Golfe e Turismo: indústrias em crescimento

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1 CAPÍTULO I CAPÍTULO I Golfe e Turismo: indústrias em crescimento O universo do golfe, bem visível hoje em muitos territórios, tem desde logo ao nível de contribuição uma relação de causa consequência com o crescimento do turismo à escala mundial. De acordo com a Organização Mundial de Turismo (OMT), o número de pessoas que viaja no mundo é quase de 693 milhões, representando cerca de 6,6% do valor das exportações mundiais, a que corresponde um volume de negócios de 442 mil milhões de dólares e a quarta posição dos maiores sectores exportadores (Albuquerque e Godinho, 2001: 11), apenas ultrapassado por sectores fortemente globalizados como a indústria automóvel, química e alimentar. Acresce que face ao ritmo de crescimento previsto a nível mundial pela OMT, cerca de 4,1% para o período , o primeiro quartel do século XXI contém a forte possibilidade de verificar a ascensão do turismo a um dos três primeiros lugares dos sectores exportadores mundiais. Quadro I. 1. Exportações Mundiais de Bens e Serviços, 2000 Exportações Mundiais de bens e serviços (Mil milhões de USD) Sector automóvel 2. Químicos 3. Alimentares 4. Turismo internacional 5. Combustíveis 6. Computadores e equipamento de escritório 7. Têxteis e vestuário 8. Equipamento de telecomunicações 9. Produtos minerais, excepto combustíveis 10. Ferro e aço Mundial de Turismo, 2000.

2 GOLFE E TURISMO: INDÚSTRIAS EM CRESCIMENTO Especificamente no quadro da União Europeia, estima-se que dois milhões de empresas turísticas são responsáveis por cerca de 5 % do PIB e mais de 8 milhões de postos de trabalho. Quer a nível da União Europeia, quer a nível mundial, este mercado tem sido dominado pela França em termos do ranking dos principais países de destino (chegadas internacionais) com mais de 76 milhões de turistas estimados em Quadro I. 2. Os Dez Maiores Destinos Turísticos Internacionais Ranking Países Chegadas Chegadas Quota Mercado Taxa de Variação * (%) 2000/2001 (%) 12 Mundial de Turismo, 1 França 76,5 75,6 11,0 1,2 2 Espanha 49,5 47,9 7,1 3,4 3 Estados Unidos 45,5 50,9 6,6-10,6 4 Itália 39,0 41,2 5,6-5,3 5 China 33,2 31,2 4,8 6,2 6 Reino Unido 23,4 25,2 3,4-7,4 7 Federação Russa - 21,2 - -4,0 8 México 19,8 20,6 2,9-0,1 9 Canadá 19,7 19,7 2,8 1,1 10 Áustria 18,2 18,0 2,6-5,9 (...) Portugal nd 12,0 1,8** nd * Valores provisórios; ** valor referente ao ano 2000; nd - não disponível. Quando considerada a óptica das receitas obtidas com o turismo, os países apresentam uma ordenação diferente, demonstrando assim diferentes rentabilidades/segmentos. No caso específico de Portugal, esta situação deve ser desde já enfatizada uma vez que, tomando como referência o ano de 2000, capta 1,8% da quota de mercado mundial em termos de chegadas internacionais, mas faz corresponder a essa quota apenas 1,1% das receitas mundiais, logo em clara desvantagem em termos de valorização (receita) por unidade de chegada internacional.

3 Quadro I. 3. Receitas do Turismo Ranking Países Receitas 2001* Receitas 2000 Quota Mercado Taxa de Variação 2001 Mil milhões USD Mil milhões USD 2001 (%) 2000/2001 (%) 1 Estados Unidos 72,3 82,0 15,6 11,9 2 Espanha 32,9 31,5 7,1 4,5 3 França 29,6 30,7 6,4-3,7 4 Itália 25,9 27,5 5,6-5,7 5 China 17,8 16,2 3,8 9,7 6 Alemanha 17,2 17,9 3,7-3,7 7 Reino Unido 15,9 19,5 3,4 18,8 8 Áustria 12,0 10,0 2,6 19,7 9 Canadá - 10,7 - - (...) Portugal nd 5,2 1,1** nd * Valores provisórios; ** valor referente ao ano 2000; nd - não disponível. É inserido neste contexto global que o golfe, quando associado ao turismo, surge como um negócio reconhecido a nível mundial. "A taxa de aumento de praticantes de golfe, à escala mundial, situa-se próximo dos 10% ao ano, o que pode conduzir a uma evolução impressionante da procura se atendermos a que, neste momento, o número de praticantes é de cerca de 25 milhões nos EUA, de 15 milhões no Japão e de 2,5 milhões na Europa. A manter-se este ritmo, o número de praticantes duplicará no prazo de aproximadamente 8 anos" (FPG, 2000). Os principais mercados do golfe situam-se na Europa, Japão e Estados Unidos da América. Mundial de Turismo, Figura I. 1. Evolução do Golfe na Europa, Fonte: EGA, European Golf Association,

4 GOLFE E TURISMO: INDÚSTRIAS EM CRESCIMENTO Os países com maior número de jogadores e de campos na Europa concentram-se no Reino Unido, seguido da Alemanha, França e Suécia, conforme se verifica no Quadro I.4. De imediato, saliente-se a liderança do Reino Unido, que constitui, simultaneamente, o maior importador de golfe para a região do Algarve, como será posteriormente quantificado. Quadro I. 4. Campos e Jogadores dos Países Europeus, 2002 PAÍSES Nº Campos Nº Jogadores Campos Jogadores (%) (%) Inglaterra ,6 24,7 Alemanha ,3 11,2 Escócia ,1 7,5 França ,6 8,5 Suécia ,0 14,2 Irlanda ,7 6,5 Espanha ,4 5,5 Itália ,7 1,8 País de Gales ,6 2,0 Dinamarca ,3 2,9 Holanda ,0 4,9 Portugal ,0 0,3 14 Fonte: EGA, European Golf Association, Dispondo de uma oferta de campos relativamente significativa, nomeadamente se atendermos à sua concentração territorial, Portugal tem ao nível da procura interna um potencial de crescimento que importa assinalar. No final de 2002, existiam em Portugal 62,5 campos de golfe para uma média de 18 buracos cada, dos quais 45% localizados no Algarve e 8,5% nos Açores e na Madeira. Os principais clientes destes equipamentos dividem-se em dois grandes grupos: mercado interno e mercado externo. O turismo doméstico tem uma fraca expressão no mercado do golfe relativamente ao exterior. Apesar da fraca tradição da prática de golfe pelos nacionais, o seu potencial como mercado consumidor revela mais um factor com capacidade para compensar a sazonalidade do golfe. Em 2002, a repartição dos principais campos de golfe receptores desta procura no território nacional encontrava-se distribuída da seguinte forma:

5 Figura I. 2. Distribuição dos Campos de Golfe em Portugal, 2002 Nota: Número de campos equivalentes a 18 buracos. O turismo de golfe nacional caracteriza-se por um segmento de mercado de nível económico superior ao do turista médio estrangeiro. O mercado estrangeiro é o que apresenta maior importância económica, sendo constituído, maioritariamente, por turistas ingleses. De facto, pelas condições climatéricas existentes e pela imagem de qualidade da oferta, Portugal tornou-se num destino privilegiado para os jogadores de golfe europeus (IAGTO, 2002). Fonte: FPG, Federação Portuguesa de Golfe, Quadro I. 5. Principais Destinos dos Golfistas Europeus Ranking Mercados Inglês Alemão Sueco Francês 1 Inglaterra Espanha Suécia França 2 Espanha Portugal Espanha Marrocos 3 Escócia USA USA Espanha 4 Portugal Alemanha Irlanda USA 5 França Marrocos Tailândia Escócia 6 USA Tunísia Itália Tunísia 7 Irlanda Turquia Inglaterra Caraíbas 8 Gales Africa Sul Portugal Irlanda 15 Paralelamente, o interesse dos canais de distribuição turística neste produto é enorme. No trabalho produzido pelo ICEP (2002), verifica-se que é significativo o número de operadores especializados em golfe que comercializam o produto em Mundial de Turismo,

6 GOLFE E TURISMO: INDÚSTRIAS EM CRESCIMENTO 16 Portugal. É relevante que Portugal não entrando no ranking dos 10 ou 15 maiores destinos turísticos internacionais, quer em termos de volume de chegadas quer em termos de receitas, quando a análise incide sobre este produto específico golfe surge em segundo lugar como destino de preferência dos países com maior número de praticantes na Europa, Inglaterra e Alemanha. A relevância deste produto não poderia ser assim por demais evidente, em termos de competitividade do turismo em Portugal e do conjunto dos sectores exportadores nacionais, tendo o Algarve com cerca de 44% da oferta uma posição de liderança, cujos resultados têm, forçosamente, de assumir o compromisso da sustentabilidade no tempo e no espaço. De um único campo de golfe na década de 60, "Golfe da Penina", o qual surge aproximadamente 80 anos após a implantação do primeiro em território nacional (Oporto Niblicks Club - Espinho 1890), o golfe cresce no Algarve a um ritmo assinalável. De facto, 30 anos depois do seu aparecimento na região, o Algarve possui em 1996 um total de 18,5 campos (equivalentes a 18 buracos) e em Dezembro de 2002 um total de 27,5 campos que oferecem 495 buracos aos praticantes. Isto é, à semelhança da actividade turística no seu todo, também em termos do produto golfe, o Algarve torna-se o maior destino nacional. Situando a análise no período referente aos últimos onze anos ( ), importa salientar que o ritmo de crescimento da oferta de golfe, quantificada em termos do número de campos, acompanhou durante a década de 90 o ritmo de crescimento da capacidade de alojamento da região, quantificada em termos de número de camas nos estabelecimentos classificados. No entanto, nos primeiros anos de 2000 é visível que o número de campos tem crescido, proporcionalmente, mais do que a evolução da oferta de alojamento facto que, se analisado do ponto de vista do esforço de atenuar a sazonalidade, constitui um factor positivo, mas que se observado do ponto de vista da procura efectiva por campo/buraco pode questionar desenvolvimentos futuros da oferta. Focando a análise no lado da procura e recorrendo ao cruzamento entre o golfe (voltas vendidas), o alojamento (número de dormidas) e, ainda, a evolução anual do número de passageiros movimentados no Aeroporto Internacional de Faro, é possível detectar que, embora com ritmos diferentes e algumas oscilações, existe um crescimento constante nas três variáveis até Desde então, o número de dormidas nos meios de alojamento regista uma diminuição, situando-se em cerca de 13,2 milhões em

7 Porém, nesse mesmo período pós 1999, o crescimento das voltas vendidas mantém-se atingindo as 913 mil em 2002 e o número de passageiros transportados parece estabilizar em redor dos 4,7 milhões/ano. Figura I. 3. Evolução da Procura de Campos de Golfe, Dormidas em Alojamento e Movimento de Passageiros no Aeroporto de Faro: Algarve 1992/2002 Nota: Alojamento considerado: Hotéis, Hotéis- -Apartamentos, Aldeamentos Turísticos, Apartamentos Turísticos, Motéis, Estalagens e Pousadas, Pensões. Por conseguinte, através deste passado recente do produto golfe, numa história também ela recente do turismo no Algarve, é possível detectar que, na última década e início dos anos 2000, o produto golfe tem crescido a ritmos superiores aos registados noutras variáveis do sector do turismo, quer em termos de oferta, quer em termos de procura, demonstrando assim um dinamismo que importa acompanhar e monitorizar tendo em vista o seu planeamento e desenvolvimentos futuros no âmbito da matriz económico-social, ambiental e empresarial da região. Fonte: Algarve Golfe, Associação Regional de Golfe do Sul, e INE, Instituto Nacional de Estatística, 1991/ 17

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