Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PROCESSO SELETIVO PARA ADMISSÃO DE PROFESSORES EM CARÁTER TEMPORÁRIO 2012 PARECER DOS RECURSOS DISCIPLINA: SÉRIES INICIAIS - ENSINO FUNDAMENTAL 11) Segundo a Proposta Curricular de Santa Catarina, a prática alfabetizadora deve se efetivar a partir de textos advindos de diferentes áreas do conhecimento. Neste sentido, assinale as afirmações a seguir considerando as práticas pedagógicas mais indicadas para trabalhar com textos nos anos iniciais. l Por meio do trabalho com textos, possibilitar aos alunos, especificamente, o reconhecimento do exercício da ortografia e dos tópicos gramaticais. ll Trabalhar os textos, marcando-os pela interlocução do complexo de vozes dos autores, professores e alunos, os quais podem contribuir, apontar sutilezas e belezas, discutir, discordar, mas que efetivamente tornem-se co-autores no processo de apropriar-se da leitura e da escrita. lll Trabalhar com tipologias textuais variadas como histórias infantis, nomes/apelidos das pessoas e das coisas, nomes científicos/po-pulares das plantas e das coisas, poesias, textos coletivos e individuais produzidos pelos alunos da classe ou por outros alunos, jornais, bulas de remédio, rótulos, lendas, adivinhas, parlendas, músicas, textos informativos, relatórios de pesquisa e experiências que devem ser criados e recriados pelas crianças. lv Trabalhar com os textos literários como expedientes para servir especificamente ao ensino da fantasia e criatividade. V Possibilitar o reconhecimento das singularidades e propriedades compositivas que matizam um tipo particular de escrita. Todas as afirmações corretas estão em: A III - IV B IV - - V C II - III - V D II - III - IV E I - II - III Segundo a Proposta Curricular de Santa Catarina, as práticas pedagógicas mais indicadas para trabalhar com textos nos anos iniciais envolvem o trabalho com textos, marcando-os pela interlocução do complexo de vozes dos autores, professores e alunos, os quais podem contribuir, apontar sutilezas e belezas, discutir, discordar, mas que efetivamente tornem-se coautores no processo de apropriar-se da leitura e da escrita (quando professor e aluno interpretam e discutem sobre a ideia do autor e o que ele teve intenção de passar com tal informação, sua forma de se expressar, etc). Também envolve trabalhar com tipologias textuais variadas (histórias infantis, nomes/apelidos das pessoas e das coisas, nomes científicos/populares das plantas e das coisas, etc...). Quando relacionamos nomes/apelidos como exemplo para se trabalhar com tipologias textuais, não estamos nos referindo aos apelidos que possam constranger o aluno, mas sim aqueles que apresentam uma forma carinhosa de tratamento, como Daniela/Dani = Luciana/Lu. Enfim, é importante possibilitar o reconhecimento das singularidades e das propriedades compositivas que matizam um tipo particular de escrita, afastando uma série de equívoco que costumam estar presente na escola em relação aos textos, tratando-os como expedientes para servir ao ensino das boas maneiras, hábitos de higiene, deveres do cidadão, tópicos gramaticais, etc. 12) Ao olharmos a escrita como um processo que dá continuidade à aprendizagem/desenvolvimento na linguagem das crianças, não podemos mais aceitar que na prática pedagógica ocorra uma ruptura entre o que as crianças são capazes de fazer ao ingressar na escola e os objetivos que esta se propõe a trabalhar no ensino da língua. Metodologicamente, isto significa que a escola deve:
A utilizar textos didáticos para ensinar as sílabas que as crianças apresentam dificuldades, ou seja, textos específicos para alfabetizar, diferentes dos que circulam na sociedade, porém, que facilitem o aprendizado. B criar um ambiente letrado, em que a leitura e a escrita estejam presentes assim que a criança souber ler e escrever convencionalmente. C utilizar a leitura e a escrita como forma de exercício prático para que a criança identifique as vogais e consoantes, compreendendo as sílabas simples e complexas. D intensificar no interior da sala de aula a interação com as produções gráficas utilizadas no meio cultural; produções que possuem funções específicas conforme o contexto social em que foram produzidas. E considerar o conhecimento prévio das crianças para saber quais as famílias silábicas elas já conhecem e o que o professor necessita exercitar mais. Quando nos referimos aos objetivos que a escola se propõe a trabalhar no ensino da língua, estamos falando do planejamento da escola, ou seja, do seu Projeto Político Pedagógico (PPP) que deve contemplar de forma clara, a organização do seu currículo, o que pressupõe seus objetivos nas diferentes áreas do conhecimento. Com base nisso, o professor deverá fazer o seu planejamento e consequentemente, organizar as metodologias de ensino para alcançar os objetivos traçados pela escola no PPP. A escola também deverá trabalhar com o professor, orientando-lhe, por meio do apoio pedagógico e da formação continuada, além de possibilitar o acesso aos diferentes materiais pedagógicos e recursos para auxiliar a sua prática pedagógica. 13) Atividades de leitura, produção e reestruturação de textos, oportunizam que o professor junto com sua classe possa vivenciar o estudo de nossa língua e experimentar o prazer de se arriscar nesta aventura, refletindo sobre o que se leu e produziu. É a partir da análise da língua que se pode elaborar atividades para o trabalho sistemático com as chamadas dificuldades de escrita. As tarefas de casa, as tarefas de classe, os exercícios, etc., só terão sentido se estiverem articuladas com as três práticas (leitura, produção de textos e análise linguística). (PADILHA, 1994, p. 171) Assinale a alternativa correta que completa a ideia acima. A A produção final do texto sem erros deve ser mais valorizada pelo professor durante a análise linguística, pois assim poderá perceber se a criança sabe as regras gramaticais e ortográficas. B Somente o ensino da gramática, por meio de exercícios, garante a compreensão da língua. C Durante a leitura e produção textual o professor deve se preocupar em orientar o aluno para o domínio da tecnologia e para a decifração do código escrito. D Preparar atividades sem levar em consideração o próprio texto do aluno, sem levar em consideração as dificuldades e necessidades da classe a cada momento, é compreender uma língua estática e desvinculada de seu uso. E Trabalhar a linguagem escrita por meio da reestruturação textual possibilita a codificação e a decodificação do sistema alfabético. Escritores competentes precisam dispor de um repertório amplo de modelos para criar seus textos. Ninguém é capaz de fazer surgir uma boa produção literária do nada. É preciso ter boas referências. Nesse sentido, a proposta de oficinas ou ateliês de criação de textos fornece aos alunos, material de consulta apropriado para a produção de textos. As possibilidades são variadas, desde o material mais previsível, como dicionários, enciclopédias, atlas, jornais e revistas, até um banco de personagens criados pelos próprios alunos, que podem ser usados para reforçar as redações produzidas nas oficinas. O professor
junto com sua classe poderá vivenciar o estudo de nossa língua e experimentar o prazer de se arriscar nesta aventura, refletindo sobre o que se leu e produziu. É a partir da análise da língua que se pode elaborar atividades para o trabalho sistemático com as chamadas dificuldades de escrita. As tarefas de casa, as tarefas de classe, os exercícios, etc., só terão sentido se estiverem articuladas com as três práticas (leitura, produção de textos e análise linguística). Desta forma, não podemos preparar atividades sem levar em consideração o próprio texto do aluno, as dificuldades e necessidades da classe, pois essa atitude indica que o professor compreende a língua como algo estático e desvinculado de seu uso. 14) Número decimal é aquele número que tem parte inteira e parte decimal, essas são separadas por vírgula. Para resolver as quatro operações (adição, subtração, multiplicação e divisão) com os números decimais, é necessário utilizar algumas regras. Nesse sentido assinale a alternativa correta. A Na multiplicação, contamos e somamos a quantidade de casas após a vírgula dos números que iremos multiplicar. O resultado apresentará esse número de casas após a vírgula. B Para adicionarmos dois ou mais números decimais não é preciso colocar vírgula embaixo de vírgula. C Na subtração de dois números decimais o diminuendo deve ser sempre menor que o subtraendo e o resultado recebe o nome de resto. D A divisão de números decimais não pode ser transformada em uma divisão de números inteiros, pois não é possível fazer ajustes. E Para fazermos qualquer adição dos números decimais, devemos saber que os números somados são chamados de frações e o resultado é chamado de soma total. Para resolver as quatro operações (adição, subtração, multiplicação e divisão) com os números decimais, é necessário utilizar algumas regras que são: Para adicionarmos dois ou mais números decimais, é preciso colocar vírgula em baixo de vírgula. Para fazermos qualquer adição, devemos saber que os números somados são chamados de parcelas e o resultado de soma total e que as parcelas têm que ser adicionadas da maior pela menor. Para subtrairmos dois números decimais, devemos da mesma forma que na adição, colocar vírgula de baixo de vírgula. Sendo que o diminuendo deve ser sempre maior que o subtraendo e o resultado recebe o nome de resto ou diferença. Para multiplicar números decimais devemos agir como se fossem números inteiros, desconsiderando a vírgula em um primeiro momento. Depois de concluída a operação, separamos com vírgula, a partir da direita do resultado final, tantas casas decimais quantas tenham o multiplicando e o multiplicador juntos. Ao dividirmos dois números decimais devemos igualar o número de casas decimais do dividendo e do divisor, acrescentando zeros à direita do que tiver menor número de casas decimais. Depois as vírgulas devem ser eliminadas e efetuamos a divisão como se fossem números inteiros. 15) No ensino da Matemática, os conteúdos são distribuídos em blocos: Números; Operações; Espaço e forma; Grandezas e medidas; Tratamento da informação. Assim, para cada um dos blocos, os alunos devem desenvolver certas habilidades. No bloco Tratamento da informação, o aluno deverá desenvolver a habilidade de: A aplicar estratégias de quantificação, como a contagem, o pareamento, a estimativa e a correspondência.
B explorar o conceito de número como código na organização das informações, tais como telefones e placas de carros. C entender a movimentação de pessoas ou objetos, conforme indicações de direção. D reconhecer cédulas e moedas de real e as possíveis trocas entre elas em função de seus valores. E identificar formas geométricas em diferentes situações, utilizando composição e decomposição de figuras. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais/Matemática, a letra B está correta, pois indica um conteúdo e uma habilidade a ser trabalhada nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Trata de explorar o conceito e função de número, quando organiza informações, por exemplo, a respeito de pesquisas realizadas na sala de aula, como altura e peso dos alunos, organizadas em forma de gráficos e tabelas. DECISÃO DA BANCA ELABORADORA: Manter o gabarito 16) O sistema de medidas é muito utilizado na prática cotidiana, porém, muitas vezes as pessoas fazem isso de forma automática, sem saber que estão trabalhando com a matemática projetada através dos tempos. Por meio de atividades práticas com os alunos, que tratem dos detalhes sobre a utilização da matemática no campo dos sistemas de medidas, certamente trarão como resultado o que se objetiva a partir das relações do conhecimento que passa a ser útil no aspecto científico e no senso comum. Sendo assim, assinale a atividade prática que não corresponde diretamente ao sistema de medidas. A Identificar hora e meia hora, como medida padrão de tempo. B Identificar o dia do mês e o dia da semana no calendário. C Estimar e medir comprimentos, utilizando diferentes instrumentos. D Determinar metade e dobro a partir de uma quantidade estabelecida. E Reconhecer grandezas e medidas de massa (quilo) em situações em que exploram unidades padronizadas. A resposta correta da questão 16 é a letra D, pois as unidades de medida padrão, que nós brasileiros utilizamos com maior freqüência, são o grama, o litro e o metro, assim como o metro quadrado e o metro cúbico. Além destas, também fazemos uso de outras unidades de medida para realizarmos, a medição de tempo, temperatura ou ângulo. Nesse sentido, determinar metade e dobro a partir de uma quantidade estabelecida, é uma atividade prática que não corresponde diretamente ao campo dos sistemas de medidas. 17) Ler e escrever são também compromissos da área de Ciências Naturais. Esse é o pensamento de educadores que entendem a educação como um dos caminhos para a construção da cidadania. Essa afirmação justifica-se porque é função de todo trabalho pedagógico: A utilizar formas lúdicas (por exemplo, músicas e jogos) para o aluno aprender mais facilmente a tabuada, o que o ajudará na realização de cálculos com números maiores. B possibilitar a construção do mundo das ciências, distinto do cotidiano e da linguagem coloquial. C evidenciar o caráter verdadeiro e neutro dos conceitos cristalizados pela linguagem científica de natureza complexa. D evidenciar a neutralidade da ciência e a necessidade de manter esse conhecimento restrito a alguns grupos.
E possibilitar a ampliação da leitura de mundo, formando leitores capazes de compreender a linguagem da ciência. Ler e escrever são também compromissos da área de Ciências Naturais sim, pois para aprender os conteúdos provenientes dessa área do conhecimento, os alunos precisam conhecer e se familiarizar com a linguagem científica, ou seja, com o vocabulário desses tipos de textos. Desta forma, é função de todo trabalho pedagógico, ampliar a leitura de mundo, formando leitores capazes de compreender a linguagem da ciência. 18) Não se aprende ciências pela simples memorização de ideias, só pela leitura ou só pelo discurso. Seu aprendizado exige vivência e atividade, não só ou necessariamente do tipo experimental quantitativa, mas certamente de caráter ativo, de forma a permitir a efetiva incorporação dos procedimentos e valores associados à prática científica. De acordo com a Proposta Curricular de Santa Catarina, as alternativas abaixo indicam como deve ser o ensino de ciências, exceto: A Uma das formas de como promover a apropriação dos conteúdos de ciências é desafiar os alunos a colecionar flores, sementes, ossos, etc., e tantos outros objetos de manuseio diário ou da sucata doméstica e urbana, por sua função, formato, tamanho, cor, material, textura, cheiro, utilidade, origem, dentre outras qualidades. B É preciso estabelecer uma consciência cada vez mais clara de que um aprendizado básico da ciência e da tecnologia é essencial à construção da própria cidadania. C Quanto mais pobre for o material ou culturalmente for o meio social e a família de uma criança, não lhe dando, portanto, a oportunidade de contato com os equipamentos mais elementares da tecnologia contemporânea, tanto maior é a responsabilidade da escola em constituir-se como um ambiente científico/tecnológico diversificado, dando ao aluno acesso e condições de compreensão ativa dos principais equipamentos de uso socialmente difundidos. D Fica clara a necessidade da aprendizagem das ciências, e fica também nítida a oportunidade de se estabelecer seu ensino a partir da vida de cada aluno e professor, assim como da comunidade no entorno escolar, onde a presença das ciências e das técnicas permitem estabelecer um diálogo e uma problematização, que serão o ponto de partida para o desenvolvimento dos muitos níveis do saber, mesmo os mais abstratos. E O aprendizado das ciências é de particular importância para aprender os conceitos científicos estipulados no currículo das séries iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvendo a memória das crianças, resultando em bom desempenho nas avaliações escolares. De acordo com a Proposta Curricular de Santa Catarina, a quantidade e a contínua transformação do saber científico, inviabilizam a idéia de que alguém possa assimilar ou transmitir todo o conhecimento, mesmo que seja de uma única área ou especialidade. O próprio caráter do conhecimento científico contraria a idéia de mera assimilação e transmissão, no processo de ensino e aprendizagem. É preciso entender que o conhecimento científico, tanto quanto outros conhecimentos, não se resume a fatos e conceitos, mas inclui necessariamente técnicas e procedimentos, socialmente construídos. Portanto, não basta somente memorizar os conceitos científicos estipulados no currículo e com isso ter um bom desempenho nas avaliações escolares, é preciso de fato apreendê-los, vivenciando de forma investigativa esses conteúdos. DECISÃO DA BANCA ELABORADORA: Manter o gabarito
19) Em uma Escola de Ensino Fundamental, a professora de crianças de 6 anos iniciará atividades para trabalhar o conceito de representação, importante para a alfabetização geográfica e desenvolvimento do pensamento histórico. Considerando as situações que contribuem para a construção do conceito em foco, analise as atividades apresentadas a seguir. l Os alunos devem trazer de casa suas fotos em idades diferentes, ordená-las cronologicamente e explicar as diferenças e semelhanças entre as imagens. ll A professora apresenta quatro fotos de uma casa em tamanhos diferentes e pede para que os alunos as recortem e as ordenem da maior para a menor. lll Os alunos observam pinturas famosas que retratam pessoas para reproduzi-las e destacar as que mais se aproximam das originais. lv A professora solicita que as crianças preencham com cores específicas as figuras geométricas previamente desenhadas por ela. As atividades que a professora deve trabalhar estão descritas apenas em: A I - III B I - II - III C II - III - IV D II - IV E III - IV O enunciado da questão indica que a professora iniciará atividades para trabalhar o conceito de representação, importante para a alfabetização geográfica e desenvolvimento do pensamento histórico. Ao desenvolver atividades de observação de pinturas famosas que retratam pessoas para reproduzi-las e destacar as que mais se aproximam das originais, o objetivo é trabalhar com as crianças o que aquela imagem representa para ela, onde a pessoa está inserida, o que está fazendo, em que época ela está... além de trabalhar as questões de dimensão (tamanho de outros objetos existentes na imagem), proporcionalidade, espaço que ocupam na pintura... o que auxiliará mais tarde na leitura de mapas, paisagens, relevos, etc. A questão propõe a releitura de uma pintura famosa, sendo uma atividade que envolve conceitos de Artes, Geografia e de História. De acordo com os PCNs, o uso de fotos, vídeos e desenhos é essencial no ensino da Geografia. A exploração da fotografia facilita a percepção visual e permite a observação de paisagens distantes. Fotos de revistas e jornais, cartões-postais ou desenhos são fáceis de achar e fornecem imagens que não existem nos livros didáticos. 20) Na busca de superar o ensino de História enquanto simples repasse de informações, entendemos que o conhecimento histórico é uma construção de vários sujeitos. Assim, há que se buscar (...) Analise as afirmações que podem completar a frase acima. l através de projetos de pesquisa, uma melhor compreensão do cotidiano das pessoas, possibilitando-lhes a capacidade de se compreenderem enquanto sujeitos da sua história. ll que a história seja a introdução de novos conteúdos, envolvendo as temáticas convencionais onde sejam consideradas como históricas as experiências vitoriosas. lll viabilizar a interpenetração de conteúdo/forma entre as relações estabelecidas no cotidiano da escola e o conhecimento produzido universalmente. lv as atividades sobre a realidade próxima das crianças possibilitam a elaboração de conceitos mais complexos, tais como: espaço, tempo em suas múltiplas dimensões. V nos procedimentos de trabalho as pesquisas, histórias e fontes documentais (certidão de nascimento, casamento, fotografias, cantigas, brincadeiras, etc.) devem ser mostradas para as crianças única e exclusivamente como objetos que fizeram parte da história das pessoas.
Todas as afirmações corretas estão em: A I - II - III B I - III - IV C II - III - V D III - IV E IV - V De acordo com o PCN/História, o ensino de História mudou, devido a fatores como a expansão escolar, que trouxe um público culturalmente diversificado aos estabelecimentos de ensino; o aumento do acesso dos estudantes às informações; e uma nova visão pedagógica, que considera os alunos como participantes ativos na construção do conhecimento. O que se busca agora é desenvolver a consciência humana, algo que será alcançado estabelecendo-se relações entre identidades individuais, sociais e coletivas e relacionando-se o particular e o geral, construindo as noções de diferenças e semelhanças e de continuidade e permanência. Por esse motivo, a história não deve ser apenas a introdução de novos conteúdos, mas também a abertura para novas abordagens sobre as temáticas convencionais onde sejam consideradas como históricas não apenas as experiências vitoriosas, mas também as vencidas que, muitas vezes, são mais ricas e reveladoras de novos sentidos. Nesse sentido, o professor deve inserir nos seus procedimentos de trabalho, as pesquisas, histórias e fontes documentais que o orientem na elaboração de atividades para a discussão das noções definidas nesta fase escolar. Deve também partir da realidade próxima, como a rua e o bairro, pois assim, a criança vai tomando consciência de todos os aspectos da vida cotidiana e de outros tempos presentes em nosso dia-a-dia. DECISÃO DA BANCA ELABORADORA: Manter o gabarito