212 [A INDÚSTRIA TURÍSTICA NOS AÇORES] Projecto-Draft sobre a evolução do turismo nos Açores. Aguardamos os dados referentes a 212, para a conclusão deste trabalho. Houve a necessidade de agregar a informação disponível para verificação dos principais mercados emissores e a sua evolução, número de dormidas e hóspedes, entre outros aspectos.
Conteúdo APRESENTAÇÃO E ENQUADRAMENTO... 4 OS AÇORES E A INDÚSTRIA TURÍSTICA... 5 APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS... 9 NÚMERO DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS... 9 CAPACIDADE EM NÚMERO DE CAMAS... 1 NÚMERO DE HÓSPEDES... 11 NÚMERO DE DORMIDAS... 12 ESTADA MÉDIA... 13 NÚMERO DE HÓSPEDES NACIONAIS E INTERNACIONAIS... 14 NÚMERO DE DORMIDAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS... 15 NÚMERO DE HÓSPEDES POR MERCADO EMISSOR... 16 PORTUGAL... 17 ALEMANHA... 17 ÁUSTRIA... 18 BÉLGICA... 18 BRASIL... 19 CANADÁ... 19 DINAMARCA... 2 ESPANHA... 2 EUA... 21 FINLÂNDIA... 21 FRANÇA... 22 HOLANDA... 22 2
ITÁLIA... 23 NORUEGA... 23 REINO UNIDO... 24 SUIÇA... 24 SUÉCIA... 25 OUTROS PAÍSES... 25 PRODUTOS TURÍSTICOS E RESPECTIVOS MERCADOS... 27 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 29 3
APRESENTAÇÃO E ENQUADRAMENTO A Turisativa Consultoria e Planeamento em Turismo e Produtos, fazendo parte integrante da empresa de animação turística Pegada Activa Turismo e desporto na Natureza, Unipessoal, Lda., apresenta este estudo baseado nas estatísticas do Serviço Regional de Estatística dos Açores (adiante designado SREA), interligando estudos e publicações de teor académico e científico, bem como a opinião da equipa constituinte da Turisativa sobre a indústria turística na Região Autónoma dos Açores. Este estudo tem como objectivo contribuir, positivamente, para que os agentes ligados directa ou indirectamente à indústria turística possuam uma ferramenta de trabalho para futuras decisões. Este deve ser encarado como um instrumento de trabalho, onde se conjuga a análise e interpretação dos dados estatísticos, publicações e estudos, experiências e opiniões de técnicos de turismo e de outras áreas, bem como a instrumentalização do benchmarking. Os Açores, enquanto destino turístico com potencial de crescimento, deve verificar, analisar, planificar, problematizar, solucionar, resolver, optar e accionar os mecanismos necessários para atrair investimento externo, e consequente aumento da taxa de empregabilidade, promoção directa com clientes, formação no que respeita aos recursos humanos nas mais diversas áreas, tais como, restauração, alojamento, animação, entre outros sectores, definição de produtos nucleares, periféricos e complementares para obter uma maior heterogeneidade nos mercados externos, entre outros aspectos. De referir que este é um Projecto-Draft. Apenas é definitivo aquando da saída das Estatísticas do Turismo na Região Autónoma dos Açores do ano 212. Este projecto está redigido segundo o antigo Acordo Ortográfico. 4
OS AÇORES E A INDÚSTRIA TURÍSTICA A indústria turística surgiu naturalmente na Região Autónoma dos Açores e é considerado como um dos pilares de desenvolvimento estratégico, uma vez que o potencial e as oportunidades patentes no arquipélago eram facilmente aproveitáveis e sustentáveis. Como refere Valente (citando Ponte, 21:77) o crescimento do turismo desde a década de 6 tem sido espelhado em diversos estudos, que revelam igualmente a enorme capacidade de criação de riqueza deste sector. As características deste território reforçam ainda mais as potencialidades do sector turístico como alavanca e motor para o desenvolvimento económico e social. Além das conhecidas potencialidades naturais que os Açores possuem, aliam-se a estas uma identidade rural bastante marcada e presente nos dias de hoje, que conferem igualmente oportunidades para o turismo no espaço rural (TER), artesanato, artes e ofícios e sua recuperação e vitalização, e onde os agentes turísticos possuem um papel fundamental e crucial nesta promoção e divulgação. Segundo o Plano Estratégico Nacional para o Turismo (PENT) e do Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores (POTRAA), foram delineados eixos, medidas e produtos turísticos, com vista à qualificação dos Açores enquanto destino turístico. O Turismo de Natureza é aquele que se apresenta como eixo/produto de primeira instância e estratégico para o desenvolvimento do turismo nos Açores, como se pode verificar através da Tabela 1. Ilustração 1: Produtos turísticos e prioridades Nível de prioridade Receitas Qualificação do destino Touring 2.º nível + - Turismo de Natureza 1.º nível Golfe 4.º nível Turismo Náutico 3.º nível Saúde e Bem-estar 3.º nível - + Fonte: Adaptado do PENT, 27. 5
Contudo, os Açores não se baseiam, única e exclusivamente, no produto Turismo de Natureza; o Touring, o Turismo Náutico e o produto ligado à Saúde e Bem-estar são considerados como prioritários e onde os investimentos devem ser canalizados. Contudo, outros produtos devem ser tidos em consideração, já que possibilita uma maior expansão no que respeita aos mercados emissores e, consequentemente, fluxos turísticos repartidos ao longo do ano. Como se pode verificar através da Ilustração 2, o número de hóspedes que visitaram os Açores aumentou, entre os anos de 22 e de 27, excepto no ano 22/23. Contudo, o saldo é positivo, já que o crescimento anual situa-se, aproximadamente, em mais vinte mil hóspedes por ano. O grande incremento da procura ocorreu entre 23 e 24, situando-se em 6,9% a Taxa Média Anual de Crescimento (TCMA). Ilustração 2: Número de hóspedes, por ilha, 22-27 Fonte: SREA; ES Research Research Sectorial, 29. De acordo com a Conta Satélite do Turismo dos Açores, incluindo o turismo e os efeitos indirectos gerados pelo sector, o turismo representava, em 21, 11,5% do PIB 1 açoreano (que compara com o valor nacional de 1%). Em termos de VAB 2, o turismo Açoreano representava um peso de 5,5% (que compara com o peso nacional de 4,7%). Os hotéis e similares são aqueles que mais contribuem para o VAB do turismo dos Açores, cujo peso ascende a 27,1% (Ilustração 3, página seguinte). 1 Produto Interno Bruto. 2 Valor Acrescentado Bruto. 6
Ilustração 3: VAB por actividade turística VAB por actividade turística, 21 (milhares) Hotéis e similares Transportes aéreos Restaurantes e similares Serviços auxiliares aos transportes Residências secundárias Agências de viagens e operadores e guias turísticos Aluguer de equipamento de transporte de passageiros Transportes rodoviários Desporto, recreio e lazer Transportes marítimos Outras 6,5% 4,9% 4,5% 3,5% 2,1%,1% 6,4% 12,7% 12,4% 19,8% 27,1%,% 5,% 1,% 15,% 2,% 25,% 3,% Fonte: Adaptado do SREA, 21. Como se pode constatar neste ponto, os Açores, enquanto destino turístico, possui as condições necessárias para se afirmar no panorama nacional e internacional. É estritamente necessária uma equipa pluri e multidisciplinar no que respeita à tomada de decisões, iniciativas, projectos e eventos que promovam a imagem dos Açores além fronteiras. Apresenta-se de seguida uma adaptação de um estudo levado a cabo pela ES Research Research Sectorial, em 29, sobre uma análise das potencialidades e ameaças, bem como dos pontos fortes e fracos do sector turístico na Região Autónoma dos Açores. 7
Ilustração 4: Análise SWOT de carácter turístico dos Açores PONTOS FORTES - Oferta ímpar de recursos naturais; - Autenticidade; - Reduzida intensidade turística; - Oferta com elevado potencial de criação de clusters como desporto, turismo wellness, mergulho e outras como whalewatching; - A conceituada revista National Geografic Traveller classificou os Açores como o segundo melhor destino do mundo em turismo sustentável. OPORTUNIDADES - Incrementar a dinamização comercial da oferta; - Direccionar a oferta para nichos específicos de clientes e de oferta turística; - Criar agentes e operadores especializados em determinados nichos de oferta; - Potenciar o desenvolvimento do turismo de natureza e do ecoturismo; - Aproveitar os apoios do SIDET Desenvolvimento do Turismo; - Novos voos para os Açores no seguimento da política de céu aberto no Atlântico Norte, sendo bastante relevante a coordenação entre o incremento que se vai verificar na capacidade hoteleira e as ligações aéreas. Fonte: ES Research Research Sectorial, 29. PONTOS FRACOS - Reduzida notoriedade; - Fraca dinamização comercial e de marketing; - Oferta pouco explorada e dirigida; - Turismo com posicionamento de reduzida acção, animação ou emoção. AMEAÇAS - Oferta turística de reduzidos volumes, podendo verificar-se menor vontade por parte dos operadores turísticos em divulgá-la face a outras de elevada dimensão; - Risco que as ilhas façam as suas ofertas específicas, sem que se verifique uma oferta integrada do Turismo nos Açores que passe pela visita a várias ilhas (com opção de diferentes pacotes). Seguidamente, apresentamos os dados estatísticos obtidos através do SREA, sobre o turismo nos Açores, sob a forma de evolução ao longo dos anos, de forma superficial, deixando aos leitores a interpretação exaustiva desses mesmos dados. Este trabalho poderá servir como instrumento de trabalho para futuras decisões políticas de âmbito turístico: quais os mercados emissores mais significativos, estada média dos turistas, número de dormidas, entre outros dados. 8
APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS NÚMERO DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS Número de empreendimentos turísticos 35 3 25 unidades 2 15 1 5 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 nº empreendimentos 143 23 214 242 246 251 273 274 29 279 275 265 Ilustração 5: Número de empreendimentos turísticos Fonte: SREA Referente à ilustração 5, como se pode constatar, existiu a partir do ano 2, uma evolução no que respeita ao número de empreendimentos turísticos. De referir que a partir do ano 28, nota-se um decréscimo no que respeita ao número: provavelmente devido ao Decreto- Lei 39/28 de 7 de Março que rege os empreendimentos turísticos e que levou muitos empresários do sector a remodelar os seus empreendimentos para obter nova certificação e ir ao encontro das normas estabelecidas. 9
CAPACIDADE EM NÚMERO DE CAMAS 12. Capacidade em camas 1. 8. milhares 6. 4. 2. 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Capacidade em camas 4.331 5.144 5.995 6.942 8.38 9.116 9.59 9.497 9.676 9.927 9.695 9.811 Ilustração 6: Capacidade em número de camas Fonte: SREA Se por um lado, aumentou consideravelmente o número de empreendimentos turísticos ao longo dos anos, também a capacidade em número de camas acompanhou esse mesmo crescimento. Observando a ilustração 6, podemos observar que o número de camas nos Açores não ultrapassa as 1 mil camas. Segundo o estudo da ES Research Research Sectorial (29), no ano de 27, 7.3% das dormidas concentraram-se na ilha de São Miguel. 1
NÚMERO DE HÓSPEDES Nº hóspedes 45. 4. 35. 3. milhares 25. 2. 15. 1. 5. 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Nº hóspedes 232.818 276.178 284.868 273.93 313.43 346.694 368.96 383.649 382.94 357.383 381.262 382.464 Ilustração 7: Número de hóspedes Fonte: SREA Respeitante ao número de hóspedes, é importante verificar a evolução positiva e significativa entre os anos de 23 e 27. Contudo, após o ano de 27, verifica-se uma constante média de 38 mil hóspedes, excepto no ano de 29. Um dos motivos principais para esta queda abrupta (menos 3 mil) foi a diminuição dos turistas nacionais. 11
NÚMERO DE DORMIDAS Nº dormidas 1.4. 1.2. 1.. milhares 8. 6. 4. 2. 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Nº dormidas 683.485 864.766 912.278 926.22 1.89.255 1.246.563 1.277.598 1.291.72 1.227.477 1.18.13 1.151.533 1.15.449 Ilustração 8: Número de dormidas Fonte: SREA O número de dormidas acompanhou o crescimento verificado na ilustração 7 (página anterior). Alerta-se uma vez mais, a queda significativa do número de dormidas no ano de 29. O ano de 27 foi aquele em que se obteve o maior número de dormidas. Como se pode observar, os melhores anos foram de 25 a 28, onde o número ultrapassou 1.2 mil dormidas. 12
ESTADA MÉDIA Estada média 4, 3,5 3, 2,5 noites 2, 1,5 1,,5, 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Estada média (noite) 3, 3,1 3,2 3,4 3,5 3,6 3,5 3,4 3,2 3,1 3, 3, Ilustração 9: Estada média/noite Fonte: SREA Referente à estada média dos turistas, segundo o cruzamento dos dados estatísticos do SREA, verifica-se, entre os anos de 2 e 25, um crescimento significativo, obtendo no ano de 25, a média de 3,6 noites. A partir desse ano, a curva torna-se constantemente descendente, obtendo 3 noites no ano de 211. 13
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NÚMERO DE DORMIDAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS 8. Dormidas 7. 6. 5. milhares 4. 3. 2. 1. 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Nacional 458.135 499.319 441.392 55.285 58.652 56.999 583.369 613.87 599.733 563.63 589.73 555.554 Internacional 225.35 365.447 335.221 42.737 58.63 685.564 694.229 677.985 627.744 544.5 561.83 594.895 Ilustração 11: Número de dormidas Fonte: SREA Na ilustração 11, podemos verificar que nos anos de 2 e 24, foi o mercado nacional que realizou o maior número de dormidas na Região. No ano de 25 ao ano de 28, o mercado internacional ganhou quota significativa no que respeita às dormidas. A partir de 28, podemos referir que existe uma constante entre o mercado nacional e o mercado internacional. No ano de 211, o mercado internacional ganha expressão, somando mais de 5% do total de dormidas. Seguidamente, apresentamos uma tabela que apresenta o número de hóspedes por país de residência (mercado emissor). Posteriormente, apresenta-se sob a forma gráfica, o número de hóspedes por cada país e a sua evolução ao longo dos anos. Deixamos ao leitor, a possibilidade de interpretar os dados que apresentamos de seguida. No final desta apresentação gráfica, encontra-se presente um breve resumo no que respeita aos mercados com quota significativa nas dormidas nos Açores. 15
NÚMERO DE HÓSPEDES POR MERCADO EMISSOR País 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Portugal 171481 18135 24668 26712 22252 23722 233993 22178 236568 22451 Alemanha 8911 13261 16753 16953 1856 17498 17947 21958 24781 27618 Áustria 67 747 866 94 1179 2426 1963 2521 3519 232 Bélgica 924 1184 1194 1223 1114 273 1832 1911 2216 2651 Brasil 697 615 19 115 97 112 132 1473 1348 1256 Canadá 2255 2582 311 349 394 3976 4325 3373 4957 5765 Dinamarca 1166 1667 524 2168 2339 252 22548 171 14356 13392 Espanha 2945 4256 5818 8238 8452 874 7766 73 145 14932 E.U.A. 6855 8388 9386 118 12314 1165 179 855 1132 1922 Finlândia 47 618 81 9625 127 9934 11962 1958 11386 11768 França 6226 9434 8937 7137 7871 857 827 822 823 92 Holanda 145 1873 219 1919 7759 1242 988 9423 9912 12622 Itália 1966 329 338 32 3838 3625 4864 5441 5572 6324 Noruega 522 6352 11738 11443 81 527 4469 3468 396 335 Reino Unido 548 6421 6352 12256 12861 14241 11495 958 1 1158 Suiça 314 2699 3186 361 2843 371 314 3198 3129 3842 Suécia 31745 2625 2538 22193 1753 16418 1724 1264 11564 1957 Outros Países 2353 369 3458 4574 67 827 9181 8534 9146 11219 Tabela 1: Número de hóspedes por mercado emissor 16
PORTUGAL Portugal 25 2 15 1 5 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Portugal 171481 18135 24668 26712 22252 23722 233993 22178 236568 22451 Ilustração 12: Portugal ALEMANHA 3 Alemanha 25 2 15 1 5 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Alemanha 8911 13261 16753 16953 1856 17498 17947 21958 24781 27618 Ilustração 13: Alemanha 17
ÁUSTRIA Áustria 4 35 3 25 2 15 1 5 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Áustria 67 747 866 94 1179 2426 1963 2521 3519 232 Ilustração 14: Áustria BÉLGICA 3 Bélgica 25 2 15 1 5 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Bélgica 924 1184 1194 1223 1114 273 1832 1911 2216 2651 Ilustração 15: Bélgica 18
BRASIL Brasil 16 14 12 1 8 6 4 2 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Brasil 697 615 19 115 97 112 132 1473 1348 1256 Ilustração 16: Brasil CANADÁ 7 Canadá 6 5 4 3 2 1 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Canadá 2255 2582 311 349 394 3976 4325 3373 4957 5765 Ilustração 17: Canadá 19
DINAMARCA Dinamarca 25 2 15 1 5 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Dinamarca 1166 1667 524 2168 2339 252 22548 171 14356 13392 Ilustração 18: Dinamarca ESPANHA 16 Espanha 14 12 1 8 6 4 2 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Espanha 2945 4256 5818 8238 8452 874 7766 73 145 14932 Ilustração 19: Espanha 2
EUA E.U.A. 14 12 1 8 6 4 2 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 E.U.A. 6855 8388 9386 118 12314 1165 179 855 1132 1922 Ilustração 2: EUA FINLÂNDIA 14 Finlândia 12 1 8 6 4 2 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Finlândia 47 618 81 9625 127 9934 11962 1958 11386 11768 Ilustração 21: Finlândia 21
FRANÇA França 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 França 6226 9434 8937 7137 7871 857 827 822 823 92 Ilustração 22: França HOLANDA 14 Holanda 12 1 8 6 4 2 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Holanda 145 1873 219 1919 7759 1242 988 9423 9912 12622 Ilustração 23: Holanda 22
ITÁLIA Itália 7 6 5 4 3 2 1 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Itália 1966 329 338 32 3838 3625 4864 5441 5572 6324 Ilustração 24: Itália NORUEGA 14 Noruega 12 1 8 6 4 2 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Noruega 522 6352 11738 11443 81 527 4469 3468 396 335 Ilustração 25: Noruega 23
REINO UNIDO Reino Unido 16 14 12 1 8 6 4 2 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Reino Unido 548 6421 6352 12256 12861 14241 11495 958 1 1158 Ilustração 26: Reino Unido SUIÇA 45 Suiça 4 35 3 25 2 15 1 5 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Suiça 314 2699 3186 361 2843 371 314 3198 3129 3842 Ilustração 27: Suíça 24
SUÉCIA Suécia 35 3 25 2 15 1 5 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Suécia 31745 2625 2538 22193 1753 16418 1724 1264 11564 1957 Ilustração 28: Suécia OUTROS PAÍSES 12 Outros Países 1 8 6 4 2 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 Outros Países 2353 369 3458 4574 67 827 9181 8534 9146 11219 Ilustração 29: Outros Países 25
Fazendo a média do total de dormidas por país (soma dos anos de 22 a 211, dividido por 1), obtemos os mercados emissores mais importantes e vitais para os Açores. Sem qualquer margem para dúvida, que o mercado nacional é um mercado extremamente importante para os Açores, mas também vulnerável e oscilante. É nossa opinião profissional que os Açores devem procurar organizar, promover e divulgar, outros produtos turísticos além do Turismo de Natureza. Este instrumento fará com que exista, consequentemente, outros nichos de mercado e, dependendo dos produtos, uma atenuação da taxa de sazonalidade que se faz sentir na Região (exemplo de produtos ligados à saúde e bem estar, turismo sénior, turismo desportivo, turismo equestre, entre outros). Cabe aos responsáveis pela indústria turística, com uma equipa técnica multidisciplinar, já que o turismo é uma área multifacetada, delinear os produtos turísticos (oferta) e verificar onde se encontram esses nichos de mercado (procura). Tabela 2: Média e posições País Média Posição Portugal 2148,2 1 Suécia 19178,2 2 Alemanha 18424 3 Dinamarca 1414,1 4 E.U.A. 9962,6 5 Reino Unido 9841,2 6 França 829,5 7 Espanha 7889,7 8 Finlândia 778,1 9 Holanda 6727 1 Outros Países 6563,1 11 Noruega 5734 12 Itália 4116,7 13 Canadá 3772,8 14 Suiça 3114,7 15 Áustria 177 16 Bélgica 1632,2 17 Brasil 191,3 18 26
PRODUTOS TURÍSTICOS E RESPECTIVOS MERCADOS A Turisativa Consultoria e Planeamento em Turismo em Produtos, através da interligação com diversos estudos, delineou alguns produtos possíveis e passíveis de serem comercializados. Referimos a importância que a formação dos agentes turísticos é fundamental para o sucesso de muitas das iniciativas e projectos. Canalizar o investimento externo, em produtos alternativos ao Turismo de Natureza, deve ser a aposta no sector, ainda mais com a aproximação do novo Quadro de Referência Estratégico Nacional. Apesar de os Açores serem uma região, um território, ele é ao mesmo tempo heterogéneo. Quer isto dizer, que cada ilha tem uma ou mais potencialidade que devem ser identificadas e avaliadas. Salientar que os Postos de Turismo sob a alçada da Direcção Regional do Turismo têm aqui um papel fundamental na identificação desses produtos alternativos ao Turismo de Natureza. Se por um lado, as ilhas do Faial e do Pico são consideradas como ex-líbris para a observação de cetáceos, a ilha Graciosa, pensamos nós, estar virada para o produto de saúde e bem-estar. É fulcral a criação de diversos produtos nucleares (entenda-se estratégicos) para que a Região não fique dependente, única e exclusivamente, de um produto turístico (oferta) ou de um mercado turístico (procura). Os Açores têm as condições necessárias para se afirmar no panorama nacional e internacional no que respeita à indústria turística. 27
Tabela 3: Produto/Estratégia ILHA CORVO FLORES FAIAL PICO GRACIOSA SÃO JORGE TERCEIRA SÃO MIGUEL SANTA MARIA PRODUTO/ESTRATÉGIA Comunidade, reserva ambiental (reserva da bioesfera UNESCO), vivência, repouso, mergulho. Diversidade paisagística, comunidade, repouso, mergulho, percursos pedestres. Náutica de recreio, mar, baleias, mergulho, vulcanismo, golfe, desportos náuticos, termalismo, meetings industry. Baleia, Vinha/vinho paisagem da cultura da vinha património mundial da UNESCO, montanha, vulcanismo, queijo,festas do Espírito Santo, percursos pedestres. Termalismo, reserva ambiental (reserva da biosfera UNESCO), vinho, vulcanismo, mergulho, património edificado, desportos náuticos. Queijo, fajãs, pedestrianismo, desportos náuticos, festas do Espírito Santo. Angra do Heroísmo é património Mundial UNESCO, história e manifestações culturais, festas do Espírito Santo, vulcanismo, meetings industry, vinha, golfe, gastronomia. Vulcanismo, paisagem diversificada, património edificado, história e manifestações culturais, termalismo, eventos, meetings industry, náutica de recreio, mergulho, golfe, desportos radicais, gastronomia, percursos pedestres. Praias, gastronomia, golfe, desportos náuticos. Fonte: Espírito Santo Research, Research Sectorial (29). Tabela 4: Articulação Territorial ILHA CORVO FLORES FAIAL PICO GRACIOSA SÃO JORGE TERCEIRA SÃO MIGUEL SANTA MARIA ARTICULAÇÃO TERRITORIAL Reforço da articulação com as Flores. Afirmação da individualidade do destino e reforço da ligação ao Corvo. Reforço do triângulo central e reforço das ligações a São Miguel e à Terceira. Reforço do triângulo central e das relações com o Faial. Secundariamente, reforço das ligações à Terceira e a São Miguel. Reforço da ligação à Terceira e num plano secundário, às ilhas do triângulo central e a São Miguel. Reforço do triângulo central e, em acréscimo, das ligações à Terceira e São Miguel. Reforço das ligações a São Miguel. Em plano secundário, reforço das ligações ao grupo central. Reforço das ligações com todas as ilhas, muito em especial com a Terceira e o Faial. Afirmação da individualidade do destino. Reforço das ligações a São Miguel e, em acréscimo, às ilhas Terceira e Faial. Fonte: Espírito Santo Research, Research Sectorial (29). 28
CONSIDERAÇÕES FINAIS Este ponto será elaborado aquando da saída das Estatísticas do Turismo na Região Autónoma dos Açores, 212. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - ESPÍRITO SANTO RESEARCH, RESEARCH SECTORIAL, MARÇO 29. - ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 2. SERVIÇO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO. - ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 21. SERVIÇO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO. - ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 22. SERVIÇO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO. - ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 23. SERVIÇO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO. - ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 24. SERVIÇO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO. - ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 25. SERVIÇO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO. - ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 26. SERVIÇO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO. - ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 27. SERVIÇO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO. 29
- ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 28. SERVIÇO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO. - ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 29. SERVIÇO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO. - ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 21. SERVIÇO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO. - ESTATÍSTICAS DO TURISMO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, 211. SERVIÇO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DOS AÇORES, ANGRA DO HEROÍSMO. - VALENTE, TIAGO INÁCIO (212). TURISMO DESPORTIVO E DE NATUREZA OS AGENTES DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA COMO ACTORES DO LADO DA OFERTA: O CASO DAS ILHAS DO TRIÂNGULO NOS AÇORES. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA À FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA. 3