ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA

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1 ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA 8 O MODELO MUNDELL-FLEMING COM PMC E CÂMBIO FLUTUANTE Conforme mencionado no tópico anterior, diversos livros-textos discutem o modelo IS-LM-BP-DA-OA. Exemplos: Dornbusch e Fischer (1982), Sachs e Larrain (2000) e Simonsen e Cysne (2009). Equações das curvas IS, LM e BP: nada muda com relação ao tópico anterior. Recapitulação: IS: LM: BP: Y = C(R; Y T ) + I(R) + G + Z(q; Y; Y ) (1) M P = L(R; Y ) (2) Z(q; Y; Y ) + K(R R e ) = (3) Diferença importante: Câmbio xo: as variáveis E e M são, respectivamente, exógena e endógena. Câmbio utuante: as variáveis E e M são, respectivamente, endógena e exógena. Tal diferença fará necessário que o mecanismo de condução ao equilíbrio no regime de câmbio xo (deslocamento endógeno da curva LM) seja substituído por um novo mecanismo. 1

2 8.1 Um Problema Teórico Câmbio utuante: e =? Isto nos obriga a (i) tornar a análise muito mais complicada ou (ii) sacri car generalidade em troca de simplicidade.exceto pela análise a ser efetuada na seção 8.7.1, nós adotaremos o procedimento (ii). Assumiremos que estamos analisando equilíbrios em que e seja constante; ou seja, equilíbrio estático no tempo ( e = 0) ou equilíbrio em que todos as variáveis monetárias crescem a taxa (taxa de crescimento de M). Livros-textos? Adotam esse tipo de solução. Caso se assuma que e é constante, então não há perda de generalidade em assumir adicionalmente que e = 0. Como a curva BP é horizontal, o valor de e apenas de ne a distância entre a BP e o eixo horizontal. Evidentemente, existe uma curva BP horizontal para cada valor de e. Tendo em vista que assumiremos que e = 0, quando utilizarmos a expressão curva BP estaremos nos referindo à curva BP correspondente à situação na qual e = Equilíbrio Simultâneo nos Mercados de Produto e de Moeda e no Balanço de Pagamentos Para um dado vetor ( ^P ; ^M; ^G; ^T ; ^q; ^Y ; ^R ; ^ e ), o vetor ( ^Y ; ^R) corresponderá ao ponto de equilíbrio do modelo IS-LM-BP se e somente se as igualdades (1), (2) e (3) forem simultaneamente satisfeitas. Grá co 1. Obviamente, ( ^Y ; ^R) depende de ( ^P ; ^M; ^G; ^T ; ^q; ^Y ; ^R ; ^ e ). 8.3 Equilíbrio e Política Econômica quando P é constante Manteremos P constante ao longo desta seção. G > 0 e/ou T < 0 2

3 Lembre que assumimos que e = 0; manteremos esta hipótese na maior parte deste documento. Grá co 2 Ponto A: equilíbrio inicial. IS se desloca para a direita. Em uma economia fechada, a menos de um ajuste de preços, ~ A corresponderia ao novo equilíbrio. Porém, ~ R > R. Logo, ~ A não pode corresponder a um equilíbrio. Como ~ R > R, ocorrerá um ingresso grande (literalmente) de capital no país. Isso fará com a moeda nacional se aprecie (E < 0). Desta forma, a curva IS se deslocará para a esquerda. Esse processo continuará até que a curva IS volte para a sua posição original e o equilíbrio seja restabelecido no ponto A. Resultado: R = 0, Y = 0, E < 0. A composição do produto é alterada: C 0, I = 0, G 0, Z < 0. Observe que a posição da curva IS é endógena! M > 0 De fato, poderíamos trabalhar somente com as curvas LM e BP. A curva BP de ne R. Dado R, a curva LM de ne Y. Conclusão: quando há perfeita mobilidade de capital e o câmbio utua, a política scal não afeta o valor do produto. Grá co 3 Há impactos sobre a composição de Y. Ponto A 0 : equilíbrio inicial. LM se desloca para a direita. Em uma economia fechada, a menos de um ajuste de preços, ~ A corresponderia ao novo equilíbrio. Porém, ~ R < R. Logo, ~ A não pode corresponder a um equilíbrio. Como ~ R < R, a moeda nacional se depreciará (E > 0). Desta forma, a curva IS se deslocará para a direita. Esse processo continuará até que a curva IS e LM se cruzem no ponto A 1. Resultado: R = 0, Y > 0, E > 0. 3

4 Composição do produto: C > 0, I = 0, G = 0, Z > 0. Impacto da política monetária: canal distinto daquele para economia fechada. Economia fechada: R < 0 ) I > 0. Economia aberta com perfeita mobilidade de capital: taxa de juros é constante (a menos de mudanças em e ); a política monetária tem efeitos reais devido ao seu impacto sobre a taxa de câmbio. Podemos agora discutir com mais detalhes o problema teórico levantado na seção 8.1. A igualdade R = R + e é a condição de paridade de juros e câmbio no modelo Mundell-Fleming. Logo, se R > R, então e > 0; similarmente, se R < R, então e < 0. Ver grá co 4. R 1 < R < R 2 ) R + e 1 < R < R + e 2 ) e 1 < 0 < e 2 Considere agora o exercício anterior (M > 0). Suponha que, após o choque monetário, a transição do ponto A 0 para o ponto A 1 ocorra de forma contínua. A menos que e 6= repetidamente (ou seja, os agentes erram repetidamente), pelo menos parte da transição de A 0 para A 1 necessariamente ocorrerá acima da reta BP. 8.4 A Curva DA Lembre que e = 0 em qualquer ponto da reta BP e a passagem de A 0 para A 1 envolve uma depreciação cambial. P > 0: R = 0, Y < 0 (grá cos 5A e 5B). Os deslocamentos de LM 0 para LM 1 e de de IS 0 para I ~ S são devidos à variação em P. O deslocamento de I ~ S para IS 1 é decorrente de uma apreciação cambial (E < 0). Se não ocorresse a variação em E, então provavelmente as novas curvas IS e LM não se cruzariam ao longo da curva BP. Obviamente, é possível que I ~ S que a esquerda de IS 1 ; nesse caso, o deslocamento de I ~ S para IS 1 envolverá uma depreciação (E > 0). 4

5 Curva DA: Y = H(P; M; Y ; P ; R ; e ), H 1 < 0. (4) Mais uma vez, a omissão de foi proposital Política Macroeconômica e a Curva DA G > 0 e/ou T < 0: nada acontece. M > 0: curva DA se desloca para a direita (grá cos 6A e 6B). 8.5 A Curva OA Exatamente como no dois tópicos anteriores. Isto é, a expressão da curva OA é dada por W Y =, 0 < 0. (5) P 8.6 Equilíbrio no Modelo IS-LM-BP com Câmbio Flutuante e PMC Curto prazo: grá cos 7A e 7B. Longo prazo: grá cos 8A e 8B. Transição para o equilíbrio de longo prazo: grá cos 9A e 9B. Provavelmente o deslocamento de IS 0 para IS 1 envolverá uma variação na taxa de câmbio (E 6= 0). 8.7 Política Econômica no Modelo IS-LM-BP com Câmbio Flutuante e PMC M > 0: análise de curto prazo. Grá cos Extras (última página). Y > 0, P > 0, R = 0 [grá co] E > 0 (Y C) "= I + G + Z "; Z = Z(q; Y; Y ), elevação em Y reduz Z, é preciso haver uma elevação em q; q > 0, (EP =P ) > 0; como P > 0, então... 5

6 M > 0: análise de longo prazo. Grá cos 10A e 10B. LM 0! L ~ M: expansão monetária IS 0! I ~ S: depreciação cambial DA 0! DA 1 : dois deslocamentos anteriores. L ~ M! LM 1 : elevação de P (P 0 para P 1 ). I ~ S! IS 1 : elevação de P (P 0 para P 1 ) e, provavelmente, E 6= 0. OA CP0! OA CP2 : elevação de W (Y 1 > Y ). LM 1! LM 2 : elevação de P (P 1 para P 2 ). IS 1! IS 2 : elevação de P (P 1 para P 2 ) e, provavelmente, E 6= 0. Elevação temporária (curto prazo) em Y ; elevação permanente (curto e longo prazos) em P. Impactos de longo prazo sobre E, q e R: Curto prazo? Já foi analisado. R = 0 no longo prazo. No longo prazo, não há efeitos sobre a taxa real de câmbio. Ou seja, q 0 = q 2. Notação () 0, () 2 : evitar confusão com derivadas parciais. Justi cativa: (Z) 0 = (Z) 2, pois Y 0 = Y 2 = Y, (C) 0 = (C) 2 = C(R ; Y T ), I 0 = I 2 = I(R ). Logo, Z(q 0 ; Y ; Y ) = Z(q 2 ; Y ; Y ) ) q 0 = q 2. Com relação a taxa nominal de câmbio, é possível mostrar que E 0 < E 2. (6) Justi cativa: sabemos que q 0 = q 2. Assim sendo, E 0 P P 0 = E 2P P 2 ) P 2 P 0 = E 2 E 0. (7) Como P 0 < P 2, (6) necessariamente será respeitada. Adicionalmente, não é difícil mostrar que no longo prazo E e P crescem, em termos percentuais, à mesma magnitude que M. 6

7 Justi cativa: a última igualdade em (7) estabelece que E e P crescem à mesma taxa. Resta então mostrar que uma dessas duas variáveis cresce à mesma taxa que M. Detalhes abaixo. M 0 = L(R 0 ; Y 0 ) = L(R ; Y P ) = L(R 2 ; Y 2 ) = M 0 + M ) 0 P 2 M 0 = M 0 + M ) P 2 = M 0 + M P 0 P 2 P 0 M Ultrapassagem (Overshooting) da Taxa de Câmbio As taxas de câmbio se mostraram muito voláteis após o colapso do sistema de Bretton Woods. Agentes irracionais? O exercício acima pode ser utilizado para a compreensão do fenômeno da ultrapassagem da taxa de câmbio. A ultrapassagem foi pela primeira vez formalizada em um modelo econômico por Dornbusch (1976). Dornbusch obteve o seu resultado utilizando o modelo Mundell-Fleming. A variável e teve um papel central na sua análise (ver título do artigo nas referências). Discutiremos abaixo como a ultrapassagem pode ocorrer. Adicionaremos agora as seguintes hipóteses: 1. E, P, R e e se ajustam de forma que os mercados nanceiros (ou seja, o mercado de câmbio e o mercado monetário) se equilibram instantaneamente; isto requer que: A variável e se ajuste continuamente. Logo, a curva BP deveria se deslocar continuamente; porém, nós não representamos esses movimentos no grá co. A curva LM se desloque instantaneamente. Comentário: podemos mudar a hipótese sobre o comportamento de P. 2. Y não se ajusta instantaneamente. 3. Os agentes econômicos têm expectativas racionais. Como não há incerteza, e será igual à taxa de desvalorização que efetivamente ocorrerá. 7

8 4. A transição do equilíbrio de longo prazo inicial para o equilíbrio de longo prazo nal não envolve que se cruze a reta BP. Lembre que e = 0 ao longo da reta BP inicial. Considere o grá co 10A. As hipóteses 1, 2, 3 e 4 acima implicam que a trajetória do ponto A 0 para o ponto A 2 ocorre da seguinte maneira: A 0 (1)! A 0 (2)! A 2 (8) por baixo da reta BP. Adicionalmente, o movimento! (1) é um pulo e movimento! (2) é contínuo. O ponto A 1 não necessariamente será atingido; ele é apresentado apenas para ns didáticos. O mesmo vale para o ponto B 1. Sabemos que e < 0 no ponto A 0, pois o mesmo está abaixo da reta BP. Combine está conclusão com a hipótese 3 para concluir que a trajetória que E tem um trajetória decrescente até atingir o valor E 2. Em seguida, utilize a desigualdade (6) para elaborar o grá co 11. Vale ressaltar que: É possível substituir A 0 por ^A em (8) sem afetar as conclusões. ^A: interseção de L ~ M com reta vertical que passa por Y. Hipótese implícita: P não seja ajusta imediatamente após o choque monetário. Se a hipótese 4 for removida, então a ultrapassagem ainda será possível. Porém, não podemos ter certeza da sua ocorrência. Ver grá cos 12A e 12B. Importante: a ultrapassagem faz com que E seja mais volátil que M. 8.8 Economias Grandes A hipótese de que R não é afetada pela política econômica é particularmente frágil quando consideramos grandes economias como EUA, União Européia e Japão. Iremos estudar os efeitos da política macroeconômica de um país grande: Resultado intuitivo: impactos entre os de economia fechada e os de pequena economia aberta. Consideraremos a versão para dois países do modelo IS-LM-BP. 8

9 Sim, pode car complicado. Com intuito de simpli car a análise, nós assumiremos que: 1. P e P são constantes; Isso é equivalente a analisar os efeitos de curto prazo quando OA CP e OA CP são horizontais. 2. Z = Z(q). Sachs e Larrain (2000) implicitamente adotam essas duas hipóteses. As duas economias têm a mesma estrutura. Adicionalmente, Z = Z. Exercício 1: G > 0 e/ou T < 0 (expansão scal na economia doméstica) Hipótese: nenhum dos bancos centrais efetua intervenções no mercado de câmbio. Grá cos 13A e 13B. IS 0! I ~ S: expansão scal ~ R > R 0: economia doméstica passa receber mais capitais; há uma apreciação da sua moeda (depreciação da moeda estrangeira). E < 0 Deslocamentos: I ~ S! IS 1 e IS 0! IS 1; esse processo continua até que as taxas nominais de juros sejam iguais. Atenção: os cruzamentos de IS 1 com LM e IS 1 e LM ocorrem de forma que R 1 = R 1. Conclusão: Y > 0, R > 0, Y > 0, R > 0, E < 0. Exercício 2: M > 0 (expansão monetária na economia doméstica) Hipótese: nenhum dos bancos centrais efetua intervenções no mercado de câmbio. Grá cos 14A e 14B. LM 0! LM 1 : expansão monetária ~ R < R 0: ocorre uma saída de capitais da economia doméstica; há uma depreciação da sua moeda (apreciação da moeda estrangeira). E > 0 Deslocamentos: IS 0! IS 1 e IS 0! IS 1; esse processo continua até que as taxas nominais de juros sejam iguais. Conclusão: Y > 0, R < 0, Y < 0, R < 0, E > 0. 9

10 Referências DORNBUSCH, Rudiger. Expectations and Exchange Rate Dinamics. Journal of Political Economy, v. 84, n. 6, p , DORNBUSCH, Rudiger & FISCHER, Stanley. Macroeconomia. 2 ā edição. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, MEESE, Richard A. & ROGOFF, Kenneth. Empirical Exchange Rate Models of the Seventies: Do They Fit out of Sample?. Journal of International Economics, v. 14, n. 1-2, p. 3-24, SACHS, Je rey D. & LARRAIN B., FELIPE. Macroeconomia em uma Economia Global. São Paulo: Pearson Makron Books, SIMONSEN, Mario Henrique & CYSNE, Rubens Penha. Macroeonomia: 4 ā edição. São Paulo: Atlas,

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