ECONOMIA. Macroeconomia. Modelo IS/LM/BP Parte 04. Prof. Alex Mendes

Documentos relacionados
ECONOMIA. Macroeconomia. Modelo IS/LM/BP Parte 05. Prof. Alex Mendes

Macroeconomia Alex Mendes

ECONOMIA. Macroeconomia. Modelo IS/LM/BP Parte 01. Prof. Alex Mendes

ANEXO 9.B. Análise Gráfica do Modelo Mundell-Fleming (IS-LM-BP)

Regulação Econômica em Macroeconomia Aberta. Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP

UFRJ Economia Internacional Prof. Alexandre B. Cunha P1 2017/1. Resolva 2 (duas) das 3 (três) questões.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil.

Regime de câmbio fixo Regime de câmbio flexível (política monetária e política fiscal)

Adendo Economia para Concursos Luis Vivanco

C = 0,8Yd i* = 12 T = 0,25Y X = e I = 300 5i Mimp= 50 6e + 0,1Y G = 400 Md= 0,2Y 12i Ms = 160

Exemplo de Frequência / Exame de Macroeconomia. Grupo I (Teóricas)

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA

Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes

Eficácia e Combinação de

Terceira Lista de Exercícios Macro II (Solução)

Políticas de estabilização e movimento de capital. Reinaldo Gonçalves

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE

UFRJ Economia Internacional (diurno) Prof. Alexandre B. Cunha P1 2015/2. Resolva 2 (duas) das 3 (três) questões.

Macroeconomia. Prof. Aquiles Rocha de Farias

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA

Ajustamento da Economia em Regime de Câmbio Fixo

Política Cambial Modelo IS LM BP. Prof. Waldery Rodrigues Jr.

Produto, taxa de juros e taxa de câmbio CAPÍTULO 20. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

TEMA: Paridade da Taxa de Juros Determinação da Taxa de Câmbio sob Câmbio Flutuante

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA IGE

UFRJ Economia Internacional (diurno) Prof. Alexandre B. Cunha P1 2014/2

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego.

UFRJ IE PPED Teoria Econômica II RESUMO TRABALHO

Capítulo 6. Política Macroeconómica no curto prazo com câmbios fixos. Política macro de curto prazo

Polí%ca econômica em curto prazo: variáveis- instrumentos e variáveis- metas

1G202 - MACROECONOMIA I

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Faculdade de Ciências e Letras FCLar Araraquara

Dilemas de Política Econômica e

DISCIPLINA: ECONOMIA INTERNACIONAL (CÓD. ENEX60087) PERÍODO: 5º PERÍODO

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS,

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

MACROECONOMIA I LEC /08

Mercados de Bens e Financeiros: Mercado de Bens e a

CAPÍTULO 5. Revisão. Mercado de bens e mercados financeiros: o modelo IS-LM. Olivier Blanchard. Pearson Education

Teoria Macroeconômica I

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA

MODELO DE EQUILÍBRIO GLOBAL INTERNO E EXTERNO (CONTINUAÇÃO)

Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização. Taxa de cambio real : é o preço relativo dos bens em dois paises.

Construção do. Incidência da abertura externa sobre IS-LM Construção, interpretação e deslocamento da curva BP

Política Macroeconômica em uma Economia Aberta

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA


Ajuste externo: Mecanismos automáticos. Reinaldo Gonçalves

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2004/2005. Prova complementar 11 Fevereiro Normas e Indicações:

Consolidação dos Trabalhos sobre componentes do Balanço de Pagamentos. Análise Macroeconômica 1º semestre de 2007

Referencial para Análise do Produto

Macroeconomia Alex Mendes

Teoria Macroeconômica II PUC-Rio. Prova G2

Exercícios de Macroeconomia

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre.

Prof. Maria Antonieta Del Tedesco Lins IRI-USP. O que nós temos a ver com isso?

Fatores Determinantes do

1E207 - MACROECONOMIA II

ECONOMIA. Macroeconomia. Teoria Keynesiana Parte 02. Prof. Alex Mendes

Questões Teóricas e Exercícios Numéricos. Equipa de Macroeconomia e Economia II ISCTE

EXAME NACIONAL DE SELEÇÃO 2016

Determinaçaõ da taxa de juros

Gabarito G PUC-Rio

12 Flutuações de Curto Prazo

MODELO IS-LM ECONOMIA ABERTA

Itens do Edital. responsabilidade fiscal. 2.5 Teoria e Política monetária Funções da moeda Criação e distribuição de moeda.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV

Questões de Economia Cesgranrio. Macroeconomia

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular COMPLEMENTOS DE MACROECONOMIA Ano Lectivo 2017/2018

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

Modelos macroeconômicos para uma economia aberta

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

O Brasil no Sistema Monetário Internacional

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Economia Aberta

O Equilíbrio do Mercado de Moeda A Curva de LM e o Equilíbrio IS-LM

A taxa de câmbio ajusta-se automaticamente a movimentos na oferta e demanda de divisas

MANUAL/LIVRO DE MACROECONOMIA EM CONSTRUÇÃO CURSO DE MACROECONOMIA II DIURNO-2 SEMESTRE José R. N. Chiappin-Prof. Departamento Economia-FEA-USP

Programa de Economia II

MACROECONOMIA I. LICENCIATURA EM ECONOMIA 2004/2005 RESOLUÇÃO Exame 20 Janeiro 2005 GRUPO I

(Esta questão vale dois pontos e a análise deve ser feita graficamente)

Macroeconomia ANPEC. Questões. 2 a Edição Revista e Atualizada. Questões comentadas das provas de 2003 a 2012

GRUPO I (2.5 valores; 20 minutos)

O Brasil Pode Mais: Uma Agenda de Reformas Macroeconômicas para o Crescimento Sustentado com Estabilidade de Preços

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin

CAPÍTULO 7. Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA. Olivier Blanchard Pearson Education

Aula 1. No decorrer de nossa aula, baixe em seu smatphone o aplicativo SOCRATIVE-STUDENT

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3

Gestão de Frota na Aviação

CEAV Macroeconomia Parte 4

O mercado de bens em uma economia aberta CAPÍTULO 19. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4

REGIMES CAMBIAIS LEITURA OBRIGATÓRIA

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori

Abordagem Macroeconômica do

3. A Macroeconomia no Curto Prazo Economia Aberta: Comércio Internacional, Taxas de Câmbio e Taxas de Juro

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Economia para Concursos

Transcrição:

ECONOMIA Macroeconomia Parte 04 Prof. Alex Mendes

2. Mobilidade zero de capitais Politica Fiscal 2.1 Taxa de câmbio fixa e flutuante Partimos do ponto E 1. Uma expansão fiscal desloca a IS para a direita. No ponto E 2, temos um déficit comercial. Se o câmbio fosse fixo, E 2 seria sustentado, até que a perda de reservas fizesse com que a LM contraísse e voltaríamos para o mesmo nível de produto mas com juros mais altos.

Sob câmbio flutuante, O ponto E 2 não é sustentável no curto prazo, e o déficit em BP provoca uma depreciação que desloca IS e BP para E 3 no novo equilíbrio.

Partimos do ponto E 1. Uma expansão fiscal desloca a IS para a direita. No ponto E 2, i BP BP LM temos um déficit comercial. Se o câmbio fosse fixo, E 2 seria sustentado, até que a perda de reservas fizesse com que a LM contraísse e voltaríamos para o mesmo nível de produto mas com juros mais altos. E 1 E 2 E 3 Sob câmbio flutuante, O ponto E 2 não é sustentável no curto prazo, e o déficit em BP provoca uma depreciação que desloca IS e IS IS` IS`` BP para E 3 no novo equilíbrio.3 y 2 Y

2. Mobilidade imperfeita de capitais Politica Fiscal 2.1 Taxa de câmbio fixa e flutuante Sob mobilidade imperfeita, partindo do ponto E 1, a IS desloca para IS e agora, no encontro entre IS -LM, E 2, temos um superávit em BP. Sob câmbio fixo, este ponto E 2, é equilíbrio, mas no longo prazo, a entrada de reservas deslocaria a LM para a direita (expansão monetária).

Sob câmbio flutuante, o ponto E 2 não poder ser equilíbrio. O superávit em BP gera uma apreciação da taxa de câmbio, o que desloca a IS e a BP para a esquerda, fazendo com que o equilíbrio seja em IS -LM-BP, no ponto E 3.

i LM Sob mobilidade imperfeita, partindo do ponto E 1, a IS desloca para IS e agora, no encontro entre IS -LM, E 2, temos um superávit em BP. E 3 E 2 BP BP Sob câmbio fixo, este ponto E 2, é equilíbrio, mas no longo prazo, a entrada de reservas deslocaria a LM para a direita (expansão monetária). Sob câmbio flutuante, o ponto E 2 não E 1 poder ser equilíbrio. O superávit em BP gera IS IS`` IS` uma apreciação da taxa de câmbio, o que desloca a IS e a BP para a esquerda, fazendo com que o equilíbrio seja em IS - Y 2 Y LM-BP, no ponto E 3.

2. Mobilidade perfeita de capitais Politica Fiscal 2.1 Taxa de câmbio fixa e flutuante Sob mobilidade perfeita, a IS se desloca para a direita e o encontro entre IS -LM representa um superávit em BP. Com câmbio fixo, a taxa de juros acima da taxa internacional provoca uma entrada de capitais e o Banco Central acomoda o deslocamento da IS. A LM se deslocaria até termos IS -LM -BP, no ponto E 3.

Com câmbio flutuante, o superávit em BP faz com que a taxa de câmbio aprecie, e a IS retorna para IS.

i E 1 E 2 E 3 LM LM BP Sob mobilidade perfeita, a IS se desloca para a direita e o encontro entre IS -LM representa um superávit em BP. Com câmbio fixo, a taxa de juros acima da taxa internacional provoca uma entrada de capitais e o Banco Central acomoda o deslocamento da IS. A LM se deslocaria até termos IS -LM -BP, no ponto E 3. IS IS` Com câmbio flutuante, o superávit em BP faz com que a taxa de câmbio aprecie, e a IS retorna para IS. Y 2 Y