Turismo no Espaço Rural. A oferta e a procura no TER
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- Carlos Bernardes Chagas
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1 A oferta e a procura no TER 2007
2 Índice Introdução Capacidade de alojamento Estimativa de dormidas Taxas de ocupação-cama Anexos 2
3 Introdução. Em 2007 estavam em funcionamento em Portugal unidades de turismo no espaço rural, com um total de camas disponíveis (+11 estabelecimentos e +461 camas que em 2006). As modalidades de turismo rural e turismo de habitação concentraram 58% das camas existentes no país. O mercado alemão liderou, com 25% do total, as dormidas de estrangeiros. As regiões do Alentejo, Norte e Centro concentraram 73% do total de dormidas estimadas para o país, e as modalidades de turismo rural, turismo de habitação, casa de campo e hotel rural abrangeram 84% do total de dormidas. O número de dormidas estimadas foi de 664,5 mil (+33% que em 2006), que se traduziu num acréscimo de 165 mil dormidas. Os residentes em Portugal representaram 55% do total, enquanto que os estrangeiros (45% do total) atingiram as 297 mil dormidas. A taxa de ocupação-cama foi de 17,8%, que correspondeu a um aumento de 3,5 p.p. em relação ao ano de Os hotéis rurais (33,3%) e as casas de campo (22,2%) foram as modalidades que alcançaram as médias de ocupação mais elevadas. Ao nível regional, o Algarve (36,7%) e o Alentejo (31,7%) atingiram as percentagens mais altas, correspondendo a acréscimos de 6,9 e 10,8 p.p., respectivamente. 3
4 Capacidade de alojamento No ano de 2007 estavam em funcionamento em Portugal unidades de turismo no espaço rural (+11 que em 2006) o que, em termos de oferta, corresponderam a uma capacidade de camas. Este número global de camas superou em 4,2% (+461 camas) as existentes em As unidades em funcionamento em 2007 pertenciam, na sua grande maioria (83,7%), às modalidades de turismo rural (38,1%), casa de campo (22,9%) e turismo de habitação (22,7%). As modalidades de turismo rural (34,4%) e turismo de habitação (24,0%) concentraram, no ano transacto, 58,4% das camas existentes no país, que corresponderam a camas (+87 do que em 2006). Com excepção das unidades de agro-turismo (-2 estabelecimentos com -10 camas), as restantes modalidades apresentaram acréscimos no número de camas entre 2006 e 2007, com especial destaque para os hotéis rurais e casas de campo em que 11 unidades reiniciaram a sua actividade, proporcionando um aumento de 384 camas disponíveis. Capacidade de alojamento Modalidade 2007 Estabelecimentos 07/06 Quota 2007 Camas 07/06 Quota % Abs. % p.p. % Abs. % p.p. de habitação 232 0,0 0 22,7-0, , ,0-0,7 rural 390 0,5 2 38,1-0, , ,4-1,0 Agro-turismo 136-1,4-2 13,3-0, , ,4-0,7 Casa de campo 234 2,2 5 22,9 0, , ,8 0,4 de aldeia 7 0,0 0 0,7 0, ,0 0 2,2-0,1 Hotel rural 24 33,3 6 2,3 0, , ,2 2,1 Total , , , ,0 4
5 Numa perspectiva regional, verifica-se que 81,5% das unidades de turismo no espaço rural em funcionamento localizavam-se nas regiões Norte (43,8%), Centro (21,9%) e Alentejo (15,8%), proporcionando uma oferta de camas (+171 camas disponíveis que em 2006). Todas as regiões registaram aumentos significativos no número de camas disponíveis para 2007, com excepção do Norte em que o encerramento de 2 estabelecimentos motivou a quebra de 68 camas. A região Centro, 2ª maior região em termos de oferta, com 22,1% das camas disponíveis do país, apresentou um acréscimo de 147 camas (+6,2%) no ano em Nas regiões dos Açores e do Centro entraram em funcionamento 12 unidades, que corresponderam a um acréscimo de 244 camas. análise. A região do Alentejo (3ª principal região com uma representatividade de 18,6%), embora tenha ficado com menos 1 unidade em funcionamento no ano de 2007, registou um aumento de 92 camas disponíveis. Capacidade de alojamento NUTS II 2007 Estabelecimentos 07/06 Quota 2007 Camas 07/06 Quota % Abs. % p.p. % Abs. % p.p. Norte 448-0,4-2 43,8-0, , ,8-2,4 Centro 224 1,8 4 21,9 0, , ,1 0,4 Lisboa 27 3,8 1 2,7 0, ,2 54 3,0 0,4 Alentejo 162-0,6-1 15,8-0, , ,6 0,1 Algarve 31 3,3 1 3,0 0, ,6 44 3,2 0,3 Açores 82 10,8 8 8,0 0, ,6 97 6,0 0,6 Madeira 49 0,0 0 4,8-0, ,8 95 5,3 0,6 Portugal , , , ,0 5
6 Estimativa de dormidas Em 2007 estimaram-se 664,5 mil dormidas em empreendimentos de turismo no espaço rural, que corresponderam a um aumento homólogo de 165 mil dormidas (+33,1%). Este acréscimo está directamente relacionado, não só com o aumento verificado na capacidade disponível (+461 camas em 2007), como também com a subida observada nas taxas de ocupaçãp-cama (+3,5 p.p.). As estimativas em relação aos residentes em Portugal, que representaram 55,3% do total das dormidas, foram de 367 mil dormidas (+107 mil relativamente a 2006), enquanto que os estrangeiros (44,7% do total) terão atingido 297 mil dormidas (+58 mil que em 2006). Observando o comportamento da procura ao longo do ano de 2007, verificou-se que o mercado interno apresentou valores superiores aos atingidos pelo mercado externo, com excepção para o período de Maio a Julho e para o mês de Setembro. O mês de Agosto concentrou o maior número de dormidas, com 24,0% do total, correspondendo 13,4% a residentes em Portugal e 10,6% a residentes no estrangeiro. Estimativa de dormidas (milhares) /06 Quota País de residência % Abs. % p.p. Portugal 367,3 41,0 106,8 55,3 3,1 Estrangeiro 297,2 24,5 58,4 44,7-3,1 Total 664,5 33,1 165,2 100,0 FON TE: T P - de Port ug al Estimativa de dormidas, por meses - milhares 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Jan. Fev. M ar. Abr. M ai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Portugal Estrangeiro 6
7 Estimativa de dormidas, por NUTS II - milhares; % 07/06; quota Lisboa Valor 38,9 07/06 +16,5% Quota 5,9% Algarve Valor 44,6 07/06 +30,8% Quota 6,7% M adeira Valor 51,9 07/06 +8,7% Quota 7,8% Norte Valor 170,8 07/06 +15,9% Quota 25,7% Centro Valor 122,6 07/06 +36,6% Quota 18,4% Alentejo Valor 190,4 07/06 +70,0% Quota 28,7% As regiões do Alentejo (28,7%), Norte (25,7%) e Centro (18,4%) concentraram 72,8% (483,8 mil) do total das dormidas estimadas para o país (664,5 mil). Assim, para a região Norte estimaram-se 171 mil dormidas (+23,5 mil comparativamente ao período homólogo de 2007, ou seja +15,9%), das quais cerca de 104 mil (60,8%) geradas por residentes em Portugal e 67 mil (39,2%) por estrangeiros. No Centro estimaram-se 123 mil dormidas (+36,6% do que em 2006). Os hotéis rurais e as unidades de agro-turismo, com mais 26 mil dormidas, foram as modalidades que mais contribuíram para este aumento. A entrada em funcionamento de 4 hotéis rurais (+131 camas) e uma ligeira subida nas taxas de ocupação-cama foram factores importantes para essa tendência. Açores Valor 45,3 07/06 +29,4% Quota 6,8% Port ugal Est rangeiro O Alentejo, com 190 mil dormidas (+78 mil do que em 2006, ou seja +70,0%), registou aumentos consideráveis ao nível das unidades de turismo de habitação e hotéis rurais (+64 mil dormidas). A subida de 10,8 p.p. na taxa ocupação-cama das unidades de turismo de habitação e mais 102 camas disponíveis em hotéis rurais justificam este enquadramento. 7
8 As modalidades de turismo rural (26,3%), turismo de habitação (20,8%), casa de campo (19,6%) e hotel rural (17,4%) concentraram 84% das dormidas estimadas, totalizando 559 mil dormidas. Este valor superou em 32% (+135 mil dormidas) o que se registou em Para este forte aumento contribuiu, como já foi referido, não só os acréscimos no número de camas disponíveis, como também as subidas das taxas médias de ocupação-cama. Estimativa de dormidas, por modalidades - milhares 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 58,5 79,7 de Habitação 98,3 FON TE: TP - d e Port ugal 76,2 Rural 49,8 41,7 Agro-turismo Portugal 54,9 75,4 Casa de Campo Estrangeiro 10,0 4,2 de Aldeia 95,9 19,9 Hotel Rural Estimativa de dormidas, por NUTS II - milhares 150,0 141,1 120,0 103,9 90,0 79,9 66,9 60,0 49,3 42,6 44,4 31,4 33,5 29,1 30,0 16,2 7,5 11,1 7,5 0,0 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores M adeira Portugal Estrangeiro Desagregando a estimativa de dormidas entre residentes em Portugal e no estrangeiro, verifica-se que, nas regiões onde a concentração da procura é mais forte, ou seja, Alentejo, Norte e Centro, o mercado nacional ocupou posição maioritária, com quotas de 74%, 61% e 65%, respectivamente. Nas restantes regiões a situação foi contrária, com destaque para a região autónoma da Madeira, onde os residentes no estrangeiro lideraram com 86% do total de dormidas 8
9 Atendendo a que, em 2007, 44,7% das dormidas foi de residentes no estrangeiro, ou seja, 297 mil dormidas, verificou-se que a Alemanha liderou, com 25% desse valor (76 mil dormidas, ou seja +8 mil que em 2006), o grupo dos cinco principais mercados. A Holanda, com 45 mil dormidas, registou o aumento mais elevado (+71,6%), posicionando-se em 2º lugar. A Espanha posicionou-se na 3ª posição, com uma quota de 13% do total das dormidas de estrangeiros, tendo alcançado 38 mil dormidas, ou seja, +10 mil dormidas comparativamente ao período homólogo anterior. O Reino Unido, com 37 mil dormidas (12% do total de dormidas de estrangeiros), seguido da França, com 25 mil (8%), posicionaram-se nas 4ª e 5ª posições, respectivamente. Estimativa dormidas, por merc. estrangeiros - milhares; % 07/06 11,4% Alemanha 75,5 67,7 71,6% Holanda 45,3 26,4 35,5% Espanha 38,5 28,4 34,6% Reino Unido 37,0 27,5 20,1% França 25,1 20,9 114,9% Outros 146,0 68,0 0,0 40,0 80,0 120,0 160, FONTE: TP - de Port ugal Estimativa dormidas, por mercados estrangeiros - quota Outros 27% França 8% Reino Unido 12% FON T E: TP - de Port ug al Espanha 13% Alemanha 25% Holanda 15% 9
10 Taxas de ocupação-cama Em 2007, a taxa de ocupação-cama, nas unidades de turismo no espaço rural em Portugal, foi de 17,8% (+3,5 p.p. que em 2006). Os hotéis rurais (33,3%), as casas de campo (22,2%) e agro-turismo (15,8%) foram as modalidades que registaram as taxas médias mais elevadas e as que alcançaram os acréscimos homólogos mais elevados, com +5,0, +3,9 e +4,9 p.p., respectivamente. Taxas de ocupação-cama, por meses e principais NUTS II - % 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 Taxas de ocupação-cama, por modalidades - % 0,0 Jan. Fev. M ar. Abr. M ai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 15,8 11,0 10,3 13,3 11,6 10,9 7,8 9,2 de Habitação Rural Agro- 22,2 18,3 Casa de Campo de Aldeia 33,3 28,3 Hotel Rural Alentejo Norte Centro As regiões do Alentejo, Norte e Centro, que concentraram 72,8% do total de dormidas do país, apresentaram uma evolução anual, em termos de ocupação-cama, que denotou uma forte sazonalidade, já que o mês de Agosto apresentou, para as 3 regiões referidas, taxas de ocupação superiores aos restantes meses do ano, com 87,3%, 32,7% e 25,7%, respectivamente, seguido do mês de Julho. O Alentejo apresentou o 3º maior valor em Abril (41,5%), enquanto que Setembro ocupou essa posição para as regiões Norte e Centro. 10
11 Taxas de ocupação-cama, por NUTS II - %; p.p. 07/06 Lisboa Valor 29,2% 07/06-13,3 p.p. Algarve Valor 36,7% 07/06 +6,9 p.p. M adeira Valor 24,0% 07/06-2,5 p.p. Açores Valor 18,7% 07/06 +3,2 p.p. FON T E: T P - de Po rt ug al Norte Valor 9,7% 07/06 +1,0 p.p. Centro Valor 11,0% 07/06 +0,8 p.p. Alentejo Valor 31,7% 07/06 +10,8 p.p. Numa análise por NUTS II, destaca-se a região do Algarve que, embora represente 3,0% do total do país em termos de capacidade disponível e 6,7% em termos de dormidas, atingiu a taxa de ocupação-cama mais elevada, com 36,7%, traduzindo-se num acréscimo de 6,9 p.p. em relação ao ano de Os aumentos dos níveis de ocupação-cama atingidos pelas unidades pertencentes às modalidades de casa de campo e agro-turismo (+15,9 p.p. e +12,3 p.p., respectivamente), justificaram os resultados obtidos para esta região. A região do Alentejo, 3ª região do país em termos de oferta e 1ª em termos de procura, atingiu a 2ª melhor taxa de ocupação-cama do país, com 31,7%. Este valor superou em 10,8 p.p. o registado em Para esta situação contribuíram os aumentos obtidos pelos hotéis rurais (+11,9 p.p.), casas de campo (+3,2 p.p.) e unidades de turismo rural (+2,5 p.p.). As restantes regiões registaram ligeiros aumentos homólogos, com excepção de Lisboa e da Madeira que, com taxas de ocupação-cama de 29,2% e 24,0%, apresentaram decréscimos de 13,3 e 2,5 p.p., respectivamente. 11
12 Anexos 12
13 Anexo 1 Número de Estabelecimentos, por NUTS II e modalidades - Abs. 07/06; % 07/06 Nº de Estabelecimentos de habitação rural Agroturismo Casa de campo de aldeia Hotel rural Total Geral Norte Abs. 07/ % 07/06 0,0-0,5-2,0 0,0 0,0 0,0-0,4 Centro Abs. 07/ % 07/06 0,0-1,1 0,0 2,3 0,0 400,0 1,8 Lisboa Abs. 07/ % 07/06 0,0 0,0 100,0 3,8 Alentejo Abs. 07/ % 07/06 0,0 0,0-2,0 0,0 0,0 0,0-0,6 Algarve Abs. 07/ % 07/06 0,0 0,0 0,0 0,0 3,3 Açores Abs. 07/ % 07/06 27,3 35,7 0,0 0,0 0,0 10,8 Madeira Abs. 07/ % 07/06-27,3-12,5 0,0 14,8 0,0 0,0 Portugal Abs. 07/ % 07/06 0,0 0,5-1,4 2,2 0,0 33,3 1,1 13
14 Anexo 2 Capacidade de alojamento, por NUTS II e modalidades - Abs. 07/06; % 07/06 Capacidade alojamento (camas) de habitação rural Agroturismo Casa de campo de aldeia Hotel rural Total Geral Norte Abs. 07/ % 07/06 0,9-0,5-1,0 0,0 0,0-18,0-1,4 Centro Abs. 07/ % 07/06 0,0-0,2 0,0 7,7 0,0 409,4 6,2 Lisboa Abs. 07/ % 07/06 0,0 0,0 270,0 19,2 Alentejo Abs. 07/ % 07/06 0,0 0,0-1,6 0,0 0,0 43,2 4,6 Algarve Abs. 07/ % 07/06 0,0 0,0 0,0 0,0 13,6 Açores Abs. 07/ % 07/06 29,1 32,5 0,0 5,5 0,0 16,6 Madeira Abs. 07/ % 07/06-3,7 12,1 100,0 28,7 0,0 18,8 Portugal Abs. 07/ % 07/06 1,5 1,2-0,6 6,9 0,0 40,2 4,2 14
15 Anexo 3 Estimativa de dormidas, por NUTS II e modalidades - milhares; Abs. 07/06; % 07/06 Estimativa de dormidas de Habitação Rural Agroturismo Casa de Campo de Aldeia Hotel Rural Total Geral Norte 57,0 58,2 20,1 19,0 5,6 10,9 170,8 Abs. 07/06 11,0 4,6 1,1 2,1 0,2 4,4 23,4 % 07/06 23,9 8,7 5,5 12,5 3,2 68,5 15,9 Centro 19,5 41,5 36,5 13,7 (---) 10,4 122,5 Abs. 07/06 5,4 0,2 19,1 1,6 6,7 32,8 % 07/06 38,6 0,5 110,2 13,5 183,0 36,6 Lisboa 19,9 9,1 9,9 38,9 Abs. 07/06 0,2 1,1 4,3 5,5 % 07/06 0,9 13,3 76,0 16,5 Alentejo 20,2 21,6 17,5 44,3 5,9 81,0 190,4 Abs. 07/06 13,9 4,1 3,4 5,0 2,1 49,9 78,4 % 07/06 220,1 23,4 24,4 12,8 56,1 160,4 70,0 Algarve 6,4 19,0 12,8 6,5 (---) 44,6 Abs. 07/06 1,6 3,5 2,9 2,5 10,5 % 07/06 33,8 22,6 29,9 62,3 30,9 Açores 11,9 18,9 3,3 9,3 (---) 45,3 Abs. 07/06 5,6 3,5 0,5 0,4 10,3 % 07/06 88,8 22,7 17,0 5,0 29,4 Madeira 3,3 6,1 1,3 37,5 (---) 51,8 Abs. 07/06-3,3 1,0 0,7 5,8 4,2 % 07/06-50,0 20,2 128,1 18,2 8,7 Portugal 138,1 174,5 91,6 130,2 14,2 115,9 664,5 Abs. 07/06 34,4 18,0 27,8 17,5 2,3 65,2 165,2 % 07/06 33,2 11,5 43,6 15,5 18,8 128,9 33,1 ( ) Sujeit o a seg red o est at í st ico 15
16 Anexo 4 Estimativa de dormidas, por NUTS II e país de residência - milhares; Abs. 07/06; % 07/06 Estimativa de dormidas Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Portugal Alemanha 8,9 2,6 2,8 28,7 6,8 4,9 20,8 75,5 Abs. 07/06 2,0-0,8-0,5 4,5-0,2 0,7 2,0 7,7 % 07/06 29,0-23,0-14,7 18,5-3,4 17,5 10,8 11,4 Holanda 4,1 11,3 1,7 1,0 7,4 8,1 11,7 45,3 Abs. 07/06-1,4 6,9-0,6-2,9 5,9 2,2 8,8 18,9 % 07/06-25,3 154,5-25,7-74,9 384,1 37,2 305,1 71,6 Espanha 11,7 8,8 6,1 4,6 3,2 2,8 1,2 38,5 Abs. 07/06 4,1 1,2 1,7 1,3-0,3 1,7 0,4 10,1 % 07/06 54,6 15,2 38,6 38,6-7,5 147,2 46,5 35,5 Reino Unido 15,8 4,9 4,0 2,7 3,4 3,5 2,6 37,0 Abs. 07/06 4,3 2,3 1,4 1,8 0,9 0,2-1,4 9,5 % 07/06 37,0 85,5 51,1 201,9 37,9 7,6-35,5 34,6 França 8,4 4,1 3,7 3,0 1,6 2,0 2,3 25,1 Abs. 07/06 0,3 1,8 1,1 1,5-0,5-0,2 0,2 4,2 % 07/06 3,1 82,6 42,9 92,1-22,2-7,9 9,3 20,2 Outros 17,9 10,9 13,2 9,2 11,0 7,8 5,9 75,9 Abs. 07/06 2,0 4,7 0,7 4,6 1,2 0,8-6,0 7,9 % 07/06 12,4 75,2 5,7 97,6 12,3 10,9-50,5 11,7 Estrangeiro 66,9 42,6 31,4 49,3 33,5 29,1 44,4 297,2 Abs. 07/06 11,2 16,1 3,8 10,8 7,1 5,4 4,0 58,3 % 07/06 20,2 60,4 13,8 27,9 26,8 23,0 9,9 24,4 Portugal 103,9 79,9 7,5 141,1 11,1 16,2 7,5 367,3 Abs. 07/06 12,2 16,8 1,7 67,7 3,4 4,9 0,2 106,8 % 07/06 13,3 26,6 29,7 92,1 44,6 42,6 2,2 41,0 Total Geral 170,8 122,5 38,9 190,4 44,6 45,3 51,8 664,5 Abs. 07/06 23,5 32,8 5,5 78,4 10,5 10,3 4,2 165,2 % 07/06 15,9 36,6 16,5 70,0 30,8 29,4 8,7 33,1 16
17 Anexo 5 Estimativa de dormidas, por modalidades e país de residência - milhares; Abs. 07/06; % 07/06 Estimativa de dormidas de Habitação Rural Agroturismo Casa de Campo de Aldeia Hotel Rural Total Geral Alemanha 13,4 8,6 6,6 41,8 1,0 4,1 75,5 Abs. 07/06 0,4 1,2 1,6 3,4 0,1 1,1 7,7 % 07/06 3,0 16,7 31,2 8,7 12,2 36,0 11,4 Holanda 8,4 9,9 11,0 14,4 0,5 1,0 45,3 Abs. 07/06 4,3 1,1 7,5 6,1 0,0-0,2 18,9 % 07/06 106,1 12,8 216,6 72,8 9,4-17,5 71,6 Espanha 10,0 15,2 4,6 3,5 0,7 4,5 38,5 Abs. 07/06 2,2 4,9 1,4-0,2-0,6 2,4 10,1 % 07/06 27,8 48,1 44,1-4,9-46,6 112,5 35,5 Reino Unido 12,2 11,1 7,2 4,8 0,4 1,4 37,0 Abs. 07/06 3,5 2,2 4,0-0,4-0,2 0,4 9,5 % 07/06 40,4 24,4 122,4-7,3-30,3 38,9 34,6 França 9,2 7,7 2,2 3,7 0,6 1,8 25,1 Abs. 07/06 2,1 0,4-0,2 0,3 0,3 1,4 4,2 % 07/06 29,3 5,6-6,7 7,3 93,0 286,7 20,1 Outros 26,6 23,7 10,2 7,2 1,1 7,1 75,9 Abs. 07/06 2,8-1,6 4,8-2,8 0,1 4,6 7,9 % 07/06 11,7-6,3 89,1-28,0 12,1 187,5 11,7 Estrangeiro 79,7 76,2 41,7 75,4 4,2 19,9 297,2 Abs. 07/06 15,3 8,3 19,1 6,3-0,2 9,6 58,3 % 07/06 23,7 12,2 84,4 9,2-5,3 93,2 24,4 Portugal 58,5 98,3 49,8 54,9 10,0 95,9 367,3 Abs. 07/06 19,4 9,7 8,6 11,1 2,5 55,6 106,8 % 07/06 49,5 10,9 20,8 25,3 33,2 138,1 41,0 Total Geral 138,1 174,5 91,6 130,2 14,2 115,9 664,5 Abs. 07/06 34,6 18,0 27,7 17,4 2,3 65,2 165,2 % 07/06 33,4 11,5 43,4 15,4 18,8 128,9 33,1 17
18 Anexo 6 Taxas de Ocupação-cama (%) Modalidades /06 p.p. de habitação 11,0 0,7 rural 13,3 1,7 Agro-turismo 15,8 4,9 Casas de campo 22,2 3,9 de aldeia 7,8-1,4 Hotel rural 33,3 5,0 Total 17,8 3,5 Taxas de Ocupação-cama (%) NUTS II /06 p.p. Norte 9,7 1,0 Centro 11,0 0,8 Lisboa 29,2-13,3 Alentejo 31,7 10,8 Algarve 36,7 6,9 Açores 18,7 3,2 Madeira 24,0-2,5 Portugal 17,8 3,5 FON TE: T P - d e Po rt ugal 18
19 Conceitos no Espaço Rural - Conjunto de actividades e serviços de alojamento e animação em empreendimentos de natureza familiar prestados a turistas em espaço rural, mediante pagamento. Os empreendimentos de turismo no espaço rural podem ser classificados numa das seguintes modalidades de hospedagem: de Habitação, Rural, Agro-turismo, de Aldeia, Casa de Campo e Hotel Rural. de Habitação Estabelecimento de no Espaço Rural, que presta serviço de hospedagem de natureza familiar, em casas antigas particulares que, pelo seu valor arquitectónico, histórico ou artístico sejam representativas de uma determinada época, nomeadamente os solares e casas apalaçadas. Rural Estabelecimento de no Espaço Rural que presta serviço de hospedagem de natureza familiar, em casas rústicas particulares que se integram na arquitectura típica regional por características que lhe são específicas, tais como a traça e os materiais construtivos. Agro-turismo Estabelecimento de no Espaço Rural, que presta serviço de hospedagem de natureza familiar, em casas particulares integradas em explorações agrícolas, que permitam aos hóspedes o acompanhamento e conhecimento da actividade agrícola ou a participação nos trabalhos aí desenvolvidos, de acordo com as regras estabelecidas pelo responsável. 19
20 Casa de Campo Estabelecimento de no Espaço Rural, constituído por casas particulares, situadas em zona rural, que prestam serviço de hospedagem (sendo ou não utilizadas como habitação própria pelos seus proprietários ou legítimos detentores) e que pela sua traça, pelos materiais construtivos e demais características, se integram na arquitectura e ambiente rústico, próprios da zona e do local onde se situam. de Aldeia - Estabelecimento de no Espaço Rural, que presta serviço de hospedagem, e é constituído por um conjunto de cinco casas particulares (no mínimo), que pela sua traça, materiais de construção e demais características se integram na arquitectura típica local. Nota: Estas casas situam-se em aldeias e são exploradas de forma integrada, quer sejam ou não utilizadas como habitação própria dos seus proprietários, legítimos possuidores ou detentores. Hotel Rural - Estabelecimento de no Espaço Rural, que presta serviços de hospedagem, se situa em zona rural e fora da sede de concelho, e que se destina a proporcionar serviços de alojamento e outros serviços acessórios ou de apoio, com fornecimento de refeições, mediante pagamento. Deve ocupar a totalidade de um ou mais edifícios que, pela traça arquitectónica, pelos materiais de construção, equipamento e mobiliário, respeita as características dominantes da região em que se situa. Não pode possuir menos de 10 quartos ou suites nem mais de 30. Taxa de ocupação-cama - Indicador que permite avaliar a capacidade de alojamento média utilizada durante o período de referência. Corresponde à relação entre o número de dormidas e o número de camas existentes no período de referência, considerando como duas as camas de casal. Dormida Permanência de um indivíduo num estabelecimento que fornece alojamento, por um período compreendido entre as 12 horas de um dia e as 12 horas do dia seguinte. 20
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