada Entrvista na página 4 Dll DA BOLm& BBLD Ditadura impõ li PART u&plo cntra strangirs lsoldd Ald Rbl, da UNE, -------------------------------------------------------------------------------- fala d mvimnt s,tudantil d hj Sm cnfiar nm ns sus própris dputads PDS aplu para d(urs d praz Pg 8 rrntcmumcntra fucism Cntnas d minirs assassinads Trpas cm tanqu, aviõs hlicóptrs lançadas cntra trabalhadrs antifascistas Os gnrais mais uma vz assaltam pdr, cntra a vntad xprssa d pv Est é m rsum rtrat da Blívia dpis d glp d gnral Mza n dia 17 d julh Apsar da vilência ds militars fascistas, pv cntinua rsistind bravamnt Anuncia-s a criaçã d um gvrn dmcrátic na clandstinidad, prvavlmnt dirigid pl prsidnt lit, Sils Zuaz Os gnrais argntins, qu clabraram dirtamn t cm glp, fram s primirs a rcnhcr gvrn fascista Agra, cinicamnt, "lamntand s acntcimnts", também gnral Figuird rcnhcu gvrn d gnral Mza É bm lmbrar qu puc ants d glp gnral Vá}tr Pirs, ministr d xércit brasilir, cnsidru "intlrávl" stablcimnt d um gvrn "squrdista" n pais vizinh O fat é qu 6S 3nrais s articulam, tramam glps apóiam-s mutuamnt n stablcimnt d gvrns militars cntra avanç da dmcracia n cntinnt, n sntid d jgar sbr s mbrs ds pvs as cnsqüências da grav cris m qu s dbat capitalism Na Blívia, s práris das minas d stanh as summ a diantira da luta m dfsa da librdad dós dirits d pv, frmand ria frnt cmum ds trabalhadrs pvs da Nicarágua, El Salvadr, Hnduras, Equadr, Brasil, tc A luta pla librdad nã s limita às frntiras d cada pais Em trinchiras difrnts, cmbatms aqui n Brasil cntra s msms inimigs ds minirs d pv blivian, qu tratam d dfndr dmíni imprialista, a xplraçã a prssã sbr s p vs O api dcidid à luta pla librdad na Blívia faz part da nssa própria luta As trabalhadrs brasilirs cab a msma missã ds minirs blivians: cl(:arms cm dstacamnt avançad da librdad Na América Latina, cm m td mund, a luta pla dmcracia pf sclai!!_mtn da uniã da luta da class É prcis tirar liçõs da uma vz pv manifstu ditadura su apg à dmnrlllr,a vacilaram m rcrrr às arm liçõs A vida mstra mais d prcss litral na luta fundamntal prparar-s para ppular quand a mairia Página 3 Prtst cntra a mrt d Wilsn d Suza Pinhir
2 Caxias: plg sabta campanha Caxtas d Sul, RS - A campanha salarial ds 25 mil mtalúrgics dsta cidad fi ncrrada a 12 d julh, cm a aprvaçã da prpsta da Junta d Cnciliaçã d 9% d aumnt além d NPC pis salarial d Cr$ 5 100 ss dscntntu a catgria, qu xigia 15% além d NPC pis d Cr$ 8 100, mas tdas as tntativas d cntinuar mvimnt fram impdidas pla dirtria d sindicat A Tribuna Oprária uviu dis mtalúrgics d bas, qu analisam cm fi a campanha: TO - Cm vcês viram sntiram a aprvaçã da prpsta da Junta? Pdr P A prpsta aprvada m hipóts alguma srviu à catgria, pis nada d - qu prpusms fi acit pls patrõs Paul D : A dsuniã dsrganizaçã da, catgria dvm- s principalmnt à atuaçã plga d traiçã da atual dirtria, qu mbanu as assmbléias, xigind dcumnt na ntrada, qu impdiu mais d 100 mtalúrgics d participarm ria primira assmbléia Pdr P E mais aindn, a dirtria s nçju a marcar a data das nvas assmbléias a dar praz para a rspsta ds patrõs, impdind s cmpanhirs mais cmbativs d falar TO - N ttal fram quatr assmbléias, a trclfa rumu d nv quatr mil práris A qu vcês atribum ssa nva mttvacã? Pdr P - Em primir lugar, huv uma campanha nas fábricas pr part ds mtalúrgics mais ativs para qu tds participassm,, m sgund, há dscntntamnt ds práris cntra a atual situacã cnômica d pais, cm cust d vida, arrch ds saláris a atual plítica salarial, qu faz cm qu a gnt prcba qu para nchr a nssa panla só cm um gvrn nss, da class prária Pr iss é qu msm dsrganizads s práris prcuram uma saída participand da assmbléia rivindicand mlhrs saláris, mlhrs cndicõs d vida um gvrn vltadó para s intrsss da mairia d pv Paul D - Para vr a atuadl d sindicat, só n fim da trcira assmbléia, quand pssal já tava ind mbra, é qu a dirtria clcu m vtaçã uma prpsta para a gnt partir para uma praçã tartaruga para uma nva assmbléia dis dias ants da runiã na Junfa Mas, msm aprvadas, as prpstas nã fram lvadas pla dirtria, pis prsidnt dclaru qu nã ralizu nva assmbléia prqu stava muit cansad Pdr P - Dvid à traiçã da dirtria, a quarta assmbléia ncêndi da Sh/1: dscas d gvrn dixu as vitimas fi ttalmnt dsmtivada, cm a nrsnça d nm mil cmpanhirs, qu aprvaram a prpsta da Junta msm cntra a vntad Muits cmpanhirs cndnaram a participaçã da dirfrtalza, CE - A falta d gasl1na ól n trminal da tria d sindicat pdiram qu sgurança ds trminais ptrli- Shll, cnsumind nv milhõs s cmpanhirs, a partir d frs instalads na Esplanada d d litrs d cmbustívl agra, passm a s rganizar s Mucurip, nsta capital, já havia O incêndi dixu um grand unir para drrubar a dirtria sid dnunciada pla imprnsa, númr d dsabrigads, qu plga btar gnt nssa n sm qu as cmpanhias - na f icaram sm nnhum scrr pr sindicat A grand tarfa agra é mairia multinacinais, cm a part das autridads, spalhads partir para rganizar s trabashll, Txac, Ess - tmassm na praia d Futur Criancas adullhadrs na bas, cm bastant qualqur prvidência ts, vlhs, mulhrs gràvidas s discussã, acabar cm a damntavam a rlnt, alimnpr culpa dssa missã cri- tand- s apnas cm cmida suniã dsrganizaçã para lutarms unids cntra s patrõs -minsa, Frtalza sfru su trazida pr ppulars Smnt à cntra gvrn da ditadura mair incêndi dia 28 d julh, 1 hra d dia 29 é qu s d(da Sucursa() cm a xplsã d tanqus d sabngads fram lvads a uma Omissã criminsa gra incêndi JUDEPRO faz fstas d jvns ''Estrla'' qur ficar cm 12% Sã Paul, SP - Os trabalhadrs da Brinquds Estrla, qu arrancaram da mprsa um aumnt d 12% m mai passad, dpis d muita luta paralisaçõs, vã vltar à briga agra, pis s patrõs, aliads à dirtria d sindicat, qurm dscntar aumnt n dissídi, cm s st tivss sid dad cm uma antcipaçã Os práris, rvltads, cmntaram qu s patrõs prtndm também dscntar 20% cncdids cm antcipaçã m janir, ttalizand nada mns qu 36% Para lutar cntra ss rub, s trabalhadrs cmçaram a s rganizar, advrtind qu darã uma rspsta a altura cas a Estrla tnt alguma cisa Um trabalhadr rcrdu qu aumnt máxim cnsguid para 1980 fi d 40, 48%, para s qu ganham mns d três saláris mínims, nquant smnt lanch intrn da mprsa aumntu m 100% n msm príd' Cachira d tapmirim assum luta pla cnstituint Cnstituint já tm cmitê m Cachir CachirÕ d ltap mtrim, ES Para incntivar a luta pla Assmbléia Nacinal Cnstituint lvar ssa bandira as mais ampls strs da ppulaçã, fi inauçjurad a 17 d junh um Cmitê Pró- Cnstituint nsta cidad, um ds primirs d td país O cmitê, cuj lançamnt fi OrÇJanitad pla sucursal lcal da llindrama mulhr nã crr d grilir Sã Luis, MA - O grilir Antni Niclau ncntru um s<> dur d rr : há quatr ans vm tntand xpulsar crca d dz lavradrs instalads dsd 1972 m uma ára dvluta n Parqu Pindrama, nsta capital, mas tdas as suas manbras nfrntaram firm rsistência, lidrada pr Dna Rsália, uma valnt dcidida mradra Embra tnha prdid um prcss pla pss das trras crca d 37 hctars - grilir insistiu m suas tntativas, amacand s lavradrs cm um rvólvr diznd qu iria crtar suas plantaçõs, m fins d 1979 Mas sts, cm api da Cmissã Pastral da Trra da FASE, stã dcidids a nã abandnar s sus dirits "Em 1977, quand grilir Niclau crcu as trras, nã ragims, ficams cm md, R sá/ia, r da rsistnca pis nã sab1ams ds d1rits d pss", rlatu d Rsália à Tnbuna Opráfla Mas agra, diz a lavradra, "ainda vai havr briga" 'Vams ficar firms, nã disprsar ninguém, tds junts, prqu um pr tds tds pr um, unids havms d vncr" (da Sucursa() Ptrlirs m dissídi Campinas, SP - Garantia d mprg pr 12 mss, aumnt d 15% além d NPC, rajust salarial trimstral, u quand a inflaçã atingir 15%, jrnada d 40 hras smaní\is Estas sã algumas das rivindicaçõs qu s ptrlirs lvarã m sua campanha salarial nacinal, para dissídi qu tm cm data-bas 1S? d stmbr N dia 7 d agst, tds s Sindiptrs SindiquÍmicas ralizarã assmbléias para discutir a rspsta qu a Ptrbrás dvrá dar às suas rivindicaçõs s passs sguints da campanha Em Campinas, Sindiptr já mantv uma assmbléia gral, a 30 d junh, cm 10% da ca- EnvrHxha tgria, vm ralizand runrs striais dsd 25 d julh Na Rfinaria d Planalt (REPLAN), m PauiÍnia, a luta prmt muita cisa, pis sta, cm 1 200 mprgads, é rspnsávl pr quas um trç C: ptról cnsumid n pais A Ptrbrás, para prvnir-s cntra uma grv, stá trinand um grup d ngnhirs para substituir s ptrlirs, principalmnt s 300 d str d praçã, ára chav da rfinaria -Ess squma, cntud, clcará a rfinaria a ppulaçã da rgiã sb grav risc, pis qualqur falha ds ngnhirs, dsprparads para a funçã, pdrá prvcar acidnts (da Sucursa() "Obra d fôlg, indispnsávl a tds s qu lutam pr um futur fliz, é um vrdadir prgrama d marxism-lninism' Pdid d cmpra: Nm: -, - - - - - - ::::::::::: 'c'lciidé ::::::::::::::'::: Eslld CEP n Estu nviand chqu n' n valr CrS 400,00, m nm da Editra nita sari6ali Rua Bntidncia Prtugusa n' 44, sal 2 CEP 01033 ntrgus à própria srt Trtbuna Oprária PMDB Jvm d Cachira, cnta também cm a participaçã d Dirtóri Munic1pal d PMDB a Cmissã d Mbilizaçã Ppular d PMDB n Espírit Sant O dputad da Tndência Ppular Rbrt Valadã, prfit da cidad, Gilsn Carn, vradrs mmbrs d PMDB lcal stivram prsnts à inauguracã (da Sucursa() Sã Paul, SP - A Juvntud Dmcrática Prbqrssista (JUDEPRO) prmvrá ns dias 16 17 d agst sua 1" Fira Ppular, na R lngaí, prt d larg da Vila Prudnt, nsta capital A fsta, rganizada pl núcl lcal da JUDEPRO, cntará cm grups d música, tatr dancas flclóricas, visand dsprtar s jvns para s sus valrs através da cultura ppular Em Cambé (PR), núcl lcal da JUDEPRO ralizu dia 2 d açjst uma Fsta d Quntã, runind jvns d várias vilas da cidad Na fsta, além da aprsntacã d sanfnirs vilirs: fi também xibid um film sbr s bóias-frias, fit na própria cidad ' N dia sguint, crca d 50 mmbrs da ntidad s runiram para dbatr as lutas a srm travadas pla juvntud n Paraná n Brasil A runiã cntu cm a prsnca d um dirtr da JUDEPRO d Sã Paul, rprsntants da UNE, d Cmitê d Dfsa da Amazônia d Mvimnt Cntra a Carstia (da Sucursal) scla ' A causa d sinistr, qu aparntmnt nã causu vítimas, ainda nã fi dtrminada, mas a Shll é a mair rspnsávl, plas péssimas cndiçõs d sgurança A multinacinal, n ntant, trá sus prjuízs cabrts pl sgu r, rcbnd mpréstims d gvrn, nquant s dsabrigads, cm smpr, nada rcbrã para indnizá-ls plas prdas sust lvad (da Sucursa() Enf : rmédis sã fnt d lucr para multis Gtânia, GO - Crca d 400 studants, rprsntand 24 sclas part!ciparam d 30 d julh a 3 d agst d V Encntr Nacinal ds Estudants d Farmácia (Enf), n qual a dminaçã imprialista n camp da indústria farmacêutica brasilira fi apntada cm um grav dan, tant para a "saúd" cnômica d pais quant para a d pv brasilir O V Enf abrdu também a valrizacã d farmacêutic a luta cntra s prjts cntráris à catgna, currícul a situacã da univrsidad a partic ipacã ns s ind icats, m dbats caractrizads pla vinculacã ds prblmas spcífics ds farma cêutics cm suas causas struturais (da Su cursa() Nrt/Nrdst: práris da indústria dbatm mtas $ã Lws, MA - Cm a part icipacã d sindicats d 13 Estads, f1 ralizad nsta capital, ntr 24 26 d julh, 11 Encntr ds lndustriáris d Nrt Nrdst, dstinad a unificar as iniciativas ds trabalhadrs d str sbr s intrsss da catgria sbr a situaçã gral d naís Alguns trabalhadrs, mbra tnham criticad a Fdracã d str váris sindicats, pr nã starm mpnhads na dfsa da catgria, rssaltaram a imprtância d Encntr, "pis clcams nssas prpstas nsss bjtivs, qu ns prmit criticar mdidas qu nã sjam d intrss d nssa class" (da Sucursal) ---- MS: gvrnadr fugiu quand viu pssirs CamrJO Grand, MS - O dscas d gvrn para cm a dfsa ds dirits ds trabalhadrs stá s trnand cada vz mais brutal: até agra, nada fi f1t m favr das 150 famílias d arrndatáris d Naviraí, qu tivram suas rcas invadidas n d1a 2 d junh pr cinc mil cabcas d gad d dn da faznda Jquitibá, Dmings Frrira Os lavradrs stã chgand a cmplt dsspr: nã têm mais alimnts nm assistência médica, as crianças já nã asistm às aulas, muitas famílias partiram, nquant advgad ds arrndatáris, Jaquim das Nvs Nrt, prsidnt d Sindicat ds Trabalhadrs Rurais d Naviraí, Carls Gms Duart, dis rligiss, padr Antóni a irmã Saúd ppular Bla Vista, CE - O Encntr Estadual d Saúd Cmunitária d cará fi ralizad nsta cidad a 12 d julh, cm a prsnça d rprsntants d cmunidads das cidads d Aratuba, Guaraciaba, Tauá, Baturité Capistran, além d mmbrs d assciacõs lcais da ASMOPE Os participants discutiram s trabalhs d saúd sus prblmas, m spcial a dificuldad d pv m rcbr asistência, cncluind qu, para mlhrar as cndiçõs d saúd, é ncssári lutar cntra a fm dsmprg (d Crrspndnt) Encntr d gráfics/sp Rsa, sà abrtamnt amaçads d mrt Enquant iss, gvrnadr biônic Marcl Miranda s rcusava a rcbr uma cmissã ds arrndatáris, fugind cvardmnt pr um ds lvadrs d paláci V árias ntidads dmcráticas n pulars st apiand a luta ds lavradrs m Naviraí, pis a história pdrá s rptir: na Fazndinha, prt "'da Jquitibá, dn mitiu cartas d anuência para lvantamnt d érédits apnas até mai d 1981, mbra s arrndatáris tnham sus cntrats prrrçjads judicialmnt té 1983 Dvid a ssa scalada ds làtifundiáris, sindicats d trabalhadrs rurais d várias rgiõs tã pdind ttal rpi à luta ds lavradrs d Navirai (d Crrsf)ndnt) Olh viv n qu fi prmtid Sã Paul, SP A Cmissã d mradrs da Cidad Pdr Jsé Nuns, após muit sfrc, mantv dia 3 d agst uma runiã cm administradr rginal d Sã Migul Ermlin Matarazz, rspnsávl pla rgiã, para discutir um ds mairs prblmas d bairr: Lixã O administradr, qu nã cmparcu na assmbléia ds mradrs ral1zada dia 6 d julh, prmtu qu a cratra d um prt d aria, Lixã, srá atrrada dntr d 10 mss a um an, afirmand qu utrs prblmas, cm iluminaçã pública asfaltamnt, também srã rslvids Os mradrs, qu nã sã bbs, antaram tdas as prmssas, para cbrá-las quand fr mmnt Sã Paul, SP - O Sindicat ds Gráfics d SP prmvrá ntr s dias 12 l4 d stmbr um Encntr Estadual, na Praia Grand, para discutir s prblmas da catgria ds trabalhadrs m gral, d acrd cm ss aprsntadas até dia 30 agst O tmári, ntr utrs p'1--ljalllw-lu! ts, incluirá a plítica cnômica salarial d gvrn, anistia a trabalhadrs atingids pr at institucinais d gvrn, a trutura sindical criaçã da CU, stabilidad a dlgad sindical dirit d grv, além da pr dência scial, lgislaçã d tr balh, higin sgurança a C!'Jmpanha salarial TriJmnaiJprária Esclarcimnt da catgria: tarfa chavda Chapa 2 GO:psiçã a plg G01ania, GO - Ns dias 4 5 mada m abril passad, ralizaram d agst, srá ralizada a 21 uma mtnsa campanha, distribuinvtacã para a dirtria d Sin- d flhts cm sua platafrma dicat ds Trabalhadrs das n- discutind cm s trabalhadrs dústrias d Alimnts dsta ca- ncssidad d um sindicat p ital, na qual a chapa 2 d dfnda s sus dirits Dvid psicã pdrá pr f 1m as nv- falta d rganizaçã, a primi ans d rinad d uma dirtria vtacã, ralizada dias 17 plga, vltada (mica xclusi- d julh, fi impugnada pr vamnt para s intrsss ds atingir ttal d 21 3 ds patrõs calizads Os mmbrs da Chapa 2 fr(da Sucursa() Cntr d Cultura Oprária - CCO/SP a Ca1llllr Ramalb, Hl, 1ala 1 - Bla Vl1t11, SP Ct:P 113%5 (adrç prydrla) Nm 1 Prflall dad Eadrç,, Batrr_ :, Cidad - CEP O Cntr d Cultura OprAria CCO/ SP tm pr finalidad divulgar m sus difrnts as - sua históna, suas lutas aua tria Para aas:ciar-s, basta prnchr a ficha mnar um val pstal n val mlmm d Crt20,00 cm 1 mnhdad Séri cnsidrads sócios fundadrs s qu s assciarm até 30 d aast: prmvr a cultura praria ASSNE A TRBUNA OPERÁRA Um jrnal pls dirits ds trabalhadrs, Pla ibrd (,/, Pl dmcracta pp lar s altsm Cidad
Tribuna da Luta Oprária, 8 a 22/08/80 MOVMENTO ESTUDANTil UNE acrdita numa Jas d grands lutas Artig d Ald Rbl, scrtári-gral da Uniã N acinai ds Estudants A luta ds studants pr mlhrs cndicõs d nsin cntra a plítiéa ducacinal d gvrn é um fatr d grand imprtancia na ampliaçã na cnslidaçã da luta gral d pv ' brasilir pl fim d rgim militar, rum à cnquista da librdad Pr st mtiv é fundamntal para s studants cm-' prndr qu a luta pr suas rivindicacõs cnômicas só pd sr travada d frma cnsqünt lvand m cnsidracã s intrsss grais d póv, particularmnt da class prária, da msma frma qu é imprtant para s trabalhadrs lvar m cnsidraçã qu têm n mvi, mnta studantil um aliad qu ' a luta ds studants é uma trin t;hira pdrsa na luta cntra a ditadura Ess primir smstr j rgistru lngas vigrsas grvs ';cm duracã d dis três mss, havénd cass, cm a da Univrsidad Fdral d Vicsa, m qu studants stndrám a grv pl smstr intir E sgund smstr aprsnta-s cm muit mais ptncialidads para a ampliaçã radicalizaçã - da luta ds studants A cris s aprfunda, ', 4<, ', Prdut da plítica traçada pls gvrns militars_ par a ducacã a cris da Umvrs1dad brasilíra 's agrava nst mmnt dntr da cris cnômica s'cial qu abala s stis d mdl cnômic, sustntad ns grands mnpólis, n latifúndi n imprialism Nas univrsidads públicas a falta d vrbas amaca d fchamnt curss até dpartamnts intirs nquant nas particulars aumnt xtrsiv das anuidads xpulsa das salas d aulas milhars d studants impssibilitads d pagar suas mnsalidads A lad da cris financira, qu dgnra pr cmplt as cndicõs d nsin achata s saláris d prfssrs funcináris, aumnta distanciamnt ntr nsin ministrad s intrsss da ppulaçã ss é facilitad pl autritarism vignt nas Univrsidads qu impd a participacã d studants prfssrs funcináris na sua dirçã A UNE vê caminh Enxrgand ptncial d mbilizacã d luta ds studants, 'a Uniã Nacinal ds Estudants (UNE) aprvu na runiã d Cnslh Nacinal d Entidads d Bas (CONEB) as lutas grais pr mais vrbas para a ducacã, cntra aumnt das mnsa'lidads nst smstr, a lad d uma grv nacinal d três dias, marcada para stmbr, cm frma d unificar dar carátr nacinal às lutas A grv, n ntant, nã prtnd sr mi fim Ela vai mstrar ptncial d unificacã das lutas ds studants brasilirs indicar rum gral d cm travar cmbat cntra a plítica ducacinal da ditadura quand la tnta cnslidar a implantaçã d nsin pag n país Essa luta, sgund a cmprnsã da ntidad máxima ds qu studants brasilirs, tm sr lvada a lad ds prfssrs funcináris, cnstruind a uniã da cmunidad univrsitária m trn d suas rivindicaçõs cmuns Em um smstr qu s dlinia cm d grands mbilizaçõs ppulars cntra a plítica d fm rprssã, a prsnça ds studants é ssncial para ampliar lqu das lutas dmcráticas ppulars dbilitar a sanha rprssiva qu rcai, gralmnt cm mais ps, sbr s mbrs da class prária E: ncssári, ainda, qu s studants frtalcam cnjunt das lutas dméráticas cntra canclamnt das licõs d nvmbr, cntra Prjt d Li ds Estrangirs pl Fim da Li d Sguranca Nacinal Prém 'só a unificacã d tdas stas lutas rivindi'caçõs, na campanha pr uma Assmbléia Nacinal Cnstituint, pd apntar para fim d rgim a cnquista da librdad Hj, mais d qu nunca, é ncssári uma Cnstituint livr dmcrática sbrana, sm gnrais n pdr, cnvcada pr um gvrn prvisóri d Frnt única das frcas dmcráticas da unidad pj)ular 1 \ O assassmat d lídr campónês Wilsn d Suza Pinhir, n dia 21 d julh,' m Brasiléia, n Acr, dsncadu uma grand rvlta ppular açõs d vingança N dia sguint a crim, num clima d grand mçã, 1500 pssas fram a ntrr d Wilsn Uma smana dpis uma utra manifstacã ru niu crca d 2500 pssas, nssa casiã, váris lídrs rurais juraram vmgar a mrt d lídr sindical mrt A 28 d julh mais d 100 trabalhadrs participaram da açã armada qu matu capataz Nil Sérgi, cnhcid pr "Nilã" hmm frt ds fazndirs Cm ssa mrt váris dstacamnts pliciais s dirigiram para a rgiã prndram st sindicalistas Durant a prisã ds lídrs sindicais crrram vilnts incidnts prqu alguns sringuirs quriam acmpanhar s prss qu causu a prisã d mais quatr trabalhadrs nã implicads na mrt d '1\Jilã" Ests fats mstram qu rastilh d pólvra já cmçu a s incndiar n camp, nd s trabalhadrs cmcam a ragir vilências a qu cntra as cnstantsã submtids mnt l::m váris Estads sts fats s rptm, cm crru ni julh m Mat Grs- J[Q,,Sul, Sã 19:30 hras d dia 27 d julh, na cidad d Brasiléia, Estad d Acr Vã chgand s caminhõs traznd s trabalhadrs rura1s ds municípis d Xapur1 Ass1s Brasil O últim caminhã a chgar é d Sindicat d Ri Branc Sus passagirs chgam ntand um cant: "Cmpanhir Wilsn vcê stá prsnt!" As 20:00 hras, m frnt a sindicat, inicia-s at d slidaridad a dirignt sindical Wilsn d Suza Pinhir, assassinad a tirs na própria sd d sindicat m 21 d julh passad Visivlmnt mcinads, 2 500 trabalhadrs cantam Hin d Sindicat Uma bandira ngra stá hastada na sd d sindicat durant mais d três hras s radrs cupam palanqu rpudiand assassinat d Wilsn Os discurss sã bastant firpaquand váris pssirs ranatinga ragiràm cntra ' ataqu d grilirs pusram fra d cmbat nv dls Wilsn d Suza Pinhir ra prsidnt d cmbativ Sindicat ds Trabalhadr%,,"Rurais d TERRORSMO rcampanha PELA CONSTTUNTE O pv barru a passagm ds ônibus da A/ca MANFESTAÇÃO NO MARANHÃO :Pv cntra a ntrga, ' "Fra Alca, fra Castl!" fi uma das palavras d rdm mais gritadas m Sã Luís na manifstacã d últim di_a 31 cntra a invasã d Maranhã plas multin"1icinais A manifstacã fi cnvcada às prssas, m mns d 24 hras, para rpudiar uma fstanca d inauguraçã, prmv1da plá A/ca, uma grand mprsa nrt-a mricana Msm ass1m, crca d 300 pssas saíram às ruas Na última }1ra, a Alca ainda tntu uma manbra: transfriu lcal d nd partiriam s luxuss ônibus xcutivs cm ar cndicinad qu transprtariam sus cnvivas Mas s manifstants nã s dixaram nganar transfriram prtst para nv lcal sntand na frnt ds ônibus átrasand-s pr mais d mia hra Passata Os alvs da indignaçã ppular ram a A la x-ditadr Castl Branc, qu fi primir a abrir as prtas d país para ssa m prsa xplrar a bauxita brasilira : As palavras d rdm ram "Fra A ca, fra Castl", "Castl as sinu mas pv nã acitu" "Abaix ntrguism", além d já tradiciqal "O pv nã tm md, abaix Figuird" Dpis diss a multidã ainda saiu m passata, d Anl Viãri até a Rua Grand, nquant pv aplaudia huv até um caml() qu fz váris cmícisrlampag d dnuncia da xplraçã imprialista Enquant iss, n lcal das bras da Alca, n quilômtr 18 da BR - 135, s strangirs faziam brinds a futur da mprsa, junt cm sus vassals maranhnss, s '1adrõs d clannh gravata", cm dissram alguns radrs da manifstaçã O arcbisp d Sã Luís, d Jã Mtta, cnvidad pla Alca a abncar a bra, ngu -s a participa'r da farsa Vaias n cngrss Dis dias ants, n auditóri d Cngrss Santa Trsa, crca d 200 pssas tinham vaiad um assssr d rlacõs públicas da Alca, qu tntava mstrar um audivisual sbr a mprsa na plnária d 5 Cngrss Brasilir d Ensin Psquisa da Cmunicacã Os cngrssistas ficaram indignads cm qu cnsidraram uma falta d rspit à pauta da sua runiã chgaram a vtar uma mçã d dagrad cm a?titud da cmpanhia nrt-amncana a instalaçã dssa m S Luís Cmitê d dfsa Uma luta cm ssa nã s rstring a uma multinacinal, mas s vlta cntra tds s prjts d ntrga d Maranhã pl rgim militar Pr iss, crca d 120 pssas, runidas n salã parquial da grja d S ã, dcidiram cnar um Cmit d Dfsa d Maranhã, qu lvará a luta à frnt Fi dcidid qu Cmitê srá dirigid pr rprn tants d ntidads dmcráticas ppulars basad na frmacã d núcls m bairrs, fábí'j,cas, pvads, cidads d intrir, tc (da Sucursal d S Luís) ' O at d 27 d julh ms s rprsntants d tds s sindicats rurais ds municípis prsnts s manifstam Falam também s rprsntants ds sindicats rurais d Cacal J iparaná d Rndônia, prsidnt dlgad rginal da Cntag, rprsntant da CNBB, ds sindicats rurais d Ri d Janir, um dirignt da Tndência Ppular d PMDB d Acr, Prsidnt scrtári da Dircã Nacinal d PT, a Prsidnt Vic-Prsidnt da Assciacã ds Prfssrs d Acr muitas utras ntidads Um ds mais aplaudids pls trabalhad rs é discurs d Raimund "Trvada", prsidnt d sindicat rural d municípi d Tarauacá: "Eu dig para vcês, cmpanhirs d Brasiléia, s vcês nã punirm s culpads pla mrt d cmpanhir Wilsn, s trabalhadrs d Tarauacá virã aqui fazr ist" Brasiléia tam bém mmbrd PT já havia sid bastant amaçad pls fazndirs sringalistas da rgiã Fi assassinad pr um pistlir na sd d Sindicat A trrívl mrt d Wilsn dsncad,ç>u U rt1 pqcjrosç> r rl)o vimnt d rsistência ds trabalhadrs m dfsa da librdad sindical A manifstadl d dia Z7 cntu cm uma ' participacã muit ampla, incluind s lídrs campnss d Acr qu também stã m mrt ' 'jurada" pls fazndirs A prsnça d Lula rssaltu a uniã ntr s prãris d Sã Paul, qu tã vilntamnt têm sid rprimids, s trabalhadrs rurais d Acr Plas últimas ntícias d nss crrspndnt, aumnta a vilência plicial Já fram prss st sindicalistas: Jã Crria Nt, Francisc Rqu d Fritas, Manl Bnt Filh, Humbrt Viana d Araúj, Francisc Viana d Araúj, Francisc Vicnt d Ml Otacíli Viana d A raúj Também fi prs mtrista d sindicat, lsé Paul Rdrigus Outrs quatr sringuirs, qu também stã dtids prqu quisram acmpanhar s utrs prss, stã sfrnd trturas: Euclids Luiz d Suza, Raimund Silvstr d Nascimnt, Pdr Vital d Araúj Migul Luiz d Suza Raimund tv uma faca nfiada dbaix da unha A tnsã scial s amplia é d máxima urgência a slidaridad d tds O? brasilirs dmcratas fg da briga Uniã cntr s atntad "As ntidads dmcráticas s jrnais abaix-assinads rpudiam s trms da nta "Epidmia da nércia" d quadr "As difrncas ntr s nms da 11sta", publiéads na diçã d 6 d agst d 1980 n 622, da rvista 'Vja" Em primir lug_ar pl carátr d dlaçã d rtnd quadr, a vincular algumas publicacõs da chamada mprnsa altrnativa a partids u grups qu as lis ditatriais ainda vignts frcam à clandstinidad, justamnté n instant m qu tais publicacõs sã alv d_ uma campanha trrrista ( ) Em sgund lugar, pr afirmar qu "xistm nuancs qu as balas planflts parcm dscnhcr", qu é um clar cn vit a qu 'balas panflts" passm a stablcr nuancs, pupand algumas atacand utras das publicaçõs As in'smuacõs da rprtagm "Epidmia dá nércia", d qu strs da squrda pdm acitar a prvcaçã d trrr, ragind pla vilência, só cntribum para dsviar as atnçõs grais sbr qum, d fat, é rspnsávl, hj, pls inúmrs atntads praticads m difrnts cidads cntra a librdad d imprnsa cntra psitrs d rgim: a xtrma -dirita, atuand sb man t da impunidad stndid pr um Gvrn qu,nada aura Mvimnt, Rpórtr, Cmpanhir Em Tmp, Tribuna Oprária, Hra d Pv, PasqUim, Trabalh, Vz da Unidad, Cnvrgência Scialista, Crri Sindtca/, Cjmal, CBA, AB, Stndicar ds Jrna/Jstas" - 1 arauaca trata átss " Na luta pla Cnstituint dmcrática sbrana, tm u nã tm imprtância sabr qual gvrn qu a cnvcará? Diant d agravamnt da plítica d país, as situacã divrsas frcas plíticas rvlam as suas psiçõ's m rlaçã à cnvcacã d uma Assmbléia Cnsltituint O PC Brasilir, m dcumnt divulgad pl jrnal Vz da Unidad, diz a rspit: "Qu a Cnstituint sja cnvcada pl atual prsidnt da rpública, u pr utr - para nós st nã é prblma Esta é umél falsa qustã A qustã ral é a d qu a Cnstituint tnha cm pnt d partida a ampla participaçã ppular" Srá msm um fals prblma, u é sta a qustã ssncial? O atual rgim militar pd pr acas cnvcar uma Cnstituint garantir as cndiçõs para qu pv pssa dbatr livrmnt s prblmas d país nas fábricas, nas fazndas, nas favlas, nas ruas lgr s sus lgítims rprsntants? A prática mstra qu gvrn nm a mns garant a circulaçã ds jrnais dmcrátics, cmpactuand até cm s atntads tr rristas cntra a imprnsa O gvrn nã garant nm a librdad d grv / «m a librdad indicai Pl tntrári, agrid s práris, prnd suas lidranças sindicais intrvém ns sindicats Est rgim jamais pdrá garantir uma Cnstituint qu garanta s dirits da class prária E a Cnstituint prcisa sr cnvcada xtamnt prqu é ncssári mudar as rgras d jg m favr ds trabalhadrs! r, rcmr",rt', m u dfndr abrtamnt suas lucõs para s prblmas ciónais" sna- Psiçã imbilista Para fundamntar suas psicõs PC Brasilir part da análisé rrôna d qu " prcss dmcratizant m curs, inclusiv d pnt d vista limitad d prjt d abrtura plítica d gvrn, stá m abrta manifsta cntradicã cm a tntativa d manutncã d mdl cnômic" (ditrial d n 12 da Vz da Unidad) Cmpltand racicmi ac1ma, n ditrial d n 14 da Vz, O PCB cnclui: "Nã tr rci d ngciar d fazr tds s acrds qu sj3m ncssáris tant para avançar quant para - cm parc ;r atualmnt cas - vitar rtrcss" Em utras palavras, fazr tds s acrds para avançar n prcss d dmcratizacã qu ls julgam m curs, mlhrar rgim vitar rtrcss island s "durs" Ngciar, inclusiv, api à farsa d Cnstituint cm Figuird, talvz m trca da lgalizaçã d PC Brasilir É bm difrnt a visã d PC d Brasil "A abrtura plítica d Figuird plan d rciclagm plítica d rgim aparcl"!l mais nitidamnt cm a cntinuacã d autritarism d arbítriá disfarcads O pv as divrsas frç'as plíticas vêm qu nã s trata d ncaminhar ftivamnt pais para um sistlc mas n s part, nã apstams na cris Nã apstams n cas" Para ncbrir a sua tntativa d cnciliacã d classs, cnfund cris cm cas Pd acntcr qu a cris d capitalism rsult n cas para as classs dminants Pd dsrganizar paralisar su aparlh statal dificultand a rprss::l sbr as massas Mas s as massas ppulars, sb a dircã "da class prária, stivr'm prparadas, a cris pd sr a prta para uma nva situacã plitica n país A class prária nã pd criar a cris, u vitá-la, mas pd dirigir as massas para uma sluçã rvlucfnária da cris O PC B, cm suas psiçõs, substitui a luta plítica a indpndência da class prãria pla tntativa d acrds A prtxt d nã arriscar as pqunas cnquistas, clca-s a rbqu da burgusia libral, adrind à prpsta d PMDB Abandna bjtiv final m trc d um mi - trm pacific ntr rgim militar pv, nd a part d lã fica cm a burgusia Cntnta-s m ngciar rfrmas d capitalism rnga a rvluçã Jã Partid Cmunista d Brasil diz qu "a liquidaçã d rgim militar, bm cm a cnquista da librdad plítica d um gvrn dmcrátic d frnt única, smnt srã cnsguids n curs d uma cris plíticinstitucinal qu aft m prfundidad a raçã facilit a ampla mbilizacã das massas As lutas da class prária d pv jgam imprtant papl n aclramnt dsta cris, ainda qu la pr si msma sja um fnômn bjtiv" u sja, ln; fíln r <!H d Vz, gén Lustsa)
Tribuna da Luta Oprária, 8 a 22108/80 ALÚRGCOS - NTERÓ vz da psicãq A plicia intrvntr: ntravs qu s práris arrdarã d su Sindicat METALÚRGCOS - SÃO BERNARDO ''O Sindicat é nss!,, O intrvntr tm qu sair nm qu sja n tapa 'Viva sindicat", grita um mtalúrgic da Vlks d Sã Brnard n mi da multidã quand dirignts sindicais cassads d Sã Brnard utrs ativistas distribuíam panflts na prta d ntrada da multinacinal Essa xclamaçã rprsnta ansi ds práris dst cntr industrial pla rtmada d su sindicat qu s ncntra na mã d intrvntr nmad pl ministr Macd dsd a última grv Para Bndit, prári d str d pintura da Vlks, " pssal lá na fábrica nã acita intrvntr d gvrn O sindicat prcisa star m nssas mãs lg para facilitar as próximas lutas Sm sindicat a luta é mais difícil para a gnt mais fácil para s patrõs" A prática d intrvntr Os mtalúrgics d Sã Brnard sntm na prática qu significa um sindicat nas mãs d hmns d gvrn na dfsa ds lucrs ds patrõs "Cm intrvntr n sindicat s patrõs stã s aprvitand para sflar s trabalhadrs, ls stã ditand rland sbr nós", afirma August, um ativista sindical Na Rlls Ryc s patrõs s ngam a pagar as férias intrvntr nã s manifstu Cm a Vlks intrvntr chgu a fazr acrd - às scndidas para brigar s práris a cmpnsarm as hras das fstas d fim d an Além diss, a nva dircã d sindicat nã cuida ds "próblmas crriquirs" ds mtalúrgics, cm falta d higin m banhirs rstaurants, antaçã irrgular m cartiras d trabalh, prsguiçã d chfia, tc, prblmas qu ltam sindicat diariamnt Expulsá-l n tapa Mas cm xpulsar intrvntr d sindicat? Esta é atualmnt a qustã qu mais s discut n ABC Um x-prári da Mrcds, distribuind panflts, prpõ : "Ess cara já stá m nss sindicat há nvnta dias nã qur sair O ngóci é a gnt invadir sindicat xpulsá-l n tapa" Os qu pgam flht cncrdam Lg ns primirs dias d intrvnçã a catgria chgu a ralizar uma assmbléia ds dmitids n sindicat cm itcntas pssas nsta intrvntr, à msa, fi duramnt criticad Na assmbléia sguint sindicat stava crcad d PMs, s dis mil mtalúrgics fram impdids d ntrar n su sindicat Duas frmas d trabalh sindical stã snd utilizadas para a rtmada d sindicat Uma primira é a cntinuidad da rganizaçã ds mtalúrgics n intrir das fábricas, a frmaçã d cmissõs Agra cm muit mais cautla para nã srm dmitids fra da sd d $indicat para nã srm dlatads Os mtalúrgics, cm s da Rlls Ryc, cntinuam prssinand s patrõs na luta pr mlhrs cndicõs d trabalh A utra tática é a ida cnstant a sindicat Ex-dirtrs militants d bas vã a sindicat ficam atndnd trabalhadrs qu lá lvam sus prblmas, xplicand a intrvncã "Frmam-s rdinhas d mtalúrgics plicialintrvntr fica luc d raiva", xplica Dvanir, um ds dirtrs cassads Cnstants batalhas Na sd d sindicat as discussõs ntr s mtalúrgics qu vã lá discutir sus prblmas intrvntr d gvrn qu nada rslv, inclusiv chga a nã atndê-ls, sã cmuns Há pucs dias um mtalúrgic dmitid pr justa causa da Mrcds chgu a agrdi-l fisicamnt Em ntrvista à Tribuna intrvntr Oswald Prira O' Aguiar diss "nã sr virgm m matéria d intrvnçã" qu sabia qu "nã rcbria flrs" nst sindicat, um ds mais mbilizads d país ''Mas su sldad d um xércit - diz l - nã pss m manifstar cntra as fun:::õs rcbidas" Rsta sabr agra quand s sldads d utr grand xércit, ds práris, vncrã, xpulsandt;t d sindicat Os mtalúrgics d Nitrói tabrai, n Ri d Janir, têm bns mtivs para cmmraçõs Dpis d nv ans, ls cnsguiram finalmnt rcnquistar su sindicat Ganharam as liçõs, s plgs tntaram um glp, fi cnvcad um nv plit nvamnt a catgria cnsagru a psiçã Agra, a chapa lita prpara-s para dar uma nva rintaçã a sindicat, qu tm nrm imprtância pr rprsntar s práris d um ds mairs cntrs da indústria d cnstruçã naval d Brasil A Tribuna Opníria ntrvistu dis mmbrs da dirita lita - Abdias ds Sants (prsidnt ) Jã Cunha TO: O qu vcês cnsidram qu caractrizava a dirtria antrir, drrtada nas últimas licõs? Abdias: As suas principais caractrísticas ram a passividad, a acmdacã n ncaminhamnt das lutas da catgria su cntinuism Jã: Tud s fchava nas mãs d prsidnt d sindicat El s intitulava dn d sindicat TO: Quais s principais pnts dfndids pla chapa d vcês? Abd1as: O principal pnt, pnt d partida, é aglutinar s trabalhadrs Lvar s trabalhadrs a participarm ftivamnt d sindicat, através d uma sindicalizaçã ampla, mas nã frcada Lvar s trabalhadrs a s intrssarm pl sin- dicat O utr pnt imprtant é lutar pla rpsiçã d nsss dirits, adquirids antrirmnt, cm a stabilidad, quadr d carrira as 40 hras smanais Jã: Organ izar a class é a principal tarfa TO: O qu s dv aprndr cm vcês para afastar s plgs d sindicat? Abdias: Acrdit nas cisas qu surgm d dntr ds trabálhadrés Os trabalhadrs cm vntad a vitória dvm s frtalcr dntr das mprsas Os mais cnscints dvm cntribuir para lvar nívl d luta ds trabalhadrs Nã adianta ficar dtrminand nrmas - é prcis dsprtar s trabalhadrs para qu lutm pr sus intrsss st vai cntra a plgada Ou ls dixam d sr plgs u fgm d sindicat Jã: E uma tarfa d tdas as bass nã apnas Ç qum s intitula psiçã E tarfa difícil Aqu1 duru 9 ans TO: Q qu vcês pnsam da Cntral Unica ds Trabalhadrs (CUT)? Abdias: É uma idéia muit válida É um prjt m qu tds s trabalhadrs dvm trabalhar Mas nã é cisa imdiata, pis pdria s trnar uma máquina pr cima ds trabalhadrs Su a favr d uma CUT ds trabalhadrs, d baix para cinia, das mprsas para cima Jã: E trabalh d tds s sindicats unids rganizads Prtndms fazr qu fr pssívl TO: O qu vcês acham d cntat ds sindicats cm s utrs strs ppulars? Abdias: As cisas tndm a andar juntas, msm snd distintas Dv havr unidad, cada um Janr) CONGRESSO DOS JORNALSTAS Dirtria d briga n Sindicat Aprvadas bas prpstas O XV Cngrss Nacinal ds Jrnalistas qu trminu dia 3 d agst fi uma grand vitória para tda a catgria rprsntu um nv marc n sindicalism brasilir O grand fat plític fi a drrta ds plgs, qu prdram cntrl da Fdracã numa liçã bastant disputa'da, cm difícil rsultad d 12 a 11 A vitória da psiçã rflt clima qu mvimnt sindical brasilir stá vivnd cmca a assustar plgs Washingtn Tadu d Mll é nv prsidnt da Fdraçã a vitória ds sindicalistas mais cmbativs nã s rsumiu nist pis vánas prpstas fram aprvadas trã muita influência na vida ds sindicats ds jrnalistas Uma das principais qustõs qu tv ampla acitaçã trata ds cmissõs d mprsa, qu s jrnalistas chamam d CCRR (Cnslh Cnsultiv d Rprsntants d Rdaçã), qu tivram um papl tã imprtant na grv d 79 m Sã Paul Uma imprtant prpsta aprsntada pl Sindicat d Sã Paul qu fi aprvada pl Cngrss luta pr uma strutura sindical livr das rstricõs d Ministéri d Trabalh prpõ qu s dsnvlva um ampl mvimnt d Unidad Librdad Sindical Uma das grands ralizaçõs d Cngrss fi a aprvaçã d uma "Carta d Brasília", dcumnt qu aprsnta cm firmza a piniã ds jrnalistas sbr qu stams mmnt vivnd s jrnalistas brasilirs dnunciam à Nacã clima d insgurança grad pls rcnts atntads crrids m difrnts pnts d País, indicand a xistência d uma frça rganizada d carátr nitidamnt fascista, qu tnta silnciar pla vilência dirit d man1fstaçã da imprnsa, m particular da imprnsa altrnativa'' "Ta1s vilências smam-s às Após inúmras tntativas d nfrntar td pdri d uma dirtria ligada as patrõs à ditadura s trabalhadrs da cn::;trucã civil d Espírit Sant, cnsgu1ram, n últim dia 28 d junh, cnquistar para si sindicat da class Nas licõs ralizadas nss dia, a psiçã sindical cnsguiu 325 vts cntra 70 da situacã O sindicat vinha há muits ans snd dirigid pr plg!:' qu tud fizram para dsmbilizar a class, mantr s trabalhaels na qurm mais saláris d miséria drs afastads d su sindicat N ntant, dsd a primira grv da cnstruçã civil ainda n fim d an passad d utra grv lcalizada st an nas mprsas qu cnstróm cmplx sidrúrgic d Tubarã, m Vitória, a class fi s mbilizand s cnscintizand da ncssidad d drrubar a dirtria qu nã METAlúRGCA CESMEL BA apiqu ftivamnt nnhum ds dis mvimnts grvistas Uma primira-- liçã fi fita há crca d dis l"nss, mas A\lst-stmbr é a épca d mbra, dvriam pr li rcbr anulada quand a psiçã ga- dissíd1 cltiv ds práris da su salári m 48 hras, mas na nhu a situaçã manbru jun- cnstrucã civil d Bl Hriznt 'prática só rcbm dpis d Já faz it smanas qu a a Dw a Ptrbrás E há algum t à Dlgacia Rginal d "cntagm Alguns trabalhadrs 30 dias sm nnhuma multa lsmtalúrgica Csml, na prifria tmp crr uma di!>puta ntr Trabalh às autridads Cn- da catria dclararam m nd Salvadr, ncntra-s cusus dis prpritáris, Trquat s mais a alta rtatividad a vcada nva licã, a mbili- trvista à Tribuna qu é pssívl wand quantidad d trabalhapada pl sus 180 práris As Ulisss Barbsa Filh, xzac fi fita intnsamnt pla sair grv, " dscntndrs sm cartira, dá uma idéia máquinas stã paradas tranprsidnt da Fisb Qum vinha psicã, qu cnsguiu s 82% tamnt é gral"-- das dificuldads pr qu passa a cadas, a ntrada da firma blsfrnd cm a briga ram s catgria quada pr um guinch s ds vts práris, alguns cm 30 ans Mtivs nã faltam-:-ganhana chapa vncdra é cmpsta d um salári-miséria, ls fram Para a campanha dst an, s práris afirmam tr assumid a d firma pls sguints trabalhadrs: trapacads n dissídi d 1979: plgs s patrõs stã custódia da firma até qu sus "Eu só tnh dividas fm GE:rsn Flrênci Diniz, Waldmar Entraram m grv rivindicand rimrand suas armas Divisaláris sjam pags A fábrica m casa Mus filhs stã sm d Almida Lyri Grald salári d 20 mil cruzirs para dira sindicat ds trabalhasta' sb cntrl, nnhum srupa, calçads rmédi", Manl da Csta dis - um para Bl tranh, nã-prári, ingrs na cnta-ns um mtalúrgic E mstr d bra, 12 mil para n- drs utr para Cntagm firma, nnhum prdut sai d utr, maçariquir, dsabafa carrgad, 8 mil para pdrir 5 Hriznt st-qu Tds s dias às st "A vida d prári é dar lucr mil para ajudant O TRT dcidiu Na prsidêncín d Cntagm hras s práris acampam na para as indústrias:: A psar d rprsntar a dar as ncarrgads mstrs d stá um intrtr safad, ntrada da Csml, sb uma E amadurc ns práris a frca mais avancada ds traba- hra qu ra pdid, mas para Rubm Mrira, quná fi até grand árvr idéia dls msms cntrlarm lhadrs da cn'struçã civil, a s pdrirs ajudants, qu fr- prfit da cidad prs'idnt d O mtiv dsta iniciativa ds a fábrica m prvit própri nva chapa, u pl mns su mam a mairia da catgria, du uma mprsa, a Cal Gss Em Bl Hriznt, cntinua vlh práris é atras ds saláris Um vlh prári d 56 ans prsidnt, nã cncrda cm al- 6 mil 3 mil 600 cruzirs rsdsd 1978 patrã dsrspita 24 d Csml cmnta: "Ach guns avançs plítics qu pdm pctivamnt Na assmbléia final plg Pizzarr, acusad ntr s trabalhadrs paçnnd-s qu dvríams tmar a dirçã' rprsntar mair librdad para da campanha, plg Pizzarr, utras cisas d tr dnunciad cm vals d uns três mss da mprsa, pis nós tds s trabalhadrs para s rganizar prsidnt d sindicat, chgu a a DOPS alguns trabalhadrs da para cá ninguém stava rcbnsabms prá-la Tcams a s xprssar pliticamnt Em sr apdrjad, pis manbru Magnsita, tmps atrás d nada A justiça nada fz prduçã para frnt ficams ntrvista rcnt à Tribuna qu pôd para impr a acitaçã Dsta frma, s práris da Cnvcu s patrõs sts nã cm lucr" Um vigilant adoprária, Waldmar d Almida da dpcisã d TRT cnsttuçã partm para a luta n u iê ci f i mitid há dis mss vai mais Lyri afirmu qu a cnvcaçã Msm ass1m, Rsc, pru-uta dircã ln 'A altura á nã d uma Assmbléia Nacinal Cns- sidnt d sindicat patrnal, nã frntand tant s patrõs Mt lúrg1c -- sml nã tituint nã vai slucinar s s du pr satisfit Aplu para gvrn cm as dirtrias da--+-dhéll sus própris sindicats Prém d s p pa principais prblmas qu a p- Tribunal Fdral cnsguiu rári pulaçã stá nfrntand N n- anular a sntnca antrir E s n an passad a situaçã tam bém nã ra ba nst aspct f br tant, Waldmar afirma mais práris da c'nstruçã, msm msm assim ls fizram um adiant qu s PMDB tivr uma dpis d uma grv tã cmdas grvs qu mais marcaran prpsta mais avançada para a bativa qu custu inclusiv Bl Hriznt Est an, cm cnvcacã d uma Cnstituint, sangu d um cmpanhir, nã xpriência adquirida, é pssív l séus cmpanhirs d PT cnsguiram aumntar quas nada qu cnsigam êxits ainda mair pdriam juntar-s às frças qu s sus saláris na campanha (da Sucursal d dfndam a Cnstituint (da Tm mais: ls rcbm pr Sucursal) smana Quand sã mandads Mmas Grais) CONSTRUÇÃO CVL - MNAS GERAS Nsta campanha ls qurm ganhar lvar Cnstituint na sua funçã Os pnsamnts' dvm sr junts Jã: Nã só é imprtant cm stá cnsignad m nss' prgrama d luta Cngraçamnt' d tdas as camadas nã só d trabalhadrs mas unidad d fat' d tdas as camadas Unidad na bas para lvar d vncida sta tapa TO: Quais sã atualmnt s> principais prblmas ds mtalúr- gics d nss pv m gral? Jã: O principal prblma d td pv é sistma atual Vncid ss Sistma, u acrdit' qu tds s prblmas srã rslvids a favr ds trabalhadrs d pv m gral TO: E sbr a Assmbléia Cnstituint? Abdias: Discussã d tds s prblmas nacinais é bm Mas ainda nã pnsi nist Jã: Estams d acrd cm a Cnstituint Mas ach qu n mmnt nós, trabalhadrs, ainda nã tms cndicõs d cnvcar ss ainda stá nas mãs ds plítics Mas tda a uniã d pv, tds s sgmnts unids rganizads rprsntam uma frca Os prblmas sã tants qu nã si ainda qual é primrdial (da Sucursal d Ri d ''A fábrica é nssa' ' rstnçõs qu s jrnalistas s trabalhadrs nfrntam diant da sbrvivência da lgislaçã rprssiva qu impd a autnmia ds sindicats, crcia dirit d grv d manifstaçã ds trabalhadrs s glpia cm prisõs arbitrárias " Ests trchs da ''Carta d Brasília" dixam bm clar qu s jrnalistas a nva dirtria d sua Fdraçã s lvantam pla, dfsa da librdad de' mprnsa pla librdad Sindical Outras imprtants manifs-, taçõs fram assumidas pl plnári principalmnt a cndnaçã d glp militar na Blívia, rpúdi as atntads' às bancas prsnalidads d-, mcráticas a cndnacã das manbras ds ministrs d Fi- guird para aumntar ainda mais Arrch Salarial dspjar a slucã da cris nas cstas ds trabalhadrs Tds s trabalhadrs dvm studar as rluçõs d Cngrss NTERSNDCAL Unidad só junt cm librdad 40 sindicats assciacõs prfissinais d Estad d sã Paul s runiram n dia 3 d agst para dbatr as qustõs intrsindicais Ess grup d sindicats sttl criand um mvimnt qu visa a unificacã ds sindiats m td Estad d Sã Paul m td- Brasil Tm sid chamad d- Unidad Sindical stá ainda pas-: sand pr uma fas d dfinicõs : É pr iss msm qué na ' runiã fi discutid carátr ' dss mvimnt s l dvria tr statuts rg1mnts u s, dvria sr mais flxívl Uma das idéias mais imprtants qu tm sid lvantadas ê a rn qustã da Unidad mas também xig a l1brdad sind cal Aftnal d cntas nã pdms pnsar m Unidad cm s intrvntrs nmads pls militars também nã s pd falar m un1dad cm d1rignts plgs qu nã pr 1t m a l1vr parti"' " " '"""' d a ã m h' t d un1dad a qualqur
s Tribuna da Luta Oprária, 8 a 22/08/80 DA DO TRABALHADOR RURAL EM ARRAAS- PARÁ Pssirs mstram sas dcumnts Clima d fsta luta pla vrdadira rfrma agrária Mais d 4 mil pssas participaram das cmmraçõs d dia d trabalhadr rural, 25 d julh, n sul d Pará, n pvad d Arraias u Nva Jacundá, n km 88 da PA-150, uma strada d trra qu vai d Cnciçã d Araguaia até á Blém-Brasília Fi uma manifstaçã cnjunta ds trabalhadrs rurais d sul d Pará, rganizada pla ADTUNJ Assciacã d Dfsa ds Trabalhadrs Unids Nva Jacundá - pla Cmissã Pastral da Trra d Marabá Crcad 15 ntidads stivram rprsntandas, além d divrsas cmunidads ds municípis d Marabá, ltupiranga, Jacundá, Sã Dmings d Capim, Sã Jã d Araguaia Cnciçã d Araguaia, dputad Admir d Andrad bisp d Marabá, O Alan Maria Pna Pv participant Em um clima d fsta d luta, vinds ds mais divrss lcais s trabalhadrs, m sua mairia pssirs, chgavam a pé, m ônibus spciais, caminhõs camints, carrgads d faixas, cartazs, frutas, vrduras frramntas d trabalh Cncntrand-s na igrja na praça, nd discutiam dcravam as palavras d rdm músicas qu sriam cantadas na manifstacã: "Exigims Trra JustiÇa", "Abaix latifúndi, trra para qum trabalha", "A rfrma agrária- única sluçã para s campnss", "Trra para Trabalhadr é librtaçã", "A luta é ncssária pla rfrma agrária" O Alan dá iníci à manifstaçã, cnvidand tds a participarm "msm s nsss irmãs sldads qu stã aqui para vigiar stã cnvidads a intgrarm nssa fsta a guardarm as armas" Tm iníci a passata plas ruas mpiradas sburacadas d Arraias Algrs tds cmçam a cantar, hmns, mulhrs crianças: "Agra nós vams prá luta, a trra é nssa, cupar, a trra é prá qum trabalha, a história nã falha, nós vams ganhar Já chga d tant sprar, já chga d tant sfrr, a luta vai sr tã difícil, na li u na marra nós vams ganhar " A final da passata, a cncntraçã, a tônica ds discurss é a ncssidad da rfrma agrária, a luta cntra s grilirs, as dnúncias das vilências praticadas cntra s pssirs pr pistlirs pliciais A ncssidad da rsistência da uniã, d qu s faça justiça Qum tma prvidências? Um ds pssirs dnuncia cab Pdr da PM, qu "n dia 29 d junh matu cvardmnt jvm Otávi, dpis d circular um quartirã td crrnd atirand plas cstas" prgunta: Pr qu ss crimins stá imess crimins é agnt pun? da justiça u pistlir d rgim?" Trmina clamand pr JUStica A rprsntant d k m 126 d a PA- 150 afirma: "Na nssa uniã stá a nssa sprança d justiça librtaçã" O rprsntant d km 92 da PA - 70 : "Eu qur hmnagar a class campnsa, ssa class qu cria s nsss filhs, qu cria s filhs das autridads qu ls nã dã valr" O rprsntant da CPT d Marabá: "Qum é qu vai fazr a rfrma agrária? Nós! Qum é qu vai tmar prvidências cntra s grilirs pistlirs? Nós!" Admir Andrad, dputad da Tndência Ppular d PMDB-PA, dnunciu: "Enquant nós stams aqui lutand pr 20 aiquirs d trra, um amrican chamad Danil Ludwig tm aqui dntr d Brasil 600 mil alquirs" E 0 pv: "Abaix a Jari! Qurms ntrar aí!" MaiS vilência plicial Uma rprsntant d Gianésia trux d ntícia da prisã d um pssir, Valdmir, pla sguntia vz, xplicand qu D Alàn na msma smana rcbu uma intimacã para cmparcr a DEOPS, junt cm utr padr Lg dpis das cmmracõs uma cmissã, qu cntava cm a participaçã d dputad Admir Andrad, d CBA d Blém, da Scidad Parans d Dfsa ds Dirits Humans, da CPT, tc, dirigiu-s a Marabá para tntar librtar Vaidmir, qu fi cnsguid n dia sguint Admir Andrad, qu acmpanhu Valdmir até Gianésia, participu d uma runiã nss msm dia cm crca d 400 mradrs à squrda, a fic 0 machad, "dcumnts d pssir"; à dirita a participaçã fminina abaix a prfusã d faixas qu marcaram 0 Dia d Trabalhadr rural n pvad d Arraias, sul d Estad d Pará N dminq, dia 27 ma1s uma arbitraridad plicial: Ernst Martins, mradr d Arraias, ra prs quand s dirigia à igrja, pr dis pliciais à paisana qu nã s idntificaram nm aprsntaram mandad judicial "mdiatamnt após crrida a prisã, P Paul, Jã Oscar (lrm-a d Ernst) mais três pssas da cmunidad s dirigiram à dlgacia lcal a fim d slicitarm sclarcimnts sbr a prisã d Ernst, casiã m qu fram tratads cm tda spéci d palavrõs, dsrspit fnsa mral, pr um ds sldads prsnts", sgund uma nta d prtst divulgada pla CPT Transfrid para Marabá, Ernsta ncntrava-s m rgim d incmunicabilidad, fi abrt um PM para apurar as acusaçõs d qu prnunciara um discurs fnsiv às autridads municipais pr casiã da instalaçã da séd d GETAT, m Arraias, dia 20 d julh (Ernst fizra um discurs criticand a administracã municipal) d tr tntad 'cntratar uma pssa para matar um sldad Em sua nta, a CPT dpis d rpudiar ssas acusaçõs, qu cnsidra sm fundamnts, apla "a tdas as ntidads pssas qu lutam pla librtaçã d pv a manifstarm su rpúdi a mais st at d arbitraridad qu é cmtid cntra s mradrs dsta rgiã"!flvial!c! spj)cial Nwtn Mifand1) ESPERANTNO-POLS _ MARANHA -0 1 saprprjaca qu c st sangu Crca d 2 mil pssas participaram d 25 d julh, na praça Cláudia Carnir, cntr da cidad d Esprantinóplis, Maranhã A man1fstacã fi cnvcada pla Tndência Ppular d PMDB, cm a participaçã d, _sindicat A s 14 h ras api da paróqu1a iniciu -s uma passata, cm s lavradrs mpunhand faixas cartazs ntand cancõs alusivas a sus prblmas Útas, qu fi ngrssand até cupar tda a praça A cmmracã dst an s fz m clima d grand algria É qu a 1 d julh fi assinad um dcrt, dsaprpriand 28 500 hctars d trra a srm distribuídas pl NCRA ntr s pssirs da ára É a primira vitória d uma luta d 7 ans, qu dixu muits hróis, mrts mutilads As faixas s radrs, n ntant, xigm mais: "Rfrma Agrária para tds" Lutar pla ftivaçã d dcrt d dsaprpriaçã, stndê-la a td municípi; prssguir na luta pla rfrma agrária radical m td país, fram palavras d - rdm d quas tds s radrs, intnsamnt aplaudidas pla massa A xigência d licõs m nvmbr a ncssidad d uma Cnstituint também ram rssaltadas pls radrs A ncss1d ad d l1cs intnsamnt sntida pla massa ds trabalhadrs rurais, qu vê prfit Anísi Carnir nvlvid pssalmnt na grilagm, além da crrupçã incmptência qu caractrizam s prfits d PDS Entr s radrs, stavam s lídrs sindicais ''Diquinh", "Lbinh" "Jacó" Lrd Flrênci Jsé Augut Mchl: da Tndência Ppular d PMDB, Vitória, prári da cnstrucã civil m S Luis Após a manifstaçã, huv uma nva passata plas rua cntrais da cidad, vltand à sd d PMDB, nd pv ainda ficu mais d uma hra cantand dand vivas à psicã, à vitória ds lavradrs às suas lidrancas Só a anitcr pv cmçu a disprsar Um ncntr d lavradrs d municípi ncrrad cm passata manifstaçã marcu a passagm d dia d trabalhadr rural D 24 a 2J d julh s lavradrs discutiram s sus prblmas, tais cm a falta d trras, a grilagm, as vilências pliciais, a suas causas mairs: latifúndi capitalism dpêndnt, cuja xprss1! d Estad é a ditadura militar Na nit d dia 26 cmparcram prsidnt da Ftama, Francisc Olivira su assssr ducacinal, cnhcid "Mmu" candidat da Arna drrtad) a dputad stadual Durant s dbats, qustinads pls lavradrs quant a api da Ftama a dirtrias sindicais plgas sua ligaçã cm a CETER (um órgã stadual dnunciad cm inimig ds lavradrsl s dis plgs s dsmascararam Cnvidads a cmparcr à manifstaçã d dia sguint, s plgs invntaram um cmprmiss inadiávl m utra cidad Na manbã d dia 27 huv uma assmbléia gral n sindicat, cnvcada a pdid d prsidént da Ftama Os plgas impdiram s assciads prsnts d usarm da palavra chgand msm a agrdi-ls c d ba lã _ma qvras XO ca 0 As 3 da tard saiu a passata qu durant uma hra prcrru cntr da cidad Sguiu-s a manifstaçã na praça da cidad cm a participaçã d 1200 pssas Os radrs dnunciaram principalmnt a falta d ttra a grilagm; as vilências d jagunçs pliciais cntra as qubradaras d cc babaçu; a açã nciva da CETER n cas da grilagm qu s prcssa ns pvads d Unha d Gat Baixã ds Cabcls Alguns radrs rssaltaram a ncssidad d rtmar sindicat, hj nas mãs d plgs ligads a plítics d PDS Durant a manifstacã grilir Aarã Frnands Barrs (vradr d PDS cnhcid dsrdir) pass-u d carr n mi da manifstaçã drruband uma snhra Tud lva a crr qu fi uma manifstacã mntada para causar tumult JUStificar a rprssã plicial Mas pv nã acitu a prvcacã, frustand s plans ds gnlirs Uma nva passata até a igrja, sguida d uma missa, ncrram O rlcbntr NTERNACONAL------------------- - - - -- -- - - - -- - - - - - - - - - - A grand traiçã a scialism (V) RESSTÊNCA NA BOLVA Plônia 50 fábricas ''Fra s Grilas'' pararam As grvs prárias sturam pr tda part na Plônia, mais d 50 mprsas fram paralisadas pls trabalhadrs, muitas cm mais d 10 mil práris cupand imprtant papl na cnmia plnsa As autridads plnsas falam qu país é scialista qu gvrn é ds trabalhadrs, mas a class prária rag cm pdrsas grvs manifstaçõs d quas tdas as catgrias Acntc qu scialism na Plônia é só da bca para fra, é uma nganaçã para amrtcr as lutas prárias; tant iss é vrdad qu hj a Plônia viv a mais prfunda cris cnômia scial ds últims tmps Só ns primirs quatr mss d an a inflaçã fi d 5 7% Mas pir d tud fi aumnt da carn qu m julh fi d mais d 15%, causand a grand rvlta O gvrn plnês passu rcntmnt pr várias mdificaçõs mudanças, mas a cnclusã ds burcratas é smpr a msma: aprtar cint d pv A nva quip gvrnamntal já stá dsmascarada já tm qu nfrntar uma nda pdrsa d rtsts A situacã dscamba cada vz ais Em 1979 a Rnda Nacinal a Plônia tv uma quda d 2% s plans d cnstruçã d asas nã fram ralizads, a cuária nã prgrdiu aumnta ssustadramnt a dpndência xtrna A dívida xtrna plnsa d 18 bilhõs d dólars umnta cada vz mais Um fat muit imprtant nsas grvs d julh é a atuaçã gvrn, qu nã stá usand rprssã a vilência Grands ndas d prtst surgiram na écada d 70 fram vilntant rprimidas, mas iss só rviu para tmprar ainda mais s rabalhadrs, qu aumntam a ua frça Dssa vz gvrn stá tntand vitar uma radializaçã ainda mair A cris cnômica scial nã ting apnas a Plônia, também a Rússia a class prária dsnadia pdrsas grvs A taxa crscimnt da cnmia viética m 1979 fi d 3, 5%, a ais baixa dsd 1945 Os trabalhadrs sviétics, lnss, iugslavs, tchcsvacas _ tds s qu stã bmtids a imprialism russ vm a msma cris qu s práris ds paíss capitalistas aí as grvs "Ni:'! tms sgurança d quant tmp pdms rsistir aqui n fund da mina Mas s tivrms qu dar nssas vidas nós darms" Esta dclaracã é d um minir das Minas d Sã Jsé, m Orur, a 200 km d La Paz, na Blívia El, juntamnt cm utrs 60 minirs, quand du a ntrvista à jrnalista Jan Rcha, n dia 28 d julh (nz dias após glp militar fascista) ncntrava-s a 300 mtrs a fund dsta mina, cntrland su cntr d pracõs, m grv gral E sgund Jan Rcha, nviada pl Cnslh Mundial d grjas pr Dm Paul Evarist Arns à Blívia nsanguntada, sta fi apnas uma das frmas d rsistência d pv a glp ds "grilas", a mns vilnta "Há utras minas muit mais cmbativas, cm Sigla XX, Catavi Hanuani, nd s minirs stã d armas na mã" Rsistência hróica Jan Rcha stv na Blívia durant sis dias (d 24 á 29 d julh) fz inúmras ntrvistas cm trabalhadrs, lídrs sindicais, rligiss, tc Ela ns rlata cm viu país: "A rsistência d pv blivian a P\!P é hróica O pv nã aci glp já tm uma tradic d luta cntra as ditaduras Nas cidads, cm m La Paz, há cnstants tirtis, principalmnt à nit A ppulaçã ds bairrs pbrs, priférics, fz, ainda faz, barricadas para dtr xércit Huv sabtagns m frrvias n abastcimnt d água há ataqus às patrulhas militars A grv dcrtada pla Cntral Oprária Bliviana (COB) fi assumida pr tds s trabalhadrs ainda há fábricas paradas As stradas fram blquadas pls traba lhadrs "Nas minas mais mvimntadas, apsar d trms sid impdids d chgar a las, subms qu s minirs rsistm d armas nas mãs Mulhrs criancas mrrram dfndnd as rádis prárias, algumas cm bandiras da Blívia nas mãs O mair prblma ds minirs é a falta d cmida, dvid a frt crc militar "Muits sldads d xércit chgaram a dsrtar Subms qu as mulhrs das minas d camp fizrarn cartazs cm s dizrs : Sldad: nã dispar cntra sus irmí:!s' E muits bdcram, ind para lad d pv, lvand as armas junt Em Cchabamba La Paz huv sublvaçõs ns quartéis, para mantr a disciplina, sldads fram fuzilads" "Ocrr prssgu Jan Rcha - qu ss glp militar nã fi cm s utrs Fi muit bm planjad Tv api clar da Argntina, inclusiv militar Um minir mstru-m uma marmita Argntin' marcada: 'Exércit Nst api há intrsss financirs, mas a rriair prcupaçã dssas ditaduras é nã tr paíss vizinhs s dmcratizand" Api ntr as ditaduras 'Sbr a participacã d Brasil n glp uma fnté bm infrmada m falu d um plan ntr a Argntina Brasil d rpartir suas znas d mfluência, m qu a Blívia tria ficad para s fascistas argntins Quant à participaçã amricana, até mmnt nã há vidências Sab-s qu s amricans tlravam prs!dnt lit, Suaz, qu nã rprsntava prig as sus intrsss É um mdrad cm api da ntprnacinal Scialista" llusa litral "Também du para ntar nssa curta visita qu as frças dmcráticas iludiram-s cm prcss litral, acrditaram ns acrds cm s militars O glp s pgu d surprsa Quand d primir lvant glpista, m Trindad ssas frcas nã acrditaram na 'vilência 'As principais lidrancas chgaram a s runir na sd da COB, quand sta fi invadida, rsultand m muits mrts prss Ach qu huv ingnuidad plítica, rr d anális", afirmu a jrnalista "A principal prcupaçã ds militars fi dsarticular lg as lidranças Dirignts sindicais, studants, plítics, padrs, tc fram dtids, trturads assassinads Gnrais crrupts Mas a rs1stênc1a nã s ncrru, sgund Jan ''Os blivians stã s rrganizand, nã acitam a cambada d gnrais Sã muit pbrs xplrads sabm qu nã ganharã nada cm s militars Td blivian sab qu s g' nrais sã crrupts, ambiciss sádics" Na fita gravada na Mina d Sã Jsé um minir cnclama sus cmpanhirs: " Dizms qu s minirs d Sã Jsé stã firms na luta até as últimas cnsqüências" Dpis, msm stand mal alimntads a trznts mtrs d sl, cantam uma música ppular bliviana trminam a gravaçã gritand: "Abaix fascism"; "Fra s grilas qu massacram nss pv" llbania: fil a scialism Td mund capitalista d hj mstra msm quadr d cris, dsmprg, inflaçã sm nrcdnts insatisfaçã crscnt ds trabalhadrs A Eurpa Ocidntal, pr xmpl, stá snd sacudida pr uma nda grvista sm igual na sua história rcnt N Brasil a msma cisa A luta prária abr brchas até na fachada scialista ds paíss da Eurpa Orintal qu rstauraram capitalism A Plônia viv há um mês uma imprssinant mvimntacã grvista Mas nd a class prária stá n pdr s princípis prltáris sã mantids, quadr é bm utr E cas da Albânia, qu nã mbarcu na cana da traiçã cnstrói, hj, na prática uma nva scidad librta das chaqas típicas d capitalism A picarta fuzil, símbls d um pv qu cnstrói um mund nv mas stá smpr vigilant Espírit indmávl A Albân1a é um pqun país situad na Eurpa ntr a ugslávia a Grécia Em 1944, dpis d uma gurra d gurrilhas ralmnt hróica cntra s invasrs fascistas italians nazistas almãs, pv albanês cnquistu pr fim a librdad um pdr ppular Naqula épca a Albânia: ra país mais atrasad da Eurpa stava arrasada pla gurra Erqur scialism sb a dirçã da class prária parcia uma mta fra d alcanc daqul pqun pv Mas fi sta a mta stablcida pl Partid Cmunista, hj Partid d Trabalh, qu havia cnquistad um imns prstígi durant a luta d librtacã Fim ds privilégis Cm ssa dircã cm suas antigas tradiçõs cmbativas, s práris pv lançaram-s à cnstrucã d scialism E cnsguiram Na Albânia, s prçs nunca aumntam, pl cntrári, hj sã d 8 a 25% mais baixs d qu m 1958 O dsmprg é dscnhcid E a difrnca ntr salári mais alt mais baix é d dis para um! Tds s dirignts d PT A stã subrd1 ilant "c d bai rv1s10n1sm iugslav n plan intrnacinal A partir d su Cngrss, m 1956, a nva dircã d PCUS nã paru d tntár fazr PTA nqlir as "nvas tss" sviéticas Prant a ntransigência" albansa, a d1rcã sviética mntu até um cmplô para xpulsar Envr Hdja d PTA Mas s albanss mais uma vz nã s rndram Em nvmbr d 1960, dntr ds própris murs d K rmlin, Envr prnunciu um discurs d valr históric na luta cntra a nva crrnt rvisinista ncabcada pr Kruschv A rspsta sviética fi brutal K ruschv suspndu unilatralmnt s acrds cnômics militars cm a Albânia; a sguir, crtu as rlaçõs diplmáticas ntr s dis paíss Mas a valnt nacã scialista nã s dbru Envr Hdja rspndu diznd: "nfrmams a Kruschv qu nv albanês su Partid d Trabalh s alimntarã d rvas s fôr ncssári, mas nunca s vndrã pr 30 mdas, prqu prfrm mrrr d pé cm hnra d qu vivr vrgnhsamnt, d jlhs" Pr últim a China gslav l:m 1847 gvérn iugslav impôs à Albânia uma séri d mdidas qu vilavam s princípis mais lmntars das rlaçõs ntr Estads sbrans, quant mais da clabraçã ntr dis paíss d dmcracia ppular: frmaçã d um cmand militar únic, paridad d mdas, liminacã d tdas as barriras alfandgárias T das ram dsfavrávis à Albânia visavam anxá-la A raçã as iugslavs fi nérgica A gta d'água qu transbrdu cp fi a prpsta d Tit, d ta i r' i d A ma U,,,- C d ti tis ai Finalmnt, na década d 70, chgu a vz da China usar s msms métds artimanhas ds iugslavs russs para tntar brigar pv albanês a dsviar-s d caminh d scialism A dirçã chinsa primir prcuru impr a PTA sua "tria ds três munds", d alianca abrta cm s Estads Unids tdas as ptências imprialistas cidntais Prant a firmza d PTA, qu criticu publicamnt a plítica ch1nsa, Pquim anunciu m julh d 1978 crt unilatral d td su auxíli à Albânia Mas nvamnt as prssõs plíticas idlógicas nã dram crt Mbilizand tdas as nrgias da class prária d pv para suprar as dificuldads causadas pl crt, a Albânia stá cumprind até ultrapassand s m s p an quinunal qu trrn 1na st an E ainda dsmas 'caru as raízs idlógicas da tra1çã ch1nsa prant mund O cas albanês cmprva sm margm d dúvida qu hmm é capital mais nrc1s da rvlucã As suas ptncialidads, d nvlvidaa a má 1 in i r sã a garant1a d dsnvlvimnt lis num pqun aí atras sculllr crcad pr lnwllgs agrss1vs cb,css (LtiiS Frnands)
Tribuna da Luta Oprária, a 22/08/80 Só cm UnlaO Fala Pv" é uma das sçõs qu mais cntribum para dar uma "cr prária" a nss jrnal Crsc a cada diçã númr d práris qu nviam dnúncias d dntr das fábricas qu prpõm sluçõs para s prblmas da class ss significa qu stams cnsguind pntrar n si da class A lad diss, rcbms cartas d tds s qu s idritificam cm sts intrsss Cntinum a scrvr, façam dsta sçã uma tribuna prária a srviç d td pv ( Olivia Rangl) EU OSWAL NOEL E VTÓRO VAMOS ACABAR cm A FESTA DOS POS5EÍROS ESTA N01TE1 VAMOS LA: --,, Estu scrvnd para cntar as cmpanhirs d td país a situaçã ds práris d Gtânia Grand part trabalha na Macif O qu a gnt prduz lá ;1r mês é mais u mns mil tnladas d frr, qu dâ uma rnda_líquida d 100 bilhõs Além diss, a gnt stá crrnd risc d vida, trabalhand dia nit na bca ds frns, numa tmpratura qu chga a mats d 60 graus Vira mx, tm um cmpanhir machucad, sm rcbr nnhuma assistência na fábrica Cm sis ans d trabalh lá dntr, a gnt cmça a sfrr d pulmã O sindicat, qu ra para star dfndnd a gnt, stá nas mãs d plg "O r Luis", qu nunca squr malhu uma barra d frr Est nss sfrimnt é pr falta d uniã Quand a gnt chama s cmpanhirs para s runir tntar uma slucã, quas ninguém aparc O sindicat faz d tud para prvcar ssa dsuniã; até prmv aquls cmpanhirs mais vivids, qu é para ls nã ntrarm na luta cm a gnt ficarm puxand sac d patrã (Um mtalúrgics da Macif - Giânia, GO) Villars prim ACERTE UfJ!,,, \\\,r ( /) /7 A Equtpamnts Vtllars, m Sã Brnard d Camp, stá usand td ttp d prssã m cima ds rráris qu fizram wv Os ncarrgads, qu mais parcm animais, ficam tmp td m cima d pssal frcand a prducã clcand s pradrs para varrr a sçã A dtrcã da fábrica mandu crtar aumnt d an d td funcinári qu ficu mais d sis dias parad nas grvs Nã pdms dixar iss acntcr, prqu há muits ans s funcináris daqui vm rcbnd s 6 /c, d aumnt pr cada an qu cmpltam d casa, nã snd just, prtant, crtar ssa cnquista ds trabalhadrs Pr iss, nã pdms ficar calads nquant ns rubam Tms <'JU ns rganizar cm utras fábricas d ABC, cntinuar lutand sm dsânim Prcisams ftcar unids junt cm tda a catqna rara tmar nss sindicat ds ntrvntrs ns prpararms para cnsquir um bm aumnt m utubr (Um da V11/ars -Sã Brnar- ;, \ O babacu tm qu sr d tds! Laranjal, Esprantinóplis Sus mradrs sã lavradrs qubram cc para ajudar nas dspsas da casa Nã xist trra para btar rca, nm s dns das sltas dixam apanhar babaçu E cm vams vivr? Nã sabms, pis nã vms caminh Existm dis hmns qu dminam a mairia das sltas: Pdr Carnir Manc Jvita; cada um qur sr mats misrávl Els sã da família Carnir a família d prfit S dizm católics, d td dming star na grja, mas as práticas sã ssas: Um vlh, alijad sm dinhir, pdiu à filha para ir juntar uns ccs Mas s filhs ds indttss (dsgraçads) stavam na slta tmaram s cfs d cc E um dls incitu utr a frcar a mnina, diznd pa- Gisl: pir dsgraça d Brasil! D qlp d 1964 até hj é impssívl cntar s dsaparcids, mutilads assassinads pla ditadura crrupta Ess vrm, Gisl, vu t cntar Fi a pir dsgraça d j3rasil E cntinua a fazr mal a Brasil, nquant diab nã lvar T ds sss ats trrristas rrntids cntra a imprnsa pf'ssas c;m prfssr Dalm Dallari sã dls, ds crrupts O Maluf pr xmpl, nã srncl: nd l vai sgu uma turma d mal-ncarads bm vrstids, qu é para mantr nv calad, para uvir qu laclrã da Lutfalla vai d izr U R S mtaflírq1c Sã Pflul SP) s imprta cm pv, pis l já dvia tr fit uma li librtand babaçu El nã é gvrn dss municípi? Entã l pd fazr iss, nã faz s nã quisr O cc dvta sr livr para s pbrs Mas l tm razã, s dns das sltas sã gnt d família l só s prcupa cm a família Dizm qu até Natal l va i tr casa m Sã Luís El já tm duas, qu qur s prcupand cm gnt pbr? Estams v nd qll únic caminh para s pbrs é a uniã S quisrms cnquistar mlhrs dias, tms qu prcurar fazr uniã cm tds s t rabalhadrs A class xplradra stá matand a class t rabalhadra as pucs E na frca da uniã qu vncrms a prssã (M R S Mv1mnt Cntra a Carstta d Esprantinópl1s, MA) A bra crsc às custas ds põs Em Curittba, a Mnds Júnir paga 5 cruzirs a mns qu salári vignt n acrd, diznd qu a mprsa nã prtnc à catgria da cnstruçã civil, prqu cnstrói bras d art Entã, nós, práris, sms tds art istas pr iss dvms ganhar mns? O sindicat patrnal cnf irma A Fdracã também A situaçã c" ntinua, apsar d um parcr da Cmissã d Enquadramnt S indical, qu afirma qu a Mnds Júnir stá n Grup 11 1, prtant, é firma d cnstrucã civil Mas a Fdracã nã tma cnhcimnt d parcr O juiz sgu xmpl dá ganh d causa para a mprsa E nós, práris, cntinuams ganhand mns Além d pagar mns, a Mnc;ls Júnir nã cumpr nnhuma das utras bri9acõs trabalhistas qu stã na li Pl su ta manha, dvria frcr alimnt a prcs cmpatívis cm saláris d sus mprgads El nã frnc E tm mais: as cn dicõs d higin sgurança sã péssimas Na bra d trv d BR-116 cm a 277, nd traba lhamas, nã x ist uma trnir para bbr água u para assi Nã há lugar para sntar na hr da cmida Nã tm privada Td matrial d sgurança qu a mprsa frnc é capact luvas O rst é vndid _Os chfs ngnhirs viv faland cm rgulh qu st bra é a matr d trra armada d pais, um grand fit para a fir ma Esqucm d sntir vrgnh da situacã ds práris qu stã cnstruind (Grup d Onráns da Mnds ' Júmr Curitiba, PR) Banc d Brasil xplra agricultrs ' lavras fnstvas, faland qu dviam acabar cm la, para la nã vltar lá A mã da mnina fi na casa ds imprudnts sss dissram qu s mnins nã faziam nada, ra só para amdrntar O utr diss qu fi bm, pis pv sab qu cc é para arrndar, qu a mntna quria dntr das sltas dls! Assim, nã xist mis para pbr vivr A situacã stá prta, as cisas andam caras dinhir qu a gnt ganha nã dá pra nada, muits já stã cmnd arrz branc, prqu nã xist fijã Tud stá car nós stams sm pdr ns alimntar dirit, stams mrrnd as pucs, nss sangu stá snd sugad pls dminants, a class xplradra O prfit Anisi Carntr nã N dia 12 d julh, grilir Grman d Suza Nvas, JUntamnt cm it ds sus capangas, ds quais três pr nm Bilu Biadir su filh Vitória, v Hipólit mais três pliciais, um cnhctd pr nm Prcópi, tds à paisana, ttalmnt armads d rvólvrs spingar das, rslvu atacar nvamnt Dsta vz fi na rça d pssir Otlin Cláudi da Silva Junt cm s jagunçs s pliciais, crtaram tda a crca d aram &arpad da rça da manga nd msm prndia s animais E arrancaram alguns pés d café qu tinha na rça ds msms Quant as animais d Otlin, ls rubaram cinc Agra, l, cm sacrifíci, fz uma manguinha, Grman vai crta tud Um ds capangas, chamad Osvaldã, l mais um fulan chamad Manl Hipólit Vitóri, filhs d Bilu Jurandir, quisram stragar Sã Jã d pssal, amaçand d spancar Vald Francisc Nvas, qu é pssir m Pau Brasil Mas acabu lvand a pir, pis pssal ragiu Osvaldã lvu um tir na cara, mas nã mrru El capanga cntinuam amacand s pssirs Os pssirs vivm amargurads cm tant sfrimnt Já nã agiintam mais cm rubs, prisõs, amaças tud, sm qu ninguém tm prvidências d cas Mas a cada dia qu passa, a untã ds pssirs crsc O únic mi qu têm para rslvr sss cass é cm s própris mts a frça da uniã para dfndr suas trras d td jit Cm m váris lugars, s trabalhadrs já stã dfndnd suas trras cm as armas qu têm s pssirs d Pau Brasil também (Um trabalhadr rural d V1tóna da Cnquista, BA) Rtificaçã Cmunic a przad rdatr qu a matéria publtcada na dicã d 11 a 25 d julh, crrspndnt a n 18 d jrnal Tribuna Oprária, sb títul "Bóias- F rias Dsprtaram", página 14, aprsnta algumas incrrçõs, qu dvm sr rssalvadas a bm da vrdad Cm subtítul, ncntra-s príd: "A grv ds catadrs d café da Bahia, a Primira fita pr bóias-frias, cntada pr qum a lidru: Jsé Nvas" Tal assrtiva nã stá crrta distrc a ralidad, pis mvimnt grvista ds trabalhadrs na lavura d café (Vitória da Cnquista Barra d Chca) fi ralizad m cnjunt cm' divrss strs, ntadamnt cm a participaçã da Cntag, Ftag, Cmissã Pastral da Trra, CEAS, Cmunidads d Bas, após frmaçã d um núcl inicial d trabalhadrs, qu cns!;juiu intrssar tais strs, pnncipalmnt n qu diz rspit a aspct d assssria A principal lidrança d mvimnt nã fi citada, mbra dclinada pr mim, cm ênfas: trata-s d jvm tra, balhadr Nci Frrira Salgad Pr utr lad, a ntrvista fi ralizada num cntxt mair, dscrvnd dsd cmc até a suspnsã da grv Os crts prcdtds, para fins d publicaçã, fizram cm qu artig adquiriss ficã irral, pis dá ênfas à pssa, qu assum dtrminada psiçã cnhcida, para qum tm cnhcimnt ds fats, pd ficar a imprssã d prtunism plític, qu vidnt mnt nã intrssa a mim nm à Tribuna Oprária Esclarc, a bm da vrdad, qu s passs d mvimnt fram discutids xaustivamnt cm grand númr d pssas, spcialmnt cm s mmbrs da cmissã salarial, frmada ants da chgada ds assssrs sindicais, tnd havid grand cntribuicã d tds s nvlvids n mvimnt, qur quant à fixaçã d dirtrizs, qur quant à ralizaçã d tarfas práticas, nã s pdnd atribuir a uma duas u três pssas a ralizaçã da grv ds catadrs d café A fim d qu sja cnhcida minha psiçã d rfrência à matéria jrnalística aqui rfrida, pc qu publiqum na íntgra, sta carta Cm um crdial abrac d (Jsé Gms Nvas Vitória da Cnquista, BA) Nta da Rdacã: Na ntrvista qu ftzmós cm Jsé Nvas nã ficu muit clara a qustã d qum havia lidrad a grv d!i catadrs d café Cm a publtcaçã dsta carta Jrnal rtif1ca ssa infrmaçã E também pdims dsculpa a cmr>anhlf Nci Frrira Sal gad, a qum nã quisms, d frma alguma, d1scriminar m nss artlrj spju Plícia prsgu s qu prcisam d mradia Crca d itnta famílias cuparam n últim dia 26 tdas as casas d cnjunt Jardim Ana Lúcia, situad na prifria d Giânia Dsd sua cnstruçã, há mais d quatr ans, as rsidências stavam dscupadas m péssim stad d cnsrvaçã A prpritária d cnjunt, Cnstrutra Brasília SA, ntru na Justica n dia 30 cm uma acã d rintgracã d pss cntra s invasrs Ests, imdiatamnt após a dnúncia, cmcaram a sr uvids n V Distrit Plicial Acusada d tr planjad a invasã, Débra Divin, funcinária da BM, fi a primira a sr intrrgada Ela afirmu qu lvará cas até as últimas cnstjüências, só abandanand lcal cas tnha uma mradia assgurada pl gvrn Para vitar qu as casas abandnadas fssm nvamnt cupadas, V DP mntu uma quarda prmannt n lcal Est fat dsmascara cmpltamnt a Scrtaria da Sgurança Pública d Giás N cas das bancas d jrnais amacadas pl trrr d dirita, Hrbrt Curad, da SSPG, ci- nicamnt acnslhu s jrnalirs a s armarm nquant qu para a dfsa da Cnstrutra Brasília a prsguiçã as qu lutam pl dirit d mradia, a plícia agiu ficazmnt O assssr jurídic da Cmbral, Héli Msquita, atribui a invasã d cnjunt a um grup subvrsiv d tndência cmunista intrssad m prvcar a tnsã scial utilizand para iss a incência d algumas famílias carnts Nss pnt fi apiad pl gvrnadr pl prfit qu nã acrditam numa cupacã spntâna já qu, m puc mais d 24 hras, as 79 casas fram cupadas (um clabradr da Tribuna - Giânia - GOl Slidaridad à Tribuna Oprária Su agricultr, qu u tinha a scrvr para ss cncituad órgã d imprnsa é sguint: aqui n Ri Grand d Sul, msm aqui n municípi d Sldad, nã cnhcms ss tip dsuman qu xist ns Estads d Nrt, Cntr Nrdst, qu é tal jagunç, ss tip d bandid qu trabalha para s fazndirs para prsgu ir s lavradrs Mas xist utra cisa : é a xplraçã d algumas cprativas tda a rd bancária d Estad, principalmnt Banc d Brasil, além d utras instituiçõs qu srvm para xtrquir criminsamnt s aqricult rs É cmum vr agricultrs tristmnt s lamntand d tr fit ba clhita n fim nã btr lucr nnhum: aparcm tants dscnts, jurs m cima d jurs, prstaçõs às vzs acrscntadas, jurs mairs d qu própri capital financiad pr rpass E qu s vê é práris d cprativas utras ntidad mal rmunrads, mprgada dmésticas nvlvtdas pr malan drs, t rminand m casas d prstituiçã, favlas aumntand cada vz mais aumntand tam bém númr d marginalizads, um intns êxd rural s gran ds prpritáris cada vz mai aumntand suas psss Plgs da Ex-Arna, s mai acits para administrar c prativas sindicats, aprvita s da puca cultura d pv d intnr, cncdm facilidads crédits só para s rics Lidr cprattvtstas sindicais sã vrdadirs plgs d gvrn, cm na cprativa d Sldad cm su scrtári, qu ra prstdnt d d irtóri municipal da Arna E divrsas utra irrgularidads qu a gnt bsrva pr aqui, qu s a gnt fss cntar tria muit ainda qu scrvr ( W K F utrs - Sldad RSl Funcináris trabalham cm scravs Quas dis mil mprgads da prfitura d T ld, n Ost paranans, sã diariamnt submtids a l)m rqim d trabalh d smiscravidã Sã pdrirs, tam vigias utrs qu trabalham até dzf: hras pr dia rcbm salárimínim PARA PREFEiTa Els sã uma minria mas sã É cm prazr qu m dirij a É um vrda st valrs valnt órgã d bm armads bm prtgids dir cativir: imprnsa qu dfnd s pri- Cnstituam um crp d sgualém d trabalha rranca aí na sua sd Prcavmids d nss pv ms m dias d '"---------:-----------=---1 Qur transmitir a minha nham-s cntra um prvávl vida, a mairia ds práris slidaridad a tda a quip qu ataqu dls Armm-s até s chuva, ainda sms cnstantfaz a Tnbuna Oprária a dspit dnts! Nã s dixm surprn- mnt vigiads pr fiscais QU prfitura nada fazm E n inal d mês a ssciacã ds rvidr dr' das amaças qu pa1ram ds ganqs,,_"-'p g mil scrts, Pub tcs d TÍd nada faz par trs da xtrma dtrtta, pag--,,;:;,,;;;;:::: alári d mdt( car- ssa sttuaçã, além d crrmpids churascadas Também, pudra Pc qu cntinum fazn nunca t vms l cãs ataqus crrads a ss imun prstdnt ft nméad pl gvrn d arbítri, qu tant prf t É vradr Jair Fras sfrr pv brasilir ds sn d PDS Mas agra 1964 Pdm tr a crtza d q ra a hadrs d scbmam rta As vcês têm a su lad a im11 p mairia d pv brasilir Alr Btrtts prtn m mllâar s para qu tmm cuidad c lga (Um func1ná" ss band d fascistóids qu Tld, PR cndpiam bancas d jrnais!
Tribuna da uta Oprária, 8 a 22/08/80 7 WÃ AGÜENTO MAl Têxtis: unir as datas-bas Mais uma vz ntrams m cntat cm a Tribuna Oprária a fim d divulgar a nssa luta, a luta ds trabalhadrs têxtis :- baians Prcurand rptir a ds d an passad m nívl mais lvad, stams iniciand nssa : campanha salarial d 1980 Os trabalhadrs nas indústrias d fibras sintéticas fizram m 1979 a primira campanha da catgria ns últims ans Apsar da dirtria plga, fi psitiv sald da luta, pis cnquistams stablcimnt da data bas m 1 d stmbr (msma data d utras quatr imprtants catgrias), stabilidad d sis mss para mmbrs das cmissõs d salári divulgaçã, gratificaçã d férias aumnt d 54,9% mais mil c'uz Além diss a campanha srviu para dsprtar a catgria para a luta: fz surgir a psiçã sindical a dircã da luta stv nas mãs da cmissã d saláris (frmada pr pssas qu cnstitum a psiçã) Aprndms na prática qu é prcis mbili?ar as massas, utilizar sindicat arganizar a psiçã a fim d drrtar s plgs fazr cmbativa campanha salarial Cntra prpósit ds plgs ds patrõs d ns dividir, ralizams a unificacã d tda a catgna têxtil, através da inc lu sã ds trabalhadrs das fibras naturais na atual campanha É prcis qu s march firmmnt para a unificaçã "da luta ds trabalhadrs Prtant d'v sr ralizad ntr as catgrias apl plitlc múb <? i ' Mulhr nã tm vz n Bamrindus Cansads d tantas barbaridads injustiças qu vêm crrnd dsd an passad, :s funcináris d Bamrindus ::rslvram rcrrr a sindicat para uma séri d dnúncias : O banc, além d infringir as lis, abrind às 8 h 30 fchand às 17 h30 para públic, briga sus funcináris a chgarm às 8 h da manhã, sm rtrn para casa n final da tard Além diss, faz s bancáris 'trabalharm sb frt prssã, algand qu talvz su nm stja na '1ista" Esta lista sma um 'ttal d 4 mil funcináris qu dvrã sr psts na rua até ' smbr épca d aumnt salarial d0s bancáris Estã apland pr aquls qu têm mais tmp d casa, just sts qu já cansaram d dar sangu, trabalhand sábads, dmings friads, cm acntcu m dzmbr passad, quand pssal d balanct passu a nit d dia 31 dntr d banc, sm pdr ficar a lad d sus familiars Sã tantas as barbaridads, qu smam mais d mil Muits funcináris nã têm acss a tlfn Em crtas agências xist "tickt rstaurant", utras nã têm nm um lugar dcnt para s funcináris aqucrm a marmita Mulhr nã faz carrira n banc as casadas nivas nã sã admitidas As qu trabalham sã brigadas a cumprir u m hrári d 1O a 11 hras pr dia E cm s nã bastass, ainda dscntam sábad dming quand alguém falta num dia da smana E s ss dia prvntura é vspéra d fnad, ls dã carta d advrtência Estã racinalizand até msm água luz Na Agência Cntral, s banhirs sã limps d manhã lg m sguida rgistr d água é fchad só rabrind n final da tard E tams farts d tanta prssã Abaix sss dirtrs msquinhs qu só qurm bm dls! (Funcináns d Bamrindus - Sã-Paul, SP) Qu saúd é ssa? A plítica d Saúd dsnvlvida pls órgãs gvrnamntais s mstra fracassada na mdida _m qu própri mdl cnmiç também é A situaçã prcária ds dnts mntais na Clônia Julian Mrira da Paraíba, tin sid boutr dia um cmpanhir jt d críticas dnúncias dsnnunciu num jrnal a puca cadadas m hra prtuna pls studants d Enfrmagm Psi- "'<r,nnha dslix da firma Crtsã", qu é rspnquiátrica da Univrsidad Fdral pl frncimnt das rda Paraíba na Rnav, qu srviu car A má distribuiçã d rnda, stragada intxicu mais d fm, habitaçã inadquada, dsmprg, nfim a situaçã d 500 práris Parc qu fat tv puca miséria m qu viv nss pv rprcussã Pr iss, qur sã dtrminants d nss nívl d saúd, tant n qu s rfr à rfrçar a dnúncia d cmpadistribuiçã das dnças quant à nhir dixar bm clar qu cntinua dscas pr part ds difrnciad d srvic d atndimnt médic Cnstata-s qu dirtrs da Rnav A cmida xist uma psiquiatria para a mas- cntinua uma drga: ls cnsa utra para a class dminan- tinuam misturand cmida ba t Aós pbrs stã rsrvads cm cmida stragada É cas s "Julians Mriras" as rics, d arrz, qu às vzs vm até cm baba A carn vm smpr psictrapias ultra--sfisticadas Cab à nós, n atual mmn- chirand mal Quand é pix, é t, uma luta mair n sntid d cum ncntrar mscas czidas qu a plítica d saúd sja vl- n mi Pr causa dssa sujira tada para s intrsss da mairia trn muita gnt passand mal d da ppulaçã Qurms uma stômag, inclusiv pnsand sã para prblma cm a tar sfrnd d úlcra Outra cisa suja qu tm aqui cipaçã ds prfissinais d d tda a ppulaçã; uma sã s safads puxa-sacs Aliás, r<tr"rm da plítica nacinal su fr citar ps nms d tds saúd; mlhrs cndiçõs d aqui vai tmar um spaç muit saúd para pv brasi- grand Mas tm dis aqui qu (Um grup d studants d nã pdm scapar Sã ls: P''""''n'" psiquiátrica - Jã aqul vlh safad d Fijó sm nha d Ciril Esss dis Librdad para a 1m prnsa Os incênd1s nas bancas d rvistas cntinuam, prém gvrn nada faz d ps!tiv cncrt para cmbatr ta1s ats trrristas O qu pv jrnalirs pdriam fazr nst clima d trrr atual, cm a cnivência até gvrnamntal? 1 ) Ralizar campanhas pdind apuraçã ds ats trrrista!), 2 ) Pdir prtçã gvrnamntal para as bancas d rvistas 3 ) O pv dvria passar a cmprar rvistas jrnais d prfrência nas bancas qu cntinuam a vndr s jrnais altrnativs 4 ) Os jrnalirs qu tivrm cndicõs dvriam clcar as bancas n sgur 5 ) Os jrnalirs qu já tivram suas bancas incndiadas dvriam slicitar uma indnizacã a gvrn 6 ) Os jrnalirs qu tivrm cndicõs dvriam dixar as bancas abértas durant dia à nit JD) Organizar quips d ftógrafs para darm plantã [)rt das bancas d rvistas, ds strs dmcrátics, para qu s pssa invstigar d fat cm fts s vândals incndiáris 8 ) Orqanizar plantõs d strs dmcrátics nas bancas d rvistas qu nã s intimidaram cm as amcas 9 ) O pv dvria d agra m diant cmprar mais jrnais altrnativs assiná-ls também 10 ) O pv dvria ficar bm atnt para dscbrir s incndiáris prcurand dnunciá-ls até s psívl vitar tais incêndis (Luiz Rbucas Trrs Sã Paul, SP) Tdas ssas ntícias ns causam uma insatisfacã ttal Esss tcncratas, qu nunca fram a uma favla, nm a um bairr pbr nã sabm cm vivm nssas criancas, dnts, sm ajuda nnhuma das "autridads" Esss tcncratas qu vivm arnas para s sus msquinhs lucrs, qu ntrgam nsssas riquzas d mã bijada qu s ajlham para pdir a bêncã das multinacinsis, sã sss s maus brasilirs qu há ans ns lvam para a dprssãn Nst mmnt m qu a insanidad mntal tma cnta dsts criminss, a part sã cnscint dsta dcandnt scidad stá d pé firm, grita m alts brads qu nã, qu chga d autritarism Esta part da scidad s rganiza ganha as ruas diznd nã às usmas nuclars Est "prgrss" qu mata nã intrssa as trabalhadrs a pv cns cint mas sim as cm -drm n pdr Qurms sim rspirar ar pur, ar da paz (C CL Mat Grss) ', LOGO ( NO DEPOSTO E RAF'ÍDO COM 1550 ](- CHARLE fij NÃ VOU CARRt<i\R ESSE PACrE ELE E '-1UÍTO PESADO NÃO 5 OU BURRO DE CARGA EU VOJ OEDUPAR PAAA st PMfNTEL Emprsa ma trata mnrs Qur qu vcês publiqum crtas cisas qu acntcm aqui na mprsa 'Transprts Mudancas Eugêni Pimntl" E sguint: trabalham nssa mprsa rapazinhs d divrsas idads ( 14 a 18 ans), faznd srviç d rua - cbrancas ntrga d mrcadrias (nas cstas) O patrã assina a cartira ds mnins paga simplsmnt 2 mil cruzirs mnsa1s, snd qu s mnins trabalham 8 hras pr dia, saind às 5 da tard Mas acntc qu crts dias, Pimntl, prpritári, nã dixa s mnins saírm a ssa hra: ls têm qu ncrar td páti da mprsa, trminand ntr 7h30 8 h' da nit Ou sja, trabalham 3 hras d graca já qu l nã paga ssas hras S s mmns s rcusam a trabalhar dpis d xpdint, lvam até suspnsã pr uma smana Além d mais, l usa s mnins para tud: apanhar aria, trra, lix, tc Acntc várias vzs d caminhã chgar às 4 hras da tard s mnins starém sprand sm almc Mss ants crru sguint: um funcinári da mprsa, um puxa-sac d nm Charls, ntrgu uma mrcadria psada para um ds rapazs lvar O rapaz diss qu nã ra burr para lvar uma carga daqulas Quand Pimntl chgu, Charls ddu E Pimntl ntã diss simplsmnt: "bata avis dl aí" E quand rapaz fi rc a indnizaçã l quria pa simplsmnt 816 cruzirs, qu rapaz travalhava há 7 rr""'""", cm l El ainda acrta mnins cm um mnt d chavs qu tm, chgand até ( M X - Mnts Clars, Crta vz andaram fiscalizand a mprsa Entã, Pimntl rclhu tdas as cartiras ds mnins afirmu qu ips ganhavam mio salári prqv trabalhavam mi xpdint E ficu pr iss msm Tds s dias chga d Bl Hnznt para Mnts Clars um caminhã traznd mrcadrias lvs psadas também mudancas Uma part dssa mrcadria é ntrgu pls mnins Um caminhã chga d manhã s atrasar u qubrar s mnins pdm sair para almcar --------7 Cimnts Prtland, uma maldicã Su mradr d Guaxindiba, um ds bairrs da zna rural d Sã Gncal Aqui falta tud, nã tm scla rd d sgt u áqua f)otávl Ainda pr cima é scndrij d ladrõs qu andam s scndnd d Mã Branca Tuci 1ss ainda passava, s nã fss uma maldita fábrica d cimnt a Mauá, qu d1a nit lança d suas chaminés, um pó branc fdrnt misrávl qu cntamma tdas as plantaçõs, pcs suja tda a rupa da gnt qu é pir, cntamina a gnt também Até 1978 u mrava m Sã Gncal pagava alugul Nss an snhri aumntu aluçjul d tal manira qu a única ncã qu tiv t1 prcurar uma nva mradia Fi aí qu apa rcu a prtunid<;d d pssuir minha casa para abngar minha família Um anúnci frcia trrns sm ntrada cm prstacõs módicas, cm dirit a cnstruir após pagamnt da pnmira prstaçã Ammad cnstruí um barrac part1 para lá N primir mês fi tud bm, fiqui cnfiant Jama1s iria imagmar qu ali bm miiant stava diab qu iria nfrnizar a mmha vida Um dia mus filhs cmcaram a rclamar d nu1maduras nas cstas Fms vrif1car já stava abrind frida Entã lvi mus filhs a médic cnti cas d pó qu saía da fábrica El m acnslhu a mudar mdiatamnt Cm su pbr, nã pss mudar d uma hra para utra Pr iss, mandi mus filhs para Ri Bnit, na casa d um irmã Minha mulhr fi trabalhar d mprgada dméstica para m aju a pagar a cunhada para tma cnta dls Enquant 1ss, vu trabalhand m Nitrói mrand só infrn, lng d mus filhs minha spsa E pv Guaxindiba viv dnt, pdi scrr Mas as autndds sã surdas para uvir s rclams, nrincipalmnt quand ls vã cntra a C ia d Cimnt Prtland (CNP- Guaxmdtba, RJ) Rcita para vndr a TO Café Crtsã intxica-práris canalhas tntam ganhar prmçã na mprsa prsguind s cmpanhirs da sçã dls, amacand cm dnúncias falsas dand advrtência pr qualqur mtiv O mair fit dssa dupla d canalhas fi dar uma justa causa n cmpanhir Nazarin simplsmnt prqu l paru d trabalhar 30 minuts para tirar um prg d sapat qu stava machucand pé Esss misrávis algaram qu cmpanhir havia abandnad srvic sm cmunicar a ls, qu Nazarin tinha agrdid Ciril Flizmnt cmpanhir cnsguiu prvar qu ls stavam mntind acabu ganhand a parada, rcbnd tud qu tinha dirit Mas para a inflicidad ds utrs cmpanhirs, sss dis cntinuam prsguind s utrs, tntand prjudicar d tda manira s bns prfissinais, principalmnt prqu ls sã uns parasitas nã têm capacidad prfissinal para xrcr carg qu cupam O sabm msm é puxar-sac ( prári da Rnav, Ri d Janir, RJ) c=> ONDf PENSA lijue VAi Vl ENCERAR O PATÍO ANDA P01JHA FSSA AREA 10 l NTRfGA5! / racã matnal as acõs cmuns Está clcada a ncssidad da unificaçã das campanhas para as cat grias qu têm data-bas m 1 d stmbr, qu sã s ptrquímics, s trabalhadrs d rfin xtraçã d ptról, s bancáris nós, têxtis, cnstit uind-s uma pdrsa fa na luta plas nssas rivindie:açõs, cntra a prssã a xplraçã Cm bas para a unificaçã, já vm snd lançad pr práris avançads das cinc catgrias a nívl nacinal a msma prpsta d rajusts salarial d 15% acima d NPC, além das rivindicacõs d um an d stabilidad; n trabalh também rcr,hci mnt stabilidad para as cmissõs d mprsa (Opsiçã Sindical Têxtil da Bahia - Salvadr, BAl Nã a ''prgrss'' qu mata: pv rjita acrd nuclar Hj m dia n Brasil s hmn:; qu stã n pdr u mlhr, s tcncratas, v1vm faland m prgrss, m ptência mrgnt, m clir d mund, m rtrcss da inflaçã, tc Sã sss hmns qu stã arrchand s saláris há 16 ans, sil sss hmns qu stã ntrqand Brasil para sr banqutad pl imprialism na calada da nit Els sã s rspnsávis pr tdas as atituds cntra pv Cmpraram frr vlh qu é a Light cm as dívidas incluídas nas cntas Os antigs dns fram para a matriz (EUA) rind da 'ba" transacã aç1ra a dívida sta snd "ratada" ntr nós Os dsmands sã inúmrs O mair ds últims tmps stá s cncrtizand, qu é a instalacã d usinas nuclars n litral d Sã Paul N gral, n cas d Brasil, a ntícia das instalaçõs crru na véspra d D1a Nacinal d Mi Ambint, qu vm cm uma irnia sm gst FZ Sm librdad Vcê tm librdad mas passa fm tm librdad mas nã tm rupa tm librdad mas viv dur tm librdad mas sua mulhr trabalha grávida tm librdad mas nã tm casa D ra n ar t m l1brdad M s1nt na brigaçã d scrvr sbr a valisa xpriência qu stams vivnd aqui na Bah1a para qu cmpanhirs d utrs Estads pssam vir a fazr msm A Tnbuna Oprána é 10rnal qu s prpõ a sr a vz da class prária, pr iss dv pntrar cm mais frca n str Nst snt1d, frmams um mutirã fms até pól ptrquímlc d Camaçari trabalhar cm nss jrnal Fi gratificant a rcptividad qu rcbms pr nart d prariad Muits já cnhciam jrnal, utrs cmpravélm pr curisidad O fat é qu mbilizams várias fábricas, a rtrnarms na utra quinzna, a rcpt1v1dad f1 bm mair, cm práns discutind jrnal, [)rcurand- ns para clhr infrmacõs cmntarm sbr trrrism qu stá snd imr"'"n as jrnalirs Alguns dmnstram intrss m vnddrs d jrnal m fábricas Dsta ida a pól, dms 690 jrnais st nú tnd a aumntar n p mut1rã Váris práris cnvidads a s intgrarm Cntr d Cultura Oprária Para mim m particular, uma xpriência rica mantr tat cm a frca rvluciná país, s práris Tds s panhirs qu participaram mutirã pnsam da msma nira Faç vts d qu utrs Estads msm acntca, pis aqui irms amplia cada vz mais s mutirõs fábricas (Um amig da TO - Salvadr, BA) NCRA: trra para um, dspj para dis! Para Sindicat ds Trabalhadrs Rurais d Quixrambim, lncra naqul municípi, nquant arranja trra para um trabalhadr, faz dspj d dis Em 1975, lncra dsaprpriu a Tazndc G r ss nd tr a faznda d nm Pinhã nst municípi d Quixrambim, Cará, vndu a mair part a cmrciant a qum já ra prpritári H r-,, dspj d t abalhaar rural Raimund Tavars da Silva, qu trabalha pagand m1a na parcla d trra d prpritári Jsé Ricard d Olivira Técn1cs d lncra chgé!ram a dizr à dirtna d STR d Quixrambim qu n tinha 10 a ads r t r para l't!il!f'l!lllqst stá prssã ds traba rurais!m L S Frtalza,
t'riht!llél da Lutn Op<:rária 8 CC POR QUE OS PREÇOS SOBEM? stams its!,, C'n a d1sparada ci cust d práns, dnas d casa, 1vnns vlhs prguntam s s c pssívl acabar cm la Ns últims 50 ans a infiaçã trnu-s prmannt n Brasil, uma dnça crônica E mais: d uns vint ans para c pilssu a sr também aguda, ficand numa média acima ds 40" anuais v1dd, Faz um an qu Figuird fi à fira s prcs já dbraram Um an dpis da v1s1ta d gnral Figuird, a fira d Bm Rtir (S Paul) cntinua cm s msms firants frguss, marrtirs mndigs Mas s prçs dispararam Figuird diss qu ficu spantad cm prç d pé d alfac: três cruzirs Agra, pr mais qu s prcur, nã s acha um pé d alfac pr mns d 10 u 15 cruzirs A cnura passu d 20 para 40 cruzirs quil, a vagm d 30 para 70 "Até qu nã subiu nm 500%! " cmnta um frguês, cm irnia "Tud vm rmarcad d uma smana para utra garant utr, prtuguês, dn d um bar - A trra é rica, mas pv mpbrc Estams frits" Prblma d strutura As causas d1ss sã muitas, cmplicadas, uma stimula a utra Há causas ntrnas, surçjidas n Brasil utras xtrnas, cm pr xmpl a cris d,jtról Há causas struturais, 'JU nascm da strutura :nômica, também causas [;n;ttnturals, cm uma sca u "!nchnt qu prjudiqu a ::tgncultura O gvrn prcura smpr ralcar as causas xtrnas as 1:njunturais Ag assim para ftiçiir à sua rspnsabilidad n ras também para dfndr s rspnsávis pla inflacã Prém qualqur anális séria d prblma mstra qu a inflacã brasilira é causada acima rip tud pr prblmas intrns struturais O grand culpad é t1p d dsnvlvimnt cnóm1c qu sfrms nas últimas décadas Est dsnvlvimnt apóiasp m três vigas mstras: é um clsnvlvimnt ca{jltallsta, basad na xplraçã d trabalh assalariad pla burgus1a; é também dpndnt, marcad pl dmíni ds grands bancs mprsas ds Estads Unids, Eurpa Ocidntal Japã,, fmalmnt, é um mdl qu dfnd stimula mnpól! da trra pls grands prpritáris rurais Ora, tds sss fatrs f<1vrcrn, d uma u utra frma aumnt ds prcs Enquant ls dminarm a cnmia nacinal, a dnca crônica ahuda da mflaçã nã trá rmédio Dmaggia na rslv Nm pdria sr d utr md A visita d Figuird à fira, cm tda a plítica d prçs d gvrn atual, tv a marca da dmaggia O gnral chgu até a dizr qu sntia cust d vida n bls: "Clar qusint:- Eu vu à fira, ué Eu também cm" Nã falu d su salári, qu já anda m 148 mil cruzirs mnsais, fra as mrdmias da Granja d Trt, nd l viv, lng ds prblmas d pv D1ss apnas qu stava "psquisand" pr qu s prçs sbm qu, s fss cnstatada a culpa d atravssadrs, ''infliz d atravssadr!" Fazr, Figuird nã fz nada Mas pv vai frmand sua piniã sbr aumnt d cust d vida "O prç d pix lá n Casa aumnta d smana para smana - diz um barraquir ss é qu gvrn tinha qu lhar Os atravssadrs stã tds numa ba, ninguém fi prs, st país stá um salv-s qum pudr S gvrn QUsss pdria rslvr prblma, mas nã qur Prcisava pgar mal pla raiz, nã ficar atrás ds mnrs dixar s mairs d fra" E argumnta cm mvimnt na sua barraca: "A vnda ca1u muit, nm sardinha sai mais, caiu d 80% prá cima O bls d prári stá muit frac E d firant também sfr" O gvrn é mair acusad, ganhand flgad da gaslina d tmp Dsd uma frgusa d 68 ans até rapazinh ainda imbrb qu tma cnta d uma banca, huv ampla cncrdancia As alfacs qu passaram d três para 15 cruzirs num an nst pnt: gvrn é culpad "A gnt também tm vntad d qu tud baix - diss um vnddr d bananas - mas a gnt também é pv a rdm vm lá d cima" Explraca vai aumntar Enquant 1ss, min1str da Agricultura, Amauri Stábil, tmpra a dmaggia gvrnista cm umas pitadas d cinism, diznd qu brasilir "prcisa dixar hábit d cmr carn" E Dlfim Ntt, bdcnd as banquirs nrt amricans qu dminam Fund Mntári ntrnacinal, nxrta nva mdidas cntra s trabalhadrs na li sbr s saláris Sgun nv prjt d li labrad pla Scrtaria d Planjamnt, qum ganhar mais d st saláns mínims ( 29 mil cruzirs m S Paul, Ri Minas) nã trá ma1s rajusts smstrais O rajust srá fit smnt d an m an O NPC nã trá validad para ssa camada E pixir qu prd frguss dvid as prçs O bjtiv mal disfarcad d prjt é satisfazr s patrõs, principalmnt s suprpatrõs qu sã s banquirs d FM A tá_t1ca é ma1s uma vz, tntar jgar trabalhadrs cntra trabalhadrs, cm s a culpa pls ba1xs saláris d uns fss ds saláris mais lvads d utrs, nã ds lucrs ds capitalistas Plítica d"tir n cc " Prém as cisas andam pirs ainda para qum ganha mns d st saláris mínims, u sja, a grand mairia ( 93%) ds trabalhadrs brasilirs Para ls, cntinua vigrand squma ds rajusts smstrais, quand a carstia d vida s manifsta a cada mês até d smana m smana O NPC (lndlc Nacinal d Prcs a Cnsumidr) fixad para ágst fi d 34 4% apnas, cnfirmand uma tndência à baixa qu vm dsd abril quand índic fi d 39 9 1 Cm s chgu a ss rsultad é um mistéri, pis a inflaçã tnt1nua subind vrti- g1nsamnt andu pla casa ds 8% smnt n mês d julh Em Prt Algr, sgund EPE, cust d vida aumntu 7, 4% m julh Assim, a prática mstra qu gnral Jã Baptista Figu!rd falava a sén quand rcmndava qu s trabalhadrs qu vivm d salári dssm um "tir n cc" Mntira incmptência O culpad númr um E quand s cmpara a plítica salarial a plítica d prçs, a cnclusã só pd sr urna: Figuird mntia quand prmtu mdidas para cntr a carstia O chamad cmbat à inflaçã qu su gvrn lva avant nã tm m vista pv brasilir, mas as rdns d FM das multinacinais Nã é uma plítica para cnglar s prçs d fijã cm arrz, da mradia, ds transprts, mas para fazr s trabalhadrs carrgarm a cris nas cstas, rum a uma saída favrávl a sistma ""' E R a 22 08 80 Pd-s d1zr qu capitalism é culpad númr um pla 1nflacã Um ds princípis S<Ç)rads dss sistma, também clwmad cnmia d mrcad, é a livr flutuaçã ds prçs Ounm tivr uma mrcadria pd vnd la pl prç qu bm n tndr Até s práris, pl rnns tncamnt, sã livrs p<ua vndr a única mrcadria qu pssum - a frca d suas mnts sus bracs E sbr ssa bas qu s vt!rdicil éttllllntlto ds prcs E la trna s um mal mcurávl quand capitalism ating sua fas final, dcadnt, a fas ds mnpólis u imprialism Nsta fas, umas pucas m prsas gigantscas impõm m cada str prçs d mnpólio, qu nã flutuam ra para cima ra para baix, cm n vlh capitalism d livr cncrrência, mas só para cima Além diss, aparlh d Estad capitalista assum nsta fas d1mnsõs nunca vistas, para alimntar armar ss mnstr é ncssári mitir ma1s mais papl-mda, stimuland a inflaçã Dmíni strangir Enquant s trabalhadrs nã ntrrarm sistma cnômic capitalista para cnstruir m su lugar um sistma nv, sm xplradrs, scialista, prblma da inflacã tndrá a prmancr N ntant, a inflacã brasilira é agravada pr Óutrs fatrs, tan t assim qu su nívl é bm suprir a qu xist ns paíss capitalistas m gral, msm nsts tmps d disparada mundial ds prçs Entr sss fatrs, dstaca-s da dm1nacã strangira T m-s pr xmpl a dívida xtrna, uma das principais frmas qu a dminaçã strangira la nssa cnmia tm assu micl Tds s bilhõs d dólars d mprstims xtrns qu ntram n Brasil transfrmam -s m cruzirs, para srm aplicads, sm qu haja um aumnt crrspndnt na prducã Rsultad: dsval rizacã da mda brasilira aumnt ds prcs latifúndi inflaca O mnpóli da trra é utra causa strutural da inflaçã brasilira Nss sistma, prpntári rural, na mairia das vzs um grand fazndir, fica cm a rnda da trra pl simpls fat d pssuí-la E ss dinh1r qu lat1fundián m blsél rca1 sbr s prcs ds prduts agríclas, ncarcnds Além diss, latifúndi é trnd1cinalmnt um lmnt d atréls, qu mprra crscimnt da prdutividad da prducã agrícla, prvcand a scassz d alimnts, cn squntmnt, carstia Enquant Brasil nã tivr um SStma capaz d dar cmbat a sss prblmas, nã s l1vrará d trist títul d dn d uma das mairs taxas d inflacl'i d mund SOL DAREDADE NTERNACONAL E ::::> : "' : Pvs qu s apóiam Fundad Cmitê d Slidaridad ntrcntinntal A manifstaçã n Crri dia 30, uma das /rnts d luta d MCC MCC prpara 27 d agst 14 Estads participarã n Dia Nacinal Cntra a Carstia A rspsta mais ftiva d pv à inflaçã galpant, até agra, fi a criacã d Mvimnt Cntra a Cárstia (MCC)/ qu s spalhu pr ba part d Brasil E MCC stá m plna atividad nst mês, prparand uma grand manifstaçã nacinal para dia Z7 d agst Em S Paul-:- Mvimnt stá cnduzind, também, uma Campanha cntra s Abuss da Light na cbranca das taxas d luz N dia 30 p'assad, uma pquna multidã invadia prédi ds Crris, n cntr da cida,d, para nviar cartas d prtst a prsidnt da Rpública, vncnd a rsistência da guarda lcal "O principal prblma nss é prsidnt, gvrnadr prfit", diss na casiã dna Dirc, dméstica, favlada d Jardim Ctia mã d nv filhs Um mvimnt d pv R sana, 25 ans, trabalhadra numa indústria d plástics, é da crdnaçã d MCC stá sprand su primir filh para ants d Z7 d agst Entrvistada pla Tribuna, la aprsntu uma visã gral d Mvimnt "Esta é a trcira vz diss clu qu Z7 d agst fica marcad cm d1a d prtst cntra a carstia A pnmira vz, m 1978, a gnt nfrntu uma rprssã muit grand na Praça da Sé, aqu1 m S Paul FO a primira grand manifstaçã pública d pv dpis d muit tmp N an passad, l já tinha cmçad a s spalhar pr auts Estads Huv manifstacõs também m Bl Hriznt, Santarém Prt Algr" A situaca brigu "A gnt fi crscnd - prssgu Asana - na mdida m qu a própria situaçã da inflaçã fi aprtand N Encntr Nacinal da Bahia, dz Estads stivram prsnts assumiram a manifstaçã d Z7 d agst: Bahia, Cará, Prnambuc, Maranhã, Alagas, Minas, Espírit Sant, Ri d Janir, Paraná, Ri Grand d Sul, Sã Paul Mat Grss Também xistl)'l núcls prparand a manifstacã n Pará m Giás" Ficu cmbinad qu para dia Z7 caravanas d tds sss Estads irã a Brasília, cm muita gnt, sm númr limitad Só Cará, pr xmpl, garant qu lvará um ônibus chi, pl mns Chgand lá, havrá uma assmbléia, um ncntr nacinal, n dia 25, junt cm s mv1mnts ntidads ppulars brasilinss, s acrtará a grand passata até Paláci d Planalt, para falar cm FiÇJuird O Cmittl Brasilir d Slidandad as Pvs da América Latina - lançad publicamnt n (iltim dia 4 cm auditón da sd d Sindicat ds Jrnalistas d Sã Paul ttalmnt ltad (mais d 300 pssas) surg m ba hra N mmnt m qu crr vilnt glp militar na Blívia; próx1m à visita d prsidnt-assassin da argn tina, Jrg Rafal Vidla, a Brasil; quand s vta m Brasília a dracniana '1i ds strangirs", qu tm cm bjtiv prptuar as ditaduras militars na América Latina N lançamnt d Cmitê já fram aprvadas infrmalmnt, cm palmas, algumas açõs cncrtas d slidaridad as pvs primids latin- amricans, cm nvi d mçõs d rpúdi a glp, à visita à li a cnvcaçã d grands manifstaçõs públicas O prsidnt da UNE (Un1ã Nacinal ds Estudants), Rui César, anunciu a ralizacã d um shw d música latinamricana cnclamu tdas as frças dmcráticas ppulars d país a "rpudiarm firmmnt 0 rcnhcimnt pr part d gvrn brasilir a glp na Blívia", snd muit aplaudid d A imprtancia a prssa L" d 'Va1 sr um fat inédit ssa COS OS pa1ss irmas => "' A runiã d slidaridad lutas VOlntas ds pvs pn1111cls cntra fascism, imppnal:sm, s latifundiáris a burqus1a Nã é um tmp d paz, mas d gurra, d luta d classs E a luta d pv blivian, nss 1rmã, nst sntid ns dá licõs A primira é qu sts stavélm dsarmads nquant tivrms qu nfrntar inimigs qu usam canhõs jamais ns librtarms Jamais um pv s librtu através d licõs laplé!uss) st nã significa 'uma pc ds trabalhadrs pl cammh vilnt, mas é uma impsicã da luta d class E tms qu lvá-la a séri" A f mal da manifsta cã um arçrntin xilad n Brasil 'cntu, cm muita calma, para s prsnts a história "d um cmpanhir uruçjuai qu fi brigad a dixar Brasil 1r para a Suécia lá ficu luc" E pdiu "a tds s bras1l1rs principalmnt à class ra n1fstar manifstacã, bm na frnt d pdr dls", cmnta Rsana Tds s radrs, ntr ls "Pla primira vz um mvimnt s rprsntants d Cmitê cm 0 nss, junt cm dznas Brasilir pla Anistia, da Cmisd sindicats utras tantas nsã Arquidicsana d Dirits tldads d td 0 país, vai prhumans da UNE, dnunciaram mvr uma niciativa dst alcana miséria ds pvs latinc" E prssgu: "A gnt pramricans s rgims ditacb qu nã é só chgar na triais, alguns s rfriram à açã spliativa d imprialism nrtfrnt d Figuird para l dar uma slucã Mas uma manifsamrican tacã assim significaria uma Um ds prnunciamnts mais aplaudids fi d x-prs dnúncia também uma prssã Muitas mdidas d gvrn vêm plític Harld Lima, dvid sua da prssã d pv cm 0 Cs psicã firm cntra a prssã 0 0 a u d 'tã, Varjã, a Fira d Pv, Cbal O 27 d agst vai briga r-r::_:(:_:stra:, prs1dnt a dar uma rspstr sbr a carstia" A msm tmp, stã pr gramadas manifstaçõs públicas d Mv1mnt Cntra a Carstia cada cidad nd haja núcl trabalhand Assim, qum nã f a B rasíha também trá a pr tunidad d marcar su prtst n dia Zl Li Fascista O gvrn Figuird pôd cmmrar na trca-fira, 5 d agst, ma1s uma das suas ' tórias parlamantrs" Cnsgu fazr passar, na Câmara d Dputads, a tristmnt fa Li ds Estrang1rs D agra diant, s 250 mil argntin uruguais, paraguais chil qu buscaram abrig n Bra fugind da prsguiçã plítica da miséria, stã praticamnt mrcê d gvrn brasilir cm xist strita clannr"'"""' ntr s divrss rgims sul-amricans, a Li ds girs significa qu s rfug n Brasil também stã à m ds carrascs fardads qu dam m sus paíss A l1 fi aprvada pr dcurs d praz, u sja: partid gvrn, sm cnfiar na mai f 11" c; i r:> m:>r;:> dpnu qu sus d pudds c; rtlrassrl' d p nái mpdm qup h vss quórum A s 1 apsc1r d na r1ac1c d t1ds l OJOSidl a l1 nã sn r 1tada F1 ma1s uma a tra d CJuant F lrjllrd 1s lad 1 s'lt:jd u