Melhores Práticas na Alocação de Recursos diante do Novo Cenário Econômico Brasileiro Rodrigo da Rocha Azevedo

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Transcrição:

Melhores Práticas na Alocação de Recursos diante do Novo Cenário Econômico Brasileiro Rodrigo da Rocha Azevedo IV Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada 27 de Agosto de 2008 2

Novo Cenário Econômico Brasileiro Novo cenário brasileiro é marcado por menor volatilidade macroeconômica, a partir de consolidação centrada em três pilares: Solidez de contas externas; Solvência fiscal; e Responsabilidade monetária. Menor prêmio de risco implica queda de taxas de juros reais a médio / longo prazo e maior crescimento sustentado, entre outros aspectos. 3

Redução de endividamento externo Dívida Externa Líquida (% PIB) Pagamento de Juros (% Exportações) 26.5 29.4 32.7 27.3 33.7 29.0 28.0 20.4 23.6 % 19.4 % 11.5 14.8 7 12.2 10.8 9.5 9.1 * -0.9-1.5 * Fonte: BCB 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 May-08 * Estimado 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 May-08 Fonte: BCB * Estimado 4

Solidez da posição externa 200 180 160 Reservas Internacionais (US$ Bi) 180,3 200,0 140 US$ Bilhões 120 100 80 85,8 60 40 60,1 52,2 44,6 36,3 33,0 35,9 37,8 49,3 52,9 53,8 20 0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 39600 jun/08 Fonte: BCB 5

Consolidação fiscal Dívida Líquida do Setor Público (% PIB) 55 52.4 50 45 44.5 45.5 48.4 50.5 47.0 46.5 44.7 42.7 (%) 40 38.9 40.0 35 30 30.7 31.8 25 Fonte: BCB 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 (e) 6

Responsabilidade monetária Inflação e Metas 18% 15% IPCA (acumulado 12m) 12% 9% 6% 3% 0% Jan-03 Jul-03 Jan-04 Jul-04 Jan-05 Jul-05 Jan-06 Jul-06 Jan-07 Jul-07 Jan-08 Jul-08 Jan-09 Jul-09 Jan-10 Jul-10 Fonte: IBGE 7

Juros reais em tendência de queda 35 Taxa de Juros Real (Swap 360-dias) 30 25 Média 96-99 19.8% Média 00-03 14.7% 20 15 Média 04-05 11.4% Média 06-08 8.5% 10 5 jan/96 jan/97 jan/98 jan/99 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 Fonte: IBGE, BM&F 8

Maior crescimento sustentado 8% PIB e Consumo das famílias (crescimento médio 4 trim) 7% 6% PIB Consumo 5% 4% 3% 2% 1% 0% -1% -2% 1Q98 3Q98 1Q99 3Q99 1Q00 3Q00 1Q01 3Q01 1Q02 3Q02 1Q03 3Q03 1Q04 3Q04 1Q05 3Q05 1Q06 3Q06 1Q07 3Q07 1Q08 Fonte: IBGE 9

Melhores Práticas: Gestores externos Uso amplo e difundido de gestores externos por fundos de pensão em economias maduras. Vantagens no uso de gestores externos profissionais: - Diversificação de ativos; - Maior exposição controlada ao risco; e - Transferência de tecnologia. Novo cenário sugere explorar vantagens propiciadas pela Resolução CMN 3456: permissão de investimento em fundos multimercado em até 3% dos investimentos incluídos na carteira de renda variável. 10

Novidade 1: Investimentos de fundos brasileiros no exterior Mudança relevante aos fundos de investimento trazida pela nova redação da ICVM 409, dadas pelas ICVM 456 e 465, permitindo o investimento em ativos financeiros negociados no exterior. Limites: 10% do patrimônio líquido para fundos em geral; 20% do patrimônio líquido para fundos multimercado ; e 100% do patrimônio líquido em fundos para investidores qualificados, com investimento mínimo de R$ 1 milhão. 11

Investimentos de fundos no exterior: contexto Questões relevantes aos gestores de fundos no atual contexto brasileiro: Concentração de riscos em ativos brasileiros, sem diversificação do risco de mercado e sujeito ao risco Brasil: Alocação sub-ótima de carteiras. Com maior integração financeira, cresceu a correlação dos mercados brasileiros com mercados no exterior mas gestores de carteira não dispõem de instrumento líquido e de baixo custo para fazer hedge. 12

Investimentos de fundos no exterior: problemas da falta de diversificação Baixo número de ativos com grande liquidez implica maior correlação entre fundos com maior patrimônio (>R$ 550 milhões, independentes). Correlação entre Grandes Fundos Multimercados Fdo. 1 Fdo. 2 Fdo. 3 Fdo. 4 Fdo. 5 Fdo. 6 Fdo. 7 Fdo. 8 Fdo. 9 Fdo. 10 Fundo 1 1,00 0,59 0,66 0,71 0,64 0,74 0,50 0,49 0,54 0,11 Fundo 2 0,59 1,00 0,67 0,57 0,63 0,60 0,59 0,56 0,41 0,37 Fundo 3 0,66 0,67 1,00 0,66 0,56 0,58 0,50 0,47 0,36 0,49 Fundo 4 0,71 0,57 0,66 1,00 0,50 0,61 0,47 0,43 0,58 0,26 Fundo 5 0,64 0,63 0,56 0,50 1,00 0,57 0,49 0,47 0,44 0,28 Fundo 6 0,74 0,60 0,58 0,61 0,57 1,00 0,35 0,48 0,51 0,11 Fundo 7 0,50 0,59 0,50 0,47 0,49 0,35 1,00 0,46 0,42 0,37 Fundo 8 0,49 0,56 0,47 0,43 0,47 0,48 0,46 1,00 0,39 0,35 Fundo 9 0,54 0,41 0,36 0,58 0,44 0,51 0,42 0,39 1,00 0,10 Fundo 10 0,11 0,37 0,49 0,26 0,28 0,11 0,37 0,35 0,10 1,00 Média 0,60 0,60 0,59 0,58 0,56 0,55 0,51 0,51 0,47 0,34 Mediana 0,62 0,59 0,57 0,58 0,53 0,57 0,48 0,47 0,43 0,32 Retornos diários, período de 504 dias úteis Correlação Muito Alta (acima de 70%) Correlação Baixa (entre 30% e 50%) Correlação Alta (entre 50% e 70%) Correlação Muito Baixa (abaixo de 30%) 13

Investimentos de fundos no exterior: benefícios esperados Entre os benefícios esperados do novo regime: Diversificação de riscos, ampliação da fronteira eficiente e melhor relação riscoretorno para fundos de investimentos no Brasil; Menores custos de implementação de estratégias de hedge e de investimentos em ativos globais; Transferência de tecnologia permitindo especialização com estratégias e ativos no exterior; e Maior transparência: fundos no Brasil têm maior e melhor disclosure do que a média dos fundos globais. 14

Investimentos de fundos no exterior: questões relevantes Conjuntura desfavorável: Trade off entre juros em elevação no curto prazo vs perspectiva de desvalorização moderada do Real a médio prazo; Necessidade de alongamento dos investimentos para fazer frente à realidade de aumento de expectativa de vida; Desconhecimento / baixa especialização acerca do mercado global por parte de clientes e de gestores; Regime tributário diferenciado: ativos no Brasil vs exterior: incerteza sobre aplicação aos ativos no exterior da imunidade tributária dos rendimentos e ganhos líquidos das carteiras de fundos de investimento no Brasil; e Possível aumento do limite de 3% para 10% do limite para investimentos em fundos multimercado na Resolução CMN 3456. 15

Investimentos de fundos no exterior: questões práticas Outras questões práticas: - Adaptação de back-offices: custódia, liquidação, e novos produtos; - Integração entre os provedores de serviço locais e no exterior; - Assimetria entre características regulatórias de fundos locais e no exterior: vide freqüência de divulgação de cotas; - Diferenças de fuso horário; - Precificação e riscos de mercado; - Agilidade e transparência na informação; - Riscos de operação em outra esfera jurídica / regulatória. 16

Novidade 2: Investimentos em fundos Long Bias Duas considerações relevantes nos atuais fundos de renda variável: Fundos Long Only : muito bons em mercados de alta mas vulneráveis em mercados de baixa, em particular para investidores finais que têm benchmark de retorno absoluto ou atrelados à inflação. Forte alta esteve correlacionada com redução expressiva de risco Brasil, menor espaço para altas intensivas. Fundos Long & Short : deveriam ser beta neutral, diversificados do risco de mercado, mas questões técnicas (e.g. liquidez, composição do índice) dificultam muito a gestão, principalmente em fundos com maior patrimônio. Resultado são fundos com componente direcional, e quando são de fato beta neutral, concentram em poucas estratégias, elevando o risco. 17

Fundos Long Bias Estratégia amplamente utilizada no exterior, os fundos Long Bias objetivam aliar retornos de renda variável em mercados de alta com preservação de capital em mercados de baixa / voláteis. Estratégia básica combina análise fundamentalista (macro e micro), market timing e arbitragem entre empresas / setores / classes de ações. Estratégia mais apropriada para mercados não direcionais, busca volatilidade inferior à de renda variável. Índice de referência ( benchmark ) no Brasil: retornos absolutos ou inflação + 6%. 18

Fundos Long Bias Fundos desta categoria buscam Beta entre 0.6-0.8x vs. Ibovespa no longo prazo, mas podem ajustá-lo para níveis menores (ou maiores) que 1 em situações específicas de mercado (timing de mercado). Exemplo: fundo com exposição bruta típica* entre 140% a 180% do PL do fundo e líquida em torno de 80%. Limites de Exposição Limites de Exposição Líquida % do PL Máxima 100 Mínima 40 Limites de Exposição Bruta % do PL Máxima 180 Mínima 67 $80 Exemplo de Alocação Compra $80 $30 c/ caixa Vende short $30 *Exposição típica = mercado em condições de volatilidade normal para os padrões do Ibovespa: Vol de 30d até 35% e de 90 dias entre 20% e 30% $30 Compra $30 (com recursos da venda) Exposição bruta: $140 Target Beta: 0.85-0.95x $110 $30 Carteira: net comprado em $80

Conclusões Nova realidade econômica no Brasil traz oportunidades de retornos superiores via maior exposição ao risco mas também representa desafios importantes para carteiras com benchmark de inflação + 6%; Uso diligente de gestores externos pode agregar valor via diversificação, maior exposição controlada ao risco e absorção de tecnologia; Nova regulamentação para investimento de fundos no exterior é um importante avanço no amadurecimento da indústria de fundos no Brasil. Benefícios relevantes esperados a médio prazo envolvem diversificação de riscos, ampliação da fronteira eficiente e redução de custos de transação, agregando valor à gestão de fundos; Difusão no Brasil de fundos com estratégias Long Bias incrementa leque de alternativas de diversificação e geração de alfa, com proteção de capital e alinhamento de interesses à indústria de fundos de pensão. 20

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Melhores Práticas na Alocação de Recursos diante do Novo Cenário Econômico Brasileiro Rodrigo da Rocha Azevedo IV Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada 27 de Agosto de 2008 22