Seminário Nacional A INDÚSTRIA E O SISTEMA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO Contributos para a estratégia 2020
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- Fátima Assunção Lemos
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1 Seminário Nacional A INDÚSTRIA E O SISTEMA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO Contributos para a estratégia 2020 Painel: Formação em alternância: Que modelo? Empregabilidade, competitividade e sustentabilidade na indústria e na economia 1
2 A INDUSTRIA E O SISTEMA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO Estratégia 2020 Aposta na reindustrialização no horizonte Passar o peso do sector de 16,75% para 20%. Emprega mais de 34 milhões de pessoas Representa cerca de um quinto da produção É responsável por três quartos das exportações europeias 2
3 EMPRESAS INDUSTRIAIS NA EUROPA Escala das empresas industriais Pequenas e médias empresas (PME) 99% Emprego na indústria transformadora 58% 80% das despesas de investigação dirigidas às empresas industriais Industria é um elemento-chave da nova economia do conhecimento. 3
4 Aposta da Europa Mais Empregos, com mais qualidade Atrair um maior número de pessoas para o mercado Melhorar a adaptabilidade dos trabalhadores e das empresas Aumentar o investimento no capital humano, melhorando a educação e as competências Adoção de um programa comunitário para a educação e a formação ao longo da vida 4
5 ESTRATÉGIA 2020 NOVAS COMPETÊNCIAS E NOVOS EMPREGOS Perspetiva da União Europeia «Uma agenda para novas competências e novos empregos» Esta iniciativa ajudará a desenvolver a base industrial da Europa Importa garantir que a mão-de-obra possua as competências certas. 5
6 ESTRATÉGIA 2020 MODERNIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS INDUSTRIAIS A modernização das estruturas industriais exigirá novas competências, novas condições de trabalho e mudanças de carreira mais frequentes. Papel do FSE reforçado para apoiar: políticas ativas do mercado de trabalho garantir melhor correspondência entre competências dos trabalhadores e exigências dos postos de trabalho. 6
7 PRIORIDADES DA UNIÃO EUROPEIA EM MATÉRIA DE COORDENAÇÃO A União Europeia considera que: É necessária uma coordenação estreita entre o sector público e os parceiros industriais no âmbito das políticas de ensino e formação. As políticas da UE podem oferecer um valor acrescentado significativo por efeito da partilha de informações e disseminação de boas práticas. 7
8 O ENSINO PROFISSIONAL EM PORTUGAL Até final dos anos 60 Sistema horizontal e fechado Início dos anos 70 Chegada ao ensino secundário dos primeiros adolescentes formados no ensino preparatório unificado; Forte inversão na procura de ensino secundário; Ensino liceal, orientado para o prosseguimento de estudos. 8
9 O ensino profissional em Portugal Antes do 25 de Abril Sistema educativo elitista Educação para o trabalho seria a educação para os trabalhadores, Distância entre educação e contexto de trabalho, mesmo nas aprendizagens profissionais. 9
10 Ensino Profissional em Portugal Pós 25 de Abril de 1974 Descontinuação do ensino técnico ganhando distância o ensino licealizante; 1983 ensino técnico profissional 1984 Sistema de aprendizagem 1986 Lei de Bases, apontando 2 vias 1989 Ensino Profissional dupla certificação 2005 Expansão do ensino profissional Escolas Secundárias públicas 10
11 PREOCUPAÇÕES COM A FORMAÇÃO NA EUROPA PANORAMA DAS QUALIFICAÇÕES NA EUROPA ALUNOS DO SECUNDÁRIO EM FORMAÇÃO PROFISSIONAL FRANÇA ALEMANHA SUECIA 55% 70% 80% Elevados índices de Desenvolvimento Elevada Empregabilidade 11
12 PREOCUPAÇÃO COM A FORMAÇÃO EM PORTUGAL META ESTABELECIDA PELO GOVERNO 50% DOS ALUNOS DO ENSINO SECUNDÁRIO EM PERCURSOS QUALIFICANTES VALORES QUANTITATIVOS APROXIMADOS: Nº DE ALUNOS NO ENSINO SECUNDÁRIO: Nº DE ALUNOS QUE DEVERIAM ESTAR EM FORMAÇÃO: NÚMERO DE ALUNOS QUE ESTÃO EM FORMAÇÃO:
13 Sistema Nacional de Qualificações Os diferentes atores OPERADORES DE FORMAÇÃO Integrados no SNQ - Sistema Nacional de Qualificações sob a tutela do Ministério da Educação Escolas Secundárias Públicas Escolas Privadas Integradas no SNQ sob a tutela do Ministério da Economia Centros de Formação do IEFP Escolas de Hotelaria 13
14 Ensino Profissional Ligação ao mundo empresarial As Escolas Profissionais fazem, há 24 anos, formação em alternância: Parte da formação na Escola Formação em sala e em espaços de formação prática real ou simulada. Parte da formação na Empresa Estágios planificados e organizados no fim ou ao longo do ano; PAPs Provas de Aptidão Profissional normalmente integradas nos estágios 14
15 ESCOLAS PROFISSIONAIS RAZÕES DO SUCESSO EM PORTUGAL Adequação dos perfis profissionais aos perfis de formação Ligação dos Formadores ao mundo empresarial Consistentes experiências em contexto de trabalho Realização de estágios em empresas no país e no estrangeiro Provas de aptidão profissional ligadas a actividades profissionais 15
16 Escolas Profissionais Parceiro Ativo no incremento das qualificações IMPACTO DO INCREMENTO DAS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS Mais competências Mais Produtividade MELHORES CONDIÇÕES ECONÓMICAS E SOCIAIS 16
17 REFERENCIALIZAÇÃO DAS RESPOSTAS FORMATIVAS FORMAR PARA MELHORAR A EMPREGABILIDADE, QUE REFERENCIAL? REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS ESCOLARES INSERÇÃO NAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS ALTERNÂNCIA ESCOLA/EMPRESA José Luis Presa - Associação 17
18 AS ESCOLAS PROFISSIONAIS RECELAMAM SISTEMA DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL Tendo em conta: PERFIL DE FORMAÇÃO REQUERIDA COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS 18
19 DISPOSITIVOS DE FORMAÇÃO E MUNDO EMPRESARIAL Relação Entre os dispositivos de Formação e as Empresas com vista a melhorar o emprego: Dispositivos de Formação DIÁLOGO PERMANENTE Mundo Empresarial 19
20 Formação Profissional como Factor de equidade social A formação deve ser entendida como: 4-Factor de Desenvolvimento económico 1 -Direito Humano Fundamental 3-Factor de Desenvolvimento Social 2 -Factor Desenvolvimento Pessoal 20
21 DINÂMICAS DA ORGANIZAÇÃO DA FORMAÇÃO 1. Analisar Necessidades 2. Desenhar Percursos formativos 3. Organizar a formação 4. Realizar as actividades formativas 5. Avaliar Comparar Previsto/Real avaliação Análise Realização Desenho Organização 21
22 ESCOLAS PROFISSIONAIS A EXPERIÊNCIA DA DUPLA CERTIFICAÇÃO DUPLA CERTIFICAÇÃO PARTES REFERENCIÁVEIS DOS SABERES SABERES PROFISSIONAIS Técnicos Tecnológicos Práticos SABERES SÓCIO- CULTURAIS SABERES CIÊNTIFICOS 22
23 DISPOSITIVOS DE FORMAÇÃO Necessidade de adaptação constante A formação profissional e as condicionantes em termos competitividade e sustentabilidade: Acompanhar os avanços da ciência e da tecnologia; Acompanhar as Mutações do sistema produtivo; Ter em conta a instabilidade na gestão de recursos humanos; Atender à volatilidade do mercado de emprego 23
24 OPORTUNIDADES DE EMPREGO E DINÂMICAS DE FORMAÇÃO Factores emergentes: Adequação do formando a variáveis como: Mutações do sistema produtivo Avanços da ciência Exploração de novos recursos Permanente regulação do mercado de emprego 24
25 PREOCUPAÇÕES COM A QUALIDADE DOS PROJEDOS EDUCATIVOS E FORMATIVOS QUALIDADE NAS ESCOLAS SISTEMA GESTÃO QUALIDADE QUALIDADE NAS EMPRESAS 25
26 Escolas Profissionais Aposta na qualidade BONS INDICES DE QUALIDADE DAS FORMAÇÕES BONS INDICES DE QUALIDADE DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS CONDUZ AO PASSAPORTE DOS FORMANDOS: PARA A INTEGRAÇÃO NO MERCADO DO EMPREGO E SUCESSO PROFISSIONAL 26
27 CENTRALIDADE DA QUALIDADE NOS DISPOSITIVOS DE FORMAÇÃO IMPLICAÇÕES DO INCREMENTO DA FORMAÇÃO DE QUALIDADE NOS DISPOSITIVOS DE FORMAÇÃO: CIDADÃOS MAIS QUALIFICADOS CIDADÃOS MAIS SOCIALIZADOS CIDADÃOS MAIS EMPREENDEDORES 27
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