MAT3458 ÁLGEBRA LINEAR II 2 a Lista de Exercícios 2 o semestre de 2018

Documentos relacionados
INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

0 1. Assinale a alternativa verdadeira Q1. Seja A = (d) Os autovalores de A 101 são i e i. (c) Os autovalores de A 101 são 1 e 1.

INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

1 a Lista de Exercícios de MAT3458 Escola Politécnica 2 o semestre de 2016

MAT2458 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA II 2 a Prova - 2 o semestre de T ( p(x) ) = p(x + 1) p(x), (a) 8, (b) 5, (c) 0, (d) 3, (e) 4.

Q1. Considere as bases: der 2 e der 3, respectivamente. Seja T :R 2 R 3 a transformação linear Temos que T(1,2) é igual a: [T] BC = 1 0

(c) apenas as afirmações (II) e (III) são necessariamente verdadeiras;

MAT ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA II 1 a Lista de Exercícios - 2 o semestre de 2006

Álgebra Linear II - Poli - Gabarito Prova SUB-tipo 00

(b) A não será diagonalizável sobre C e A será diagonalizável sobre R se, e

INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

MAT Álgebra Linear para Engenharia II

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Matemática

Universidade Federal da Paraíba - UFPB Centro de Ciências Exatas e da Natureza - CCEN Departamento de Matemática - DM

(d) v é um autovetor de T se, e somente se, T 2 = T ; (e) v é um autovetor de T se, e somente se, T (v) = v.

(I) T tem pelo menos um autovalor real; (II) T é diagonalizável; (III) no espaço vetorial real R n, o conjunto {u, v} é linearmente independente.

MAT Álgebra Linear para Engenharia II

MAT Álgebra Linear para Engenharia II - Poli 2 ō semestre de ā Lista de Exercícios

Tópicos de Álgebra Linear Verão 2019 Lista 4: Formas de Jordan

5. Seja A uma matriz qualquer. Assinale a afirmativa

(x 1, y 1 ) (x 2, y 2 ) = (x 1 x 2, y 1 y 2 ); e α (x, y) = (x α, y α ), α R.

Álgebra linear A Primeira lista de exercícios

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Matemática

3 a Lista de Exercícios de Introdução à Álgebra Linear IMPA - Verão e B =

1. Entre as funções dadas abaixo, verifique quais são transformações lineares: x y z

7. Sejam U, W subespaços vetoriais de um espaço vetorial V sobre um corpo K. Prove que U W é um subespaço vetorial de V se e somente se U W ou W U.

CM005 Álgebra Linear Lista 2

Álgebra Linear II - Poli - Prova 2

Tópicos de Álgebra Linear Verão 2019 Lista 2: Transformações Lineares

5. Considere os seguintes subconjuntos do espaço vetorial F(R) das funções de R em R:

(c) A 1 = (d) A 1 = 5. Seja T : R 7 R 3 uma transformação linear sobrejetiva. (b) dim(n(t )) = 3. (d) dim(im(t )) = 0

Segunda prova de Álgebra Linear - 01/07/2011 Prof. - Juliana Coelho

Lista 8 de Álgebra Linear /01 Produto Interno

. (1) Se S é o espaço vetorial gerado pelos vetores 1 e,0,1

1 a Lista de Exercícios MAT 3211 Álgebra Linear Prof. Vyacheslav Futorny

5. Seja R : R 3 R 3 uma rotação em torno do eixo gerado por (0, 0, 1). Suponha que R mande o vetor

CM005 Álgebra Linear Lista 3

Álgebra Linear. 8 a Lista: a) Use o processo de ortogonalização de Gram Schmidt para construir uma base ortonormada para W.

(a) (1,5) Obtenha os autovalores e autovetores de L. (b) (1,0) A matriz de L em relação à base canônica de M 2 2 é diagonalizável? Explique.

G3 de Álgebra Linear I

Parte 2 - Espaços Vetoriais

2 Álgebra Linear (revisão)

Prova de seleção ao Mestrado e/ou Programa de Verão. Programas: ICMC-USP, UFAL, UFRJ

G4 de Álgebra Linear I

Q1. Seja V um espaço vetorial e considere as seguintes afirmações: um conjunto de geradores de um subespaço S 2 de V, então A 1 A 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Centro de Ciências Exatas Departamento de Matemática

ÁLGEBRA LINEAR I - MAT0032

ÁLGEBRA LINEAR - MAT0024

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO LEEC EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA

Álgebra Linear I - Aula 20

3 a LISTA DE EXERCÍCIOS

Álgebra Linear I - Lista 11. Autovalores e autovetores. Respostas. 1) Calcule os autovalores e autovetores das matrizes abaixo.

ÁLGEBRA LINEAR I - MAT Determinar se os seguintes conjuntos são linearmente dependente ou linearmente independente (R).

Exercícios sobre Espaços Vetoriais II

Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Matemática

Dou Mó Valor aos Autovalores

ficha 6 espaços lineares com produto interno

Parte 3 - Produto Interno e Diagonalização

. f3 = 4 e 1 3 e 2. f2 = e 1 e 3, g 1 = e 1 + e 2 + e 3, 2 g 2 = e 1 + e 2,

Universidade Federal Fluminense - GAN

ESPAÇOS LINEARES (ou vetoriais)

Resolução do efólio B

Álgebra Linear I - Aula Forma diagonal de uma matriz diagonalizável

G4 de Álgebra Linear I

Instituto Universitário de Lisboa

MAT-27 Prova 02 Setembro/2011

1. Conhecendo-se somente os produtos AB e AC, calcule A = X 2 = 2X. 3. Mostre que se A e B são matrizes que comutam com a matriz M = 1 0

MCTB Álgebra Linear Avançada I. Lista Ache a forma canônica de Jordan de cada um dos operadores lineares do Exercício 1.

Álgebra Linear I - Aula Matrizes simultaneamente ortogonais e simétricas

P4 de Álgebra Linear I de junho de 2005 Gabarito

GABARITO PSUB Questão Resposta 1 A 2 A 3 E 4 D 5 A 6 B 7 A 8 A 9 C 10 E 11 C 12 C 13 B 14 C 15 A 16 D

Aulas práticas de Álgebra Linear

TERCEIRO TESTE DE ÁLGEBRA LINEAR Teste de Dezembro de 2013 Instituto Superior Técnico - LEE, LEGI, LEIC-TP, LETI

Universidade Federal da Paraíba Departamento de Matemática. Álgebra Linear e Geometria Analítica

Álgebra Linear I - Aula 22

Teoria Espectral em Espaços de Hilbert

UFPB - CCEN - DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA 1 a LISTA DE EXERCÍCIOS PERÍODO

(d) p(λ) = λ(λ + 1) (b) 4 (c) 1 (d) Seja A uma matriz n n. Assinale a alternativa FALSA:

Unidade 22 - Teorema espectral para operadores simétricos, reconhecimento de cônicas. A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa

exercícios de álgebra linear 2016

Álgebra Linear. Professor Alessandro Monteiro. 1º Sábado - Matrizes - 11/03/2017

MAT2457 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I 1 a Prova - 1 o semestre de y + az = a (a 2)x + y + 3z = 0 (a 1)y = 1 a

Nota: Turma: MA 327 Álgebra Linear. Segunda Prova. Primeiro Semestre de T o t a l

ficha 4 valores próprios e vectores próprios

P3 de Álgebra Linear I

Provas. As notas da primeira e segunda prova já foram digitadas no Minha UFMG. Caso você não veja sua nota, entre em contato com o professor.

(e) apenas as afirmações (II) e (III) são verdadeiras.

MAE125 Álgebra Linear /1 Turmas EQN/QIN

Álgebra Linear. Professor Alessandro Monteiro. 1º Sábado - Matrizes - 11/03/2017

Legenda. Questões. Lista de Exercícios - Autovalores e autovetores. Cálculos Teoria Geometria

6. Verifique detalhadamente que os seguintes conjuntos são espaços vetoriais(com a soma e produto por escalar usuais):

Primeira Lista de Álgebra Linear

0.1 Matrizes, determinantes e sistemas lineares

MA71B - Geometria Analítica e Álgebra Linear Profa. Dra. Diane Rizzotto Rossetto. LISTA 5 - Espaços Vetoriais

Álgebra Linear

Nas questões 1, 3, 4, 11, 12, 13, 15 e 17 considera-se fixado um sistema de coordenadas Σ = (O, E) em E 3, onde E é uma base ortonormal

Equação Geral do Segundo Grau em R 2

5 a Lista de Exercícios de Introdução à Álgebra Linear IMPA - Verão Encontre os autovalores, os autovetores e a exponencial e At para

MCTB Álgebra Linear Avançada I Claudia Correa Exercícios sobre transformações lineares. Os Exercícios 3 e 4 são os exercícios bônus dessa lista.

Transcrição:

MAT3458 ÁLGEBRA LINEAR II 2 a Lista de Exercícios 2 o semestre de 2018 1. Verdadeiro ou falso? Justifique suas respostas. (i) Existe uma transformação linear T : P 3 (R) M 2 (R) cuja matriz em relação às bases canônicas é a matriz identidade. (ii) Se T : P 8 (R) P 8 (R) é definida por T (p) = p, então existe uma base de P 8 (R) tal que a matriz de T em relação a essa base é inversível. (iii) Se T : R 3 M 2 (R) é uma transformação linear injetora, então a matriz de T em relação quaisquer bases de R 3 e M 2 (R) é inversível. (iv) Seja V é um espaço vetorial de dimensão finita e seja T : V V é um operador linear. Então T é sobrejetor se, e somente se, existe uma base de V tal que a matriz de T em relação a essa base é inversível. 2. Determine a matriz do operador derivação D : P 4 (R) P 4 (R), definido por D(p) = p, relativamente à base {1, x, x 2, x 3, x 4 } de P 4 (R). 3. Considere os subespaços vetoriais U e V de C (R) cujas bases são, respectivamente, B = {cos x, sen x} e C = {e x cos x, e x sen x, e 2x cos x, e 2x sen x}. Determine as matrizes dos operadores de derivação f U f U e f V f V em relação às bases B e C, respectivamente. 4. Qual é a matriz, relativamente à base canônica, do operador T : R 2 R 2 tal que T (2, 3) = (2, 3) e T ( 3, 2) = (0, 0)? 5. ( Seja T : ) R 2 R 2 o operador linear cuja matriz em relação à base B = {( 1, 1), (0, 1)} é 1 0. Considere as seguintes afirmações: 3 1 (I) T (x, y) = (x, 3x + y), para todos x, y R. (II) A imagem pela transformação T da parábola {(x, y) R 2 : y = x 2 } é a parábola {(x, y) R 2 : y = x 2 2x}. (III) O vetor (2, 3) pertence à imagem de T. Assinale a alternativa correta. (a) Apenas as afirmações (I) e (III) são verdadeiras. (b) Apenas a afirmação (I) é verdadeira. (c) Todas as afirmações são verdadeiras. (d) Apenas as afirmações (II) e (III) são verdadeiras. (e) Todas as afirmações são falsas. 6. Sejam B = {( 1, 2), (1, 1)} e C = {(1, 2, 1), (2, 1, 0), ( 1, 0, 1)} bases de R 2 e R 3, respectivamente. Seja T : R 2 R 3 a transformação linear tal que [T ] BC = 3 2. Então, 1 0 2 1 T (1, 2) é igual a 1

(a) ( 9, 5, 13) (b) (1, 1, 4) (c) ( 7, 1, 3) (d) (3, 1, 10) (e) (1, 1, 3) 7. Seja T : P 2 (R) R 3 definida por T ( p(x) ) = ( p(0), p (1), p (2) ). Seja B uma base de P 2 (R) tal que a matriz da transformação linear T em relação à base B e à base canônica 1 2 0 de R 3 é 1 0 1. A soma dos elementos de B é 0 0 2 (a) 2x 2 3 (b) x 2 2x + 2 (c) x 2 + 3 (d) x 2 + 2x + 2 (e) 2x 2 2x + 3 8. Seja T : P 3 (R) P 2 (R) a transformação linear cuja matriz em relação às bases {1, x + 1 1 0 0 1, x 2 + x, x 3 1} e {2, x 1, x 2 + 1} é 0 1 1 1. O núcleo de T é gerado por 1 1 2 1 (a) 3x 3 + 3x 2 x + 2 (b) 2x 3 3x 2 + 2x + 2 (c) 3x 3 + x 2 2x + 1 (d) 3x 3 + 2x 2 x + 1 (e) 2x 3 x 2 + 2x + 4 9. Seja T : R 3 R 3 um operador linear. Sejam B e C as seguintes duas bases de R 3 : Suponha que B = {(1, 0, 0), (1, 1, 0), (1, 1, 1)}, C = {(1, 1, 1), (0, 1, 1), (0, 0, 1)}. Então, para todo (x, y, z) R 3, tem-se (a) T (x, y, z) = (x z, x y, y + z) (b) T (x, y, z) = (x y, 0, x + y) (c) T (x, y, z) = (x z, x y z, 0) (d) T (x, y, z) = (0, x + y, x z) (e) T (x, y, z) = (x + 2z, y + 2z, 3x z) 1 1 0 [T ] BC = 0 1 1. 1 0 1 10. Seja U um espaço vetorial de dimensão finita e seja T : U U um operador linear. Considere as seguintes afirmações: 2

(I) T é sobrejetor se, e somente se, para toda base B de U, o determinante da matriz [T ] B é diferente de zero. (II) Se T não for injetor, existe uma base B de U tal que [T ] BC contém uma coluna de zeros para qualquer base C de U. 2 0 0 (III) Se D = {e 1, e 2, e 3 } e E = {e 2, e 3, e 1 } são bases de U tais que [T ] DE = 1 5 0, 0 0 0 então T 3 = 0. Escolha a alternativa correta. (a) Apenas (I) e (II) são corretas. (b) Apenas (II) e (III) são corretas. (c) Apenas (I) é correta. (d) As três afirmações são corretas. (e) Nenhuma das afirmações é correta. 11. Considere as transformações lineares T : R n+1 P n (R) e S : P n (R) R n+1 definidas por T (a 0, a 1,..., a n ) = a 0 + a 1 x + + a n x n e S(p) = ( p(0), p(1),..., p(n) ). Determine as matrizes de S T e de T S com respeito às bases canônicas apropriadas. 12. Sejam F e G operadores lineares em R 3 tais que F (x, y, z) = (x, 2y, y z), para todo (x, y, z) R 3, e tais que a matriz do operador 2F G em relação à base B = { (0, 1, 0), (1, 1, 0), (0, 0, 1) } 1 1 0 seja 0 1 0. Ache a matriz que representa o operador 1 2 1 F 2 + G 2 com respeito às bases B e C = { (1, 0, 1), (0, 1, 0), (0, 1, 1) }. 13. Sejam T, S : R 3 R 3 operadores lineares tais que T (x, y, z) = (x + 2y, y + 2z, 3z), para todos x, y, z R, e 0 0 6 [S T ] can = 1 3 2. 0 3 6 O traço da matriz [S] can (ou seja, a soma dos elementos da diagonal principal de [S] can ) é igual a (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5 14. Se T : P 1 (R) P 2 (R) é a transformação linear cuja matriz em relação às bases B = 1 0 {1, 1 + t} de P 1 (R) e C = {2 + t 2, t + t 2, 1 t 2 } de P 2 (R) é 2 1. Então, T (1 + 2t) é 1 3 igual a (a) 1 + 7t 2 3

(b) 3 + 4t 2t 2 (c) 5 + 4t t 2 (d) 1 + 4t + 5t 2 (e) 9 6t 2 15. Sejam T : R 3 P 2 (R) e G: P 2 (R) R 3 transformações lineares tais que 1 2 1 1 1 2 [T ] BC = 1 0 1 e [G] CB = 1 1 0, 0 1 0 1 1 2 em que B = { (1, 1, 0), (0, 1, 0), (0, 1, 1) } e C = { 1, 1 + x, x + x 2}. (i) Determine bases para Ker(G T ) e Ker(T G). (ii) Seja H = 3(T G) + I. Determine [H] DC, em que D = { 1, x, x 2}. 16. Sejam a, b R e T : P 2 (R) R 3 a transformação linear cuja matriz em relação às bases 1 1 0 canônicas de P 2 (R) e R 3 é 1 0 1. Assinale a alternativa correta. a 0 b (a) Não existem a e b que tornem T injetora. (b) T é bijetora para quaisquer a, b R. (c) T é bijetora para quaisquer a, b R com a b. (d) Não existem a, b R que tornem T sobrejetora. (e) T é bijetora se a = b. 17. Seja T : R 2 R 2 um operador linear [ tal] que T 2 = T. Prove que T = 0 ou T = I ou existe 1 0 uma base B de R 2 tal que [T ] B =. 0 0 18. Seja T : R 2 R 2 um operador [ ] linear não nulo tal que T 2 = 0. Prove que existe uma base 0 0 B de R 2 tal que [T ] B =. 1 0 19. Mostre que se A M 2 (R), então seu polinômio característico é dado por p A (t) = t 2 a 1 t + a 0, onde a 0 = det A e a 1 = tr A. 20. Mostre que se A M n (R) é diagonalizável, então a matriz A m é diagonalizável qualquer que seja o número natural m, m 1. 21. [ Exiba uma ] matriz A não diagonalizável tal que a matriz A 2 seja diagonalizável. (Sugestão: 0 1.) 1 0 22. Mostre que o operador linear T : C(R) C(R) definido por não tem autovalores. T (u)(x) = x 0 u(s) ds, x R, 4

23. Seja λ um autovalor do operador linear T : V V e seja n um número natural. Mostre que (i) λ n é um autovalor de T n ; (ii) se f(t) é um polinômio qualquer, então f(λ) é um autovalor de f(t ). 24. Sejam V um espaço vetorial, T : V V um operador linear, u um autovetor de T associado ao autovalor λ e v um autovetor de T associado ao autovalor µ. Pode-se afirmar corretamente que (a) u + v é autovetor de T se, e somente se, µ = λ e u + v 0. (b) se λ = µ, então λu + v não é um autovetor de T. (c) se λ µ, então u e v podem ser linearmente dependentes. (d) se λ µ, então, para todo β R, 3u + βv é autovetor de T associado ao autovalor 3λ + βµ. (e) se λ = µm então u v é autovetor de T associado ao autovalor 0. 25. Seja V um espaço vetorial de dimensão finita e seja T : V V um operador linear invertível. Prove que (i) se λ é um valor próprio de T, então λ 0; (ii) λ é um valor próprio de T se, e somente se, 1 λ é um valor próprio de T 1 (onde T 1 denota o operador inverso de T ); (iii) se λ é um valor próprio de T, então a multiplicidade algébrica de λ é igual à multiplicidade algébrica de 1 λ. 26. Seja T um operador linear com autovalores 0, 1, 2 e 3. Assinale a alternativa contendo uma afirmação FALSA. (a) 5, 6, 9 e 14 são autovalores de 5I + T 2. (b) T é inversível e 0, 1, 1 2 e 1 3 são autovalores de T 1. (c) 0, 1, 4 e 9 são autovalores de T 2. (d) 0, 1, 8 e 27 são autovalores de T 3. (e) 0, 3, 6 e 9 são autovalores de 3T. [ ] 2 4 27. Seja A =. Calcule A 3 13 n, n N. Determine uma raiz quadrada de A, se existir. (Sugestão: Lembre que se M e B são matrizes quadradas de mesmo tamanho, com M inversível, vale (M 1 BM) n = M 1 B n M para todo n N.) 28. Seja T : R 2 R 2 o operador linear com autovetores v 1 = (1, 1) e v 2 = (1, 1) correspondendo respectivamente aos autovalores λ 1 = 1 2 e λ 2 = 2. Seja v = (5, 1). Calcule T 10 (v). 1 1 1 1 29. Verifique que a matriz 2 2 2 2 3 3 3 3 é semelhante à matriz 4 4 4 4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0. 0 0 0 0 5

30. Verifique se cada uma das matrizes abaixo é ou não diagonalizável. Quando for diagonalizável, determine uma matriz invertível M tal que M 1 AM seja uma matriz diagonal. 1 0 0 0 3 1 0 0 (i) 0 1 0 0 1 1 3 0 (ii) 1 1 0 0 1 2 0 1 0 1 0 0 1 4 (iii) 1 1 1 (iv) 0 1 1 0 1 1 1 1 0 2 1 2 1 0 0 1 1 31. Seja A M n (R), onde n 2. Assuma que a soma dos elementos de qualquer linha de A seja igual a 1. Assinale a alternativa correta. (a) A pode não possuir autovalores reais. (b) 1 e 0 são necessariamente autovalores de A. (c) A possui algum autovalor real, mas pode ser que nem 1 nem 0 sejam autovalores de A. (d) 1 é necessariamente autovalor de A, mas 0 pode não ser. (e) 0 é necessariamente autovalor de A, mas 1 pode não ser. 32. Seja T : R 3 R 3 o operador linear cuja matrizem relação às bases B = {(1, 1, 0), (1, 0, 0), (0, 1, 1)} e C = {(0, 1, 0), (1, 1, 0), (1, 0, 1)} 0 3 2 é dada por 1 1 1. 0 0 1 (i) Encontre os autovalores e autovetores de T. (ii) É T diagonalizável? 33. Seja V um espaço vetorial de dimensão 3 seja T : V V um operador linear e seja B a 0 a uma base de V tal que [T ] B = 0 b 0, onde a, b, c R. Assinale a alternativa 3a c a correta. (a) Se b a = 0, então T não é diagonalizável. (b) Se b 2 a e a 0, então T é diagonalizável. (c) Se a 0 e b = 2a = c, então T é diagonalizável. (d) Se a = b = 0 e c 0, então T é diagonalizável. (e) Se c = 0 e b = 2a 0, então T não é diagonalizável. 34. Seja T : R 4 R 4 uma transformação linear com polinômio característico p T (t). Verifique se T é diagonalizável em cada um dos seguintes casos: (i) p T (t) = t 4 1 (ii) p T (t) = t 3 (t + 1) e dim Ker(T ) = 2. (iii) p T (t) = t 2 (t 2 4) e dim Ker(T ) = 2. (iv) p T (t) = t 2 (t 2) 2 e dim Ker(T ) = 2. 35. Seja U um espaço vetorial de dimensão 5, seja T : U U um operador linear e seja p(t) = t(t + 1) 3 (t + 2) seu polinômio característico. Assinale a alternativa correta. 6

(a) dim(ker(t )) 2. (b) dim(ker(t )) = 1, dim(ker(t + 2I)) = 1 e dim(ker(t + I)) = 3. (c) T é sobrejetor. (d) T não é diagonalizável, pois dim(u) = 5 e p(t) possui apenas três raízes reais. (e) T é diagonalizável se, e somente se, existem v 1, v 2, v 3 U, linearmente independentes, tais que T (v 1 ) = v 1, T (v 2 ) = v 2 e T (v 3 ) = v 3. 36. Sejam V um espaço vetorial de dimensão n > 4, T : V V um operador linear com polinômio característico p(t) = (1 t)(2 t) 3 (3 t) n 4. Assinale a alternativa FALSA: O operador T é diagonalizável se, e somente se, (a) dim(im(t 3I)) dim(ker(t 2I)) = 1 (b) V = Ker(T I) + Ker(T 2I) + Ker(T 3I) (c) dim(im(t I)) + dim(im(t 2I)) + dim(im(t 3I)) = n (d) dim(ker(t I)) + dim(ker(t 2I)) + dim(ker(t 3I)) = n (e) dim(ker(t 2I)) + dim(ker(t 3I)) = n 1 37. Seja T : R 3 R 3 um operador linear tal que todo vetor não nulo é um autovetor de T. Escreva, então, T (e i ) = α i e i, onde α i R para i = 1, 2, 3 e {e 1, e 2, e 3 } denota a base canônica de R 3. (i) Calcule T (e 1 + e 2 + e 3 ). (ii) Mostre que α 1 = α 2 = α 3. (iii) Prove que existe um número α R de modo que o polinômio característico de T seja p T (t) = (t α) 3. (iv) Conclua que T = αi, onde I denota o operador identidade de R 3. 38. Sejam V um espaço vetorial de dimensão finita e T : V V um operador linear. Suponha que λ e µ sejam autovalores distintos de T. Considere as seguintes afirmações: (I) Se dim(v ) dim ( V (λ) ) = 1, então T é diagonalizável. (II) Se dim(v ) = dim ( V (λ) ) + dim ( V (µ) ), então T é diagonalizável. (III) T é diagonalizável se, e somente se, dim(v ) = 2. Está correto o que se afirma em (a) (I) e (II), apenas. (b) (II), apenas. (c) (I) e (III), apenas. (d) (I), (II) e (III). (e) (II) e (III), apenas. 39. Seja V um espaço vetorial de dimensão finita e seja T : V V um operador linear de posto 1. Prove que ou T é diagonalizável ou T 2 é o operador nulo. 40. Seja V um espaço vetorial de dimensão finita e seja T : V V um operador linear tal que T 2 = T. (i) Prove que se λ é um autovalor de T, então λ = 0 ou λ = 1. 7

(ii) Prove que V = Ker(T ) Im(T ), e conclua que T é diagonalizável. 41. Seja T : M n (R) M n (R) o operador linear tal que T (M) = M t, para todo M M n (R), onde M t denota a transposta de M. Prove que T é diagonalizável. 42. Seja T : P n (R) P n (R) definida por T ( f(t) ) = f(t + 1) para todo f(t) P n (R). É T diagonalizável? Por quê? ( ) 4 1 43. Se T denota o operador linear de R 2 cuja matriz em relação à base canônica é, 2 1 então T 555 (0, 1) é igual a (a) ( 2 556 3 555, 2 556 3 555) (b) ( 2 555 3 556, 2 556 3 555) (c) ( 2 555 3 555, 2 555 3 555) (d) ( 2 555 3 555, 2 555 3 556) (e) ( 2 555 3 555, 2 556 3 555) 44. Seja T um operador linear em R 3 tal que (1, 2, 1), (0, 1, 0) e (2, 0, 1) sejam autovetores de T associados aos autovalores 1, 1 e 2, respectivamente. A soma dos elementos da primeira coluna da matriz de T em relação à base canônica de R 3 é igual a (a) 12 (b) 11 (c) 10 (d) 9 (e) 8 45. Seja T : R 2 R 2 o operador linear definido por T (x, y) = (3x y, 2x), para todo (x, y) R 2. Então, T 2018 (0, 1) é igual a (a) (1 2 2018, 2 2 2018 ) (b) (1, 1 3 2018 ) (c) (2 2019, 2 3 2018 ) (d) (1 2 2018, 2 2019 ) (e) (1 2 2019, 1 3 2018 ) 46. Seja a R, e considere o operador linear T : R 2 R 2 definido por Então, T é diagonalizável se, e somente se (a) a 1 ou a 3 (b) 0 a 2 (c) a < 0 ou a > 2 (d) 1 < a < 3 (e) a < 1 ou a > 3 T (x, y) = (ax y, x + y), (x, y) R 2. 8

47. Sejam a e b números reais distintos, seja V um espaço vetorial de dimensão finita e seja T : V V um operador linear. Suponha que o polinômio característico de T seja p(x) = (x a) 2 (b x). Sejam v 1, v 2 autovetores distintos de T associados ao autovalor a, e sejam w 1, w 2 autovetores distintos de T associados ao autovalor b. Assinale a alternativa contendo uma afirmação FALSA. (a) Se v 1 + v 2 0, então v 1 + v 2 é um autovetor de T. (b) O conjunto {w 1, w 2 } é linearmente dependente. (c) Se o conjunto {v 1, v 2 } for linearmente independente, então T será diagonalizável. (d) O conjunto {v 1, w 1 } é linearmente independente. (e) v 1 + w 1 é um autovetor de T. 48. Sejam T : P 2 (R) P 1 (R) e S : P 1 (R) P 2 (R) as transformações lineares definidas por T (q) = q, q P 2 (R), e S(a 0 + a 1 x) = a 0 + a 0 x + a 1 2 x2, a 0, a 1 R, e seja H : P 2 (R) P 2 (R) o operador linear dado por H = S T. Assinale a alternativa contendo uma afirmação FALSA. (a) O polinômio característico de H é p(t) = t(1 t) 2. (b) Ker(H I) = [x 2 ], onde I denota o operador identidade de P 2 (R). (c) H é diagonalizável. (d) dim(ker H) = 1. (e) Os únicos autovalores de H são 0 e 1. 49. Sejam a, b, c R e seja B = {e 1, e 2, e 3 } uma base de R 3. Seja T : R 3 R 3 o operador 1 1 0 linear cuja matriz em relação à base B é 1 1 0. Se Ker(T ) = [e 1 + e 2 + e 3 ], o a b c polinômio característico de T é p(t) = t(t 2) 2 e T é diagonalizável, então a 2 b 2 + c 2 é igual a (a) 1 (b) 9 (c) 7 (d) 4 (e) 3 50. Considere as afirmações abaixo. (I) Se U é um espaço vetorial de dimensão 75, então existe um operador linear T : U U satisfazendo Ker(T I) Ker(T 2I) Ker(T 3I) {0 U }, onde I denota o operador identidade de U. (II) Se o espaço vetorial R 4 está munido do seu produto interno canônico, U é um subespaço de R 4 de dimensão 1 e T : R 4 R 4 é o operador linear definido por T (v) = proj U v, para todo v R 4, então existe uma base B de R 4 tal que 3 0 0 0 [T ] B = 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9

(III) Se T : R 6 R 6 é um operador linear cujo polinômio característico é p(t) = (t 2) 4 (t + 3) 2, então T é invertível. Está correto que se afirma apenas em (a) (I) e (III). (b) (I) e (II). (c) (III). (d) (II) e (III). (e) (II). 51. Seja T : R 3 R 3 o operador linear definido por T (x, y, z) = (3x + y + z, y, x + 2y + 3z), pata todo (x, y, z) R 3. A soma dos autovalores de T é igual a (a) 6 (b) 7 (c) 5 (d) 2 (e) 3 52. No R 4 com o produto interno usual, considere o subespaço W = [(1, 1, 0, 0, ), (0, 1, 1, 1)]. (i) Determine bases ortonomais B e B para W e W, respectivamente. (ii) Sendo T : R 4 R 4 o operador linear dado por T (v) = proj W (v), determine a matriz de T em relação à base B B. (iii) Quais são os autovalores de T? É T diagonalizável? 53. Considere R 3 munido do produto interno usual e seja T : R 3 R 3 o operador linear definido por T (x, y, z) = (x 2y, 2x + y, z), para todos x, y, z R. Pode-se afirmar corretamente que (a) T é simétrico. (b) o polinômino característico de T possui uma única raiz real. (c) T não é injetor. (d) T possui três autovalores distintos. (e) T possui dois autovalores distintos λ 1 e λ 2 tais que dim V (λ 1 ) = 1 e dim V (λ 2 ) = 1. 54. Considere o espaço vetorial R 3 munido do seu produto interno canônico. Seja T : R 3 R 3 1 0 1 o operador linear tal que [T ] B = 0 1 0, em que B = {(1, 0, 0), (1, 1, 0), (1, 1, 1)}. 1 0 1 Considere as seguintes afirmações: (I) T não é simétrico, mas é diagonalizável. (II) T é simétrico. (III) T não é diagonalizável. Está correto o que se afirma em (a) (I) e (III), apenas. 10

(b) (II), apenas. (c) (II) e (III), apenas. (d) (I), (II) e (III). (e) (I), apenas. 55. Seja V um espaço vetorial de dimensão finita com produto interno. Seja W um subespaço de V e seja T : V V o operador linear de V definido por T (v) = proj W (v), para todo v V. (i) Prove que T 2 = T. (ii) Prove que Ker(T ) = W e Im(T ) = W. 1 0... 0 0... 0 0 1... 0 0... 0........ (iii) Prove que existe uma base ortonormal B de V tal que [T ] B = 0 0... 1 0... 0, 0 0... 0 0... 0........ 0 0... 0 0... 0 onde o número de 1 s na diagonal é igual à dimensão de W. (iv) Prove que T é um operador simétrico. 56. Seja V um espaço vetorial com produto interno, e sejam w 1, w 2 V vetores não nulos. Defina T : V V por T (v) = v, w 1 w 2, para todo v V. Prove que T é um operador simétrico se, e somente se, w 1 e w 2 são linearmente dependentes. 57. Considere o espaço vetorial R 2 munido do seu produto interno canônico e a base B = {( 1, 1), (1, 2)} de R 2. Considere as seguintes ( afirmações ) sobre o operador linear T : R 2 4 1 R 2 cuja matriz em relação à base B é : 1 1 (I) T é simétrico. (II) T não é diagonalizável. (III) T é diagonalizável, mas não é simétrico. Assinale a alternativa correta. (a) Apenas a afirmação (II) é verdadeira. (b) Apenas as afirmações (I) e (II) são verdadeiras. (c) Apenas a afirmação (III) é verdadeira. (d) Nenhuma das afirmações é verdadeira. (e) Apenas a afirmação (I) é verdadeira. 58. Suponha que R 2 esteja munido de um produto interno, e que a base B = {(1, 1), (1, 2)} seja ortonormal em relação ( a, ). Seja T : R 2 R 2 o operador linear cuja matriz em 0 3 {( ) ( relação à base canônica é, e seja C a base de R 0 5 2 dada por C = 5 1, 0, 5 3, 5 5 )}. Em relação ao produto interno,, pode-se afirmar corretamente que 11

(a) T não é simétrico, C não é ortonormal e [T ] C é diagonal. (b) T não é simétrico, C é ortonormal e [T ] C é diagonal. (c) T é simétrico, C é ortonormal e [T ] C não é diagonal. (d) T é simétrico, C é ortonormal e [T ] C é diagonal. (e) T é simétrico, C não é ortonormal e [T ] C é diagonal. 12

Respostas 1. (i) Verdadeira (ii) Falsa (iii) Falsa (iv) Verdadeira 0 1 0 0 0 0 0 2 0 0 2. 0 0 0 3 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 ( ) 1 1 0 0 0 1 3. e 1 1 0 0 1 0 0 0 2 1 0 0 1 2 ) 4. ( 4 13 6 13 6 13 9 13 1 0 0 0 1 1 1 1 11. Ambas as matrizes são iguais a 1 2 2 2 2 n........ 1 n n 2 n n 0 2 0 12. 12 9 10 1 0 10 15. (i) Ker(G T ) = [(1, 2, 1)], Ker(T G) = [x + x 2 ] 13 19 19 (ii) [H] DC = 6 5 5 3 6 7 27. 1 ( 12 + 14 n 4 + 4 14 n ) 13 3 + 3 14 n 1 + 12 14 n 28. (2 9 + 3 2 10, 2 9 + 3 2 10 ) 1 1 0 1 29. As respostas vão variar; uma possibilidade é M = 1 0 0 1 0 1 1 0. 0 1 1 1 0 2 2 0 30. (i) É diagonalizável. Uma possibilidade é M = 0 0 2 0 0 1 0 2. 1 3 3 1 (ii) Não é diagonalizável. (iii) Não é diagonalizável. 13

1 1 1 (iv) É diagonalizável. Uma possibilidade é M = 1 1 1. 1 2 0 32. (i) autovalores: 1 e 3; V ( 1) = [(1, 1, 0), (1, 1, 1)] e V (3) = [( 1, 1, 0)] (ii) Sim. 34. (i) Não (ii) Não (iii) Sim (iv) Depende 5. (a) 6. (a) 7. (c) 8. (e) 9. (c) 10. (d) 13. (a) 14. (b) 16. (c) 24. (b) 26. (a) 31. (d) 33. (b) 35. (e) 36. (c) 38. (a) 43. (e) 44. (a) 45. (a) 46. (e) 47. (e) 48. (b) 49. (d) 50. (c) 51. (b) 53. (a) 54. (e) 57. (e) 58. (d) Múltipla Escolha 14